Mais de 30 equipes exibiram trabalhos destaque do segundo semestre de 2021.
Durante os dias 06 e 07 de dezembro, o Centro Universitário da Região da Campanha - Urcamp realizou a VI Mostra de Projetos Integradores, desenvolvidos pelos acadêmicos da instituição de ensino ao longo do segundo semestre de 2021. A Diretora Acadêmica da Urcamp, Jane Vilaverde, realizou uma saudação aos presentes na abertura do evento e parabenizou todos os estudantes.
Os Projetos Integradores são o diferencial da Graduação I, metodologia de ensino implementada pela Urcamp desde o primeiro semestre de 2019. Nesta componente curricular, os estudantes desenvolvem projetos voltados para a comunidade e empresas, através da Plataforma de Projetos Integradores Sou I, cumprindo um grande papel comunitário. Os alunos são incentivados a solucionar desafios voltados à sua área de graduação, com a participação de mentores e orientadores experientes do mercado de trabalho.
Através da Mostra, podemos conhecer projetos que se destacaram em cumprir seu papel comunitário, como foi o caso do Módulo II da graduação em licenciatura de Educação Física. Elaborado pelos acadêmicos Alice Trindade, Anthony Silva, Arthur Magalhães e Tiago Pereira, o projeto intitulado “A Utilização dos Exergames nas Aulas de Educação Física”, aborda a construção de um site onde a comunidade pode realizar a prática de exercícios físicos através da plataforma virtual.
No grupo destaque do curso de Gastronomia, as acadêmicas do Módulo III, Jackeline Schmetka, Laura Pereira dos Santos Nunes e Maria Patricia Opa de Oliveira, tem como produto final “Paixões Pela Vida e Pelo Doce”. As estudantes têm como desafio elaborar doces “desconstruídos”, tendência culinária, a partir de pratos clássicos da cozinha internacional, utilizando insumos das agroindústrias de Hulha Negra. Dentro das diversas receitas, estão o Cheesecake Americano, Panna Cotta e Banoffee.
Também foi momento de inovar e valorizar nossas raízes, como mostra o trabalho: “Levantamento da Vegetação Campestre em Propriedades Integrantes de Estâncias Gaúchas“, do IV Módulo do curso de Ciências Biológicas da Urcamp. Composto pelas alunas Ana Katelyn M. Rodrigues, Renata P. Reis e Roberta C. Rigo, o grupo destaca a importância da diversidade da flora dentro pampa, a partir da valorização do Bioma Pampa. “Então trazer fotografias e a importância da flora em modelos de cartilhas e calendário, é uma forma de conhecer e dar valor ao nosso Pampa”, comenta a acadêmica Renata.
Ana Katelyn, integrante do projeto, revela que os Projetos Integradores são processos importantes para os acadêmicos “Nós aprendemos bastante desde a fundamentação de um referencial teórico, até uma saída de campo ou pesquisa, para chegar ao resultado que buscamos alcançar. Todas essas etapas que passamos durante o semestre contribuem para que possamos perceber a nossa própria evolução. Então quando a gente recebe esse reconhecimento de apresentar numa mostra de projetos de toda a universidade com as demais graduações, a gente se sente valorizado e gratificado em poder representar o nosso curso.”, destaca.
A transmissão da VI Mostra de Projetos Integradores está disponível no canal do Youtube da instituição, @UrcampOficial.
Dentro da programação oficial da visita realizada pelo vice-presidente da República, General Hamilton Mourão, a segunda parada foi no Hospital Universitário da Urcamp, na manhã de terça-feira, 7. Recepcionado pela reitora da instituição de ensino e presidente da Fundação Attila Taborda, Lia Maria Herzer Quintana, ele foi o responsável por renovar uma ação quase bicentenária: o plantio de uma muda de árvore junto ao pátio do Hospital Universitário. O ato ainda foi acompanhado por lideranças, como prefeitos de municípios da região, para assinalar um reforço na mobilização pela liberação de um curso de Medicina junto à Urcamp.
Homenagem ao general Mallet
Na primeira metade do século XIX, General Emílio Mallet residiu em Bagé, em uma casa localizada onde hoje está instalado o hospital. Foi entre as décadas de 1830 e 1850 que ele realizou o plantio de uma muda de cinamomo, que passou a ser cultivada por ele e por dezenas de gerações à seguir – inclusive pelo Dr. Mário Araújo, responsável pela construção da Casa de Saúde em 1940, que manteve a árvore no local, com manutenção constante.
Mesmo após a Casa de Saúde se tornar Hospital Universitário, há cerca de 40 anos, o cinamomo se manteve por décadas no atual estacionamento da instituição de saúde. Há alguns meses, após apresentar avarias devido à idade avançada e oferecer riscos, teve de ser retirada do local. Mas em seu lugar, foi plantada uma muda de oliveira, que carrega um forte valor simbólico de paz, perseverança e grande capacidade de regeneração. A mão responsável pelo novo plantio foi de um outro General, também com fortes laços com Bagé. General Hamilton Mourão, que chegou a morar na cidade durante a juventude e foi casado com uma filha da terra.
Responsável pelo convite, a reitora celebrou a similaridade em diversos pontos da história dos dois generais e aproveitou a ocasião para destacar a importância histórica do ato. “Quis o destino que no século XXI, o vice-presidente permitisse restabelecer nossos laços com a história. A oliveira que será plantada ali dentro do antigo caule de cinamomo é, para mim, gestora da Urcamp e da FAT, a representação da história oferecendo mais uma oportunidade para esse hospital e vida florescendo de novo. O plantio simboliza dois aspectos muito importantes pra quem trabalha neste espaço e para quem vive nesta cidade: a história sendo retomada e a vida que recomeça na sua raiz”, destacou.
Logo antes de realizar o ato simbólico, Mourão relembrou a biografia de Mallet, que está entre os maiores generais da história do país – inclusive sendo considerado o Patrono da Artilharia do Brasil – e se emocionou com o gesto: “Para mim é motivo de extrema satisfação estar aqui, revivendo parte da nossa história, de nosso país, e, em particular, da história de Bagé. É um momento de muita emoção”, destacou.
A reitora Lia Quintana também presenteou o vice-presidente com um exemplar do livro “Inventário Cultural de Bagé”, da pesquisadora Elizabeth Macedo de Fagundes. Inclusive, destacou a passagem da obra onde é narrada a história de Mallet e o plantio da antiga árvore.
Autossuficiência em oxigênio
Além do plantio, o vice-presidente conheceu as instalações usina de oxigênio do Hospital Universitário, que possibilita autossuficiência à Instituição de Saúde. Com tecnologia de vanguarda, a usina do HU foi a primeira instalada no Rio Grande do Sul, em 2017, e a terceira do tipo a ser utilizada no país.
A usina garante pureza de 93% do oxigênio, com capacidade de produção de 12 metros cúbicos por hora, cerca de 8.760 metros cúbicos por mês. O processo é econômico, dentro dos princípios de eficiência energética. O equipamento tem outras vantagens: baixo custo de manutenção e estrutura compacta, exigindo apenas a área de 12m² para instalação.
Um sonho de longa data
Outro momento marcante da atividade ocorreu quando a reitora relembrou as dificuldades enfrentadas pelo Hospital Universitário, que culminaram com a suspensão das atividades da instituição de saúde durante alguns meses em 2016. O empenho da gestão, junto ao poder público municipal e com auxílio de emendas parlamentares, permitiu a retomada das atividades.
Lia ressaltou que a relevância da instituição de Saúde foi provada durante a pandemia de Covid-19, quando o hospital ofereceu suporte com a abertura de 20 leitos clínicos para atender pessoas contaminadas. Além disso, a instituição também é referência em tratamentos de saúde para toda a região da 7ª Coordenadoria Regional de Saúde.
Diante disto, a reitora enfatizou a importância da busca do curso de Medicina para a instituição, que abrange toda a região. “Almejamos projetos que permitam tornar nossa ação mais abrangente e educativa. Isso permite colocar em nosso horizonte a sede do curso de Medicina, um sonho de longa data, alimentado pelas populações da Campanha e Fronteira Oeste. Com a presença dos cursos da área da Saúde na manutenção do hospital-escola, pretendemos mostrar nossa maturidade e experiência em nosso projeto”, apontou.
Vice-presidente conversou, com exclusividade, com o Jornal MINUANO
Logo após a cerimônia simbólica, Mourão concedeu uma rápida entrevista exclusiva à reportagem do Jornal MINUANO, relembrando os tempos em que passou na Rainha da Fronteira e sobre os laços de amizade que cultivou com bajeenses. “Cada vez que retorno a Bagé é um passeio por tempos em que vivi aqui, como menino e como adolescente e, por ter casado aqui, por todas as vindas para visitar a família. Grandes amizades foram feitas na cidade, aquelas que fazemos no período da adolescência, que duram para a vida toda. Todas as vezes em que venho é uma emoção sincera”, disse.
Sobre o convite para participar do ato simbólico, declarou: “Ter sido convidado para esse evento, nessa casa histórica, onde Marechal Mallet passou parte de sua vida é algo inestimável. Me sinto realizado, como pessoa e pela função que executo hoje e que me deu a oportunidade de estar aqui”.
O domingo, 12, a partir das 17 horas, será de muitas atrações em uma programação voltada para a solidariedade. A Festa com os Heróis do Natal é uma iniciativa da FAT/Urcamp e acontece em reforço a campanha do Aranha e Seus Incríveis Amigos, que busca arrecadar donativos e brinquedos para entidades assistenciais e famílias carentes de Bagé.
A arrecadação já vem sendo feita na Urcamp e demais mantidas da FAT, como Hospital Universitário, Jornal Minuano e Museu Dom Diogo de Souza, porém, o dia “D”, será em frente ao prédio central da Urcamp e contará com uma estrutura de palco e som. O espaço será aberto ao público, que ainda poderá desfrutar dos food trucks, beer trucks, já confirmados no evento.
O local vai contar com caixas de arrecadação para que as pessoas que forem assistir e participar das atividades, também possam contribuir com as doações.
Algumas atrações artísticas já confirmaram participação e também vão se apresentar de forma voluntária para auxiliar a causa, como Iuri Brose e Clave acústico. O Aranha e Seus Incríveis Amigos vão integrar a programação, auxiliando nas arrecadações e tirando fotos com o público.
O quê: Festa com o Aranha e Seus Incríveis Amigos Quando: domingo, dia 12 de dezembro, a partir das 17 horas Onde: em frente à Urcamp Motivo: arrecadação de brinquedos e alimentos para entidades assistenciais de Bagé
Em ato realizado no estacionamento do Hospital Universitário (HU) Doutor Mário Araújo, mantido pela Fundação Attila Taborda (FAT/Urcamp), na manhã desta terça-feira, 7, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, realizou o plantio de uma oliveira.
A árvore foi plantada no mesmo local em que o general Emílio Luiz Mallet plantou, nas primeiras décadas do XIX, uma muda de cinamomo. Em breve discurso, Mourão recordou a trajetória de Mallet, fazendo referência, também, ao doutor Mário Araújo, que denomina o HU.
A presidente da FAT, mantenedora do HU, Lia Maria Herzer Quintana, explica que a iniciativa de convidar o vice-presidente para o plantio da nova muda surgiu logo após o processo de remoção da antiga árvore. A planta antiga precisou ser removida no inverno, pois estava colocando em risco a estrutura do Hospital, mesmo após uma série de intervenções para tentar mantê-la.
Em discurso, Lia recordou o trabalho de recuperação do HU, pontuando aspectos importantes para a retomada das atividades, com marco em 2016. O ato realizado nesta manhã, que foi encerrado com a inauguração de uma placa, foi definido, pela presidente da FAT, como mais um símbolo da reestruturação do HU.
Uma rede de coincidências separam o primeiro plantio, na antiga casa do general Emílio Luiz Mallet, nas primeiras décadas do XIX, até o replantio de uma muda, no mesmo local, onde hoje funciona o estacionamento do Hospital Universitário da Urcamp - Dr. Mário Araújo.
A primeira muda, de um cinamomo, plantada há quase 200 anos, foi sulcada na terra pelas mãos de um estrangeiro, francês, que escolheu o Brasil por pátria e Bagé por lar, e que marcou seu nome como um dos maiores generais da história brasileira, sendo considerado o Patrono da Artilharia do Brasil.
Já hoje, uma nova muda, desta vez de oliveira, será plantada no mesmo local, novamente por um general, desta vez o vice-presidente, Hamilton Mourão - inclusive, ele mesmo, sendo um Oficial da Arma de Artilharia - que tendo vivido parte da juventude no município, carrega um afeto especial pela terra.
De acordo com a presidente da Fundação Attila Taborda (FAT), mantenedora do HU, Lia Maria Herzer Quintana, a iniciativa de convidar o vice-presidente da República para o plantio da nova muda, surgiu logo após o processo de remoção da antiga árvore. Segundo ela, a planta antiga precisou ser removida no inverno, pois estava colocando em risco a estrutura do Hospital, mesmo após uma série de intervenções para tentar mantê-la. “Achamos mais do que justo que o vice-presidente, por ser militar e conhecer esta história e ainda por ser um cidadão bajeense reconhecido, fosse o responsável por este ato que representa um novo passo nessa história mais que secular do nosso Hospital Universitário”, comentou.
Nas raízes da história
Figura relembrada hoje pelo gesto do replantio, Mallet nasceu em Dunquerque em 1801, e chegou ao Brasil 17 anos depois, fugindo do avanço de Napoleão Bonaparte pela Europa. Ingressou na vida militar em 1822 e, no ano seguinte, foi admitido no curso de Artilharia da Academia Real Militar.
Realizou o trajeto até o sul do país para participar da Guerra Cisplatina. Após o tratado de paz que encerrou o conflito, Mallet se estabeleceu na região, e casou com Joaquina Castorina de Medeiros, filha de um comandante bajeense, que combateu ao lado de Mallet.
Entre 1831 e 1851, esteve afastado do Exército - foi desligado do mesmo por ser estrangeiro - mas não se manteve longe dos combates. Durante a Revolução Farroupilha, lutou ao lado do Coronel João da Silva Tavares e, após a assinatura da Paz de Ponche Verde, em 1º de março de 1845, retornou para a Rainha da Fronteira.
Em 1851, foi reintegrado, de forma definitiva, ao Exército Imperial, após convocação do Duque de Caxias para atuar na Guerra do Prata e, posteriormente, na Guerra do Paraguai.
Conforme relatado no Inventário Cultural de Bagé, de autoria da pesquisadora Elizabeth Macedo de Fagundes, enquanto residiu na Rainha da Fronteira, morou com o sogro, em uma estância na localidade do Quebrachinho, e, mais tarde, em uma residência mais próxima ao centro da cidade, que engatinhava rumo à urbanização, na época. Foi durante os anos em que residiu no local que realizou o plantio da árvore - cujo gesto será repetido hoje, quase dois séculos depois.
Vale lembrar que o local também abrigou, após a partida de Mallet, a primeira sede do Bagé Tênis Clube e, a partir de 1940, a antiga Casa de Saúde Dr. Mário Araújo. Inclusive, foi o médico fundador da instituição de saúde o responsável por manter a árvore plantada, décadas antes. Em 1988, um marco foi inaugurado no local, assinalando a história da árvore.
Visita à usina
Mourão também participa de visita à usina de oxigênio do Hospital Universitário - a primeira instalada no Rio Grande do Sul, em 2017, e a terceira do tipo a ser utilizada no país.
A usina garante pureza de 93% do oxigênio, com capacidade de produção de 12 metros cúbicos por hora, cerca de 8.760 metros cúbicos por mês. O processo é econômico, dentro dos princípios de eficiência energética. O equipamento tem outras vantagens: baixo custo de manutenção e estrutura compacta, exigindo apenas a área de 12m² para instalação.
A Urcamp participou, neste sábado, 04, do Sábado Azul, em Bagé. O evento, que é organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDI), é um shopping a céu aberto em três quadras da Avenida Sete de Setembro. A Instituição divulgou o vestibular permanente e fez ações de negociação e matrículas.
Com estande, a Urcamp reuniu coordenadores de curso, professores, funcionários, Pró-Reitora de Ensino, Captação e Central de Atendimentos. Quem circulou pela Sete, teve acesso às novidades deste vestibular, que tem como proposta levar todos os cursos que são oferecidos na sede de Bagé para os campi de Alegrete, Santana do Livramento e São Gabriel, ampliando e facilitando o acesso ao ensino superior e contribuindo para o desenvolvimento das regiões onde a Instituição está inserida.
A equipe de atendimento aproveitou para circular pelo Centro da cidade e tirar dúvidas sobre as formas de ingresso, modalidade de ensino (Graduação i), financiamentos (FIES, Pravaler e Banrisul), bolsas (ProUni) e formas de pagamento. Já o grupo de negociações, trouxe condições especiais para quem visitou o estande com o objetivo de quitar suas pendências e começar o ano de 2022 sem preocupações.
Durante as visitas, também pudemos contemplar o sucesso de egressos que hoje também estavam expondo como empreendedores. É o caso da Pedagoga Mariana Abreu, que concluiu seu curso no segundo semestre de 2020. Com a Belo Rabisco, a ex-aluna conta que iniciou o trabalho com artes manuais em 2018, quando estava no início da faculdade de Pedagogia. "Eu sempre fui a aluna que gostava de fazer as coisas com perfeição. No curso, temos muito contato com o lúdico e amplia as possibilidades de criarmos. Quando fiz o meu último estágio na escola Bradesco, as professoras me davam liberdade de fazer os cartazes e usar a arte", conta a pedagoga que é uma verdadeira artista que descobriu uma segunda profissão e aliar duas áreas que se complementam graças à experiência e vivência nas salas de aula da Urcamp.
Quem também expôs foi a egressa do curso de Gastronomia que, além de ser parceira em diversos eventos da Urcamp, saiu da sala de aula com sua empresa montada e com sucesso. A chef Keila Maia, proprietária da GastroCake, trouxe as filhas para o Sábado Azul e por diversas vezes veio até o estande da Urcamp para contar sobre seus produtos que já são sucesso no mercado gastronômico.
Para aqueles que não puderam participar, a Urcamp estará com o Pacote de Negociações - com negociação de dívidas com condições especiais, matrículas e rematrículas sem reajuste até o dia 10 de dezembro. Para se inscrever no vestibular, basta acessar o link, realizar a inscrição, resgatar o link da prova de redação em seu e-mail e em dois dias fazer a matrícula. Rápido, fácil e na palma da mão. Seja o protagonista da sua transformação.
Estar em meio à comunidade é uma das principais atividades da Urcamp em se tratando de eventos.
Acreditar em Papai Noel é mesmo possível. Impossível é não sair encantado do Museu Dom Diogo de Souza, da FAT/Urcamp, depois de conhecer a exposição de Natal que já está aberta ao público, desde a última segunda-feira, dia 29.
A decoração está cuidadosamente montada no saguão de entrada do museu e, logo ao centro, há uma majestosa árvore natalina com mais de 200 enfeites, objetos, artefatos. Todos os enfeites com uma história ou uma memória de algum país ou lugar. No entorno, muitos Papais Noéis, em todos os tamanhos e formatos, num ambiente lúdico que resgata as melhores lembranças alusivas ao Natal. Um espaço de contemplação para adultos e crianças.
Uma das diretoras do Museu, a professora Carmen Barros, explica que a intenção é resgatar o espírito natalino nas pessoas, os sentimentos de amor, de união que representam e simbolizam a data. Paralelo a isso, o Museu Dom Diogo de Souza integra a rede das demais mantidas pela FAT/Urcamp no Natal Solidário, que busca arrecadar brinquedos, roupas e alimentos para entidades assistenciais de Bagé, com pontos de coleta, também na Urcamp e Hospital Universitário. A iniciativa é do Homem-Aranhade Bagé e os Heróis, os personagens envolvidos em ações sociais na cidade, com o apoio e parceria da FAT/Urcamp.
O Natal Solidário vai contar com um grande evento no dia 12 de dezembro, no campo do Ginásio Corujão, aberto ao público, com show da banda Los Sátricos, food
trucks, onde a intenção é mobilizar a comunidade para uma grande arrecadação de brinquedos e donativos.
A coleção natalina que integra a exposição no museu pertence a Fábio Lucas, um fervoroso colecionador de peças e artefatos com temas natalinos e grande parceiro do museu, através da constante doação de objetos e acervos.
A exposição de Natal está aberta nos horários de visitação do Museu Dom Diogo de Souza, que são das 8h30min às 11h30min e das 13h30min às 17h30min.
A Diretoria do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas, que tem como 1ª vice-presidente a reitora da Urcamp, reuniu-se no Palácio do Piratini em prol do programa Meio Por Cento Já!
O Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (COMUNG) vem trabalhando em ações que visam a criação do programa de bolsas de estudo e extensão denominado #MeioPorCentoJá. Esta pauta tem como base o artigo 201, parágrafo 3º, da Constituição Estadual do Rio Grande do Sul, cujo texto prevê que 0,5% da receita líquida de impostos próprios do estado sejam destinados ao ensino superior público e comunitário. Na segunda-feira, 29 de novembro, a reitora da Urcamp e 1ª vice-presidente do Consórcio, junto aos demais membros da Diretoria, reuniu-se com o governador Eduardo Leite, a secretária estadual de saúde, Raquel Teixeira, e o deputado estadual Mateus Wesp.
Com a criação deste programa, há a possibilidade de ampliar consideravelmente o acesso ao ensino para estudantes de baixa renda que, sem o incentivo, não têm condições financeiras de arcar com os custos de um curso que o forme com qualificação profissional, tendo em vista que, na maioria dos casos, a fonte de renda para compor o sustento da família conta com a jornada deste indivíduo que trabalha durante o dia e irá estudar no turno da noite. Para a reitora da Urcamp, além do incentivo garantir o futuro dos estudantes, ele é essencial para gerar o desenvolvimento regional. “Nós somos Instituições sexagenárias e o impacto se dá na comunidade para o desenvolvimento e retenção desses alunos, gerando formação, conhecimento e qualidade no trabalho. O importante para uma instituição comunitária é o ecossistema que desenvolvemos, e com este programa, a receita aplicada irá gerar a bolsa de estudos para o aluno na Urcamp, que vai remunerar o professor e o funcionário, vai gerar demanda no restaurante e, dentre outros segmentos, irá movimentar o comércio”, pontuou.
Cabe ainda destacar que 15% dos estudantes do ensino superior, em tempos de pandemia, tiveram que trancar ou cancelar suas matrículas. Outro dado, neste mesmo período, é que 57,9% dos domicílios com estudantes do ensino superior tiveram a renda reduzida pela metade ou menos da metade. Portanto, o programa contempla alunos de baixa renda, ao passo que move as engrenagens do mercado, movimentando a economia e primando pela qualificação profissional com foco em todas as regiões do estado do Rio Grande do Sul. “Uma característica das comunitárias é estarmos capilarizadas no estado e, com isso, envolvidas e comprometidas com o desenvolvimento regional e as vocações. Analisando este cenário, qualificamos o estudante para que ele, a exemplo de nossa região, esteja inserido em um contexto do agronegócio, indústria familiar, agroecologia, porque depois que ele concluir a graduação, irá permanecer no mercado onde está inserido”, explicou Lia Quintana.
O Programa
A Constituição prevê que o valor destinado deve corresponder a 0,5% da renda líquida dos impostos próprios do estado do Rio Grande do Sul. O balanço financeiro, publicado pelo próprio estado, mostra que há um déficit de investimentos no valor de R$ 69 milhões de reais, apenas em 2020, cujo recurso poderia ter favorecido o ingresso de, em média, 7 mil novos estudantes no ensino superior.
Se a receita de 0,5% prevista na Constituição Estadual - cujo artigo já foi regulamentado por meio de leis complementares - fosse implantada no programa, o número de gaúchos com acesso ao ensino superior poderia alcançar 20 mil estudantes com bolsas.
Um dos modelos que serviu de base para a proposta do Comung é aplicado em Santa Catarina. No estado vizinho, que tem uma população de 7,3 milhões de habitantes, o Programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina (UNIEDU) destinou R$ 467 milhões em bolsas de estudo e extensão. No Rio Grande do Sul, cuja população é de 11,4 milhões, o programa é uma aposta que contempla todas as regiões do estado, ampliando horizontes e contribuindo ainda mais para o desenvolvimento.
Ações: 14 instituições comprometidas com o desenvolvimento
A campanha, que está sendo disseminada entre as 14 instituições que compõem o COMUNG, foi pauta junto ao governador do estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, à secretária estadual de educação, Raquel Teixeira, e ao deputado estadual Mateus Wesp, em reunião, no Palácio do Piratini, em 29 de novembro de 2021. A partir do encontro, o governador compreendeu a legitimidade da proposta e se comprometeu a estudá-la junto a sua equipe técnica.
Dentre as agendas, no dia 05 de agosto o Comung organizou o webinar “Bolsas de Ensino para o Ensino Superior como Instrumento de Desenvolvimento Regional”, que, além da participação do presidente do Comung, reitor Evaldo Kuiava, trouxe o deputado Gabriel Souza, que é presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e presidente da Frente Parlamentar em Defesa de Universidades Públicas, Privadas e Comunitárias do RS; o deputado Rodrigo Minotto, presidente da Frente Parlamentar em Defesa de Universidades Públicas, Privadas e Comunitárias de Santa Catarina; e a reitora Luciane Ceretta, que é vice-presidente da Associação Catarinense das Fundações Educacionais, cuja transmissão foi através da TV AL e pelo YouTube.
A expectativa é que as comunitárias continuem contribuindo com o desenvolvimento das regiões onde estão inseridas, fomentando a importância de focar nas vocações dos estudantes para que, com a implantação do #MeioPorCentoJá, esta receita possibilite o acesso de quem deseja estudar e se aperfeiçoar com o ensino de qualidade.
O Comung conta com o apoio do deputado estadual Gabriel Souza que, além de presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, é também o presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Universidades Públicas, Privadas e Comunitárias do Rio Grande do Sul.
Em reunião com governador Eduardo Leite, Comung demanda aplicação de recursos definidos em lei para Educação Superior pública e comunitária.
O debate diz respeito à necessidade da aplicação de recursos definidos em lei (especificamente no art. 201, parágrafo 3º da Constituição Estadual do RS, e na Lei Complementar nº 10.713, de 1996 – artigo 1º e respectivo regulamento) de destinar 0,5% da receita líquida de impostos próprios para a Educação Superior (pública e comunitária). Nos últimos anos, de acordo com o balanço financeiro publicado pelo Estado, o percentual não está sendo totalmente destinado, impossibilitando o acesso de milhares de estudantes ao Ensino Superior. O valor não aplicado em 2020 totaliza R$ 69 milhões e poderia viabilizar o acesso de mais de 8 mil alunos/ano em Instituições Comunitárias de Educação Superior (ICES) – a exemplo de modelo similar aplicado no estado de Santa Catarina. Se a totalidade dos recursos fosse aplicada no modelo, seria possível atender mais de 20 mil alunos/ano, pontua ofício entregue.
Representaram o Comung na reunião o presidente, reitor Evaldo Antonio Kuiava (UCS), primeira e segundo vice-presidentes, reitores Lia Maria Herzer Quintana (URCAMP) e Cleber Cristiano Prodanov (FEEVALE), a secretária, reitora Bernadete Maria Dalmolin (UPF), e o reitor José Carlos Bachettini Júnior (UCPel).
O Governador Eduardo Leite entendeu a legitimidade da proposta e se comprometeu em estudar, com a equipe técnica, possibilidades de viabilização das bolsas de estudo, conforme prevê a legislação do Estado.
Formação Continuada
O grupo também compartilhou a proposição de parceria permanente em programas de formação de professores nas redes públicas, tanto estadual quanto municipal, iniciativa que seria desenvolvida pelas instituições de Ensino Superior integrantes do Comung. Houve a apresentação, ao governador, do encaminhamento decorrente de várias reuniões entre a diretoria do Comung e a secretária Raquel Teixeira, que culminou com a formalização, via portaria da SEDUC, de um grupo de trabalho interinstitucional para delinear um Programa de Formação Continuada para professores da Educação Básica no contexto da BNCC, do RCG-EM e dos impactos da pandemia.
O momento ainda oportunizou a apresentação do histórico da instituição, destacando as suas universidades comunitárias como patrimônio público marcado pelo forte vínculo com as comunidades em que se inserem. São instituições sem fins lucrativos, com gestão democrática e participativa, o que as transforma em autênticas instituições públicas não estatais.
O Júri Simulado, nesta segunda-feira, 29, aconteceu na Câmara Municipal de Vereadores de Alegrete e reuniu parte da comunidade acadêmica da Urcamp e seus familiares que foram prestigiar e acompanhar o roteiro que se desenrola como um Júri real. A atividade avaliativa do estágio curricular de Direito Penal e Direito Processual Penal, acontece duas vezes por ano e é considerado um momento importante na vida acadêmica do estudante de Direito, porque faz com que ele vivencie, de fato, a profissão. Divididos em grupos, os alunos realizam os papéis de juízes, promotores, advogados de defesa, réus e oficiais de justiça.