16/07/2025 às 11:07
A professora doutora Clarisse Ismério, coordenadora dos cursos de Pedagogia (presencial e EaD), Letras e História (EaD) da Urcamp, ministrou, na quinta-feira passada, dia 10, uma formação voltada a professores da área de Ciências Humanas da rede estadual de ensino. A atividade foi realizada a convite da 13ª Coordenadoria Regional de Educação (13ª CRE) e integrou a programação de capacitação continuada dos educadores.
Durante a formação, a docente apresentou o projeto "História em Objetos", desenvolvido em 2023 com estudantes da Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Carlos Antônio Kluwe, de Bagé. O trabalho tornou-se referência nacional após ser publicado no livro "Crescer em Rede: inovação e tecnologia com propósito na Educação", organizado pela doutora Luciana Allan, diretora técnica do Instituto Crescer.
O projeto promove a educação patrimonial por meio da pesquisa histórica com base em objetos museológicos do acervo do Museu Dom Diogo de Souza. A iniciativa envolveu a imersão dos alunos na atividade “Uma Noite no Museu”, seguida da criação de cards informativos sobre os objetos pesquisados, articulando-os com conteúdos históricos conforme orientações metodológicas específicas.
Além do “História em Objetos”, Clarisse também compartilhou experiências de ensino de História e Geografia a partir de recursos como caricaturas e gincanas do conhecimento. As abordagens foram destacadas como estratégias inovadoras para ampliar o engajamento dos alunos e conectar os conteúdos escolares com vivências culturais e lúdicas.
O projeto está disponível na íntegra no livro digital, que pode ser acessado pelo site do Instituto Crescer: https://institutocrescer.org.br/midiateca/.
Leia mais14/07/2025 às 18:03
O reitor da Urcamp, professor doutor Guilherme Cassão Marques Bragança, recebeu na tarde desta segunda-feira, 14, o secretário de orçamento do mandato da deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS). Ao assessor especial Leonardo Gam, que é bageense, coube a tarefa de entregar ao reitor a indicação de emenda parlamentar no valor de R$ 450 mil a serem destinados aos serviços do Hospital Universitário. “Recebemos o valor com grande alegria, uma vez que com os recursos de emendas temos conseguido propor e entregar um serviço de saúde cada vez mais qualificado aos cidadãos de nossa região”, avalia Bragança.
Leia mais14/07/2025 às 17:55
A Urcamp marcou sua influência realizadora em mais um projeto que beneficia a comunidade local. Na tarde desta segunda-feira, 14, o curso de Arquitetura e a Editora da Urcamp, EdiUrcamp, protagonizaram uma atividade de viabilizou um projeto de educação patrimonial encabeçado pela Secretaria Municipal de Educação e pelo Departamento de Água e Esgotos de Bagé - o projeto Passaporte: expedição cultural, Protetores da patrimônio.
Com percursos válidos de 14 de julho até o Dia 17 de agosto, quando se comemora o Dia do Patrimônio, o projeto do passaporte consiste em uma verdadeira ferramenta pedagógica, uma vez que propõe a estudantes das redes públicas municipais visitarem exemplares simbólicos da arquitetura de Bagé. Os interessados retiram uma publicação similar a um passaporte de verdade, onde vão marcar os pontos selecionados pelos organizadores colando selos colecionáveis de todos na medida em que forem realizando os passeios guiados. Quando o passaporte estiver com todos os seis selos colados, o estudante terá direito a um brinde especial de sua escola - uma medalha de protetor do patrimônio que será concedida aos primeiros 250 passaportes completos. O diferencial da atividade é que os visitantes poderão entrar nos seis prédios escolhidos, em vez de apenas vislumbrar as fachadas.
O valor das parcerias
O projeto, lançado nas dependências da Hidráulica de Bagé, reuniu o reitor da Urcamp, professor doutor Guilherme Cassão Marques Bragança, a presidente da Fundação Attila Taborda, Mônica Palomino, a secretária de Educação do município, Caren Castêncio, e o diretor do Departamento de Água e Esgotos de Bagé (DAEB) Max Meinke. Todos elogiaram o trabalho organizado pela professora do curso de Arquitetura da Urcamp, Marília Barbosa, que integra a equipe de educadores patrimoniais da SMED. “Nossa proposta busca dinamizar o aprendizado escolar sobre o patrimônio arquitetônico e cultural da cidade para garantir sua preservação futura”, justifica a coordenadora da proposta.
Já a secretária de Educação destaca a capacidade de motivar jovens a aprender sobre suas próprias origens. “Quando os estudantes tomam a iniciativa de conhecer algo que é da sua própria realidade, de sua própria comunidade, temos o processo educativo iniciado pela escola que, com o apoio de projetos semelhantes, cumpre seu papel de formar os melhores cidadãos”, avalia Caren Astêncio.
Por sua vez, Bragança destaca ainda que o projeto vai além das visitas. “Temos o passaporte devidamente registrado com ficha catalográfica formal concluída pela editora da Urcamp, a EdiUrcamp, o que confere ao trabalho um valor acadêmico relevante”, aponta, lembrando de inúmeros outros projetos atualmente mantidos a partir de projetos de professores ou alunos da Urcamp junto à Prefeitura de Bagé. “É sempre bom lembrar que quando o governo federal pensou em instituir o ensino superior no interior dos estados, lá pelo final dos anos 1960, nós (Urcamp) já estávamos aqui. As primeiras iniciativas de ensino superior de Bagé apontam as ações de Attila Taborda ainda em 1953. De lá para cá, a Urcamp é sinônimo de desenvolvimento e de quem realmente faz pela comunidade”, concluiu o reitor.
Leia mais14/07/2025 às 17:45
CONCLUÍDA REESTRUTURAÇÃO DA BIBLIOTECA PESSOAL DO FUNDADOR
Uma cerimônia realizada no Museu Dom Diogo, na tarde de domingo, 13, marcou a celebração pela data de aniversário de Tarcísio Taborda, o saudoso fundador do Museu Dom Diogo de Souza, que estaria completando 97 anos. O evento, que integra as atividades comemorativas pelos 214 anos da cidade, contou com a presença do reitor da Urcamp, professor doutor Guilherme Cação Marques Bragança, e membros da família do homenageado.
A atividade de aniversário foi especialmente preparada, também, para comunicar a conclusão do processo de reestruturação do acervo bibliográfico da biblioteca de Tarcísio Taborda, doada pela família. A curadora de Museus da Urcamp, Carmen Barros, informa que há três anos a Associação dos Amigos dos Museus mantém um técnico especializado para fazer a catalogação, higienização e preservação das obras. “São quase cinco mil volumes que agora estão prontos para empréstimo com ficha catalográfica própria, sob a organização do Museu Dom Diogo”, esclarece.
Filho de Attila Taborda, o pioneiro na organização do ensino superior em Bagé no movimento que viria a resultar na própria existência da Urcamp, Tarcísio foi advogado, juiz e historiador. Em torno de seus interesses nas áreas jurídicas, ciências sociais e história, acumulou um dos maiores acervos pessoais de Bagé, hoje à disposição no Museu que fundou em 1956.
Solenidade
Reunindo lideranças da cultura local, a curadoria de museus da Urcamp organizou a leitura dramatizada de dois textos, um da própria gestão de museus, outra produzida pelos filhos de Taborda. Interpretadas pelo professor de teatro e agitador cultural, Sávio Machado, na primeira carta, destacam-se aspectos como o esforço e conhecimento do homenageado dedicados à fundação do Museu e à preservação da memória da cidade; o segundo texto, denominado Biblioteca do Pai, foi produzido pelos filhos de Taborda, trazendo aspectos mais particulares sobre a criação progressiva da biblioteca pessoal de Tarcísio e os passeios às bancas de revistas como forma de estimular o gosto dos filhos pela leitura.
O reitor da Urcamp lembrou a todos que Bagé estaria provada de sua memória e de seus arquivos não fosse a própria existência da Urcamp e a liderança cultural efetiva exercida pelo fundador Attila Taborda e seu filho Tarcísio Taborda. “Falar deste museu, desta biblioteca e das lembranças de nossa cidade, hoje, só é possível pela presença total de Tarcísio. Sim, porque ele é a origem do muito que se sabe atualmente sobre a própria história do município ", garante Bragança.
Leia mais14/07/2025 às 10:41
Acadêmicos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e de Engenharia Civil da Urcamp participaram, neste sábado, 12, imergiram numa experiência prática e técnica em Porto Alegre. A atividade foi coordenada pela professora doutora Magali Nocchi Collares Gonçalves, em parceria com o Diretório Acadêmico de Arquitetura e Urbanismo, e contou com a presença dos docentes Marcelo David Pereira e Fernanda Vieira Barasuol — que também coordena o curso — além de egressos e profissionais convidados.
A primeira parada foi nos empreendimentos da construtora Cyrela — Tree Haus Porsche Consulting e Eredità Moinhos — onde os estudantes foram recepcionados por Paulo Albarello. Durante a visita, tiveram a oportunidade de explorar apartamentos decorados, analisar maquetes detalhadas e conhecer os conceitos que fundamentam os projetos, mergulhando nos processos técnicos e estéticos desenvolvidos pela empresa.
Outro destaque da viagem foi a visita à Casa Cor RS 2025, realizada no antigo terminal do Aeroporto Salgado Filho. Com o tema “Semear Sonhos”, a mostra reuniu mais de 50 profissionais em cerca de 40 ambientes, propondo reflexões sobre o futuro das cidades a partir de abordagens inovadoras, sustentáveis e esteticamente sensíveis.
Além da imersão técnica, a programação incluiu momentos de lazer e cultura, com visitas ao Cais do Porto, ao Museu Iberê Camargo e a pontos arquitetônicos e comerciais da capital gaúcha. O roteiro teve como objetivo ampliar o repertório visual, crítico e prático dos estudantes, conectando teoria e realidade por meio do contato direto com propostas contemporâneas da arquitetura e do urbanismo.
Leia mais11/07/2025 às 14:30
Há momentos da vida em sociedade em que processos de transição são marcados por ritos de passagem. Assim também acontece no curso de Enfermagem da Urcamp que registra simbolicamente a chamada “passagem de bastão” de maneira muito especial. A cerimônia desenvolvida aqui ganha forma com a entrega do jaleco azul, um dos elementos significativos da profissão do enfermeiro. Nesta quinta-feira, 10, as alunas do 10ª semestre Fernanda Araújo, Gabriele Freire, Kalline Paiva e Marluce Vasconcellos participaram da celebração que marca esse momento: o início da transição entre a formação acadêmica e a atuação profissional.
Durante o evento, cada estudante escolheu alguém que marcou a sua caminhada: um profissional da saúde de uma unidade onde estagiaram e que ofereceu, além do campo de prática, o acolhimento, ensinamentos e segurança. “É uma forma de agradecer. A gente escolhe alguém que nos acolha nos estágios, como no Hospital Universitário, na Santa Casa, UBS ou Hemocentros. São locais que nos formaram na prática da profissão”, conta Kalline.
Essa escolha vai muito além do protocolo. É construída a partir do vínculo, da escuta e da convivência. Em alguns casos, como o de Marluce, o local de estágio se torna uma segunda casa. Funcionária do Centro de Hemodiálise, ela escolheu as enfermeiras que a acolheram como guardiãs dessa transição.
Já para Gabriele, o momento carrega uma outra camada de significado. No meio do curso, ela perdeu o irmão, dor que quase a fez desistir dos estudos, mas encontrou forças para seguir: “Estar aqui hoje é difícil, mas sei que ele estaria feliz por mim. Esse sonho é meu, mas também é dele”, relata.
A solenidade não encerra a formação, é o prenúncio da colação de grau. Mas, ao contrário do diploma, o jaleco representa algo que os livros não ensinam: o cuidado com o outro. É no olhar atento, na escuta ativa, no toque respeitoso e nas experiências diárias que a Enfermagem se torna real. Para Fernanda, é também o momento de valorizar a escolha por uma graduação presencial: “A gente entra no curso achando que já ama a Enfermagem. Mas é com o tempo, com os estágios, com os colegas e professores, que esse amor vira certeza. Essa troca só o curso proporciona”, destaca.
Ao fim do evento, os concluintes também realizaram a tradicional passagem da lâmpada, símbolo da Enfermagem para as futuras formandas do próximo semestre. Um gesto que representa a luz que guia o caminho de quem está na reta final e que, em breve, também viverá esse mesmo momento no encerramento do curso, no último semestre de 2025.
Crédito das fotos: MIGUEL DE SOUZA
Leia mais11/07/2025 às 14:05
O curso de jornalismo da Urcamp comemora a participação do professor Jeferson Vainer no Fórum de Cinema e Turismo de Fernando de Noronha - o Noronha2B Film Commission Forum. O evento, que reúne projetos de audiovisual em produção ou já em desenvolvimento, foi realizado entre os dias 29 de junho e 2 de julho no arquipélago pernambucano. “A participação do nosso colega em eventos nacionais de audiovisual contribui para a formação dos nossos acadêmicos e qualifica a experiência que compartilhamos”, avalia o coordenador do curso, jornalista Glauber Pereira.
Criado para orientar oportunidades de qualificação e financiamento de projetos de cinema, a atividade desenvolveu o N2B Wip Lab, que é um laboratório de projetos, visitas aos cenários da ilha e encontros com equipes técnicas do Ministério da Cultura que mobilizaram a presença de mais de 100 visitantes. Integrado à programação oficial do evento na produção de audiovisual para redes sociais, Vainer contribuiu com algumas contrapartidas que marcam a influência do evento na comunidade.
Fazer diferença na comunidade
Habitual colaborador das escolas de Bagé, onde desenvolve oficinas de audiovisual para jovens do ensino médio interessados em jornalismo ou cinema, Vainer se preparou para ministrar uma oficina de fotografia para 20 alunos da Escola de Referência em Ensino Médio Arquipélago de Fernando de Noronha. A proposta do evento foi apresentar uma série de capacitações gratuitas que pudessem se integrar e conduzir para um produto final como culminância. “Houve oficinas de roteiro. Eu finalizei essas contrapartidas com uma oficina de direção de fotografia para alunos do primeiro ano do ensino médio dessa escola”, relata o professor.
Sabendo que estava indo para uma ilha, Vainer preparou equipamento que desse autonomia para uma produção local ser finalizada pelo grupo. “Era preciso garantir que pudessem fazer a atividade deles, trabalharem com iluminação, um pouquinho de edição, fotografia, lightpainting (pintura de uma imagem exclusivamente com o recurso de iluminação) pose, retrato, iluminação de três pontos. Alguns tópicos que eu dou até no próprio curso de jornalismo”, explica.
Sob sua orientação, os jovens tiveram condições de interpretar um roteiro e desenvolver mensagens de audiovisual com a leitura e execução de diferentes enquadramentos que, para o palestrante, figuram como uma gramática do discurso das imagens. “A ideia é que tudo isso proporcionasse a eles contarem a história que já tinha uma base na oficina de roteiro do Alessandro Engroff. Eles tinham uma historinha para contar”, descreve o professor Jef, como é popularmente conhecido entre os alunos.
Observando a curiosidade dos jovens, o oficineiro deixou-os manusear os equipamentos, fez exercícios práticos de iluminação e enquadramentos com a câmera. “Depois eu comecei a passar o conteúdo em si, que foi pose e retrato, fiz os planos cinematográficos. No fim, a gente executou a contação dessa historinha que veio lá do roteiro, que falava sobre um menino que tomava muitos foras na escola e que depois de tomar tantos foras, ele decidiu pensar em si mesmo e se transformar em cineasta. Então, foi isso que eles contaram”, comenta.
O mundo em uma ilha
O professor menciona que a experiência de conviver com a população de um arquipélago trouxe uma impressão de pessoas amistosas e tranquilas. Vainer percebeu que aquele era um mundo a descobrir. Descreveu sua permanência na ilha como estar em um grande e inspirador cenário. “Para todo lado que se olha é possível identificar uma grande fotografia”, relata. Vainer descreveu sua participação em eventos artísticos com maracatu e cerimônias religiosas católicas, como uma procissão de São Pedro no dia do padroeiro dos pescadores feita com barcos, até as rochas gêmeas chamadas Morro Dois Irmãos - mais conhecido cartão postal de Fernando de Noronha.
“Deu para perceber o respeito e o envolvimento da população com sua identidade e com a natureza. Então, considerei a necessidade de me apresentar e descrever o meu espaço. Falei, eu sou o Jeff, sou professor do curso de jornalismo da Urcamp. Perguntei: vocês conhecem a Urcamp? Vocês conhecem Bagé? Disse que Bagé é uma cidade que fica no sul do Brasil. Quando perguntei, eles disseram que conheciam o Uruguai. Eu disse que Bagé é uma cidade mais perto do Uruguai do que de São Paulo”, provocou o professor, buscando ilustrar as grandes distâncias e o desafio da convivência geográfica e cultural no Brasil. “Então acho que é isso o principal de educar, de fazer os alunos terem boas experiências. A gente está sempre falando aqui na fronteira de pontes secas, de acabar com fronteiras, de ter essas aberturas. Eu acho que lá se fez uma ponte: de Bagé a Fernando de Noronha. Ela não é uma ponte seca, não é uma ponte aérea, mas foi feita. Isso é o que fica mais marcado quando a gente dá uma aula”, conclui.
CRÉDITOS DAS FOTOS:
Panorâmicas aéreas- MARIANO CORREA
Oficina - FRED RUAS
Retrato e e procissão marinha de dentro do barco: JEFERSON VAINER
Leia mais10/07/2025 às 19:19
A Urcamp reafirma a tradicional parceria com as mostras científicas das escolas de Bagé. Nesta quinta-feira, foi a vez da Feira de Ciências da Escola Municipal de Ensino Fundamental São Pedro, onde quatro professores avaliadores e uma aluna avaliadora marcaram presença. O tema da 12ª Feira das Ciências da Escola São Pedro deste ano esteve alinhado com a temática sugerida pela 4ª FaceBagé, que é Ciência e Sustentabilidade, Sugestões para um Mundo Melhor.
O evento reuniu mais de 130 trabalhos durante a manhã, outros 20 pela tarde entre turmas de anos iniciais, finais e turno integral, que contaram com avaliadores da Urcamp, IFSul e Unipampa. Os avaliadores representante da Urcamp foram o coordenador do curso de Jornalismo, Glauber Pereira, a coordenadora do curso de Ciências Biológicas, Tamyris Ramos, as professoras do curso de Agronomia, Rosete Gottinari Kohn e Ana Cláudia Kalil Huber e a acadêmica do curso de ciências Biológicas, Eduarda Acosta Soares.
A Escola São Pedro fez justiça ao tema proposto, apresentando trabalhos com estudos voltados à preservação ambiental. “Vi de maneira muito positiva o fato de haverem vários estudos demonstrando o correto uso da coleta seletiva de resíduos, a descrição adequada do tratamento da água potável e os problemas oriundos do desmatamento", analisa o jornalista Glauber Pereira. Já a coordenadora do curso de Ciências Biológicas, teve, também, outros motivos para se alegrar durante a atividade. “Encontrei o professor de Educação Ambiental da escola, o Ricardo Schulz, que é egresso do curso da Urcamp. Ver um ex-aluno nosso em plena atividade, sendo reconhecido no seu grupo, nos enche de orgulho”, destacou Tamyris Ramos.
A coordenadora da atividade na Escola São Pedro, professora Camila Concilio, destaca que a feira incentiva os alunos a realizarem pesquisas. “Temos o objetivo de engajar e iniciar os alunos no saber científico. A gente busca também que eles tenham interesse de seguir pesquisando, quem sabe fazer cursos de graduação nesta área. Então desta forma nós consideramos que a Feira de Ciências mais uma vez cumpriu seu papel pedagógico” conclui.
Leia mais10/07/2025 às 17:28
A Urcamp marcou presença nos debates do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em Bagé, durante a última semana. O primeiro foi o encontro realizado no Sindicato dos Trabalhadores Rurais, no dia 8, quando o pró-reitor de Inovação, Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, Guilherme Collares sugeriu três abordagens que não devem faltar na perspectiva de atuação do governo federal na questão da agricultura familiar.
Quem coordenou os trabalhos e reuniu representantes de entidades de produtores, de pesquisa e fomento agropecuário foi o superintendente do MDA no Rio Grande do Sul, Milton Bernardes. O objetivo do encontro foi levantar demandas dos agentes regionais para a implementação de novas políticas que possam atender áreas atualmente descobertas pelo ministério, mas principalmente voltadas à manutenção do homem no campo e combate aos altos índices do êxodo rural. “É uma coisa impressionante, mas quadruplicaram os dados que eles estudaram desde 2013”, observa o pró-reitor.
No encontro com outras entidades e organizações regionais, o pró-reitor da Urcamp apontou três bases para melhorias na ação do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Bagé. Em primeiro lugar está a educação, principalmente voltada aos temas rurais, como agricultura familiar. “Isso é coisa que a Urcamp já faz com seus cursos há muito tempo, o que colabora para a capacitação para o trabalho e tecnologia, mas também permite aos jovens planejarem seu futuro sem a necessidade de sair de suas propriedades”, avalia Collares.
Um segundo aspecto é a injeção de recursos nestes sistemas produtivos regionais. “É preciso facilitar acesso a recursos ou processos para compra de terras, por exemplo. Este é um dos grandes problemas que faz as pessoas saírem do campo”, aponta Collares indicando que esta questão pode ser amenizada através de financiamentos para compra de terra para filhos de pequenos proprietários rurais.
A terceira questão levantada pelo pró-reitor da Urcamp diz respeito a políticas efetivas de proteção do Bioma Pampa. “Porque a gente vê essa expansão desordenada de determinadas culturas ou a ação danosa de herbicidas hormonais que estão matando parreiras e oliveiras”, avalia o professor apontando a necessidade de ações imediatas que contribuam para amenizar as práticas prejudiciais ao trabalho da agricultura familiar e garanta um futuro a quem decidir ficar no campo. “Afinal, falar em bioma é falar na relação do homem com a natureza”, definiu.
COM A COMUNIDADE
Já no dia 9, foi a vez da sede da Associação para a Grandeza e União de Palmas (Agrupa) receber a equipe do MDA. O objetivo do encontro foi estabelecer um contato direto com os produtores rurais e suas famílias. O superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Milton Bernardes, apresentou a agente territorial do Pampa, Renata Allende, responsável pela região do MDA do Rio Grande do Sul, onde Bagé está situada - entre os 18 territórios monitorados para desenvolvimento agrário gaúcho.
O grupo apresentou aos moradores e representantes de entidades e poder público o programa de crédito fundiário para aquisição de terras entre os produtores locais. Representando a Urcamp no evento, a assessora especial da Proippex, Rosete Gottinari Cohn, explica que, semelhante ao antigo Banco da Terra, o MDA vai facilitar o acesso de jovens oriundos de famílias de agricultores ao crédito. “Eles teriam, pela proposta, uma facilitação de até 30 anos, devendo logicamente apresentar um plano de manutenção e de produção nestas terras”, detalha a professora. De acordo com a proposta do Ministério, para acessar o estímulo de até R$ 280 mil, estes jovens já devem ser produtores que estejam no território e que comprovem a atividade nos últimos cinco anos.
Além da proposta do Ministério, a comunidade também apresentou suas demandas. Uma delas é a criação da Escola Família Agrícola (EFA), que se situe dentro do território, próximo às propriedades atendidas. “Há a necessidade porque o jovem não tem como acessar o Ensino Médio nestas localidades. Há um grande problema da educação fundamental e básica ", analisa Rosete. Outra questão levantada pelos moradores é a possibilidade de integrar os agricultores familiares e a própria cultura tradicional de Bagé e região nos cadastros nacionais de povos originários, em função do enquadramento permitir acesso a créditos e financiamentos mais acessíveis.
Leia mais09/07/2025 às 19:52
A medalhista alegretense participou da cerimônia de premiação acompanhada do reitor da Urcamp, professor doutor Guilherme Cassão Marques Bragança, da orientadora educacional Giorgia Alves de Alves, e da coordenadora pedagógica, Carine Jardim de Castro. “O Colégio Raymundo oferecia para fazer a Olimpíada de Matemática desde o oitavo ano. Logo no primeiro ano que eu fiz, eu ganhei menção honrosa”, relembra Helena. A partir daí a jovem começou a participar da Olimpíada Nacional de Ciências, a Olimpíada Brasileira de Biologia, de Biotecnologia e de Inglês. Em 2024, veio a aguardada classificação da OBMEP.
A diretora do Colégio Raymundo Carvalho, Giciéli Barúa, disse estar orgulhosa da conquista da aluna. Ela ressaltou que esse sucesso é fruto do trabalho pedagógico da escola, que investe na formação de seus estudantes, promovendo um ambiente de incentivo ao desenvolvimento de habilidades e talentos. “Também parabenizo toda a equipe pedagógica pelo apoio e pela preparação que contribuíram para essa conquista, reforçando o compromisso da escola em estimular o potencial de cada aluno e incentivar a participação em competições que valorizam o conhecimento”, ressalta.
O reitor da Urcamp, que fez questão de conduzir a equipe de Alegrete até o evento, reforçou o resultado obtido pela estudante.”A Helena é muito dedicada, demonstra grande maturidade e noção do que quer para o futuro “. Bragança identifica aqui um caso em que a escola tem um papel fundamental: perceber as habilidades de um aluno e incentivar seus talentos.
Próximos passos
Com a matrícula trancada no curso de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, iniciado em 2025, Helena aguarda uma dezena de inscrições e provas que fez para instituições de ensino superior nos Estados Unidos. “Eu quero fazer ciências cognitivas. Eu quero ser pesquisadora, quero auxiliar na psicologia do desenvolvimento”, pondera a estudante que já teve sua avaliação aceita na Universidade de Nova Iorque. “A minha preferida é Yale, mas também gostaria de estudar na de Brown ou na Universidade de Chicago”, avalia.
Aluna do Colégio Raymundo Carvalho desde sempre, a jovem acha que vai sentir falta da atenção dedicada pelos professores. “A comunidade é uma coisa muito importante, os alunos, mas eu acho que os nossos grupos a gente faz em qualquer lugar. Mas a atenção que os professores nos dão, a valorização que eles têm pela nossa vida, para incentivar a gente no que a gente gosta é diferente. Então, isso é um carinho muito grande que fica. A gente fica amigo dos professores, isso é muito bom”, conclui.
A equipe da Urcamp esteve, também, no Museu Oceanográfico de Rio Grande. A visita serviu como resposta de reconhecimento ao pedido da medalhista que tinha uma grande curiosidade pelos acervo natural e pelas pesquisas em exposição.
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