23/04/2025 às 12:53
Autoridades e agentes culturais abriram oficialmente, na manhã desta quarta-feira, dia 23, a 16ª edição do Festival Internacional de Cinema da Fronteira, em Bagé. Com programação intensa até o próximo domingo, dia 27, o evento conta, mais uma vez, com a cobertura integral dos estudantes de Jornalismo da Urcamp, por meio do projeto Cinejornal — uma tradição que já dura uma década.
Criado em 2014, o Cinejornal é um projeto de extensão institucional que surgiu da disciplina de Cinema e Projetos Experimentais em Telejornalismo, então ministrada pelo professor Glauber Pereira, hoje coordenador do curso. A proposta nasceu da percepção do festival como um espaço de vivência prática da narrativa jornalística e audiovisual. Desde então, os alunos produzem diariamente edições em vídeo que documentam e antecipam a programação das mostras competitivas, além de entrevistas e bastidores das atividades culturais. “O festival virou para a gente um verdadeiro laboratório de audiovisual. Os alunos trabalham com fontes reais, interpretam narrativas culturais e se dedicam à produção de conteúdo durante todos os dias do evento. É uma experiência intensa, mas que gera aprendizado e também contribui para a própria comunidade”, destaca.
A equipe de 2025 conta com direção do professor Jeferson Vainer e participação dos acadêmicos Amanda Valle, Fernanda Furtado Garcia, Miguel de Souza, Érica de Vargas Alvarenga, Nicole Silva da Silva, Róger Silveira Nobre, Morian de Almeida Ritta, Márlon Castro Posqui e Tairine Gonçalves, além de Rógerli Martins de Oliveira, vitimado tragicamente num acidente no último dia 21, e que foi homenageado com a menção in memorian nos créditos das produções do Cinejornal e da revista oficial do festival.
Além dos vídeos, o projeto incluiu a produção da Revista do Festival Internacional de Cinema da Fronteira, que chega à sua terceira edição consecutiva e circula nesta quinta-feira, 24, em anexo à edição impressa do Jornal Minuano. Com reportagens, entrevistas e ensaios fotográficos, a publicação envolve os alunos em todas as etapas do jornalismo impresso, desde a redação até a diagramação, dentro de uma proposta que alia teoria e prática.
Para a acadêmica do 1º semestre do curso de Jornalismo, Érica Alvarenga, de 21 anos, a experiência tem sido marcante. "É muito gratificante pra gente ter esse contato mais direto com a cultura da cidade. Eu, por exemplo, nasci aqui em Bagé, mas nunca tinha me envolvido tão de perto com o Festival. Está sendo uma experiência nova e muito rica. Como estudante do primeiro semestre de Jornalismo, tudo ainda é muito recente, e no começo estávamos bastante ansiosos, meio perdidos até. Mas agora sentimos que estamos nos encontrando e entendendo nosso papel aqui. Todos nós somos muito capazes, e eu tenho certeza de que vamos entregar um trabalho de qualidade."
Também acadêmica do 1º semestre do curso de Jornalismo, Nicole Silva, 19 anos, reforçou a importância da vivência no ambiente do festival. “Para mim também está sendo muito gratificante ter esse contato, não só com a cultura local, mas com a noção de que existe uma rede de pessoas envolvidas, de que há conexões com outros países, e que a arte é uma porta para isso tudo. A arte está em todo lugar — e é muito importante valorizarmos a arte latino-americana, que muitas vezes só ganha destaque quando vem dos Estados Unidos. Eu sempre gostei muito de arte, sempre tive esse contato próximo. Passei os últimos três anos em Portugal, onde estudei teatro e artes visuais no ensino médio e em outros cursos. Então, voltar pra casa e perceber que há tantas pessoas mobilizadas, capazes e interessadas em fortalecer a nossa cultura, a nossa identidade, é algo muito especial pra mim. Como estudante de Jornalismo, eu vejo o quanto é importante entender que estamos prontos pra encarar desafios. Que não estamos aqui apenas pra estudar teoria, mas também pra viver a prática, e isso faz toda a diferença na formação de bons profissionais. Acredito que estamos em constante evolução, e é isso que vai nos fazer crescer cada vez mais na profissão”, argumenta.
O Festival, além de exibir filmes nacionais e internacionais, promove oficinas, debates e apresentações artísticas, abrindo espaço para diferentes segmentos culturais da cidade e da região. “O Festival é como um grande jardim onde cada manifestação cultural pode plantar sua semente. E o Jornalismo da Urcamp tem semeado nesse espaço há 10 anos, incentivando tanto a produção de conteúdo quanto a formação de público”, contextualiza Pereira.
A programação do Cinejornal pode ser acompanhada pelas redes sociais do curso de Jornalismo da Urcamp e nas plataformas digitais do Festival Internacional de Cinema da Fronteira.
Leia mais22/04/2025 às 12:20
A Urcamp recebeu, na manhã desta quarta-feira, 22, a visita do professor e empresário Antonio Fernando Louzada, que apresentou ao reitor, professor doutor Guilherme Cassão Marques Bragança, ideias para inserir a instituição em editais federais voltados à sustentabilidade e inovação ambiental. A reunião ocorreu no gabinete da Reitoria e contou, também, com a presença do pró-reitor de Inovação, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (Proippex), professor doutor Guilherme Gollares.
Natural de Bagé, Louzada relatou que foi o primeiro docente da área de Sistemas de Tecnologia e Informação da Urcamp. Em sua fala, lembrou com emoção de seu papel na universidade, mencionando, inclusive, a realização do primeiro vestibular com o uso de computadores por uma instituição do interior gaúcho — feito na época promovido pela então FAT/FUnBa, embrião da atual Urcamp.
Atualmente radicado em Porto Alegre, o professor é natural de Bagé e atua como diretor da RealCorp, empresa especializada em gestão e intermediação para certificação de sustentabilidade corporativa e institucional. Durante o feriado de Páscoa, esteve na cidade para visitar familiares e aproveitou a ocasião para retornar à Urcamp.
Na reunião com o reitor, detalhou as possibilidades de inserção da universidade em editais promovidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com foco em sustentabilidade. Também destacou os impactos positivos — sociais, ambientais e econômicos — que podem ser gerados a partir da participação da instituição nesse ecossistema. “O mercado de sustentabilidade deve atingir cerca de 100 bilhões de dólares até 2030. Estar inserido nesse ecossistema de inovação verde é um passo fundamental para as universidades que pretendem formar profissionais qualificados e atuar diretamente na mitigação dos impactos ambientais locais”, afirmou Louzada.
Na esfera universitária, Louzada defende a construção de uma abordagem multidisciplinar, envolvendo as áreas de Ciências Sociais, Econômicas, Engenharia, Direito (com ênfase em compliance e legislação ambiental) e Tecnológicas. “Para aderir ao novo patamar da sustentabilidade, é preciso adequar currículos, formar professores, produzir ciência aplicada e impactar positivamente a comunidade local”, argumentou.
Para o reitor da Urcamp, a visita de Louzada foi motivo de satisfação pelo vínculo histórico com a instituição. “Mais do que uma visita, tivemos a oportunidade de discutir caminhos concretos para que a Urcamp avance ainda mais na pauta da sustentabilidade, medidas que representam não apenas a inovação e responsabilidade ambiental, mas também o impacto social e econômico. São pontos que dialogam com o papel que a Urcamp exerce na região”, afirmou.
Leia mais22/04/2025 às 10:37
A Urcamp promoveu, na última quinta-feira, 17, o curso “Formatação de Trabalhos Acadêmicos”, atividade gratuita voltada à qualificação dos estudantes no que se refere à elaboração e estruturação de trabalhos conforme as normas da ABNT. A iniciativa reuniu acadêmicos dos cursos de Sistemas de Informação, Administração, Ciências Contábeis, Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) e Gestão da Tecnologia da Informação (GTI), sendo os dois últimos ofertados na modalidade EaD.
Ministrado pelos professores Paula Silveira, João Cleber Lopes, Rita Saraiva e Maria Elaine Leon, o curso teve como foco o ensino da estrutura formal de trabalhos acadêmicos, contemplando elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Os participantes também foram orientados quanto à realização correta de citações diretas e indiretas, bem como à elaboração de referências bibliográficas, de acordo com as normas vigentes.
A programação foi organizada em quatro módulos, que abordaram desde os conceitos introdutórios até a aplicação prática dos conteúdos. Além das orientações teóricas, o curso proporcionou momentos de prática com o uso de editores de texto, como Word e Google Docs, apresentando recursos de formatação automática e ferramentas de gerenciamento de referências.
A ação integra uma série de formações promovidas pela Urcamp, com o objetivo de ampliar as competências acadêmicas e tecnológicas dos estudantes. O calendário prevê novas atividades com a mesma proposta. Nesta quinta-feira, 24, acontece o curso de Desenvolvimento de Páginas da Web; em 17 de maio, o curso de Ferramentas do Google; e em 12 de junho, o curso de Programação em Python. Todas as capacitações ocorrem às 19h, em formato híbrido. As inscrições estão disponíveis no site eventos.urcamp.edu.br.
Leia mais17/04/2025 às 10:50
A Urcamp formalizou, na noite desta quarta-feira, 16, no Salão de Atos do Campus Central, um convênio de cooperação com a Associação Esporte Clube Benfica, tradicional projeto de futsal feminino de Bagé. O acordo marca mais um passo importante para o fortalecimento do esporte local, especialmente no incentivo à participação das mulheres nas quadras.
O convênio com o Benfica Bagé soma-se a outras iniciativas da Urcamp em prol do esporte local. A instituição já mantém parcerias em andamento com o Bagé Basquetebol Clube (BBC), Guarany Futebol Clube e o Grêmio Esportivo Bagé, contemplando tanto as equipes profissionais quanto as escolinhas e categorias de base. Agora, o olhar se volta também para o fortalecimento do futsal feminino no município.
Fundado em 2019, o Benfica Bagé acumula conquistas expressivas, como o tricampeonato citadino, e já se prepara para novos desafios em 2025, quando disputará a Série Ouro do Campeonato Gaúcho de Futsal Feminino, além da Copa RS e diversos torneios regionais.
Pelo convênio, a Urcamp oferecerá uma série de apoios à equipe, como a cedência de espaços físicos da instituição, a participação de acadêmicos no corpo técnico, acesso a serviços do Hospital Universitário e benefícios em forma de descontos para as atletas que desejarem ingressar em cursos de graduação. Em contrapartida, o Benfica Bagé atuará como parceiro institucional, divulgando a marca da Urcamp em seus uniformes, materiais gráficos e nas praças esportivas por onde atuar.
Durante o ato de assinatura, o reitor da Urcamp, professor doutor Guilherme Cassão Marques Bragança, destacou o papel da Urcamp como agente transformador também por meio do esporte. “Mais uma vez, reafirmamos a nossa missão junto à comunidade, sobretudo no que diz respeito ao esporte. Sabemos que o esporte é qualidade de vida, é representatividade social, cultural, histórica e política. Este ato de assinatura não é somente para a Urcamp, para a Fundação Attila Taborda, nem somente para o Benfica Bagé. É, sim, um marco histórico para o município e toda a região. Quando nos unimos como parceiros para que essa engrenagem funcione de forma adequada, estamos garantindo, de maneira muito clara, uma formação social mais qualificada”, afirmou.
Para o presidente e técnico do Benfica Bagé, Pierre Dias, a parceria é motivo de orgulho. “Para nós é um prazer firmar este convênio com a Urcamp, uma instituição que todos os bajeenses conhecem e que representa o nosso município. Todos que passam por Bagé sabem quem é a Urcamp. E nós, como representantes também da cidade no Campeonato Gaúcho, estamos muito felizes em levar o nome da universidade junto conosco. Hoje somos representantes do município, e essa união certamente trará frutos para que nossa cidade seja cada vez mais bem divulgada”, completou.
Leia mais16/04/2025 às 13:27
Com olhar atento e curiosidade aguçada, os acadêmicos do módulo III do curso de Arquitetura e Urbanismo da Urcamp mergulharam na história da arquitetura bajeense durante uma aula aberta realizada no Museu Dom Diogo de Souza. A atividade, conduzida pela professora doutora Magali Nocchi Collares Gonçalves, marcou a conclusão dos estudos sobre o ecletismo historicista na componente curricular “Evolução da Arquitetura”.
Durante a visita, os estudantes analisaram de perto os elementos arquitetônicos do edifício, construído pela Sociedade Portuguesa de Beneficência no final do século XIX. O prédio, um marco da estética eclética, serviu como exemplo das referências discutidas ao longo do semestre.
A recepção ficou a cargo da professora Maria Luiza Cardoso Pêgas, integrante da equipe gestora dos museus da FAT/Urcamp. Ela compartilhou com os acadêmicos a trajetória institucional do Dom Diogo de Souza, destacando o legado de Attila Taborda e Tarcísio Taborda, além de ressaltar o papel do museu como guardião da memória de Bagé.
Ao final da aula, os acadêmicos percorreram as salas e corredores do museu, conhecendo o acervo e aprofundando a compreensão sobre a arquitetura e a história local. “O arquiteto não projeta a partir do nada. Ele carrega consigo um repertório de referências que a história proporciona. A vivência no Museu é um elo essencial nesse processo de formação”, destacou Magali.
Leia mais16/04/2025 às 13:12
A Biblioteca Veda Lucinda, nas dependências do Laboratório do Curso de Pedagogia da Urcamp, foi palco de uma noite repleta de aprendizado, sensibilidade e troca de saberes. Estudantes do curso de Pedagogia participaram de uma oficina de Educação Musical, conduzida pelo professor doutor Rafael Rodrigues da Silva, docente do curso de Música da Universidade Federal do Pampa (Unipampa).
A atividade teve como objetivo proporcionar aos acadêmicos uma experiência imersiva na interface entre a Pedagogia e a Música, explorando os benefícios da musicalização no processo de ensino-aprendizagem, especialmente nos anos iniciais da Educação Básica.
Para o professor responsável pela oficina, o momento foi especial em diversas dimensões. “A oficina sobre Educação Musical para o curso de Pedagogia foi um momento duplamente especial: por um lado a oportunidade de promover um diálogo sobre desafios, vantagens e pontos de contato entre áreas tão importantes quanto a Pedagogia e a Música. Por outro lado (numa dimensão mais pessoal), a alegria e a honra de poder conhecer de perto uma universidade sobre a qual, desde 2016, quando cheguei à Bagé, sempre ouvi falar com muito carinho e admiração. É a primeira vez que tenho um contato mais próximo com a Urcamp e a experiência não poderia ter sido melhor. Espero haver muitas outras oportunidades para trocas como essas”, destacou.
A coordenadora do curso de Pedagogia da Urcamp, professora doutora Clarisse Ismério, celebrou o impacto da atividade nos acadêmicos. “Foi uma noite de muito aprendizado e trocas. As (Os) estudantes ficaram maravilhados com tudo que vivenciaram”, afirmou.
Leia mais16/04/2025 às 12:54
Com a proposta de conectar o ensino à produção científica, o curso de Fisioterapia da Urcamp realizou sua aula inaugural na noite desta terça-feira, 15, no Salão de Atos do Campus Central. O evento foi promovido em formato híbrido, reunindo presencialmente e de forma online estudantes, professores e profissionais da área. O responsável pela palestra foi o professor doutor Maurício Tatsch Ximenes Carvalho, que abordou o tema “Exercícios supervisionados remotamente para pacientes com osteoartrite de joelho: implicações em desfechos reportados, parâmetros funcionais e na arquitetura e qualidade muscular”.
O conteúdo apresentado reuniu os principais dados do estudo de doutorado do professor, realizado no Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e desenvolvido no Núcleo de Práticas Assistenciais e no setor de Radiologia do Hospital Universitário da Urcamp.
O trabalho científico investigou a efetividade de um programa de exercícios supervisionados remotamente em comparação com o mesmo protocolo realizado presencialmente. Entre dezembro de 2023 e outubro de 2024, pacientes com diagnóstico de osteoartrite de joelho passaram por diversas avaliações, como questionários sobre dor, bem-estar psicológico e qualidade do sono; testes físicos de performance funcional; e exames de ultrassonografia para medir a arquitetura e a qualidade muscular do quadríceps femoral.
Segundo o professor, os voluntários foram divididos aleatoriamente em dois grupos: um com supervisão via videochamada, e outro com acompanhamento presencial. O tratamento durou 12 semanas, com avaliações realizadas ao longo do processo. “Ao final do estudo, concluímos que o programa remoto foi tão efetivo quanto o presencial no manejo da dor e na melhora da condição funcional, da performance funcional e da qualidade muscular”, afirmou.
Um dos pontos mais relevantes observados durante a pesquisa foi o perfil dos participantes. “Boa parte tinha baixo nível educacional, o que torna o resultado ainda mais significativo. O uso da videochamada como ferramenta de telerreabilitação se mostrou viável e eficiente, mesmo entre populações que, em tese, enfrentariam maiores barreiras tecnológicas”, destacou Carvalho.
O estudo reforça a importância da ampliação do acesso à fisioterapia em formato remoto, especialmente em países em desenvolvimento como o Brasil. Além disso, contribui para a valorização da autonomia do paciente na escolha do tipo de atendimento mais adequado às suas condições.
Ao encerrar a palestra, o professor destacou a emoção de compartilhar o trabalho com os estudantes. “Apresentar esse estudo foi extremamente gratificante. Mais do que divulgar os resultados do doutorado, foi dividir a experiência de conduzir o primeiro ensaio clínico randomizado do Hospital Universitário, uma conquista coletiva com participação ativa de alunos do nosso curso de Fisioterapia”, concluiu.
Leia mais16/04/2025 às 12:29
A Urcamp deu mais um passo importante na integração entre Ensino Superior e rede básica de ensino. O curso de Ciências Biológicas firmou parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Smed) para o desenvolvimento do projeto de extensão Desenvolvendo Novas Aprendizagens (DNA). A iniciativa foi oficialmente lançada e terá duração ao longo de todo o ano letivo, oferecendo uma ampla gama de atividades às escolas da rede pública.
A responsável pelo projeto e coordenadora do curso de Ciências Biológicas, professora Tamyris Ramos, foi recebida na manhã desta terça-feira, 15, na sede da Smed, pela supervisora de Ciências da Natureza, Roberta Plentz — que também é egressa do curso — e pela chefe de gabinete Rosiane Oliveira.
Com o DNA, escolas municipais podem solicitar ações específicas por meio de um formulário online. Após o preenchimento, a equipe do projeto entra em contato para organizar a realização das atividades, que serão desenvolvidas por acadêmicos do curso de Ciências Biológicas. As propostas são pensadas conforme a demanda de cada instituição.
“Entre as atividades que podemos desenvolver, há uma variedade muito grande. Depende da demanda da escola. Podemos realizar oficinas com professores ou com alunos, promover palestras, organizar ações voltadas à educação ambiental, implementar projetos ambientais, dar aulas práticas, fazer aulões preparatórios para o Enem. Temos inúmeras possibilidades metodológicas que podem ser aplicadas”, explica a professora Tamyris.
O objetivo principal do projeto é contribuir com o processo de ensino-aprendizagem nas escolas, ao mesmo tempo em que proporciona aos acadêmicos uma vivência prática alinhada à formação docente e à extensão universitária. Estudantes do curso que desejarem integrar a equipe do Projeto DNA também já podem se inscrever. As atividades serão organizadas conforme as demandas recebidas e a disponibilidade dos participantes.
A certificação será emitida com base na participação e formalizada por meio de relatórios semestrais, a serem entregues à Pró-reitoria de Inovação, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (Proippex). Segue abaixo os links para inscrição:
- Escolas interessadas em solicitar atividades: Inscreva-se aqui
- Acadêmicos do curso de Ciências Biológicas: Inscreva-se aqui
Leia mais16/04/2025 às 11:52
O Diretório Acadêmico Tarcísio Taborda (DATT), do curso de Direito do Campus Bagé, realizou sua Assembleia Geral Ordinária no Salão de Atos do Campus Central da Urcamp, na noite de segunda-feira, 14. O encontro contou com a presença do reitor da Urcamp, professor doutor Guilherme Cassão Marques Bragança, do pró-reitor de Ensino, professor doutor Rafael Bueno da Rosa Moreira, e o coordenador de Relações Institucionais da Prefeitura de Bagé, Ricardo Colgo.
A reunião iniciou com a fala de abertura do reitor, seguida pela condução do presidente do DATT, Matheus Martins, que recapitulou os 130 dias de gestão e destacou os principais projetos realizados até o momento. Entre as ações promovidas, estão o Quero Hora, responsável por viabilizar 630 horas complementares a alunos do curso de Direito e à comunidade; o Urcamp in Fest, promovido em parceria com outros diretórios acadêmicos; e o Última Hora, que visa garantir que os estudantes não tenham avaliações nos sete dias que antecedem a prova da OAB.
Durante a Assembleia, foram apresentadas e aprovadas as principais propostas para o próximo ano. Entre elas, a criação da Atlética do curso para 2025, prevista no Estatuto; a aprovação de um novo Estatuto, que será protocolado e permitirá a regularização do CNPJ do DATT; e a definição do Conselho Fiscal. Como não houve voluntários para compor o órgão, ficou acordado que o colegiado de líderes atuará como Conselho Fiscal no primeiro semestre de 2025.
Para o presidente do DATT, Matheus Martins, a Assembleia cumpriu seu papel institucional e fortaleceu a representatividade estudantil. “Achei de suma importância e necessária a Assembleia Ordinária, porque ela dá legitimidade ao diretório acadêmico, presta contas à comunidade discente do curso e também mostra os objetivos. E eu tenho a certeza de que foi concluído, até porque nós tivemos mais de 90 discentes do curso de Direito presentes, o que mostra que o curso está retomando as atividades acadêmicas e a representação estudantil”, afirmou.
Martins também ressaltou que seu principal objetivo à frente da gestão é reconstruir o Diretório Acadêmico e preparar o caminho para os futuros representantes. “Quero reerguer o DATT e passar para frente, para que siga dando continuidade a essa pauta tão importante que é a representatividade estudantil”, finalizou.
Leia mais16/04/2025 às 11:11
Acadêmicos do sétimo semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo da Urcamp participaram, na última sexta-feira, 11, da Oficina de QGIS com aplicação no planejamento urbano, promovida como atividade integradora entre três disciplinas da matriz curricular. A condução ficou a cargo do arquiteto e egresso da instituição, Darlan da Rosa, com promoção do professor Sandro Martinez Conceição.
Com foco na introdução ao uso do software QGIS, a oficina abordou a visualização, edição e análise de dados georreferenciados, recursos que contribuem diretamente para o aprimoramento da documentação de desenhos, projetos e infraestrutura urbana. O QGIS é uma ferramenta livre e amplamente utilizada em estudos urbanos e ambientais, tornando-se cada vez mais indispensável para profissionais da área.
A atividade ocorreu dentro da disciplina de Gestão, Planejamento e Sustentabilidade Urbana, ministrada pelo professor Sandro Martinez Conceição, mas também serviu como suporte para as disciplinas de Metodologias do Planejamento, com a professora Cristina Wayne Britto Gaffree da Silveira, e Projeto de Loteamento, com a professora doutora Magali Nocchi Collares Gonçalves.
Segundo Conceição, a proposta foi conectar os conteúdos vistos em sala de aula com uma aplicação prática em campo. "Os alunos, dentro da disciplina da professora Cristina, realizaram o levantamento de um bairro, identificando construções, número de pavimentos, tipologia e uso – se comercial, residencial ou misto. Com isso, na minha disciplina, essa base será usada no QGIS para um mapeamento que permitirá, no projeto integrador, o desenvolvimento de um estudo de loteamento em uma área de vazio urbano", explicou.
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