Para esclarecer a comunidade sobre o trabalho que tem sido feito em meio à pandemia, HU e Urcamp promovem, nesta sexta-feira, dia 16, a partir das 19h30min, uma live sobre os protocolos que têm sido tomado pelas instituições. A transmissão será na página da Urcamp (https://www.facebook.com/UrcampOficial/), e pelo canal no YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=rmI1o9PGtoY). O assunto será abordado pela reitora da Urcamp, Lia Quintana, e pela infectologista do HU, Patrícia Alves. A mediação ficará por conta da jornalista Giana Cunha.
O encontro será uma oportunidade para que colaboradores, alunos e a comunidade como um todo saibam como a Urcamp e o Hospital Universitário têm se posicionado perante o coronavírus. Aliás, desde que as repartições públicas reconheceram a pandemia no Brasil, na metade de março, a FAT/Urcamp vem adotando uma série de protocolos, tanto com os funcionários quanto com os alunos, que passaram a ter aulas virtualizadas, ou seja, em nenhum ficaram desabastecidos de conteúdo. Ainda por cima, aproveitou o ambiente virtual para promover integrações entre os campus e ciclo de palestras, com profissionais e pesquisadores renomados de todo o Brasil.
Mas para consolidar esse trabalho, foi necessário que a Urcamp atendesse uma série de protocolos, sempre levando em conta a opinião dos alunos, por meio de aplicação de pesquisas, como ocorreu recentemente. E, portanto, a ideia da live é mostrar para a comunidade esse trabalho e abrir espaço para questionamentos, a fim de esclarecer qualquer tipo de dúvida.
Adriana Moraes é psicóloga, professora da Urcamp e funcionária pública da Prefeitura de Bagé, junto à Secretaria Municipal de Economia, Finanças e Recursos Humanos, no Departamento de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho (Biometria). Ela apresentou, recentemente, um projeto que pretende auxiliar na saúde dos funcionários do Executivo local.
A profissional, que ingressou no mestrado em Saúde do Ciclo Vital da Universidade Católica de Pelotas (MPSCV/UCPel), no ano passado, com a vontade de pesquisar sobre saúde ocupacional, defendeu, no dia 3 de outubro, a dissertação intitulada “Perfil Epidemiológico dos servidores públicos municipais de Bagé/RS em Licença Prolongada Tratamento de Saúde”, onde utilizou dados de saúde ocupacional do Município.
A psicóloga conta que seu foco de pesquisa foram os afastamentos de saúde prolongados, visto que, segundo ela, quanto maior o tempo de afastamento dos servidores públicos maiores são os prejuízos pessoais e institucionais. “Conseguimos identificar as secretarias que mais afastam, os cargos, as doenças, o período do ano entre outras características que servirão de suporte para futuras ações preventivas da equipe técnica”, explicou.
Adriana comenta que a pesquisa, agora, servirá de base para aplicabilidade direta na comunidade, já que se parte de dados científicos para futuras intervenções. Os dados da pesquisa foram apresentados também ao gestor da Secretaria Municipal de Economia, Finanças e Recursos Humanos para que se possa implementar futuras ações preventivas. “O resultado do estudo mostra que a cidade não tem indicadores diferentes de outros municípios brasileiros, mas alerta sobre a importância do investimento em prevenção na área de saúde ocupacional”, destacou a profissional.
Outro ponto de destaque mencionado pela especialista é o fato de ter, no curso de Psicologia da Urcamp, a possibilidade de desenvolver e aprimorar mais esta temática (Saúde Ocupacional) em linhas de pesquisa vendo que os resultados podem fazer a diferença para a comunidade bajeense.
Após a definição das três pautas que deverão compor a cédula de votação da Consulta Popular, o processo entra na última etapa antes do pleito: a homologação da cédula, que inicia hoje e deve encerrar no dia 12, próxima segunda-feira. "A homologação é uma ação administrativa, refere-se ao envio da cédula para que o Corede confirme se está ok, para que não tenha erros no processo", explica a assessora técnica do Corede Campanha, Elisabeth Drumm. Para disputar a preferência da comunidade na escolha das prioridades para inserção no orçamento do estado, foram definidas três pautas na última terça, em assembleia ampliada online reunindo representantes dos Conselhos Municipal e Regional de Desenvolvimento, Comude e Corede de sete municípios (Bagé, Aceguá, Caçapava do Sul, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra e Lavras do Sul). Após a homologação, a cédula será composta por pautas disponíveis para votação: promoção do desenvolvimento da cadeia produtiva do leite e da pecuária de corte, por meio de máquinas e equipamentos; bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica; e calendário anual de eventos relacionados a manifestações populares. Dos três projetos, os dois mais votados serão incluídos no orçamento estadual. Elisabeth destaca, ainda, que todas as etapas foram finalizadas de maneira muito positiva até o momento. "Houve a participação dos sete municípios e convergência entre os interesses para o bem comum da região. Agora, na próxima etapa, precisamos mobilizar a comunidade da região para atingir 2% dos eleitores em cada municípios", destaca. Em função da pandemia e dos protocolos de distanciamento social, o processo de votação será totalmente virtual, de 26 de outubro a 3 de novembro, através do site www.consultapopular.rs.gov.br ou por SMS, já que não haverá urnas disponíveis para votação. Nesta edição, o processo pretende encaminhar a aplicação de R$ 20 milhões em projetos para municípios das 28 regiões dos Coredes. Para a região do Corede Campanha, foi destinado o valor total de R$ 400 mil para 2021 e, talvez, R$ 400 mil para 2022, dependendo do orçamento do Estado. Para ter acesso ao recurso dos projetos eleitos, os municípios deverão atingir, no mínimo, 2% de votos.
Se por um lado, a pandemia impediu o contato presencial, por outro, deu margem para inovações. E dentre a série de ações que a Urcamp vem realizando, uma delas é a 1ª Semana Jurídica Integrada. Pela primeira vez, os alunos de Direito dos campus de Bagé, São Gabriel, Alegrete e Sant’Ana do Livramento participam juntos da atividade, que já é tradicional dentro da instituição de ensino. A diferença, agora, é que todas palestras e oficinas acontecem dentro do ambiente virtualizado, pelo YouTube e Google Meet.
A programação foi aberta na tarde de segunda-feira (5), com a oficina “Análise e discussão do filme O Dilema nas redes”, com participação dos professores Ana Paula da Rocha e Luciane Fagundes (mestre em Direito pela Unisc e especialista em Direito Civil e Direito Processual Civil pela Urcamp).
À noite, foram realizadas duas palestras. A primeira sobre “Fraude no Direito de Família e Sucessões, com Rolf Madaleno (mestre em Direito e diretor nacional do Instituto Brasileiro de Direito da Família – IBDFAM).
A segunda, referente às Ações de filiação e efeitos da socioafetividade”, com Rui Portanova (desembargador no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e doutor em Direito pela Universidade Federal do Paraná e em Linguística Aplicada pela PUC-RS). O debatedor foi Thiago Tristão Lima (juiz da Vara da Família da Comarca de Alegrete).
As atividades retornam, hoje, a partir das 16h. Para quem não pôde assistir, as palestras do primeiro dia estão disponíveis no canal da Urcamp no YouTube. Confira abaixo a programação de hoje (6) e amanhã (7):
HOJE (06/10)
16h – Oficina (Google Meet) - “Usucapião extrajudicial: da teoria à prática” - Maria Eliane Blaskesi Silveira (tabeliã do 2º Tabelionato Blaskesi de Alegrete e docente do curso de Direito da Urcamp – Campus Alegrete)
17h – Oficina (Google Meet) - “Os desafios encontrados pelo advogado e a necessidade de conhecimento dos métodos consensuais de tratamento dos conflitos” - Isabelle Antonello (mestre em Direito pela Unisc e docente do curso de Direito da Urcamp – Campus São Gabriel)
19h – Palestra (YouTube) - “Direito Emergencial do Trabalho: a pandemia e seus reflexos na relação de emprego” - Eugênio Hainzenreder Júnior (pós-doutor em Direito pela Universidade de Sevilla, Espanha, e doutor em Direito pela PUC-RS)
20h – Palestra (YouTube) - “Direito dos desastres e mudanças climáticas” - Fernanda Dalla Libera Damacena (mestre e especialista em Direito Público, com doutorado sanduíche na Barkeley Law School, California, e pós-doutora na área de concentração Direito Sócioambiental e Sustentabilidade). Debatedora: Luiza Trindade Losekann (promotora de Justiça da Vara Especializada em Direito Ambiental de Alegrete)
AMANHÃ (07/10):
16h – Oficina (Google Meet) - “Conhecendo o direito fora do direito através da pesquisa empírica” - Valquíria Wendt (mestre em Direito, inspetora de Polícia Civil do RS, com atuação nas áreas de investigação e inteligência policial)
19h – Palestra (YouTube) - “Gestão da carreira criminalista” - Jader da Silveira Marques (doutor em Direito pela Unisinos, mestre em Direito pela PUC-RS e pós-graduado em Ciências Penais pela PUC-RS)
20h – Palestra (YouTube) - “Afinal prende ou não prende depois de uma sentença condenatória?” - Alessandro Lopes (mestre em Direito e delegado da Polícia Federal)
21h – Palestra (YouTube) - “Acordo de não persecução final” - Rafael Braude Canterji (Conselheiro Federal da OAB) – Debatedores: Ana Paula Torres (coordenadora do curso de Direito da Urcamp – Campus São Gabriel); Fabiuane Segabinazi (coordenadora do curso de Direito da Urcamp – campus Alegrete); Heron Vaz (coordenador do curso de Direito da Urcamp – campus Bagé) e Iara Lappe (coordenadora do curso de Direito da Urcamp – campus Sant’Ana do Livramento)
A Comissão Própria de Avaliação da Urcamp (CPA) prepara a nova fase de trabalho prevista em seu planejamento anual. Está marcada para o próximo dia 5 a postagem do novo formulário de avaliação docente a ser disponibilizado para os acadêmicos, tanto da Graduação i quanto dos currículos em vigor em todos os cursos da instituição. A CPA busca estimular a participação dos acadêmicos no período denominado espontâneo porque é o mais relevante na observação dos avaliadores externos. Por isso, o órgão criou desde o ano passado o projeto Avalia Urcamp, que busca estimular as respostas desde os primeiros dias da publicação do questionário. "Por isso pedimos o apoio de coordenadores e NDEs para efetivamente incentivarem seus alunos a responder as questões", informa o presidente da CPA, professor Glauber Pereira. A cada semestre a CPA, em resposta à legislação que criou o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES), formula questões a serem respondidas anonimamente pelos acadêmicos sobre as disciplinas e professores do seu último ciclo. Assim, o formulário a ser disponibilizado agora procura avaliar as atividades realizadas nas aulas do semestre 2020-1. "Na última experiência, mais de 90% dos questionários recebidos foram respondidos na fase espontânea", informou o presidente. Os dados levantados nas pesquisas são utilizados para identificar melhorias nos cursos e na instituição. Avaliação institucional O projeto da CPA aplicará também, até o final de outubro, o questionário de avaliação institucional, onde são colocadas questões sobre infraestrutura, projeto de ensino-aprendizagem, prestação de serviços e gestão financeira, reunindo dez dimensões do SINAES. Neste caso, o formulário será aplicado para estudantes, funcionários, professores, gestores e comunidade. A pró-reitora de Ensino da Urcamp, professora Virgínia Dreux, reforça a necessidade das avaliações. "É fundamental que a comunidade acadêmica entenda o que faz e o que traz o resultado de uma avaliação. A maioria das ações de uma Instituição de Ensino, advém das demandas evidenciadas nas avaliações dos cursos, dos docentes dos alunos. Queremos que este processo seja cada vez mais forte dentro da Urcamp. Que professores, funcionários e alunos se conscientizem da participação das respostas destas avaliações para que o que for evidenciado ali enquanto relatório e diagnóstico, possa ser colocado em execução pela gestão", conclui.
O que é A Comissão Própria de Avaliação é um grupo multidisciplinar formado por professores, estudantes e funcionários da Urcamp e também por representantes de campus e da sociedade civil, cujo principal objetivo é o de promover avaliações internas e acompanhar processos avaliativos externos aos quais a Urcamp é submetida. Os resultados levantados pelo trabalho da CPA devem servir de informação de apoio para o planejamento das atividades e melhoria dos serviços prestados pela instituição.
O Colégio da Urcamp de Dom Pedrito, realizou no último dia 18 de setembro (sábado), das 8h as 12h e das 13h30min as 16h, de forma Online o Evento na 7ª Edição da Mostra de Iniciação Científica Junior – MIC JR, tendo como envolvidos a equipe diretiva, professores e alunos do 6º e 9º Ano do Ensino Fundamental II e dos 3 (três) do Ensino Médio. O evento da MIC JR por sua vez é promovido anualmente pelos Colégios da rede Urcamp, contando com apoio da Instituição como um todo, pois trata-se de um evento inovador, no sentido de trazer à luz e à integração os trabalhos que estão sendo desenvolvidos nas escolas de Ensino Fundamental, Médio e Técnico de estudantes em processos de pesquisa científica, incentivar a continuidade desses projetos e o engajamento de novos estudantes.
A Diretora prof.ª Patricia Ribas Rodrigues, destaca a satisfação quando o Colégio, mesmo em tempos diferentes devido a Pandemia, vêm proporcionar aos seus estudantes a realização do evento. “Diante a momentos como este de tamanha proporção, o que se tem em mente é a possibilidade de realização apenas no presencial, quando na verdade é que devemos sim estar preparados para qualquer eventualidade, e não permitir que algo que faz parte do contexto escolar e do conhecimento impeça sua realização, já que anualmente o evento é inserido junto às demais atividades no Calendário Anual do Colégio. Nossos alunos receberam a notícia da realização do mesmo e logo partiram para escolha dos temas para seus trabalhos, assim empenharam-se e aprofundaram suas pesquisas, contando ainda com o auxílio dos seus orientadores, todos esses professores do colégio, e finalmente registraram o evento mostrando-se preparados diante das apresentações por edição final preparada através de vídeos”, destaca.
A importância do apoio da escola em todos os momentos é fundamental, e por isso entende-se que mesmo diante das maiores dificuldades deve haver sempre aquele olhar voltado ao aluno, e permitir que a ele seja oferecido o melhor dentro de todas possibilidades, estimulando e ofertando aos jovens as maiores oportunidades para uma formação de qualidade, salienta a diretora. O evento da MIC Jr além de trazer aos estudantes grande conhecimento na área da pesquisa, mostra ainda que o momento de integração deve prevalecer, trazendo a experiência trocada por todos, ao mesmo tempo que aprofunda seus estudos, gerando ideias e se tornando parte integrante na construção do saber.
MIC JR
A 7ª MIC JR contou com trabalhos disseminados em várias áreas do conhecimento, e nessas contou com a presença de ilustres avaliadores, sendo: Profª Lucileda Costa – Supervisora Geografia e História SEC DP (Ciências Humanas); Prof.ª Lize Helena Capellari – Coord. Curso Ciências Bilógicas da Urcamp Bagé (Ciências da Natureza/Biologia); Prof.ª Bruna Santos (Ciências da Natureza/Física); Psicóloga Eduarda Marcon (Saúde/Psicologia); Prof.ª Matusa Trindade – Supervisora Colégio da Urcamp Santana do Livramento (Linguagem); Prof.ª Maria Elaine Leon – Coord Curso Sistemas de Informação Urcamp Bagé (TI). A contribuição dos ilustres convidados que fizeram parte da banca avaliadora foi de extrema importância e responsabilidade, já que tínhamos para o momento 42 trabalhos, todos temas muito relevantes, com qualidade e trazidos com competência pelos autores. Foram premiados 4 (quatro) trabalhos de alunos do 6º ano do EF e 10 (dez) trabalhos de alunos do 9º Ano EF e do Ensino Médio, estes distribuídos nas Área do Conhecimento.
No mês de maior atividade cultural na Rio Grande do Sul, debates e eventos voltados à temática da Revolução Farroupilha são constantes. Contudo, o que propôs o jornalista e historiador Juremir Machado, em videoconferência na noite da última segunda-feira, foi lançar luz sobre pontos nevrálgicos do episódio histórico. Na atividade, promovida pelos cursos de graduação de História e Jornalismo da Urcamp, um dos temas destacados pelo jornalista diz respeito a um dos mais contraditórios momentos da Revolução: o massacre de Porongos, ocorrida nas proximidades de Pinheiro Machado, em que soldados negros das tropas farroupilhas foram chacinados por tropas imperiais. Em uma noite, cerca de 100 homens foram mortos e 120 feitos prisioneiros do espólio nacional. O episódio levanta controvérsias até hoje devido à contrariedade do pensamento que culminou no massacre em oposição (a traição do general farroupilha, Davi Canabarro, ansioso por cessar a revolução e, ao mesmo tempo, livrar-se dos escravos e de uma possível rebelião) aos ideais pregados pela Revolução: liberdade, igualdade e humanidade. Assim, Machado resolveu pesquisar mais a fundo alguns episódios da revolução, abafados em detrimento de uma narrativa heróica. Para isso, lançou mão de anos de pesquisa em diferentes partes do território nacional, desde o Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, até a Biblioteca Pública de Pelotas. "A questão era essa: saber o que aconteceu com os negros que lutaram ao lado dos farrapos? São questões interessantes a serem levantadas quando partimos do princípio que o lema da revolução era liberdade, igualdade e humanidade. Mas tinha liberdade para quem? A igualdade estava no horizonte?", explica Machado. A partir destes questionamentos, a pesquisa fluiu com a análise de mais de 17 mil documentos, em um trabalho conjunto entre 12 pessoas, e o resultado do trabalho pôde ser conferido no livro "História regional da infâmia - o destino dos negros farrapos e outras iniquidades brasileiras", lançado em 2010. Na obra, Juremir relata, também, episódios ocultados dos primórdios da Revolução, quando escravos foram vendidos no Uruguai para financiar os esforços de guerra dos proprietários gaúchos. Este episódio, inclusive, é confirmado por documentos oficiais, apresentados no livro. "A Revolução, no início, se financiou com a venda de negros ao Uruguai. Não pode ser igualitária uma Revolução que tem esse começo", destaca. . Para o jornalista e historiador, a história da revolta dos gaúchos foi sendo recontada e ressignificada, até que "se construiu uma narrativa épica da Revolução Farroupilha que jogou para debaixo do tapete tudo aquilo que pudesse manchar essa narrativa. Nossa história tem essas coisas que não são bonitas ou abonadoras, são desagradáveis, mas que fazem parte da nossa história". Além disso, o conferencista apontou a importância de manter a história, de fato, sob constante análise, tanto do ponto de vista do profissional de comunicação quanto do viés do historiador, a fim de não permitir deturpações ou a criação de narrativas paralelas, sobrepostas à realidade. "Podemos lembrar a Revolução e destacar alguns aspectos positivos, mas eu creio que a obrigação é contar tudo que se possa saber. Agora é tempo de render homenagens aos bravos negros que foram traídos, lutaram e morreram em Porongos", finalizou. Coordenadora do curso de História, Clarisse Ismério destacou a possibilidade que o ensino remoto abriu de manter "os acadêmicos de ambos os cursos em contato com grandes autores", como Tau Golin, Antônio Hohfeldt, Alexandre Ayoub Stphanou, Tabajara Ruas e Ruben Oliven, já que as webconferências não têm limitações de distância ou de espaço. Outro anfitrião da conferência, o professor Glauber Pereira, coordenador do curso de Jornalismo, destacou o espírito questionador, inerente tanto ao profissional da Comunicação quanto de História, ambos personificados em Machado, que "com pensamento crítico e figura catalisadora, traz uma visão aprofundada, que mostra que a cultura não pode encarar como algo dado".
Um montante de R$ 30 mil doados, este ano, pelo Sicredi Fronteira Sul, garantiu a realização de uma série de melhorias junto ao Hospital Universitário Doutor Mário Araújo (HU) da Urcamp, mantido pela Fundação Attila Taborda (FAT). Parte dos investimentos desenvolvidos com os valores consistiu na aquisição e instalação de portas que servem como divisórias internas de espaços da instituição de saúde. E estes equipamentos foram apresentados, na tarde de terça-feira, dia 29, pela presidente da FAT, Lia Maria Herzer Quintana, e pela gerente financeira do HU, Isabel Messias, ao gerente da agência Bagé, da Marechal Floriano, Célio Henrique, e Káren Benito, gerente PJ da mesma unidade. Conforme Henrique, os recursos são oriundos de um Fundo Estatutário da empresa, de onde uma parte das sobras da cooperativa são destinadas às entidades com fins sociais. "Neste momento, com a pandemia, os valores desse ano foram antecipados. Lá em março, decidimos que iríamos encaminhar para o Hospital, contribuindo com este valor. Sempre lembrando que em cada porta destas aqui têm uma parte da Fronteira Sul", frisou. De acordo com Lia, em função da pandemia, várias situações da estrutura precisaram de algumas adequações, como o isolamento entre determinadas repartições. "Com estas portas, por exemplo, criamos uma barreira entre o ambiente hospitalar e o Pronto Atendimento escolar", detalhou ao ressaltar que, com o ato, a instituição de Saúde busca prestar contas dos valores recebidos, detalhando de que forma foram utilizados. "Sempre que recebemos valores consideráveis, como o que a Sicredi alcançou, precisa ser perenizado, para todo mundo saber como e onde foi aplicado, como forma de transparência. Além das portas, temos um controle de acesso, pelo qual fazemos um fluxo de pessoas dentro do Hospital. E isso é fundamental para o nosso trabalho neste momento", destacou a presidente da FAT. As novas estruturas foram instaladas em vários pontos do HU. Desde a separação junto ao setor de atendimento e da divisão entre a área hospitalar e de Pronto Atendimento, também foram fixadas junto ao Bloco Cirúrgico e à unidade Covid-19 do Hospital Universitário. "Os recursos também foram destinados para outros insumos, como aventais e máscaras, produtos muito comprados na atualidade, para atendermos todas as exigências da Vigilância Sanitária", completou Isabel. Após o ato de apresentação das estruturas, Henrique e Káren também conheceram as demais instalações do HU, que passa por uma série de melhorias ao longo dos últimos anos, ampliando serviços e aperfeiçoando sua estrutura física. "O Sicredi, em outras oportunidades, com certeza, também se fará presente para ajudar todos da comunidade. Ficamos muito felizes por esse momento", finalizou Henrique.
Uma campanha iniciada em 2018, através de duas ações solidárias, já pode ver seu resultado na fachada do Hospital Universitário da Urcamp. A arrecadação de valores para pintura externa da instituição de saúde através da festa The Old Friends e da campanha "O Amor Pinta", da rede ASM, ganhou reforço da empresa CCG, que se instalou recentemente em Bagé e quis presentear a cidade de sua nova unidade. Em novembro de 2018, na Gabana, o evento promovido pelo jornalista Nando Farinha, aconteceu após 17 anos de hiato, com renda revertida para a pintura do hospital, mantido pela Fundação Attila Taborda. Somente com a festa, a mobilização para pintura arrecadou R$ 20 mil. "Só tenho a agradecer a comunidade e as pessoas que confiam no meu trabalho, na minha pessoa e a Deus, por nos dar oportunidade de poder fazer alguma coisa para ajudar o próximo. A vida é estender a mão a quem precisa", destaca Nando Farinha. A este valor, foi somado mais R$ 5 mil obtidos através da campanha promovida pela ASM Materiais de Construção, "O Amor Pinta". Além disso, a empresa abriu mão da margem de lucro e revendeu a tinta pelo preço de custo, o que possibilitou a entrega, em março de 2019, de mais de mil litros de tinta. E a campanha para a pintura ganhou reforço com a chegada da empresa CCG Saúde, que se instalou recentemente na cidade. Para retribuir as boas-vindas em Bagé, a empresa fechou parceria com o Hospital Universitário e garantiu a mão de obra para a revitalização da fachada, que já está em andamento. O CCG Saúde é uma operadora presente há 30 anos no mercado com um modelo de atuação sustentável, inclusivo e baseado no conceito da medicina de valor, que segue padrões internacionais, preza pela saúde preventiva e pela qualidade do atendimento. Oferece ao paciente avançadas soluções tecnológicas, corpo clínico qualificado e atendimento prático, eficaz, ético e humano para serviços ambulatoriais, hospitalares e laboratoriais. Atualmente, conta com 1.600 profissionais e atende mais de 190 mil beneficiários. A empresa tem como foco oferecer ao paciente atendimento prático, eficaz, ético e humano. Para Bagé e região da Campanha, o CCG Saúde disponibiliza a modalidade de Plano Multi, no qual o paciente tem acesso direto a todas especialidades médicas na rede referenciada de Bagé, Pelotas e Porto Alegre, além de atendimentos e exames nas clínicas próprias do CCG na capital. Essa modalidade ainda oferece negociação especial para universitários da região. “Bagé é um importante movimento para o nosso processo de expansão, pois nos posiciona em uma região estratégica para o nosso negócio. Além disso, estamos muito contentes em poder levar a qualidade dos serviços e do nosso modelo de atuação para toda a comunidade”, destaca o diretor-executivo de Operações do CCG Saúde, Mauro Medeiros Borges.
Urcamp manterá aulas em ambiente virtualizado, em todos os níveis de ensino, até o final de dezembro de 2020. Já os estágios e atividades práticas estão sendo retomados de forma gradual, baseados no Plano de Contingência apresentado pela Instituição aos órgãos de governo e de saúde.
A Urcamp ouviu você e está atendendo a demanda proposta pela maior parte da comunidade escolar e acadêmica. Em pesquisa realizada internamente durante os meses de agosto e setembro, aproximadamente 90% dos nossos alunos optou pela continuidade do ensino remoto, até o final do segundo semestre de 2020.
Esta decisão, baseada na vontade do nosso aluno e regulamentada pela Portaria nº 014/2020 do Gabinete da Reitoria, reforça ainda mais o nosso compromisso e caráter comunitário, onde priorizamos a saúde e o bem-estar das comunidades onde atuamos. Desta forma, através do uso de recursos tecnológicos, seguiremos mantendo nossa consagrada excelência em ensino, com formatos dinâmicos, inovadores e interativos, mantendo o professor ativo em tempo integral durante os horários das aulas.
Os estágios e aulas práticas já começaram a ser desenvolvidos de maneira gradual, atendendo todos os requisitos de prevenção, por meio da utilização adequada de EPIs e materiais de segurança exigidos pelos órgãos de governo e saúde, em todos os nossos Campi.
Ressaltamos que nossas atividades essenciais de pesquisas e prestação de serviços comunitários permanecem sendo realizadas dentro da Instituição, com todos os cuidados necessários de higiene e prevenção ao COVID-19.
Neste período, você, aluno da Urcamp e a comunidade de forma geral, permanecem sendo atendidos pelo nosso canal virtual da Central do Aluno, através do chat disponível em três turnos no site: urcamp.edu.br.
Condicionado ao contexto externo, o Plano de Contingência COVID-19 da Urcamp, está em constante revisão e sujeito a alterações, caso seja necessário.
A Instituição permanecerá em constante contato com a Comunidade Escolar e Acadêmica, através de boletins, informativos, peças publicitárias e vídeos, informando alunos, professores e funcionários sobre todas as nossas medidas e decisões, sempre de forma clara, transparente e democrática.