11/06/2025 às 17:43
ANALISTAS DA EMBRAPA PERCORREM CIRCUITO DE PRODUÇÃO DO AGRONEGÓCIO
Os acadêmicos do curso de Medicina Veterinária abriram a semana participando de uma visita técnica guiada à Embrapa, vivenciando na prática o conhecimento que transforma o campo e fortalece a ciência. Os alunos de diversos módulos foram recebidos pelo analista, Marco Antônio Karam para um roteiro que incluiu várias apresentações setoriais.
Com o pesquisador Maurício Köpp, os acadêmicos receberam informações sobre planejamento forrageiro na vitrine tecnológica de cultivares. Já sobre melhoramento genético de ovinos, os alunos tiveram uma verdadeira aula com os pesquisadores Magda Benavides, Carlos Hoff e João Carlos Pinto. A visita reservou espaço, também, para a compreensão da prova de eficiência alimentar, cuja temática foi desenvolvida pelo analista Álvaro Neto.
A coordenadora, Paula Santos, elogiou a atividade preparada pelos pesquisadores da Embrapa para compartilhar tanto conhecimento com alunos. “Essa experiência foi enriquecedora e fortalece ainda mais a formação técnica e científica dos nossos futuros Médicos Veterinários” garante.
Leia mais11/06/2025 às 10:09
Com o objetivo de disseminar conhecimento, promover acolhimento e incentivar a escuta ativa, acadêmicas dos cursos de Nutrição e Fisioterapia da Urcamp, do Módulo III de Práticas Extensionistas, realizaram na noite de segunda-feira, 9, o evento “Inclusão da População LGBTQIAPN+ no ambiente acadêmico escolar: disseminando conhecimento”. A atividade aconteceu no Salão de Atos do Campus Central e reuniu estudantes e membros da comunidade em torno de uma pauta urgente e necessária.
A programação contou com quatro palestras, seguidas de uma mesa-redonda. A psicóloga Giordana Chaves abordou a saúde mental da população LGBTQIAPN+; Murilo Delgado compartilhou sua experiência acadêmica e falou sobre identidade de gênero e sexualidade; a advogada e professora Maria Victória Pasquoto tratou dos direitos legais da comunidade; e Esther Medeiros falou sobre empregabilidade e experiências profissionais de pessoas trans. Após as exposições, os palestrantes responderam perguntas do público, fomentando um espaço de diálogo e trocas significativas.
Antes das falas principais, as organizadoras apresentaram dados coletados junto aos estudantes da instituição, com o intuito de mapear o conhecimento prévio sobre temas relacionados à diversidade sexual e de gênero. A acadêmica de Fisioterapia da Urcamp, Manoella Trindade, explicou que esse levantamento foi fundamental para nortear o conteúdo das palestras e engajar os participantes desde o início. “Fizemos uma abertura do evento, mostramos os dados coletados com os alunos da instituição, semanas antes, para ver se todos tinham conhecimento sobre vários assuntos em relação à população LGBTQIAPN+. Logo após, iniciamos as palestras individualmente com cada convidado. No final, fizemos uma mesa-redonda, em que eles respondiam perguntas do público que foi prestigiar o evento”, contou.
Segundo Manoella, o evento foi pensado com muito carinho e cuidado. “Nosso objetivo era criar um espaço acolhedor, de escuta e, principalmente, de troca de conhecimentos e experiências”, completou.
Leia mais11/06/2025 às 10:05
Bagé foi palco de discussões sobre o futuro do desenvolvimento econômico e social da região da Campanha, durante o Fórum Democrático da Assembleia Legislativa e o programa Desenvolve Pampa, realizado entre os dias 9 e 10 de junho, no Palacete Pedro Osório. A iniciativa, que reuniu autoridades, especialistas e representantes da sociedade civil, foi organizada em parceria entre a Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDI), Urcamp, Unipampa e Associação Comercial e Industrial de Bagé (Aciba). O tema central do encontro foi “Pacto RS 25: o crescimento sustentável é agora”.
O encerramento do evento, na tarde de terça-feira, 10, ocorreu com o painel “Políticas Públicas para o Desenvolvimento Regional”, que contou com a participação do reitor da Urcamp, professor doutor Guilherme Cassão Marques Bragança; do reitor da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), professor doutor Edward Frederico Castro Pessano; do prefeito de Bagé, Luiz Fernando Mainardi; e do vice-prefeito, Beto Alagia.
Durante o painel, os reitores destacaram o papel estruturante das instituições de ensino superior na dinâmica regional, evidenciando os impactos diretos e indiretos gerados na economia, na empregabilidade e na permanência da população jovem no município. Dentro desse contexto, Bragança ressaltou a conexão histórica entre a Urcamp e as necessidades do território em que está inserida.
“O desenvolvimento da Urcamp, desde 1953, está diretamente atrelado à necessidade regional. Cursos como Direito, Contabilidade e Administração foram criados para responder às demandas da comunidade. Mas isso não é apenas gerar educação. É gerar economia, emprego, renda própria para a cidade”, destacou. Segundo ele, a universidade atrai estudantes de outras localidades, movimenta setores diversos e contribui para a retenção de talentos na cidade. “Nós trazemos pessoas de fora, mas essa economia só gira porque temos docentes aqui na base, atuando. E eu sou bairrista: quero que os filhos da minha terra fiquem aqui, quero que os empresários da minha cidade tenham seus filhos aqui, estudando aqui, vivendo aqui”, afirmou.
Bragança também defendeu a criação de cursos voltados às transformações sociais, reforçando o compromisso da universidade com a formação cidadã e com a inovação. “Nós lutamos para oferecer cursos que façam a diferença. O papel da universidade é muito maior do que imaginamos. Durante a pandemia, quando faltaram profissionais e houve escassez de investimentos em ciência, as instituições foram lembradas. Mas, infelizmente, depois, voltamos a ser esquecidos. O desenvolvimento não pode parar. Esse evento é uma semente — e precisa dar frutos”, concluiu.
O prefeito Luiz Fernando Mainardi e o vice-prefeito Beto Alagia trouxeram dados sobre a situação econômica local, ressaltando os desafios enfrentados por diferentes setores e as projeções da gestão para os próximos anos. Já o reitor da Unipampa, professor Edward Pessano, destacou a sinergia entre as universidades e o poder público como elemento fundamental para construir soluções duradouras e integradas.
Como resultado das discussões ao longo dos dois dias, foi elaborado um documento com propostas concretas para o desenvolvimento sustentável da região. O material será encaminhado à Assembleia Legislativa, ao Governo do Estado e ao Governo Federal, com o objetivo de subsidiar a formulação de políticas públicas eficazes e permanentes.
Leia mais10/06/2025 às 19:46
A simulação era acadêmica, mas a tensão era real. Na noite desta segunda-feira (9), o sétimo módulo do curso de Direito da Urcamp promoveu mais uma edição do tradicional júri simulado, atraindo grande público ao teatro do Cenarte/Urcamp. A atividade, realizada na disciplina de Estágio Supervisionado I – Penal, ministrada pela coordenadora do curso, professora Lourdes Helena Martins, recriou com fidelidade todas as etapas de um julgamento criminal, proporcionando aos alunos uma experiência imersiva de teoria e prática.
A condução da atividade ficou a cargo da própria professora Lourdes, que organizou a simulação nos moldes do tribunal do júri, com participação de promotoria, defesa, testemunhas, jurados e sentença final. A abertura oficial do evento foi realizada pelo Reitor da Urcamp, professor doutor Guilherme Cassão Marques Bragança.
Durante o júri, os alunos apresentaram um caso de homicídio doloso qualificado pela crueldade: a vítima teria sido morta por apedrejamento. Três estudantes atuaram na acusação e outros três na defesa. Os jurados, integrantes do Conselho de Sentença, foram escolhidos entre os convidados da plateia. Ao final, foi acolhida a tese defensiva e o réu foi condenado por lesão corporal seguida de morte.
A professora Lourdes Helena destacou a relevância da atividade. “Foi uma experiência muito importante, em que os alunos desenvolveram habilidades como oratória, argumentação jurídica e raciocínio lógico, além de promover a aprendizagem colaborativa e por pares”, salientou.
10/06/2025 às 14:18
A Urcamp manifesta, com profundo pesar, o falecimento da acadêmica do curso de Agronomia, Paula Beatriz Dutra Gonçalves.
Neste momento de imensa dor, nos solidarizamos com familiares, amigos, colegas de curso e professores, prestando nossa homenagem a uma jovem que fez parte da nossa comunidade acadêmica e deixará saudades.
O sepultamento será realizado nesta terça-feira, 10, às 17h30, no Cemitério da Santa Casa de Caridade de Bagé.
Nossos sentimentos mais sinceros a todos os que sofrem com esta perda.
Leia mais09/06/2025 às 12:00
ALUNOS DA ESCOLA JOSÉ GOMES FILHO PRATICAM PLANTIO, ADUBAÇÃO E IRRIGAÇÃO
O Dia Mundial do Meio Ambiente é uma oportunidade em que a Urcamp manifesta sua vocação para o compartilhamento de informações qualificadas em tempos de eventos climáticos extremos. Mas também oportuniza esclarecimentos sobre sistemas sustentáveis de produção. No último dia 5, esse foi o objetivo da visita do curso de Agronomia e do Intec (Instituto Biotecnológico de Reprodução Vegetal) à Escola Estadual José Gomes Filho.
Reunindo estudantes do Ensino Médio, o evento teve como objetivo conscientizar os alunos sobre a importância de promover práticas agrícolas responsáveis. A coordenadora do curso, professora doutora Ana Maria Bicca, e a responsável técnica do Laboratório de Sementes, professora mestra Evelise Ferreira, desenvolveram atividades voltadas ao cultivo. Um deles foi o de hortaliças, importante tanto para a saúde quanto para a sustentabilidade alimentar. Destacaram, também, a adubação orgânica com vermicomposto, com demonstração do adubo produzido a partir da decomposição de restos orgânicos por minhocas. As professoras também promoveram uma oficina prática para criar vasos autoirrigáveis, uma solução inovadora para otimizar o uso da água nas plantas.
O curso também distribuiu sementes e vermicomposto aos participantes, incentivando-os a iniciar seus próprios cultivos em casa. Para a professora Ana Bicca, a ação foi um grande sucesso, promovendo a educação ambiental e inspirando as futuras gerações a cuidar do meio ambiente. “A atividade reafirma o compromisso da Urcamp, curso de Agronomia e do INTEC com a formação de cidadãos conscientes e engajados na preservação do nosso planeta”, conclui a coordenadora.
09/06/2025 às 10:54
Prestes a completar 50 anos de história em Bagé e na região, o curso de Ciências Biológicas da Urcamp celebrou de forma prática e engajada a Semana do Meio Ambiente — realizada no início de junho — com uma série de ações em instituições de ensino. Por meio de palestras, oficinas e atividades práticas, acadêmicos, egressos e bolsistas levaram conhecimento e promoveram a conscientização ambiental em diversas escolas, demonstrando o papel fundamental da universidade na formação de cidadãos mais atentos às questões de sustentabilidade.
A Semana do Meio Ambiente acontece todos os anos em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho. É um momento em que instituições, poder público e sociedade civil buscam reforçar a importância da preservação dos recursos naturais e estimular práticas sustentáveis no cotidiano. No caso da Urcamp, o envolvimento não se restringiu ao campus universitário. Ao contrário — a presença do curso de Ciências Biológicas foi marcante nas escolas, com ações promovidas diretamente junto a crianças e adolescentes.
“Estivemos presentes em várias instituições da comunidade, levando conhecimento e provocando reflexões sobre temas ambientais que precisam ser debatidos não apenas durante a Semana do Meio Ambiente, mas constantemente. A participação do curso de Ciências Biológicas em ações como essa reforça nosso compromisso diário com a construção de uma sociedade mais consciente”, destacou a coordenadora do curso, professora Tamyris Ramos.
Conhecimento aplicado na prática
Entre as ações realizadas, destacam-se as Semanas do Meio Ambiente, organizadas e conduzidas, na comunidade escolar, por egressas da Urcamp: a professora doutora Helen Miranda, a professora Valéria Garcia e a professora Lourdes Constantino. Por meio dessas iniciativas, ex-alunas do curso, hoje profissionais atuantes em escolas da rede pública, articularam espaços para que o conhecimento acadêmico chegasse de forma acessível às salas de aula.
No Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul), por exemplo, a professora Mariana Brasil Vidal — que tem 19 anos de atuação no curso de Ciências Biológicas da Urcamp — ministrou uma palestra sobre poluição plástica, tema de extrema relevância diante da crise global causada pelo excesso de plásticos no meio ambiente. A palestra foi complementada por uma oficina prática de cultivo de microverdes, realizada pelas bolsistas do Projeto DNA - Desenvolvendo Novas Aprendizagens.
Microverdes são brotos comestíveis de diversas espécies vegetais, cultivados de maneira rápida e que concentram alto valor nutricional. A oficina mostrou como esses alimentos podem ser produzidos de forma sustentável em pequenos espaços, uma alternativa prática para estimular hábitos alimentares saudáveis e a agricultura urbana.
Além disso, os bolsistas do Projeto DNA participaram de uma palestra sobre poluição plástica na Escola Municipal Nossa Senhora das Graças, compartilhando com os estudantes os impactos do descarte inadequado de plásticos nos ecossistemas.
Um “mundo invisível” revelado
Na Escola Estadual Farroupilha, uma atividade prática de laboratório permitiu aos estudantes conhecerem estruturas microscópicas invisíveis a olho nu. “Levamos microscópios e mostramos um mundo que muitas vezes os alunos só conhecem por imagens. Foi um momento de encantamento e aprendizado, em que puderam visualizar células e organismos microscópicos presentes no ambiente”, relatou Tamyris.
Já na Escola Frei Plácido, a coordenadora do curso ministrou uma palestra sobre a "pegada hídrica", conceito que calcula o volume total de água utilizado na produção de bens e serviços consumidos por uma pessoa, empresa ou país. A palestra buscou sensibilizar os alunos para o impacto que nossas escolhas diárias têm sobre os recursos hídricos do planeta. Ainda no Frei Plácido, a oficina de microverdes também foi oferecida, mostrando novamente como a educação ambiental pode ser prática e conectada com o cotidiano dos estudantes.
O papel do Projeto DNA
O Projeto DNA – Desenvolvendo Novas Aprendizagens – tem sido um braço importante do curso de Ciências Biológicas no trabalho de extensão. O projeto consiste em levar atividades educativas a escolas da região, conforme as demandas apresentadas pelas instituições. Os bolsistas — acadêmicos em formação — planejam e executam ações que vão de oficinas práticas a palestras interativas.
Durante a Semana do Meio Ambiente, a agenda do projeto esteve cheia. Além das ações já citadas, as equipes também participaram de atividades em outras escolas municipais e estaduais, em parcerias com professores egressos da Urcamp que, hoje, atuam nessas instituições. “O projeto segue aberto para novas demandas. É uma forma de o curso manter um diálogo constante com a comunidade, cumprindo nosso papel social e educativo”, explica Tamyris.
Compromisso com a sustentabilidade
Para a coordenadora do curso, participar de ações como as da Semana do Meio Ambiente é ainda mais simbólico neste ano, em que o curso de Ciências Biológicas celebra cinco décadas de existência. “É muito gratificante ver o curso tão presente e atuante em questões ambientais e de sustentabilidade. Estar nas escolas, dialogando com crianças e jovens, mostra a força que temos como instituição e a importância de termos um curso presencial de Ciências Biológicas em Bagé, que forma profissionais comprometidos com a transformação social e ambiental”, completa.
A Urcamp mantém atualmente o curso com matrículas abertas e segue estimulando iniciativas de extensão como o Projeto DNA. “É fundamental que a discussão sobre sustentabilidade e meio ambiente esteja presente na vida das pessoas todos os dias — e o nosso curso trabalha para que isso aconteça de forma contínua e efetiva”, conclui.
Leia mais07/06/2025 às 23:22
O mediador do Segundo Ciclo da Terra Urcamp, professor doutor Tibério Bassi de Melo, compartilhou sua experiência e pesquisa no setor para lançar o livro livro “O direito à adaptação Climática na sociedade urbana de risco”. A obra trata do avanço das mudanças climáticas sobre uma sociedade que se tornou preponderantemente urbana.
Melo descreve o nascimento do urbanismo no Brasil, após séculos de descaso do poder público sobre a gestão do solo urbano e de políticas habitacionais adequadas. A partrir desta abordagem, o autor informa que a ocupação e produção ilegal no espaço urbano, gerando áreas de riscos, é a realidade de praticamente todos os municípios, mas que esse fenômeno decorre preponderantemente de injustiça social.
O tema se eleva em importância num contexto de ampliação da frequência e magnitude dos eventos climáticos extremos. “As injustiças urbanas e ambientais se somaram às injustiças climáticas. Gerir os riscos climáticos significa mitigar suas causas e buscar adaptações”, informa o texto de apresentação da obra.
O livro vem alertar para o fato de que os municípios negligenciaram a gestão do solo urbano e a política habitacional por décadas. No entanto, agora a situação revela riscos de vida. Isso permite supor que a adaptação não pode se limitar a ações previstas em uma política pública - que pode ou não ser implementada, mas sim no surgimento do direito das pessoas vulneráveis em exigi-lo. Afinal, suas vidas estão em risco.
Leia mais07/06/2025 às 23:16
Programação prioriza demanda climática e ambiental durante todo mês
Urcamp dedica o mês de junho à sensibilização voltada às demandas de meio ambiente e emergências climáticas. Uma das principais iniciativas do Centro Universitário da Região da Campanha é o evento Ciclo da Terra que, no último dia 5, Dia do Meio Ambiente, inaugurou uma agenda que percorre todo o mês em um diversificado foco de debates e homenagens voltadas à compreensão dos fenômenos ambientais, tanto na região como globais.
O primeiro evento do Segundo Ciclo da Terra Urcamp foi o painel “Adaptação e Mitigação climática do Bioma Pampa”, mediada pelo professor doutor no curso de Direito da Urcamp, Tibério Bassi de Melo. À mesa, quatro debatedores de diferentes setores de atuação: o chefe adjunto de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa, Marcos Flávio Silva Borba, o diretor-geral do departamento de Água e Esgotos de Bagé, Max Geraldo Meinke, a presidente da Associação para Grandeza e União das Palmas AGrUPa), Vera Collares.
Propostas diversificadas
As atividades começam no salão de atos da Urcamp com a exibição do vídeo documentário “Trilhas terráqueas”, produzido pela Ascom/Urcamp sob a direção do professor do curso de Jornalismo, Jeferson Vainer. O trabalho reúne atividades desenvolvidas entre alunos e professores durante a edição do BioUrcamp de 2024, dentro da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, evento voltado às demandas ambientais do curso de Ciências Biológicas, mas aberto a todos os acadêmicos da instituição.
A Urcamp também preparou espaços de exposição para estudos e atividades de outras entidades com importante impacto na defesa do patrimônio material, imaterial e ambiental no município. O Grupo Ecoarte preparou a mostra “Memorial ambiental e cultural do Ecoarte”, reunindo uma verdadeira linha do tempo de acervo informativo sobre os grandes temas de Bagé. Já os cursos de Arquitetura e urbanismo da Urcamp apresentaram a mostra “Sob a luz do Pampa: espécies e espaços” dispondo de um varal iluminado e fotografias .
Livro lança luz sobre questões ambientais e ocupação de áreas urbanas
O mediador do Segundo Ciclo da Terra Urcamp, professor doutor Tibério Bassi de Melo, compartilhou sua experiência e pesquisa no setor para lançar o livro livro “O direito à adaptação Climática na sociedade urbana de risco”. A obra trata do avanço das mudanças climáticas sobre uma sociedade que se tornou preponderantemente urbana.
Melo descreve o nascimento do urbanismo no Brasil, após séculos de descaso do poder público sobre a gestão do solo urbano e de políticas habitacionais adequadas. A partrir desta abordagem, o autor informa que a ocupação e produção ilegal no espaço urbano, gerando áreas de riscos, é a realidade de praticamente todos os municípios, mas que esse fenômeno decorre preponderantemente de injustiça social.
O tema se eleva em importância num contexto de ampliação da frequência e magnitude dos eventos climáticos extremos. “As injustiças urbanas e ambientais se somaram às injustiças climáticas. Gerir os riscos climáticos significa mitigar suas causas e buscar adaptações”, informa o texto de apresentação da obra.
O livro vem alertar para o fato de que os municípios negligenciaram a gestão do solo urbano e a política habitacional por décadas. No entanto, agora a situação revela riscos de vida. Isso permite supor que a adaptação não pode se limitar a ações previstas em uma política pública - que pode ou não ser implementada, mas sim no surgimento do direito das pessoas vulneráveis em exigi-lo. Afinal, suas vidas estão em risco.
Leia mais04/06/2025 às 17:49
O curso de Pedagogia da Urcamp promoveu, na noite de terça-feira, 3, a oficina “Pedagogia da Dança: A Aprendizagem, o Desenvolvimento e a Cognição da Criança”. A atividade foi realizada na Brinquedoteca Veda Lucinda e contou com a condução do pedagogo Wallace Pires Gulart Rosa, professor nas escolas estaduais Dr. Carlos Kluwe e Professor Justino Costa Quintana.
A oficina teve como público os acadêmicos do 1º semestre do curso e buscou ampliar a visão sobre o papel da dança na formação das crianças, tanto em espaços formais quanto não formais de ensino. Segundo o pedagogo, a proposta da atividade foi apresentar uma abordagem diferenciada da temática, promovendo o diálogo entre teoria e prática. “A proposta visa trazer o tema com uma visão diferente do que estamos costumeiramente a perceber nos espaços formais e não formais de ensino. O objetivo de dialogar o tema abordado com os acadêmicos do 1º semestre do curso de Licenciatura em Pedagogia da Urcamp viabiliza ampliar o conhecimento sobre a prática da dança e perceber as diversas possibilidades de aplicabilidade no seu cotidiano”, destacou o professor.
Rosa também ressaltou a importância de considerar a dança não apenas como uma prática corporal, mas como uma ferramenta de valorização das diferentes culturas e espaços nos quais as crianças estão inseridas, promovendo a consciência de si e do outro e fortalecendo a práxis pedagógica.
A acadêmica de Pedagogia, Cherli Duarte Gonçalves ressaltou a relevância da oficina para a formação dos futuros docentes. “Tivemos a honra de receber em nossa instituição, a Urcamp, a ilustre presença de um pedagogo que compartilhou uma rica experiência sobre a integração entre pedagogia e dança. Durante sua fala, ele abordou metodologias utilizadas ao longo de sua formação, evidenciando como o ato de ensinar vai muito além dos limites da sala de aula tradicional”, analisou.
Cherli ainda destacou que, por meio das vivências compartilhadas, foi possível refletir sobre a importância de práticas pedagógicas que estimulem o corpo, o movimento e a expressão, especialmente na infância. “Ao unir pedagogia e dança, ele apresentou abordagens inovadoras que contribuem significativamente para o desenvolvimento da criança, com destaque para a coordenação motora, a socialização e a criatividade. Sem dúvidas, foi uma experiência enriquecedora, que nos inspira a ampliar os horizontes da prática docente”, completou.
A atividade integra uma série de oficinas que têm sido desenvolvidas pelo curso de Pedagogia da Urcamp voltadas à qualificação acadêmica e à inserção de práticas inovadoras no processo de ensino-aprendizagem.
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