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Urcamp integra programação da Semana do Meio Ambiente

01/06/2021 às 10:06


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Com a participação da Urcamp na organização das atividades, a Semana do Meio Ambiente iniciou na noite de segunda-feira, 31 e se estende até o sábado. Com atividades online, serão palestras, seminários e painéis com temáticas voltadas ao debate sobre a importância da preservação ambiental.

Reitora da Urcamp e presidente da Fundação Attila Taborda, Lia Maria Herzer Quintana, participou da atividade de abertura, que reuniu, também, o vice-presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente – Condema, Norton Sampaio, o secretário de Meio Ambiente e Proteção ao Bioma Pampa, Antenor Teixeira, Roberlaine Ribeiro Jorge, reitor da Unipampa, Flávio Nunes, reitor do IFSul e Vitor Paulo Machado, diretor da Faculdade Ideau.

Conforme explica Ketleen Grala, uma das organizadoras do evento e coordenadora do programa Arborização urbana, cidadania e sustentabilidade, as atividades da semana "objetivam levar à sociedade informações e discussões sobre pautas de preservação do patrimônio ambiental, fortalecendo o papel de responsabilidade social das instituições”.

Em sua fala, Lia destacou a importância da temática não só para a preservação, mas também como componente do desenvolvimento de uma região, junto ao papel da pesquisa, estado, ndústria e a sociedade civil organizada. “O desenvolvimento e inovação tem que ter todos estes atores, com condições ambientais de sobreviver, e isso só se faz com cuidado”.

As atividades continuam amanhã a partir das 19h, com a palestra “Aspectos habilmente negligenciados do Bioma Pampa”, com o engenheiro químico Ricardo Saraiva da oscip Vigilantes Ambientais.
Na quarta-feira acontece a roda de conversa “Árvores e atitudes ambientais” com o engenheiro agrônomo Harri Lorenzi, do Instituto Plantarum, e o engenheiro agrônomo Arnildo Pott, da Universidade Federal de Santa Maria/UFSM.

Após o feriado, as atividades retornam na sexta-feira, dia 4, com o 2º Fórum online de Sustentabilidade Ambiental no Pampa, organizado pela Urcamp, com palestras durantes toda a manhã e painéis à tarde.
A primeira palestra acontece às 9h15min, sob a responsabilidade da professora Elizabeth Drumm, com o tema “Observatório de desenvolvimento do Pampa Gaúcho”. Na sequência, às 9h55min, Carmen Elisete Caceres Leite, da Emater, fala sobre “Agroindústria”. Às 10h30min a pesquisadora Rosa Lia Barbieri, da Embrapa Pecuária Sul, fala sobre “Uso de gramíneas nativas na arte floral”. A última palestra da manhã fica por conta da professora Anabela Silveira de Oliveira Deble, falando sobre “Biota Pampeana: diversidade, conservação e sustentabilidade”.

Durante a tarde, a partir das 13h30min, acontece o primeiro painel, com a Associação para grandeza e união de Palmas – Agrupa/UPP, com Vera Colares. Às 14h30min, Clori Peruzzo fala sobre a Associação Pampa Gaúcho de Turismo – Apatur. As estâncias gaúchas são a temática do terceiro e último painel do dia, com participação do engenheiro agrônomo Marcelo Fett Pinho. Para encerrar as atividades preparadas pela Urcamp durante o dia acontece, às 16h30min, a roda de conversa e encerramento com a professora Lize Helena Cappellari.

Na noite de sexta, Pas 19h, acontece a palestra “Parque Natural Municipal dos Morros – um relato de gestão”, com a participação da gestora do parque localizado em Santa Maria, Marina Deon Ferrarese.

As atividades da semana encerram no sábado, às 10h, com plantio de mudas pela Secretaria Muncipal de Meio Ambiente e Proteção ao Bioma Pampa na Avenida General Artigas.

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Seminário Acadêmico mescla diferentes temas e amplia as possibilidades da Medicina Veterinária

31/05/2021 às 20:07


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Começou na manhã desta segunda-feira, 31, o 23º Seminário Acadêmico da Medicina Veterinária Campus Alegrete. A palestra de abertura, contou com a colaboração da Médica Veterinária Ceres Nakasu, que conta com larga experiência no trato e manejo de felinos. Ela abordou o tema Fiv e Felv na rotina clínica de felinos e desmembrou como estes vírus acometem a vida de gatos domésticos.

Em sua explanação, explicou que o FIV funciona como uma espécie de AIDS felina, já o FELV, se desenvolve como uma leucemia. Ambas as patologias são comuns em gatos e são transmitidos pela saliva ou secreção. O vírus, entra no DNA do animal e todas as demais células passam a conter este agente, explica a especialista.

Os principais fatores de risco que propiciam esta contaminação são: machos não castrados, superpopulação em um mesmo local, o acesso à rua e a não vacinação.

Nakasu ainda recomendou alguns procedimentos que podem reduzir os riscos de transmissão do Fiv e Felv, onde classificou da seguinte forma:

- castração

- evitar passeios na rua

- isolamento dos casos positivos

- não dividir potes de comida ou água

- evitar o estresse

- lavar as mãos

- higienização dos ambientes

- troca e lavagem de de roupas

- realização de testes frequentes

- vacinação

A segunda atividade do seminário trouxe aos participantes o tema “Odontologia em pequenos animais”, pela Médica Veterinária Ruana Teixeira da Rosa e destacou como tratar a dentição em animais e as patologias que acercam esta área.

A médica veterinária Maria Isabel Seabra da Rocha falou sobre “Clínia de Pets não convencionais”. Ela identificou as diferentes espécies de aves e pássaros, normalmente criados em cativeiro e defendeu a humanização da dieta, que nada mais é do que montar o prato de forma atrativa para despertar o interesse das aves, sem esquecer do balanceamento correto dos alimentos, como - frutas, vegetais, sementes e outras misturas utilizadas. A abordagem também explicou o valor calórico desses alimentos.

A última palestra do primeiro dia trouxe como convidada a médica veterinária Marinara Macelani, que falou sobre Emergências/urgências no plantão de pequenos animais. Em sua fala, deu ênfase ao procedimento do profissional veterinário. “É necessário lutar pelo paciente até o fim”, frisou. 

Macelani classificou os tipos de urgência e relatou que o diagnóstico precisa ser certeiro, assim como o atendimento de forma imediata. Dependendo do caso, a ação do profissional veterinário, segundo ela, deve ocorrer entre cinco e dez minutos. Uma corrida contra o tempo que pode garantir o salvamento do animal.

O seminário continua com uma extensa programação voltada para as mais diferentes áreas da Medicina Veterinária, até o dia 02 de junho.

 

 

 

 

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Congrega Urcamp vai focar em Educação e Ciência para um mundo em reconstrução

31/05/2021 às 19:11


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O Congrega 2021 já tem extensão programação confirmada e está sendo formatado por uma equipe de professores, com o auxílio de alguns setores da Urcamp. Com o tema "Educação e Ciência para um mundo em reconstrução", acontecerá entre 25 e 29 de outubro. Dentro da programação de cinco dias, acontecem a 17ª Jornada de Pós-Graduação e Pesquisa; 17ª Mostra de Iniciação Científica; 15ª Mostra de Projetos Comunitários, de Extensão e integradores; a 15ª Mostra de Iniciação Científica Júnior, além das oficinas, desenvolvidas nos mais variados temas e palestras relacionadas as áreas do projeto institucional de pesquisa da Urcamp (Saúde, Educação e transformação Digital, sustentabilidade e Inovação) nas cinco noites do evento.

A edição online é uma proposta inovadora que diminui consideravelmente os custos do evento e permite acesso fácil aos participantes e também contará com palestrantes de outros estados do Brasil e exterior, o que refletiu diretamente no valor da inscrição, que caiu quase 50%. Quem garantir sua vaga até dia 09 de setembro, pagará valores ainda menores, variando de R$ 20, para estudantes de Ensino Médio, a R$ 50, para profissionais.

A coordenadora do evento, Anabela Silveira de Oliveira Deble, adianta que as inscrições já estão abertas no site da Urcamp desde 26 de maio de 2021 e a submissão de trabalhos abre amanhã no dia 01.06.2021. O inscrito tem direito a realizar até 2 oficinas e submeter 2 trabalhos, o período de submissão de trabalhos é conforme o Regulamento disponível no sistema de eventos e o período de inscrição até a data do evento no dia 29 de outubro, a submissão até 06 de setembro, podendo ser prorrogada até o dia 13.09.2021.

Neste ano, os sub eventos serão realizados através de mesas temáticas pelo google.meet e os vídeos de divulgação científica serão disponibilizados para a comunidade externa, devendo ser encaminhados pelos participantes inscritos juntamente com a submissão dos trabalhos no sistema de eventos da Urcamp através do link (https://inscriçoes.eventos.urcamp.edu.br/registration).
Posteriormente, os vídeos serão postados no canal do Youtube para a competição. Anabela adianta que para a premiação, serão considerados a nota geral do trabalho, além do número de curtidas nos vídeos. Contamos com a participação da comunidade acadêmica e externa que sempre engrandece o evento.

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Santo de casa faz milagre, sim! é tema do Panorama i

28/05/2021 às 22:35


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O advogado, produtor rural e egresso da Urcamp Raphael de Sá e Silva Houayek falou quase uma hora durante o Panorama i desta sexta-feira. Com muita segurança e carisma, o alegretense usou o tema “Santo de casa faz milagre, sim!”, para falar sobre carreira e planejamento de vida. Em sua fala, apresentou uma série de métodos e dicas para se tomar decisões e desenvolver o sentido inovador. Consequentemente, promover ações que culminem em sucesso, seja no âmbito pessoal ou profissional.

A palestra transcorreu em cima de alguns pilares para se atingir objetivos, dos quais coloca nesta ordem: Posicionamento – Diferenciação – Desenvolvimento – Planejamento.

Rafhael de Sá e Silva Houayek é gestor da Fazenda Esperança, uma propriedade rural voltada a produção de carne e genética da raça Braford. É também sócio-fundador da Universidade Esperança onde desenvolve o curso “Segredos de uma carreira de sucesso no agronegócio”, através de um método inovador de aprendizagem.

 

 

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Urcamp desenvolve simulador próprio de processos eletrônicos: U-Proc

28/05/2021 às 15:52


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Por Alana Portella, acadêmica de Jornalismo

Após as alterações nas diretrizes do curso de Direito do Centro Universitário da Região da Campanha (Urcamp), exigindo um simulador digital para processos eletrônicos, os coordenadores da graduação de todos os campi, juntamente com o professor de Sistemas de Informação de Sant’ana do Livramento, Franco Sampaio, estão criando o Sistema Universitário de Transmissão Eletrônica de Atos Processuais (U-Proc).

O Sistema de Transmissão Eletrônica de Atos Processuais da Justiça (E-Proc) é um software de peticionamento eletrônico, com objetivo de permitir aos advogados e seus credenciados, o encaminhamento de petições à Justiça via internet. A versão universitária e própria do curso de direito, U-Proc, utiliza da base já consolidada em seu novo sistema para ofertar aos estagiários do sétimo ao décimo semestre da graduação.

A demanda visa com que o aluno consiga simular todo processo eletrônico no U-Proc, colocando seu desenvolvimento teórico em prática. Embora já esteja sendo utilizado em sua parte inicial, o Coordenador do curso de Direito de Bagé, Heron Ungaretti Vaz, comenta que não há previsão para o lançamento oficial do software.

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Palestra aborda características de detecção de Covid-19

28/05/2021 às 12:39


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Organizada por acadêmicas dos cursos de Farmácia e Biomedicina da Urcamp, aconteceu, na noite de ontem, a palestra “COVID-19: como as bactérias e as vacinas podem contribuir para a proteção?”, ministrada pelo professor Rafael Oliveira dos Reis.
O objetivo do projeto desenvolvido pelas acadêmicas Gabriela Leal, Stefany Idalgo, Gabriela Albuquerque e Isadora Baggio Gomes era tirar dúvidas de estudantes e professores através de uma explanação sobre a interpretação e funcionamento dos testes de detecção do vírus.
Responsável pela palestra, Reis é egresso da Urcamp, especializado em Hematologia Laboratorial, mestre e doutor em Biologia Celular e Molecular Aplicado à Saúde pela Universidade Luterana do Brasil. Com experiência em Farmácia e Bioquímica com ênfase em Hematologia, Imunologia, Biologia Molecular e Microbiologia, tem pesquisas na área de biologia molecular na área de doenças infeciosas virais e bacterianas.
Reis abriu a palestra explicando a escala de evolução de conhecimento dos cientistas relacionados ao vírus e, em um segundo momento, descreveu quais são os principais tipos de exames de detecção do covid disponíveis atualmente, qual a credibilidade de cada um e como funciona a aplicação dos testes para cada tipo de caso.
O farmacêutico, que atualmente é o supervisor técnico do laboratório do Hospital Universitário, mantido pela Urcamp, explicou que a confiabilidade dos testes depende não apenas do local onde é realizado ou se o teste é validado por órgãos de controle (o que pode ser conferido no site testecovid.org), mas, principalmente, a aplicação do teste adequado para o momento de contaminação. Contudo, apontou que o PCR ainda é o teste com maior sensibilidade em relação à detecção do vírus atualmente.
Mais acurado entre os testes, o PCR constata a presença do material genético do Sars-Cov-2 na amostra do paciente. Por isso, o ideal é que seja feito na primeira semana de sintomas, de preferência não ultrapassando o 12º dia.
Já a sorologia não detecta o vírus, mas sim a presença de anticorpos, identificando quem já teve contato com o vírus ou teve a doença. A amostra de sangue deve ser coletada entre sete e dez dias do aparecimento dos sintomas.
Nos testes rápidos, os chamados “testes de farmácia”, a amostra é obtida por meio de uma incisão no dedo e colocada num kit, com indicação visual do resultado. Contudo, a confiabilidade do resultado varia muito, podendo apresentar alta taxa de falso negativo.
Hospital Universitário na vanguarda
Neste quesito, vale ressaltar que o Hospital Universitário realiza exames PCR através do Qiaquant, equipamento de biologia molecular que permite realizar teste em uma escala maior de testagem através do método convencional de PCR, com capacidade de testagem de até 200 pessoas por vez. O equipamento participa do Programa Nacional do Controle de Qualidade, realizado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas.
Para quem tiver dúvidas sobre qual método de detecção escolher, a live ficará salva no canal da Urcamp, no Youtube.

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Uma conversa sobre a advocacia criminal

28/05/2021 às 12:08


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A área jurídica pode ser apaixonante em todo o seu leque de oportunidades profissionais. Porém, concluir o curso de Direito e ingressar no mercado de trabalho, assim como em outras áreas do conhecimento, nem sempre é fácil. Na noite desta quinta-feira, 27, à convite da professora Lourdes Helena Martins da Silva, do campus Bagé, o casal de advogados Flávio Karam Junior e Eliandra Erthal conversaram com os acadêmicos sobre a advocacia criminal.

Sócios nominais do escritório Karam & Erthal, da cidade de Rio Grande, Flávio é graduado em Direito, pós-graduado em Ciências Penais e em Direito Médico, pós-graduado em Balística aplicada ao Direito e instrutor de Armamento; Eliandra é graduada em Direito, pós-graduada em Ciências Penais, pós-graduada em Direitos Humanos e Ressocialização e em Direito Penal e Direito Processual Penal. Com o tema “Prática Penal: conversando sobre a advocacia criminal”, os advogados trouxeram situações reais, contando suas trajetórias dos bancos acadêmicos até os dias atuais.

A palestra teve a abertura oficial realizada pela pró-reitora de ensino da Urcamp, professora Virgínia Paiva Dreux, que agradeceu a participação dos advogados. “Agradeço a iniciativa da professora Lourdinha, e a participação do Flávio e da Eliandra, porque estes encontros de trocas são fundamentais”. O principal objetivo da live foi atingido com êxito. Durante duas horas, o casal pode “proporcionar aos acadêmicos uma visão mais clara sobre a prática da advocacia para aqueles que desejam ingressar no âmbito penal, sendo uma atividade essencial à prestação da justiça no exercício da jurisdição pelo Poder Judiciário, partindo da perspectiva de que o processo penal é instrumento de observância das garantias dos direitos fundamentais”, objetivou Lourdes Helena Martins da Silva.

Quem assistiu à palestra teve a oportunidade de rever diversos conceitos e antecipar o futuro. Dentre os relatos e dicas, Karam e Erthal enfatizaram a importância dos estágios durante o curso da faculdade, mas, também, sobre a análise dessa possibilidade mesmo depois da OAB, pois a experiência e o conhecimento prático são fundamentais para encarar e destacar-se no mercado de trabalho. Outro fator comentado, foi a honestidade para com os clientes, observando que as decisões judiciais mudam constantemente e dependem de cada magistrado, portanto, a verdade deve estar clara sem criar expectativas que não podem ser cumpridas.

A palestra pode ser assistida na íntegra, basta acessar e conferir.

 

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Procissão e fé pela saúde

25/05/2021 às 15:15


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A festa de Nossa Senhora Auxiliadora, co-padroeira de Bagé, teve seu ápice na noite desta segunda-feira, dia 24, com a procissão motorizada e acendimento das velas nas janelas, iluminando a cidade. Dentro desse contexto, o Hospital Universitário da Urcamp, mantido pela Fundação Attila Taborda, contou com uma recepção especial à Santa. Este ano, as celebrações iniciaram no dia 15, com a novena realizada, diariamente, às 19h, e serão finalizadas no dia 31 de maio, com a coroação da Santa. O tema da festa, este ano, é "Mãe Auxiliadora, com esperança, cuidando da vida".

Recepção especial no HU

Mantidos pela Fundação Attila Taborda, o Museu Dom Diogo de Souza e o Hospital Universitário da Urcamp se reuniram para organizar uma recepção à passagem de Nossa Senhora Auxiliadora, em um ambiente de fé e esperança frente à instituição de saúde.

Na fachada do Hospital Universitário, houve a projeção da imagem de Nossa Senhora Auxiliadora, além de um banner de dois metros de altura. A santa esteve iluminada, assim como o céu, com um canhão de luz para celebrar a passagem da imagem. O momento de chegada também contou com o som da musicista Mila Centena.

Outro momento importante que marcou a passagem de Nossa Senhora Auxiliadora foram as velas - tradição antiga, que nasceu em tempos de guerra. Agora, enquanto se enfrenta um inimigo mundial e invisível, nasce, junto à parceria com a escola Cavalinho de Pau, uma luz de esperança, através das mãos de suas crianças. Em apoio ao Hospital Universitário, os pequeninos da Escola entregaram, na sexta-feira, 21, o material que foi aceso junto ao HU.

A cerimônia de recepção reuniu a parceria entre Hospital Universitário e Museus da Urcamp, com o apoio da Escolinha Cavalinho de Pau, Ivã Art&Som, Atitude Propaganda, Serginho Lackmann e Mila Centena.

Gerente Financeira do HU e das organizadoras da homenagem, Isabel Messias afirma que a recepção foi uma forma de retribuir o fato da procissão passar pelo HU. “Fomos privilegiados com a procissão passar pelo nosso ponto, então, acho importante prestarmos essa homenagem, de uma tradição que estava se perdendo nos últimos tempos, que é das velas votivas e da celebração. Porém, a população bajeense voltou a se manifestar. Acho importante darmos essa ênfase, ainda mais nesse momento de pandemia em que só sairemos com respeito aos protocolos da Organização Mundial de Saúde (OMS), fé e esperança”, enfatiza.

Devoção

Vários devotos têm histórias de graças alcançadas por intercessão da padroeira e uma delas é a professora Camila Costa, de 29 anos. Ela conta que, desde muito pequena, acompanha o pai, Eduardo Costa, que é extremamente fiel e devoto de Nossa Senhora Auxiliadora, às missas na igreja. “Talvez há mais de 25 anos frequento missas e, em especial, a procissão de Nossa Senhora. Desde a minha infância tenho essa devoção, que foi herdada vendo a fé do meu pai”, lembra.

Camila ressalta que, tanto ela como a irmã, Débora, são muito devotas e ressalta que todas as vezes que pediram a intercessão à Nossa Senhora Auxiliadora foram atendidas. “Pedimos a restauração da saúde de uma pessoa especial e fomos atendidas” conta. Segundo Camila, Débora também tem histórias lindas a Santa desde que teve sua primeira filha, há 16 anos atrás.

A professora ressalta que já teve a missão de coroar Nossa Senhora Auxiliadora na igreja, mas relata como um momento especial, o ano de 2019, quando casou. “O então pároco, padre Ademar, me emprestou a imagem e levei para meu casamento”, destaca. Este ano, Camila participou de toda a novena, sempre mantendo a fé na Santa.

Tradição

Outra devota de Nossa Senhora é a poetisa e escritora bajeense Márcia Duro Melo. Ela participou de toda a novena e, durante a procissão motorizada, preferiu realizar os registros fotográficos para a página que mantém no Facebook de bajeenses que estão fora da cidade. Márcia conta que muitos integrantes, mesmo fora de Bagé, seguem acendendo a velinha na janela no horário da procissão, mantendo a tradição da procissão luminosa.

A poetisa salienta que era professora do Colégio Auxiliadora e foi ali que começou sua devoção à padroeira. Conforme Márcia, Nossa Senhora intercedeu por ela em vários momentos, mas, principalmente, recebeu uma bênção na saúde. “Este ano, em especial, estamos pedindo pelo fim da pandemia para que possamos, em breve, nos reencontrar e conversar”, relata.

Márcia conta ainda que, este ano, o Movimento dos Escritores Bajeenses (NEB) realizou uma homenagem à Santa, com o projeto Poemas em Devoção. “Os participantes escreveram as poesias que estão disponíveis em painéis na paróquia” ressalta. De acordo com a poetisa, essa é uma iniciativa inédita e foi possível com o apoio do pároco, Frei Juan Miguel Gutiérrez Mendéz, através do pedido da catequista Norma Loureiro.

Importância da Padroeira

A Presidente da FAT e Reitora da Urcamp agradeceu aos fiéis que foram receber a imagem enfrente ao Hospital Universitário e relembrou a história que começou em 1943, com as velas para pedir saúde aos doentes da segunda guerra. "Estamos danbdo continuidade a uma tradição de muita fé e devoção", completou.

De acordo com o bispo Dom Frei Cleonir Paulo Dalbosco, este ano, o pedido é para que a "Mãe Auxiliadora ajude a vencer e superar esse momento difícil de pandemia". Ele salienta que são muitos os exemplos que revelam o “Auxílio” de Nossa Senhora na história da humanidade.

Conforme Dom Cleonir, a festa litúrgica de Nossa Senhora Auxiliadora foi obra do Papa, Pio VII, em 1816. Napoleão, imperador da França, mantinha o Papa preso em Fontainebleau. Para não vacilar, Pio VII recorreu à proteção de Nossa Senhora, prometendo-lhe, que assim que fosse libertado, iria coroar sua imagem. Napoleão perdeu o trono, e acabou prisioneiro na mesma prisão onde estivera o Papa. Enfim libertado, o Papa cumpriu seu voto, coroando a imagem de Nossa Senhora. Em agradecimento à Maria, instituiu a festa de Nossa Senhora, no dia de seu retorno a Roma, 24 de maio.

O bispo ainda ressalta que é importante pedir à padroeira, constantemente, que abençoe os médicos e enfermeiros, nessa luta intensa no cuidado dos doentes. “Esse momento difícil passará, a pandemia do coronavírus será vencida. Precisamos nos manter unidos para os novos tempos que virão. Esperamos que, nesses novos tempos, sejamos mais humanos, solidários e fraternos”, destaca.

Conforme decreto Nº 68, de 2 de junho de 1958, Nossa Senhora Auxiliadora foi aprovada padroeira de Bagé, junto com São Sebastião. O decreto diz que: "Além do padroeiro tradicional de Bagé, São Sebastião, fica considerada, também Padroeira de Bagé, Nossa Senhora Auxiliadora".

Velas votivas

A tradição das velas votivas em Bagé surgiu durante a Segunda Guerra Mundial, quando o Exército Brasileiro enviou soldados para Europa, entre eles, muitos bajeenses. Preocupado pela vida dos combatentes, em 1943, o Padre Edgar Aquino Rocha pediu para que os bajeenses escurecessem a cidade e deixassem apenas velas acesas nas suas janelas. Além de orar pelo fim dos bombardeios, o padre pedia para Nossa Senhora Auxiliadora que todos os bajeenses retornassem com vida para casa. Essa atitude tornou-se símbolo de devoção e é praticada até hoje, todo dia 24 de maio.

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HU prepara recepção à Nossa Senhora Auxiliadora

24/05/2021 às 11:35


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Neste ano, a tradicional Procissão à co-padroeira de Bagé, Nossa Senhora Auxiliadora, consistirá em uma carreata ao anoitecer do dia 24 de maio, próxima segunda-feira. A cerimônia terá início com a missa das 17 horas e, na sequência, o itinerário irá cumprir um roteiro que contempla 14 lugares, dentre paróquias, hospitais e pontos da comunidade. Mantidos pela Fundação Attila Taborda, o Museu Dom Diogo de Souza e o Hospital Universitário da Urcamp se reuniram para organizar uma recepção à passagem de Nossa Senhora Auxiliadora, em um ambiente de fé e esperança frente à instituição de saúde.

Na fachada do Hospital Universitário, será projetada a imagem de Nossa Senhora Auxiliadora, além de um banner de dois metros de altura. Nossa Senhora estará iluminada, assim como o céu, com um canhão de luz para celebrar a passagem da imagem da Santa. O momento de chegada também será ao som da musicista Mila Centena que, com voz e violão, estará no alto da escadaria do Hospital Universitário.

Outro momento importante que marcará a passagem de Nossa Senhora Auxiliadora são as velas - tradição antiga, que nasceu em tempos de guerra. Agora, enquanto se enfrenta um inimigo mundial e invisível, nasce, junto à parceria com a escola Cavalinho de Pau, uma luz de esperança, através das mãos de suas crianças. Em apoio ao Hospital Universitário, os pequeninos da Escola entregaram, na sexta-feira, 21, o material que será aceso junto ao HU.

A cerimônia de recepção reúne a parceria entre Hospital Universitário e Museus da Urcamp e conta com o apoio da Escolinha Cavalinho de Pau, Ivã Art&Som, Atitude Propaganda, Serginho Lackmann e Mila Centena.

A coordenação do evento idealizou o momento como forma de homenagear Nossa Senhora em sinal de respeito e agradecimento em nome dos pacientes e funcionários da saúde. “Já que fomos contemplados pela procissão com a passagem em frente ao hospital, é muito importante dar essa atenção de recepção porque significa fé e esperança, que é o que precisamos neste momento”.

Ela convida a população a participar da carreata e participar da recepção preparada junto ao hospital. A previsão é de que a procissão passe no local entre 17h e 17h30min, mas a recepção segue após às 18h, com a projeção da imagem e acompanhamento musical.

Origens da tradição

Para quem não conhece os costumes de Bagé, passear pelo centro da cidade na noite de 24 de maio pode ser curioso e instigante, com as milhares de velas iluminando as janelas das casas. Mas apesar de ser um espetáculo à parte, a tradição teve início durante um conturbado momento da história – a Segunda Guerra Mundial.

A história conta que o padre Aquino Rocha, em 1943, convidou a população a ornamentar as fachadas das casas para homenagear Nossa Senhora Auxiliadora e os cerca de 20 militares que partiram do município para participar, junto à Força Expedicionária Brasileira, do conflito bélico que se desenvolvia na Europa.

Mas a devoção pela santa remonta há décadas antes da tradição iniciada pelo padre, com a chegada da rede salesiana no município, nos primeiros anos do século XX. O carinho e o reconhecimento pela santa, que dá nome a uma escola e uma igreja da comunidade salesiana, foi tamanha que culminou com o título de co-padroeira da cidade, junto a São Sebastião.

Itinerário da procissão

Com saída do Auxiliadora, UPA, Par. São Pedro, Semanário São José, Par. Sagrada Família, Capelania, Hospital Santa Casa, Biblioteca Pública, Imba, Casa de Cultura, Par. da Conceição, Hospital Universitário, Catedral, Par. São Judas, Santuário e retorno à Auxiliadora.

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Hospital Universitário da Urcamp irá recepcionar a procissão de Nossa Senhora Auxiliadora na noite de hoje

24/05/2021 às 02:12


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A fé e a esperança são sentimentos essenciais em tempos de angústia e quando estamos na luta para combater um inimigo perigosamente invisível. Diariamente, nossos guerreiros que transitam pelos corredores hospitalares, enfrentam não só o coronavírus, mas seus próprios medos, na tarefa crucial de salvar vidas. O Hospital Universitário da Urcamp, mantido pela Fundação Attila Taborda, é referência em saúde e vence batalhas a cada minuto. Maio, por sua vez, que é o mês das mães, traz consigo a data de 24 como dia de Nossa Senhora Auxiliadora, a co-padroeira de Bagé, que irá abençoar paróquias, hospitais e locais da comunidade, com sua passagem em procissão hoje, desta vez, em carreata.

Assim que o itinerário da carreata foi anunciado, lá estava o Hospital Universitário da Urcamp no caminho a ser abençoado. A Gestão do HU, por sua vez, entendendo a importância de contemplar Nossa Senhora Auxiliadora e resgatar fé e esperança em sua passagem, organizou uma carinhosa recepção à co-padroeira. Na fachada do Hospital Universitário, será projetada a imagem de Nossa Senhora Auxiliadora, além de um banner de dois metros de altura, exposto em frente ao HU. Nossa Senhora estará iluminada, assim como o céu, com um canhão de luz para celebrar a chegada da co-padroeira. O momento contará, ainda, com a musicista Mila Centena, que, com voz e violão, estará no alto da escadaria do Hospital, cantando composições que acalentam.

“Já que fomos contemplados - uma mantida da FAT - com a passagem da Procissão, é o nosso dever recepcioná-la; mostrar a importância dEla neste momento. Além dos protocolos que temos que ter para lutar contra o inimigo, precisamos ter fé e esperança. Essa nossa co-padroeira nos dá isso; por isso é importante fazer essa recepção. Eu conclamo para que, de carro, de preferência, a comunidade passe em frente ao Hospital Universitário, porque o momento não será somente na passagem da Nossa Senhora Auxiliadora, mas teremos essa cerimônia com o antes, o durante e o depois, para que as pessoas venham rezar, orar e contemplar o trabalho de cada um, mas com os devidos cuidados, de máscara, respeitando o distanciamento. Isso é o que nos dá mais força para seguir a caminhada, porque não está fácil. Há consequências mental e espiritual, e esse é um momento de mostrar a nossa fé e a nossa esperança”, afirma Isabel Messias, idealizadora da recepção à Nossa Senhora Auxiliadora e gerente financeira do HU.

A cerimônia terá início com a missa das 17 horas e, na sequência, o itinerário irá cumprir um roteiro que contempla 14 lugares, dentre Paróquias, hospitais e pontos da comunidade, na seguinte ordem: Saída do Auxiliadora, UPA, Par. São Pedro, Semanário São José, Par. Sagrada Família, Capelania, Hospital Santa Casa, Biblioteca Pública, Imba, Casa de Cultura, Par. da Conceição, Hospital Universitário, Catedral, Par. São Judas, Santuário e retorno à Auxiliadora.

Mantidos pela Fundação Attila Taborda, o Museu Dom Diogo de Souza e o Hospital Universitário da Urcamp se reuniram para organizar a recepção à passada de Nossa Senhora Auxiliadora, em um ambiente de fé e esperança frente à Instituição de saúde. “Eu acho importante essa recepção que nós estamos fazendo à passagem da Procissão motorizada da Nossa Senhora, porque quando foi criado pelo padre Aquino, era um momento parecido com este nosso, pois foi em uma guerra, para que os soldados voltassem com saúde e vida para suas famílias. Agora, estamos em uma guerra, lutando contra o inimigo invisível, com armas brancas, que são todos aqueles protocolos”, relembra Isabel.

Outro momento importante que marca a passagem de Nossa Senhora Auxiliadora são as velas - tradição antiga, que nasceu em tempos de guerra. Agora, enquanto se enfrenta um inimigo mundial e invisível, cujos campos de batalha são os hospitais, nasce, junto à parceria com a escola Cavalinho de Pau, uma luz de esperança, através das mãos de suas crianças. Em apoio ao Hospital Universitário, os pequeninos da Escola entregaram na sexta-feira, 21, o material que irá acender as luzes no HU. “Esse momento marca não só a participação da Fundação Attila Taborda, mas a escola Cavalinho de Pau, que na educação infantil não trabalha a religião, mas trabalha a fé e a esperança. E nesse momento, essas crianças foram solidárias a fazer os enfeites para as velas”, comenta Isabel Messias sobre a parceria com a escola.

A entrega dos castiçais foi feita pela proprietária da escola Cavalinho de Pau, Fernanda Barbosa, e pela coordenadora pedagógica, Liliane Costa, que, na ocasião, contaram sobre a felicidade de contribuir levando esperança ao Hospital Universitário. “As professoras pararam os conteúdos da semana para trabalhar a parte pedagógica com a confecção. Para nós, foi muito gratificante, neste momento que estamos passando, fazer com que as crianças participem e possam levar uma luzinha de esperança e conforto para as pessoas que estão lá dentro do Hospital. Essa luz da vela, que lá atrás o padre Aquino Rocha pediu para as mães deixarem em suas janelas para o retorno de seus filhos, hoje somos nós que as colocamos no Hospital Universitário, para que todas essas pessoas que estão lá dentro, tenham a esperança de vida, e que essa pandemia passe logo. É uma alegria muito grande para a nossa escola participar dessa festividade à co-padroeira Nossa Senhora Auxiliadora e poder levar, de nossas crianças, uma luzinha, um conforto, um acolhimento para cada enfermo que está no hospital e, por tudo isso, somos gratos”.

Esta cerimônia de recepção reúne a parceria entre Hospital Universitário e Museus da Urcamp, e conta com o apoio da Escolinha Cavalinho de Pau, Ivã Art&Som, Atitude Propaganda, Serginho Lackmann e Mila Centena. O encontro será ao anoitecer de hoje, dia 24 de maio.

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