07/06/2025 às 23:16
Programação prioriza demanda climática e ambiental durante todo mês
Urcamp dedica o mês de junho à sensibilização voltada às demandas de meio ambiente e emergências climáticas. Uma das principais iniciativas do Centro Universitário da Região da Campanha é o evento Ciclo da Terra que, no último dia 5, Dia do Meio Ambiente, inaugurou uma agenda que percorre todo o mês em um diversificado foco de debates e homenagens voltadas à compreensão dos fenômenos ambientais, tanto na região como globais.
O primeiro evento do Segundo Ciclo da Terra Urcamp foi o painel “Adaptação e Mitigação climática do Bioma Pampa”, mediada pelo professor doutor no curso de Direito da Urcamp, Tibério Bassi de Melo. À mesa, quatro debatedores de diferentes setores de atuação: o chefe adjunto de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa, Marcos Flávio Silva Borba, o diretor-geral do departamento de Água e Esgotos de Bagé, Max Geraldo Meinke, a presidente da Associação para Grandeza e União das Palmas AGrUPa), Vera Collares.
Propostas diversificadas
As atividades começam no salão de atos da Urcamp com a exibição do vídeo documentário “Trilhas terráqueas”, produzido pela Ascom/Urcamp sob a direção do professor do curso de Jornalismo, Jeferson Vainer. O trabalho reúne atividades desenvolvidas entre alunos e professores durante a edição do BioUrcamp de 2024, dentro da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, evento voltado às demandas ambientais do curso de Ciências Biológicas, mas aberto a todos os acadêmicos da instituição.
A Urcamp também preparou espaços de exposição para estudos e atividades de outras entidades com importante impacto na defesa do patrimônio material, imaterial e ambiental no município. O Grupo Ecoarte preparou a mostra “Memorial ambiental e cultural do Ecoarte”, reunindo uma verdadeira linha do tempo de acervo informativo sobre os grandes temas de Bagé. Já os cursos de Arquitetura e urbanismo da Urcamp apresentaram a mostra “Sob a luz do Pampa: espécies e espaços” dispondo de um varal iluminado e fotografias .
Livro lança luz sobre questões ambientais e ocupação de áreas urbanas
O mediador do Segundo Ciclo da Terra Urcamp, professor doutor Tibério Bassi de Melo, compartilhou sua experiência e pesquisa no setor para lançar o livro livro “O direito à adaptação Climática na sociedade urbana de risco”. A obra trata do avanço das mudanças climáticas sobre uma sociedade que se tornou preponderantemente urbana.
Melo descreve o nascimento do urbanismo no Brasil, após séculos de descaso do poder público sobre a gestão do solo urbano e de políticas habitacionais adequadas. A partrir desta abordagem, o autor informa que a ocupação e produção ilegal no espaço urbano, gerando áreas de riscos, é a realidade de praticamente todos os municípios, mas que esse fenômeno decorre preponderantemente de injustiça social.
O tema se eleva em importância num contexto de ampliação da frequência e magnitude dos eventos climáticos extremos. “As injustiças urbanas e ambientais se somaram às injustiças climáticas. Gerir os riscos climáticos significa mitigar suas causas e buscar adaptações”, informa o texto de apresentação da obra.
O livro vem alertar para o fato de que os municípios negligenciaram a gestão do solo urbano e a política habitacional por décadas. No entanto, agora a situação revela riscos de vida. Isso permite supor que a adaptação não pode se limitar a ações previstas em uma política pública - que pode ou não ser implementada, mas sim no surgimento do direito das pessoas vulneráveis em exigi-lo. Afinal, suas vidas estão em risco.
Leia mais04/06/2025 às 17:49
O curso de Pedagogia da Urcamp promoveu, na noite de terça-feira, 3, a oficina “Pedagogia da Dança: A Aprendizagem, o Desenvolvimento e a Cognição da Criança”. A atividade foi realizada na Brinquedoteca Veda Lucinda e contou com a condução do pedagogo Wallace Pires Gulart Rosa, professor nas escolas estaduais Dr. Carlos Kluwe e Professor Justino Costa Quintana.
A oficina teve como público os acadêmicos do 1º semestre do curso e buscou ampliar a visão sobre o papel da dança na formação das crianças, tanto em espaços formais quanto não formais de ensino. Segundo o pedagogo, a proposta da atividade foi apresentar uma abordagem diferenciada da temática, promovendo o diálogo entre teoria e prática. “A proposta visa trazer o tema com uma visão diferente do que estamos costumeiramente a perceber nos espaços formais e não formais de ensino. O objetivo de dialogar o tema abordado com os acadêmicos do 1º semestre do curso de Licenciatura em Pedagogia da Urcamp viabiliza ampliar o conhecimento sobre a prática da dança e perceber as diversas possibilidades de aplicabilidade no seu cotidiano”, destacou o professor.
Rosa também ressaltou a importância de considerar a dança não apenas como uma prática corporal, mas como uma ferramenta de valorização das diferentes culturas e espaços nos quais as crianças estão inseridas, promovendo a consciência de si e do outro e fortalecendo a práxis pedagógica.
A acadêmica de Pedagogia, Cherli Duarte Gonçalves ressaltou a relevância da oficina para a formação dos futuros docentes. “Tivemos a honra de receber em nossa instituição, a Urcamp, a ilustre presença de um pedagogo que compartilhou uma rica experiência sobre a integração entre pedagogia e dança. Durante sua fala, ele abordou metodologias utilizadas ao longo de sua formação, evidenciando como o ato de ensinar vai muito além dos limites da sala de aula tradicional”, analisou.
Cherli ainda destacou que, por meio das vivências compartilhadas, foi possível refletir sobre a importância de práticas pedagógicas que estimulem o corpo, o movimento e a expressão, especialmente na infância. “Ao unir pedagogia e dança, ele apresentou abordagens inovadoras que contribuem significativamente para o desenvolvimento da criança, com destaque para a coordenação motora, a socialização e a criatividade. Sem dúvidas, foi uma experiência enriquecedora, que nos inspira a ampliar os horizontes da prática docente”, completou.
A atividade integra uma série de oficinas que têm sido desenvolvidas pelo curso de Pedagogia da Urcamp voltadas à qualificação acadêmica e à inserção de práticas inovadoras no processo de ensino-aprendizagem.
Leia mais04/06/2025 às 17:44
O reitor da Urcamp, professor doutor Guilherme Cassão Marques Bragança, recebeu, no último dia 4, a equipe responsável pelo projeto A Casa Bajeense: um caminho pela história da arquitetura. O objetivo do encontro foi apresentar oficialmente a iniciativa que vai se desenvolver em diversas ações de incentivo à educação patrimonial, com o patrocínio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CAU/RS), com a Consultoria Junior da Urcamp e o Curso de Arquitetura e Urbanismo.
O projeto, apresentado ao CAU/RS pela Consultoria Júnior da Urcamp, presidida pela acadêmica Sabrina Wall Braun e coordenada pela professora Rita Luciana Jorge, se desdobra em várias ações voltadas à valorização do patrimônio arquitetônico de Bagé, com foco na educação patrimonial e na sensibilização da comunidade para a importância da preservação de sua memória urbana. Uma das principais realizações é o lançamento do livro A Casa Bajeense: um caminho pela história da arquitetura, de autoria das arquitetas Magali Nocchi Collares Gonçalves e Maria de Fátima Schmidt Barbosa, do acadêmico Luiz Miguel Saes, com fotografias da aluna de Arquitetura, Luísa Mello, e contribuições de professores e estudantes do curso de Arquitetura. Publicada através da Ediurcamp, sob a edição de Ana Cláudia Kalil Huber, a obra destaca nove residências representativas da história arquitetônica da cidade, reconhecidas por sua relevância estética, cultural e histórica.
“Reunimos casas significativas para a história de Bagé, cada uma escolhida por sua importância arquitetônica e cultural. O livro traz não apenas os dados históricos e informações sobre os proprietários, mas também análises da arquitetura, fotografias internas e externas, desenhos técnicos e maquetes virtuais em 3D” destaca Magali. A obra estará disponível ainda nas versões e-book e áudio-book, ampliando o alcance e o impacto dessa iniciativa.
Além do livro, o projeto contempla a realização de passeios guiados pelos imóveis retratados na publicação, programados para os dias 13 e 14 de junho de 2024. Para participar, é necessário fazer inscrição prévia.
link de inscrições: https://one.link/CASA-BAJEENSE
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (53) 99910-6559.
Leia mais04/06/2025 às 11:20
O curso de Sistemas de Informação da Urcamp promoveu, na noite de quinta-feira, 29, uma palestra no Laboratório de Informática que atraiu a atenção dos estudantes. O convidado foi o professor Mário Xavier, profissional da área de TI, que compartilhou sua trajetória, experiências de mercado e conhecimentos técnicos sobre a plataforma de gestão de ativos GLPI e o plugin FusionInventory, voltados ao inventário e auditoria em tecnologia da informação.
Durante quase duas horas, Mário intercalou explicações técnicas com relatos pessoais, destacando o papel da universidade em sua carreira e mostrando, na prática, como a visibilidade acadêmica pode gerar oportunidades profissionais.
Logo na abertura, revelou um desejo antigo. “Sempre tive o desejo de ensinar à noite, ser professor de graduação ou de escola técnica de tecnologia”, relatou. Esse sonho começou a se concretizar após sua participação em eventos da Urcamp, núcleo de extensão do curso. Foram três participações, com certificados divulgados em seu currículo Lattes e nas redes sociais. “Certificados da Urcamp valorizaram muito meu currículo”, afirmou.
O destaque veio após a publicação de um vídeo de 10 minutos de uma palestra anterior na Urcamp, acompanhado de fotos com os alunos. O conteúdo chamou a atenção do proprietário da escola técnica Microcamp, em Florianópolis, que o contatou via Instagram e lhe fez uma proposta com início imediato, ainda em 2023. “Era para começar naquele mês mesmo. Propuseram salário e me perguntaram se eu conseguiria me mudar”, contou. A partir daí, passou a atuar como técnico de infraestrutura durante o dia e professor à noite.
Na Microcamp, deu aulas para turmas de 80 a 100 alunos, muitos vindos de áreas como construção civil, costura ou elétrica, em disciplinas como hardware, redes, servidores, roteadores e Wi-Fi. A primeira aula, em qualquer módulo, era sempre sobre carreira: “Expliquei que, pela escassez de profissionais em Santa Catarina, há empresas que nem exigem graduação – pedem só Ensino Médio, conhecimento técnico ou diploma da Microcamp. Tenho colegas contratados com zero experiência”, disse. Relatou turmas cheias, alunos aprendendo em pé e rápida inserção no mercado. A experiência foi encerrada por conflitos de horário, mas com reconhecimento. “Não deixaria o salário de TI para ficar só com o de professor, que vejo hoje como renda extra e aposentadoria. Mesmo assim, recebi uma carta de recomendação maravilhosa”, ressaltou.
Na sequência, apresentou o funcionamento do GLPI (Gestionnaire Libre de Parc Informatique), ferramenta francesa que utiliza em empresas com até 20 mil computadores. Destacou que a versão gratuita é robusta e atende bem às equipes de suporte. A primeira funcionalidade é o gerenciamento de chamados: o sistema permite abertura via e-mail ou web, inicia automaticamente o contador de SLA e atualiza o status do chamado, com escalonamento para outros técnicos caso o prazo estoure.
A segunda é o inventário de estoque, com cadastro de notebooks, desktops, roteadores, peças, notas fiscais, garantias e assistência autorizada, além do controle de entradas, saídas e vencimentos. Por fim, reforçou a importância da documentação para proteção do profissional de TI. “Na TI não pode existir nada de boca. Se o chamado está registrado, ninguém muda o discurso depois”, alertou. Citou o caso em que foi instruído a instalar roteadores de um modo específico por um gerente que depois negou a orientação: “Sem registro, levei a culpa”, lembrou.
Em seguida, apresentou o FusionInventory, plugin que opera junto ao GLPI e realiza auditoria detalhada dos equipamentos. O sistema instala um agente nas máquinas, que coleta dados como uso de CPU, disco, softwares instalados e até jogos ou programas piratas. “Trabalhei numa empresa catarinense com 500 notebooks espalhados entre Brasil, Itália, Equador, Bolívia, Portugal e EUA. Ao final, agradeceu à Urcamp pela oportunidade e destacou a importância da instituição de ensino superior para seu crescimento.
Leia mais03/06/2025 às 11:35
A Urcamp reafirmou seu protagonismo na inovação regional ao promover, na noite de quarta-feira, 28, de forma online, mais uma edição da Rodada de Negócios do Startup Lab — iniciativa que conecta empresas da região a estudantes, pesquisadores e empreendedores por meio de ciclos estruturados de inovação aberta.
A atividade integra o programa Startup Lab, vinculado ao UALL – Espaço de Inovação e Empreendedorismo da Urcamp, e tem fortalecido a aproximação entre o setor produtivo e o ambiente acadêmico. Esta edição foi realizada em parceria com o ECOBAH – Ecossistema de Inovação de Bagé e contou com a participação de 12 startups dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
Antes da rodada de negócios, as empresas apresentaram seus principais problemas, que foram organizados em desafios reais. Essas demandas serão enfrentadas por equipes multidisciplinares ao longo do ciclo, em uma dinâmica inspirada no modelo da Hélice de Inovação Aberta da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul (SICT-RS), que promove o envolvimento colaborativo entre academia, empresas, governo e sociedade.
Para o coordenador do projeto, Leandro Pires, a iniciativa vai além da escuta das empresas. “É um momento de sensibilização e alinhamento de expectativas, que permite aos atores envolvidos compreenderem a inovação aberta como estratégia de desenvolvimento regional e transformação digital. Ao final do processo, as startups seguem para as fases de POC (Prova de Conceito) e avaliação para possível contratação”, explica.
Gestor de Inovação e Tecnologia do UALL, Alex Camargo também reforça a relevância da ação. “O programa tem se consolidado como um laboratório vivo de inovação, permitindo que talentos locais sejam valorizados e que as empresas tenham acesso a soluções criativas, de baixo custo e alinhadas à sua realidade. A Rodada de Negócios é uma das etapas mais estratégicas do ciclo”, complementa.
Leia mais03/06/2025 às 11:05
Os cursos de Sistemas de Informação e de Jornalismo Urcamp promoveram, na noite de segunda-feira, 2, no Salão de Atos do Campus Central, uma oficina sobre Inteligência Artificial (IA). A atividade foi ministrada pelo especialista Rafael Flores, que compartilhou suas experiências e reflexões sobre o uso da IA em diferentes contextos profissionais.
Formado em Marketing, pós-graduado em Neuromarketing e Comportamento do Consumidor e, atualmente, pós-graduando em Inteligência Artificial e Ciência de Dados, Flores contou como a tecnologia influenciou sua transição de carreira. “Eu estava fazendo uma migração de carreira, era militar temporário e tentava me encontrar no mercado. Nesse meio tempo, em 2023, surgiu o ChatGPT e eu comecei a usar no trabalho para otimizar tempo. Com isso, vi que era possível estruturar um negócio com base nisso, na área de social media. Foi um grande auxiliar na construção de conteúdo e copyright”, relatou.
A partir dessa experiência, Flores passou a atender clientes com foco estratégico, ampliando seu interesse por outras ferramentas de inteligência artificial. “Acredito que, em Sistemas de Informação, a tendência é que práticas de IA sejam inseridas cada vez mais, pela competitividade que o mercado exige, seja na otimização de processos ou em práticas diárias. Já no Jornalismo, quem conseguir aplicar a IA ao trabalho de uma redação de forma mais ágil, poderá auxiliar nos processos e nas demandas de forma eficiente”, avaliou.
A oficina integrou a disciplina de Fotografia do curso de Jornalismo. O professor Jeferson Vainer destacou a importância da escolha. “Eu avalio esta aula como a escolha mais acertada para a conclusão do nosso projeto na disciplina, já que o palestrante nos trouxe uma base histórica e teórica para a produção de conteúdo e análise de inteligência artificial. Além disso, nos brindou com ferramentas que poderão ser utilizadas na conclusão do nosso trabalho”, contextualizou.
Vainer reflete, ainda, a importância da abordagem crítica no uso das tecnologias. “A relação entre jornalismo e inteligência artificial é de simbiose. Já é uma tecnologia que utilizamos na profissão e na formação acadêmica, mas que também nos alerta sobre o papel do ser humano ao lidar com ela. Principalmente para quem vai fazer comunicação, é fundamental considerar fatores como os vieses que a IA pode manifestar, os clichês dos quais devemos nos libertar por questões de diversidade e representatividade. A oficina nos mostrou como analisar criticamente a produção feita por IA e como o comunicador deve usar esses produtos com responsabilidade, crítica e precisão – o que é o mais importante no papel do jornalista”, complementou.
O coordenador do curso de Jornalismo, Glauber Pereira, também ressalta o papel estratégico da inteligência artificial nas rotinas da comunicação. “A inteligência artificial precisa ser encarada como um recurso para dinamizar a prática jornalística. Ela pode facilitar processos de pesquisa, organização e coleta em banco de dados ou, ainda, na organização de elementos gráficos, planejamento visual e edição para vídeos, por exemplo. Entretanto, é preciso compreender que contextualização e abordagem crítica com perspectiva histórica sobre cada tema deve ser sempre o objetivo do jornalista. E esta atividade é que vai garantir as relações éticas de trabalho, tanto com a concorrência quanto com o público consumidor de notícias. Não basta ter um bom relato dos acontecimentos, é preciso cuidar do conceito de notícia, de forma que a verdade não vire produto de segunda classe”, finalizou.
Leia mais30/05/2025 às 17:07
A Urcamp marcou presença na 3ª Mostra Científica da Escola Estadual Silveira Martins, realizada na manhã desta sexta-feira, 30, com o tema “Sustentabilidade, Tecnologia e Consumo”, diretriz que orienta todas as ações pedagógicas da instituição. A feira, organizada pela coordenadora pedagógica Dinorah Amaral Matte, bateu recorde de participação em 2024, com 87 trabalhos inscritos e mais de 600 alunos envolvidos, do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. A Urcamp esteve esteve envolvida professores da instituição, que atuaram como avaliadores dos trabalhos apresentados
Dinorah destacou que a mostra tem como objetivo integrar as diversas áreas do conhecimento, sob uma perspectiva interdisciplinar. “Todos os trabalhos foram voltados nessa temática. Ela envolve alunos do 6º ano ao 3ºano do Ensino Médio, representados com seus trabalhos em diversas áreas: matemática, biologia, história, geografia”, salientou. A coordenadora também ressaltou o uso de tecnologia nos projetos, como o uso de Chromebooks e materiais recicláveis, além da representação de iniciativas práticas, como a construção de uma horta na escola. “Esse trabalho da Mostra Científica agrega todas essas habilidades que vão servir para eles no futuro. Então, isso começa desde cedo”, avaliou.
A Urcamp participou do evento com professores, integrantes da gestão e acadêmicos. Reitor da Urcamp, professor doutor Guilherme Cassão Marques Bragança, destacou a importância da presença da instituição em eventos escolares que valorizam o conhecimento científico. “Mais uma vez, a Urcamp presente na Mostra Científica da Escola Silveira Martins. Para nós, é fundamental estarmos juntos, onde a comunidade está, onde acontece o movimento estudantil, onde há diferença para toda a sociedade. Estarmos aqui neste evento de extrema relevância para a educação e para a formação e cultura dos nossos queridos alunos da Escola Silveira Martins é uma satisfação muito grande”, manifestou.
Bragança também lembrou que a relação entre a Urcamp e as escolas da região contribui diretamente para o fortalecimento da educação superior local. “Hoje, a Urcamp esteve representada pelos seus professores, pela sua gestão, também por alunos nossos que estão aqui fazendo diversas atividades. É uma alegria muito grande. Mais uma vez, juntos na sociedade, por profissionais sempre de excelência. Porque, sim, quem hoje apresenta seus trabalhos aqui é o nosso futuro aluno no próximo ano”, finalizou.
Leia mais30/05/2025 às 14:06
A equipe do Laboratório de Materiais de Construção do curso de Engenharia Civil da URCAMP realizou controle tecnológico de solos no município de Aceguá, no último dia 22. O trabalho executado foi a coleta de materiais de ensaios que servem para aferir o grau de compactação do solo no reaterro das redes de esgoto e de água que são executadas por uma prestadora de serviços terceirizada da Corsan. no município.
O material agora segue para laboratório que, segundo o professor responsável pela atividade, Ronald Rolim de Moura, vai garantir a qualidade da resposta. “O objetivo é evitar afundamentos do reaterro que podem vir a danificar as redes de água ou de esgoto”, analisa Rolim, antecipando que os critérios utilizados estão dentro de parâmetros aceitáveis pelas normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). “Essa verificação se dá através de ensaios realizados no local e em amostras de solo coletadas para análise em laboratório”, informa o professor.
Os resultados dos ensaios serão enviados nos próximos dias para a empresa Equipe Azul Construtora e Incorporadora Ltda. Como sede no município de Guarapuava, no Estado Paraná, a firma tem como supervisora de obras a Engenheira Civil Juliana Brizola, que realizou as tratativas para a contratação dos serviços junto ao Laboratório da URCAMP.
A EQUIPE
A equipe do laboratório para a realização de ensaios em concretos, solos e em artefatos de concreto e cerâmicos é composta pelo coordenador do curso de Engenharia Civil, Adalberto Gularte Schafer, pelo professor responsável técnico do laboratório,l Ronald Rolim de Moura, pelo laboratorista, Juarez Marques da Fonseca, e por estagiários do curso de Engenharia Civil.
Há 10 anos prestando serviços laboratoriais, possui um portfólio de mais de 50 empresas que atuam ou atuaram em Bagé, Aceguá, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra, Pinheiro Machado e Santana do Livramento. A equipe soma mais de 11 mil ensaios de resistência à compressão do concreto e já emitiu mais de 4 mil laudos técnicos para clientes externos.
O Laboratório de Materiais de Construção da URCAMP está disponível para visitação de profissionais da construção civil e para estudantes de escolas de segundas a quintas feiras, das 13h às 17h e das 18h às 22h; nas sextas-feiras, das 13h às 19h.
Leia mais29/05/2025 às 17:27
Diante da queda nas temperaturas e do aumento de casos do vírus da gripe, em Bagé, e em diversas regiões do Rio Grande do Sul, o curso de Enfermagem da Urcamp promoverá uma ação de vacinação contra a influenza, voltada para os seus colaboradores. A iniciativa será realizada nesta terça-feira, 3, das 16h às 20h, no saguão do Campus Central.
A campanha tem como público-alvo os professores e funcionários da instituição e busca reforçar a importância da imunização em um momento crítico do ano, quando o clima favorece a propagação de doenças respiratórias. A ação será desenvolvida pela professora Sheila Tavares. junto aos acadêmicos do 8º semestre do curso de Enfermagem, no âmbito da disciplina de Educação e Saúde.
De acordo com o coordenador do curso, professor Cristiano dos Santos, a proposta é abranger tanto os trabalhadores do turno da tarde quanto os da noite. Além de fortalecer a formação prática dos estudantes, a ação se alinha ao compromisso da Urcamp com a promoção da saúde de sua comunidade acadêmica, atuando preventivamente em um cenário epidemiológico que exige atenção.
Leia mais29/05/2025 às 17:12
O curso de Farmácia da Urcamp recebeu o Curso de Administração de Medicamentos Injetáveis, promovido pelo Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul (CRF-RS). A atividade fez parte do projeto CRF-RS Conecta, desenvolvido pela atual gestão (2024-2025) do Conselho, e ocorreu em dois dias: iniciou na noite de quarta-feira, 28, com a etapa teórica, ministrada de forma online, e seguiu ao longo de toda a quinta-feira, 29, com atividades práticas realizadas nos turnos da manhã e da tarde.
O CRF-RS Conecta é um projeto estruturado em seis eixos de atuação, que incluem temas como capacitação, serviços administrativos, aproximação com universidades e preparação para o mercado de trabalho. “Nosso objetivo é estar mais próximos dos colegas farmacêuticos e dos estudantes do interior, que muitas vezes enfrentam dificuldades para se deslocar até a sede em Porto Alegre”, destacou a presidente do CRF-RS, Giovana Ranquetat, presente no evento.
A presidente explicou que, atualmente, além da sede em Porto Alegre, o Conselho conta com apenas uma seccional em Passo Fundo, o que reforça a importância da interiorização das ações. “Com o Conecta, levamos cursos e serviços diretamente até os municípios, aproximando o Conselho da realidade local e promovendo a atualização dos profissionais e estudantes”, afirmou.
Em Bagé, o curso de Administração de Injetáveis contou com 60 inscritos, o dobro da média habitual, o que exigiu até a mudança de sala para acomodar os participantes. A parte prática foi realizada em simuladores, seguindo todos os protocolos e orientações técnicas. “Embora não seja possível aplicar em pessoas, utilizamos simuladores para garantir o aprendizado correto dos procedimentos”, explicou a equipe organizadora.
Além da capacitação técnica, o evento trouxe, também, serviços administrativos do CRF-RS, como emissão de certidões e protocolos que normalmente só seriam realizados na sede, e a confecção de crachás profissionais no novo modelo — produzidos e entregues na hora, uma novidade que tem facilitado o acesso dos profissionais aos seus documentos de identificação.
Outro destaque foi a palestra com a presidente Giovana Ranquetat, realizada na tarde de quinta-feira, 29, com foco no tema fiscalização. A conversa reuniu farmacêuticos atuantes, professores, estudantes e gestores de empresas, com o objetivo de esclarecer o papel fiscalizador e orientador do Conselho. “A fiscalização não existe apenas para punir, mas para garantir a empregabilidade do farmacêutico e a segurança do paciente. É também uma ferramenta educativa”, ressaltou Giovana.
A presidente enfatizou ainda que as visitas aos municípios do interior ajudam a diretoria a compreender as particularidades e necessidades locais. “Cada cidade tem sua realidade, e estar em Bagé nos permite entender melhor como podemos apoiar os colegas farmacêuticos e contribuir com a formação dos estudantes que em breve estarão atuando no mercado”, concluiu.
Leia mais