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Agronomia realiza videoconferência sobre fruticultura

14/04/2020 às 12:26


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O convidado dentro da disciplina de Fruticultura II do curso de Agronomia, foi o engenheiro agrônomo Edvard Theil Kohn. Por videoconferência, ele compartilhou sua vivência na cultura da videira com o tema “Manejo cultural e Fitossanitário”. A professora Rosete Khon, que ministra a disciplina, diz que a iniciativa busca aproximar o aluno da futura profissão, utilizando os recursos tecnológicos que a Instituição dispõe. “Normalmente fizemos uma visita técnica no vinhedo, este ano utilizamos a videoconferência e na minha avaliação foi muito significativa a oportunidade de aprendizado pois tiveram bastante tempo para perguntas e o material ficou gravado disponibilizado na nossa plataforma”.

O palestrante Edvard Theil Koh, também ressaltou a importância da troca de conhecimentos. “Foi uma excelente oportunidade poder fazer parte das aulas de viticultura da professora Rosete. Participar da aula, representa pra a gente que é técnico, poder entrarmos mais a fundo daquilo que a vem sendo apresentado aos alunos pela Instituição. Temos o sentimento de altruísmo, por estarmos levando conhecimento técnico aos futuros colegas, com informação. Me sinto agraciado em poder fazer parte desses momentos, principalmente nessa época em que vivemos uma pandemia e poder se integrar nesse novo processo que a Urcamp está propondo”, conclui.

Os alunos deixaram vários comentários na plataforma, apoiando a iniciativa:

Facilidade ao se expressar e modelo técnico utilizado de fácil entendimento”.

Linguagem técnica de campo. Fácil de entender e repassar”.
“Fácil entendimento...Conhecimento de campo, técnico...Agregando muito as aulas”.

“Clareza, fácil entendimento! Muito boa a participação dele, dividindo conosco seu conhecimento”.

Muito bom o entendimento do conteúdo, tendo em vista a prática vivida a campo, trazendo técnicas práticas no manejo da cultura”.

Sim ajudou! Colaborou muito”.

“Muito bom! Ajuda bastante”.

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Nutrição participa de II Congresso Brasileiro on-line de Comportamento Alimentar

13/04/2020 às 11:30


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Foi o II Congresso Brasileiro on-line de Comportamento Alimentar - Alimentação e Saúde - CONBRACAS II

O evento gratuito foi realizado em três dias e mobilizou os acadêmicos e o quadro docente do curso.

Os palestrantes destacaram a emergência de políticas públicas mais efetivas. Quanto ao acompanhamento de diferentes patologias abordadas no evento, muita ênfase na importância da abordagem do profissional junto ao paciente, considerando sua realidade nos aspectos ambientais, sociais, econômicos e sociais. Também a escuta consciente, atenta e reflexiva do profissional, objetivando maior motivação e adesão ao tratamento por parte do paciente.

A coordenadora do curso de Nutrição, Mônica Palomino, reforçou que o cenário não é nada motivador, pois segundo o que viu nas palestras, o mundo inteiro vive uma sindemia global de obesidade. “Saliento que o CONBRACAS foi muito produtivo, trouxe uma reflexão e discussão sobre a temática de comportamento alimentar, tanto na ausência de doenças, em caráter preventivo, como no tratamento de diversas patologias”, explica.

Segundo a pesquisa desenvolvida pelo Ministério da Saúde pelo Sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel), em 2018, a frequência de excesso de peso no Brasil foi de 55,7%, sendo ligeiramente maior entre homens (57,8%) do que entre mulheres (53,9%).

Para os acadêmicos, a experiência foi motivadora. O aluno do 5º semestre, Ian Cougo Martini, destacou a importância de poder acompanhar temas relevantes que irão acompanhar a profissão, mesmo depois da conclusão da graduação. “A experiência de acompanhar as palestras do II Conbracas foi muito proveitosa por vários motivos, as palestras não só abordam a nutrição em si, mas também todos os fatores que fazem dela uma profissão multidisciplinar. Certamente, esses 4 dias de palestra agregaram muito no meu conhecimento e auxiliarão na minha futura profissão".

Gabriela Camargo Vieira do 7º semestre, destacou a diversidade de material utilizado durante as conferências. “O Combracas foi um excelente congresso, rico em conteúdo, com profissionais de diversas áreas da nutrição proporcionando conhecimento e atualização dos temas já conhecidos dentro da área, com ótimas palestras e boa abordagem de forma que facilitou o entendimento”.

Os contatos formatados durante a participação do Seminário também expandem os horizontes de atuação dos futuros profissionais, lembra a aluna do 3º módulo, Gabriela Pinheiro Meinardo. “Excelentes as palestras, cheias de conteúdo que acredito que pra todos são úteis, até comecei a seguir as páginas de algumas das nutricionistas participantes do evento. Todas muito competentes, sensíveis como a profissão e os temas abordados, além da clareza ao falar e ensinar”, relata.

Ações de controle são emergentes, cabe ao profissional nutricionista junto aos outros profissionais de saúde, construir junto à comunidade, o entendimento de uma vida melhor e mais longeva, a partir da mudança de comportamentos alimentares e de saúde em geral.

Os temas abordados foram:

Mesa redonda: Obesidade e Doenças Crônicas: cenário atual, ambiente e

alimentação (NUTRICIONISTAS: Aline Cristine Souza Lopes, Milene Cristine

Pessoa, Fabiane A. Canaan Rezende , Poliana Cardoso Martins);

Ambiente alimentar e obesidade – Nuta. Larissa Mendes;

Health at Every Size (HAES): conceito, evidências e abordagem em consultório.

Nuta. Cezar Vicente Jr;

Mesa redonda: Comportamento Alimentar e Obesidade na Infância;

(NUTRICIONISTAS: Janaina Kuhn Barni, Maína Hemann e Patrícia Martins);

Imagem corporal, ganho de peso e transtornos alimentares – Nuta. Rafael

Marques;

Abordagem comportamental e diabetes mellitus tipo 1 – Nuta. Maria de Lourdes

Machado;

Alimentação Consciente e Intuitiva e diabetes mellitus tipo 2 – Nuta. Lydiane

Bragunci;

Mindful eating e comportamento alimentar nas doenças cardiovasculares – Nuta.

João Motarelli;

Comportamento alimentar e cirurgia bariátrica – Nuta. Maria Paula Ferreira

Mileip;

Comportamento alimentar no pré e pós transplante hepático – Nuta. Samanta

Catherine Ferreira;

Abordagem do comportamento alimentar na doença renal crônica

(NUTRICIONISTAS: Raissa Antunes Viviana Henriques);

Comportamento alimentar no câncer (NUTRICIONISTAS: Camila Meireles,

Carina Palazzo e Juliana Maria Faccioli Sicchieri);

Alimentar e nutrir: Sentidos e significados em cuidados paliativos – Nuta.

Mariana Fernandes Costa;

O Evento discutiu com muita ênfase o comportamento alimentar, a influência de fatores no crescimento da obesidade em crianças e adolescentes no meio obesogênico, no entorno das escolas existem locais de venda de alimentos não saudáveis e com alta densidade energética, denominando Pântanos Alimentares.

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Comunicado Urcamp! COVID19 - UM DIA APÓS O OUTRO.

11/04/2020 às 13:38


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Comunicado Oficial Urcamp

 006 – 16 de março de 2020

COVID19 - UM DIA APÓS O OUTRO.

A URCAMP e suas mantidas, são uma marca, um nome derivado da Fundação Attila Taborda, cuja essência estão atreladas às finalidades sociais para a qual foi instituída.

De forma ágil, destemida e preventiva, adotamos o distanciamento social em nossas atividades, cujo objetivo precípuo foi o de proteger nossa comunidade de alunos, professores, funcionários e, por conseguinte, as respectivas famílias e população das regiões onde estamos inseridos.

Nossas responsabilidades sociais são voltadas ao bem comum, e isso é muito importante, porque em cada um dos nossos colaboradores e discentes, carregam em si, um prolongamento institucional, que é reproduzindo no seio da sociedade, na simbologia da grandeza da URCAMP.

A população sabe e convive com essa história, regada das nossas dificuldades financeiras, tarefa que rotineiramente nos assombra no cotidiano, mas que, em épocas de crise, como soí acontecer, o nosso ambiente interno, demonstrou o quão aparelhado estamos na transposição das dificuldades, o que nos permite referir, naquele velho jargão, de que a dor ensina a gemer.

As medidas que adotamos de distanciamento social, necessárias por uma condição de saúde pública, acresceu ao nosso universo de atividades, a certeza de que estamos plenamente instrumentalizados, tanto no ambiente acadêmico quanto funcional, onde estamos investidos de metodologias nas tecnológicas digitais, que são as ferramentas, pelas quais caminha a humanidade.

Com isso, cada um dos colaboradores e dos nossos discentes, estão a demonstrar, no âmago da crise mundial, o quão competentes somos, especialmente se comparados àqueles que jamais conviveram em crises, especialmente financeiras.

As respostas vivenciadas, quando transcorridos aproximadamente um trintídio, o que se resgata nos chats, referendados nas informações do aprendizado, pela transmissão das aulas remotas aos nossos alunos, em um ambiente pessoal e humanizado, desenvolvido institucional e individualmente pelos professores, adequado a plataforma da grade curricular de cada um, trazendo a certeza de uma evolução do conhecimento, até então não difundida em outras comunidades que convivem com o sistema de ensino presencial.

Em meio a este contexto, cedemos ao município de Bagé, o Ginásio Corujão para implantação do Hospital de Campanha, que serve para expandir a capacidade de leitos em Bagé, o que reforça ainda mais nosso papel na comunidade.

Paralelo a isso, reforçamos nosso compromisso com a saúde da região, através da ampliação de leitos e dos atendimentos no Hospital Universitário, bem como o resguardo, com toda a tenção necessária às cerca de 30 menores que abrigamos em nossa Casa da Menina.

Assim, neste momento, em que completamos o primeiro ciclo de distanciamento social, com a manutenção das atividades e adimplência integral dos salários vencidos, conclamamos a todos, indistintamente, que se unam a essa causa, voltada a preservação da saúde pública, retribuindo, cada um, com o seu melhor, para que possamos, a cada data, como a Páscoa que desde já parabenizamos a todos, vencermos, sempre, qualquer adversidade que surja em nossa longa caminhada.

Abraço a Todos

Lia Maria Herzer Quintana

Reitora da Urcamp

 

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Cineasta Zeca Brito realiza videoconferência no Jornalismo

09/04/2020 às 15:50


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A aula virtual contou com a videoconferência do diretor do Instituto Estadual de Cinema do Rio Grande do Sul, cineasta Zeca Brito. O evento foi o primeiro a reunir acadêmicos do Jornalismo e da Publicidade e Propaganda, tanto presenciais quanto do Ensino a Distância da Urcamp.

As aulas virtuais fazem parte do método utilizado pela Urcamp durante o período de quarentena. Os alunos e professores assistem e interagem com os professores no mesmo horário das aulas convencionais, com dinâmicas e muita criatividade.

O coordenador do curso de Jornalismo, Glauber Pereira, conta que a iniciativa contou com grande interatividade por pate dos estudantes. "A ideia foi trabalhar as linguagens do cinema, uma da realidade que nos leva para o documentário e outra da ficção que leva para os filmes, os épicos, as histórias, enfim. O convidado falou com muita propriedade, tivemos um leque de perguntas e isso foi muito enriquecedor", relata.

A videoconferência foi gravada e será usada como videoaula para os alunos que estudam "documentário e Audiovisual no curso de História. 

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Aulas virtuais dinamizam o período de quarentena

09/04/2020 às 15:42


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Nesta quarta, 08, o curso de História utilizou a plataforma para interagir com os alunos, através de uma videoconferência

O historiador e arqueólogo, professor Dr. Artur Barcelos, da FURG, levou aos estudantes o tema “Patrimônio Arqueológico e Educação Patrimonial”. Ele respondeu perguntas e relatou situações vivenciadas dentro da profissão e gostou do resultado. "A interação digital com os alunos da Urcamp, mostrou que venceremos essa etapa e sairemos mais fortes! Muito agradecido pela oportunidade.", relatou.

A atividade ainda contou com a participação da professora, Licenciada em História e Doutora em Teatro, Cassia Ferreira Miranda, da Universidade Federal do Tocantins. "A iniciativa foi extremamente enriquecedora. “Proporcionou aos alunos, conhecer mais sobre o patrimônio arqueológico e a educação patrimonial possibilita uma maior compreensão das disputas de poder que envolvem a área e sua importância para a formação de identidades, foi um excelente debate”, explica.

Para o acadêmico Patrik Vaz, a noite trouxe um aprendizado que vai além do ambiente de sala de aula. “Tivemos a oportunidade de interagir com uma pessoa com um grande conhecimento e uma visão de mundo fantástica que, sem dúvidas, agregou demais nos nossos estudos sobre história e educação patrimonial”, conclui.

A coordenadora do curso de História, Clarisse Ismédio reforça que o retorno dos alunos tem sido positivo. "Este formato que a Urcamp está desenvolvendo, dinamiza e valoriza as aulas, nós estamos conseguindo vencer este período que é muito delicado, com ações afirmativas, que edificam o conhecimento e ainda proporcionam melhores espaços de ensino e de discussão aos alunos".

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Empresário realiza bate-papo sobre novo líder pós crise COVID-19

09/04/2020 às 15:29


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 Mestre em Administração e empresário do ramo coureiro-calçadista, Carlos Gedres, participou de um bate papo com os alunos da Competência Comportamento Organizacional do Curso de Administração de Livramento, ministrada pelo professor Franco Sampaio, onde explanou sobre “O papel do novo Líder pós-crise do Covid-19”. Tratando da postura que as empresas terão de adotar no “novo formato de consumo” que será criado após a abertura do comércio, o empresário prevê consumidores muito mais conectados digitalmente, com novas habilidades de comparação de preços e serviços. “O líder neste momento deve exercer o papel de definir as estratégias necessárias para a retomada das atividades e encantamento da equipe, afim da empresa voltar a crescer”, justifica.

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Curso de Psicologia da Urcamp desenvolve ações para lidar com distanciamento social

09/04/2020 às 14:45


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A saúde física não é o único grande problema enfrentado durante a pandemia do coronavírus. O isolamento social também pode causar vários danos à saúde mental da população, independente da faixa etária, classe ou qualquer tipo de característica ou padrão social. Por conta disso, o curso de Psicologia da Urcamp articula uma série de iniciativas a fim de orientar e ajudar pessoas que estejam com qualquer tipo de problema, ocasionado pela mudança repentina de rotina ou até mesmo devido à imensidão de fatos negativos que envolvem o mundo inteiro. Os detalhes e informações são da coordenadora do curso de Psicologia, Aline Silveira.

Os projetos

Uma iniciativa que tem dado boa repercussão é o projeto Desconstruindo o Vírus. A ação é desenvolvida pela turma da Terceira Competência, sob a orientação da professora Sílvia Vargas. Na ocasião, ela criou uma página no Facebook e no Instagram com o objetivo de informar e interagir com a comunidade, disponibilizando conteúdos construtivos. “Neste momento que vivemos da pandemia do Covid-19 e do isolamento social, este projeto contempla o entretenimento, disponibilizando livros, músicas, filmes, reflexões positivas, dicas de atividades, dentre outras opções”, relata Aline.
O curso também oferece, dentro do Hospital Universitário, o Projeto de Atendimento Emergencial ao Covid-19. Sob a orientação da professora Fabiane Caillava, a ação é direcionada para o atendimento de profissionais de saúde, pacientes e familiares. “O foco do trabalho está no aconselhamento psicológico para que as pessoas que estão na linha de frente do enfrentamento do vírus e que estão em situação de risco”, argumenta.
E o terceiro projeto listado por Aline está sendo elaborado em conjunto da ATI da Urcamp. No caso, trata-se de um website com a disponibilização de aconselhamento psicológico à comunidade. A previsão é de que seja lançado em breve. “Tem como objetivo escutar e ajudar as pessoas que estão passando por alguma dificuldade diante da situação do isolamento social durante essa pandemia”, salienta.

Dicas e orientações

Além de listar os projetos desenvolvidos pelo curso de Psicologia, Aline também concedeu à reportagem do jornal MINUANO algumas orientações a respeito de como lidar com o distanciamento social. Segue abaixo a explanação da professora:

- Durante a pandemia de Covid-19, se fez necessário o distanciamento social e isso aconteceu de forma rápida e cheia de incertezas, trazendo mudanças significativas na rotina do sujeito. Isso gera diversos desafios emocionais e pode ser que não esteja tudo bem e se faz necessário falarmos sobre esses sentimentos. Muitas pessoas podem entrar em sofrimento por conta do medo, ter crises de ansiedade, de pânico. Precisamos estar atentos.
- As pessoas precisam refletir sobre qual é a sua maneira de passar por esse momento, não existe uma receita pronta, cada sujeito deverá encontrar a forma de passar por esses dias de distanciamento social.
- O ser humano é um ser social, assim, se faz necessário termos a interação com as pessoas, que neste momento pode acontecer através da tecnologia. Utilizw vídeo-chamadas com a família, amigos e colegas.
- Desenvolver o autoconhecimento. Reflita sobre você, seus sonhos, suas conquistas, as dificuldades que venceu.
- Cultivar o autocuidado e compaixão. Aceitar e compreender que não controlamos tudo que acontece conosco.
- Viva o aqui e agora. O que irei fazer hoje? Viver um dia de cada vez e focar no que é importante para mim.
- Realizar atividades que motive, sejam elas exercício físico, ler, dançar, brincar, meditar, assistir filme, séries, documentários e/ou descansar e compreender tudo que estamos vivendo.
- Ser empático, compreender o outro.
- Ser solidário, pensar o que posso fazer para ajudar as pessoas. Sempre podemos ajudar.
- Selecionar as informações. Buscar acompanhar as fontes oficiais, em determinados momentos do dia, e não a todo o tempo.
- E se estiver muito difícil, não hesite em procurar ajuda de um profissional psicólogo.

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Parte estrutural do Hospital de Campanha já está finalizada

06/04/2020 às 11:30


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A montagem das estruturas do Hospital de Campanha, adaptado no Ginásio Corujão em uma parceria entre Urcamp, Prefeitura de Bagé e Hospital Universitário (HU) Doutor Mário Araújo, mantido pela Fundação Attila Taborda (Fat-Urcamp), foi finalizada no sábado. O espaço já está pronto para receber a mobília e equipamentos que irão garantir a internação de 50 pacientes durante o pico de contaminação do coronavírus.
Na tarde de sábado, o secretário municipal da Saúde, Mário Mena Kalil, esteve no local junto ao prefeito, Divaldo Lara, do PTB, para averiguar os últimos preparativos do espaço. A estrutura, com barracas cedidas pelo Exército Brasileiro, foi montada em menos de uma semana. Assim, toda a parte estrutural do Hospital de Campanha fica pronta para entrar em operação.
Kalil explica que, por enquanto, como não há uma demanda elevada por leitos no hospital, a estrutura permanecerá fechada. Assim que os 70 leitos da instituição de Saúde forem preenchidos, o Hospital de Campanha deve abrir as portas para receber a demanda e desafogar os demais.
A previsão, de acordo com o titular da pasta de Saúde, é que o pico ocorra em duas ou três semanas. Além da demanda originada pela contaminação do coronavírus, as instituições de saúde também devem enfrentar a epidemia de H1N1, que se tornou sazonal e reaparece anualmente quando as temperaturas começam a baixar. Somando isso às internações e atendimentos por outras patologias, os hospitais podem enfrentar um período turbulento na hora de atender os bajeenses e moradores da região. Por isso o hospital de campanha funciona como uma retaguarda, atendendo as demandas mais simples, mas que requerem internação. “O pico deve acontecer em até três semanas. Para que o hospital não fique aberto, ocioso e com funcionários parados, vamos deixar o fluxo começar para depois disparar o gatilho”, explica ele.
Kalil destaca que a abertura do hospital só foi possível graças aos esforços e parcerias firmadas, além da solidariedade da comunidade, que doou camas e colchões, além de roupas de cama e banho para a unidade. Ainda são necessários alguns itens, como dispensador de álcool em gel, lixeiras e mais lençóis. Uma lista com os itens ainda em falta deve ser divulgada nesta semana para que os bajeenses possam contribuir. “O que diminuirmos de custo aqui, podemos investir em outra área”, aponta o secretário.
O Hospital de Campanha será composto de 50 leitos, instalados em quartos duplos, com piso lavável e estruturas sanitárias e de higienização adequadas a uma unidade de saúde. Quando confirmou a cedência da estrutura do Campus Esportivo, o Corujão, para a instalação do Hospital de Campanha, a presidente da Fat e reitora da Urcamp, Lia Maria Herzer Quintana, havia destacado a meta da Fundação, e sua instituições mantidas (HU, Urcamp, Casa da Menina, Jornal Minuano, Museu Dom Diogo de Souza e Museu da Gravura Brasileira) em contribuir de forma a garantir que Bagé supere o surto global causado pelo coronavírus. “Simplesmente estamos cumprindo com o nosso dever para superarmos essa pandemia. É o momento de unir forças, inclusive as instituições, para vencermos. Não podemos, todos, deixar de fazer a nossa parte", frisou na oportunidade.

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Primeira videoaula do projeto Movieaula dinamiza atividades on-line do curso de História

02/04/2020 às 12:59


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Recurso pedagógico conecta professores e estudantes em período de isolamento

A chegada da pandemia do Coronavírus tem exigido da sociedade brasileira uma série de mudanças de hábitos que vão da preservação de noções de higienização até a geração de mudanças que afetam a própria maneira de trabalhar. Na Urcamp, os investimentos em tecnologia e alterações curriculares permitem que as atividades possam ser mantidas no sistema home-office ou trabalho em casa. Tanto as aulas quanto atividades de gestão e serviço são mantidas há duas semanas por meio de computadores ou serviço remoto. Na semana passada a professora Clarisse Ismério publicou a primeira videoaula do projeto Movieaula, inciativa para a qual os professores começaram a ser capacitados ainda em 2019.
“O objetivo do projeto visa prepará-los para o ensino híbrido e a Distância, mas se evidenciou como excelente instrumento pedagógico em momentos de distanciamento involuntário”, afirma a pró-reitora de Ensino, Virgínia Paiva Dreux. O tema da primeira videoaula publicada no curso de História é o conceito patrimônio cultural e foi ministrada pela professora que também exerce a coordenação do curso. Doutora em História, Clarisse percebe as videoaulas como um recurso que pode trazer dinâmica aos conteúdos teóricos. “O fato de a gente poder trazer ilustrações, mudar de cenários e até gravar videoaulas em locais
como museus traz uma dinâmica diferente da sala de aula tradicional”, afirma. A acadêmica Miriã Santos de Farias da Rosa avalia que a videoaula antecipou temas que instigaram debate dos estudantes durante a aula. “A videoaula fez um resumo do conteúdo que a professora ampliou, trazendo tópicos para a gente aprofundar”, é muito interessante. As próximas publicações serão do professor Tibério Bassi de Melo, do curso de Direito.

Reinventar-se sempre

A pró-reitora Virgínia Paiva Dreux destaca o resultado positivo da proposta e avalia o momento em que sua utilização se tornou tão importante. “Atravessamos um momento de total incerteza, fazendo com que a gente se reinvente sempre. O desafio é manter os acadêmicos nas aulas, não da forma presencial como gostaríamos, mas on-line. Então, quando percebemos que é possível fazer isso com qualidade percebemos nossa força e nosso futuro, sem riscos ao semestre letivo.” Virgínia destaca que nesse período cada professor encarou seu tempo de aula com ferramentas tecnológicas que mais se adequaram à sua experiência e conteúdo. “As videoaulas produzidas no projeto Movieaula, integram diferentes setores da
Urcamp e oferecem uma oportunidade de produzir as videoaulas de professores nos mais diversos cursos a partir de um grupo de cooperação da própria instituição. Hoje todos estão muito conectados”, conclui.

O projeto Movieaula

O recurso da videoaula é gerenciado pelo projeto Movieaula, coordenado pelo jornalista e mestre em
educação Glauber Pereira. A atividade é uma proposta da Pró-reitoria de Ensino, desenvolvida para apoiar a gravação de conteúdos em audiovisual dos professores da instituição. O trabalho diversifica atividades do Núcleo de Educação a Distância (NEAD), curso de Jornalismo, e Núcleo de Atendimento Docente,
Discente (NADD). A produção pode ser solicitada pelo sistema de processos internos da Urcamp como
demanda ao laboratório de telejornalismo. O trabalho de produção tem cooperação teórica da coordenadora do NEAD, Christian Severo, e da coordenadora do NADD, Josefa Souza. A edição e pós-produção das videoaulas é exercida pelo jornalista Jeferson Vainer, que também monitora os projetos deaudiovisual do curso de jornalismo.

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Jornal Minuano da Urcamp: 26 anos de comprometimento com a Rainha da Fronteira

02/04/2020 às 11:17


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Diante de um cenário em que qualquer pessoa é uma propagadora de informação, o jornalismo passa a ter ainda mais comprometimento numa sociedade. E se levar em conta a conjuntura atual, ocasionado pela pandemia do coronavírus, entregar informação séria, correta e de credibilidade é o papel para que a população tenha discernimento do que é necessário para zelar pela saúde pública.
Nesse contexto está o Jornal Minuano, que completa, hoje, 26 anos de fundação. Criado em 1º abril de 1994, desde sua primeira edição, o Minuano, hoje pertencente à Fundação Attila Taborda, mantenedora da Urcamp, tem mantido compromisso com o desenvolvimento de Bagé e região, informando os acontecimentos da comunidade através de uma equipe de jornalistas e articulistas inseridos na vida cotidiana.
Em Bagé, chega a 74% da preferência dos leitores de impressos, segundo pesquisa do Instituto Methodus, divulgada no início do segundo semestre de 2013. Na rede mundial de computadores, o Minuano está desde 2005 e, nos últimos anos, atinge a média de 20 mil acessos diários. Em termo recentes, são cerca de 600 mil visualizações mensais. Nas redes sociais, o veículo possui a fanpage no Facebook com quase 60 mil seguidores. E, no Instagram, com conta recentemente criada, já são quase 20 mil seguidores.

Um pouco da história

Conforme o artigo “Jornal Minuano: 25 anos de jornalismo diário no interior do Rio Grande do Sul”, de autoria de Glauber Pereira, Cristiane Pereira (professores do curso de Jornalismo), Ketherine Acosta e Vitória Severo (estudantes de Jornalismo), a primeira edição, datada de 1° de abril de 1994, é totalmente voltada para debater os problemas da cidade. Já na capa, a matéria tem como a crise econômica em Bagé. De saída, o veículo já adota um tom crítico e sério, em relação aos problemas da cidade.
Na análise proposta pelo artigo, outra edição que merece destaque é a de 3 de setembro de 1996, quando o jornal passa a circular diariamente, entre terças-feiras e sábados. “Aos que estão acostumados com a imprensa circular diariamente nada mais é do que uma rotina de trabalho na vida dos profissionais da comunicação. Desde os bancos universitários, os jornalistas assimilam suas responsabilidades, pautados por condutas como a seriedade, imparcialidade e responsabilidade ética. Portanto, chegar todas as manhãs junto à comunidade de Bagé nada mais é do que uma honra e orgulho para quem vive da elaboração de notícias, obedecendo aos pressupostos do melhor jornalismo que os nossos leitores elegeram no decorrer desse tempo passado”, destaca o jornal, na capa. Outro destaque dessa edição foi o anúncio de colunistas de renome nacional, como Boris Casoy, Alexandre Garcia e Lillian Witte Fibe.
E dentre às várias mudanças de projeto gráfico, capas, repórteres e editores, a mais significativa delas é a transição para o online. “Em seu início, basicamente, levou informações constantes no impresso para a área digital, o momento mais recente demandou ainda mais instantaneidade. No caso do Minuano, esta expansão foi algo que, inicialmente, surgiu nas redes sociais. Nestes espaços, em especial no Facebook, tudo que era de interesse público passou a ser produzido e divulgado praticamente no momento do seu registro. (...) Com o passar do tempo, verificou-se a demanda por produções mais específicas, como inserção de imagens (até mesmo em molde de galeria) e, sempre que possível, de vídeos. Assim, o Jornal Minuano passou a ampliar suas plataformas, em busca de uma comunicação mais efetiva que atendesse cada vez mais a comunidade", destaca o artigo.

Informação de credibilidade em meio ao surto

A pandemia não é só no vírus. O caos ocasionado pelo surto também é gerado pelas inúmeras notícias falsas que circulam, diariamente, pelas redes sociais e grupos de WhatsApp. Nesse sentido, além de desmenti-las, o jornal Minuano tem um papel primordial para levar, aos leitores, informações corretas, com moldes séries de apuração. Esse pensamento tem feito que o volume de consumo de notícias do Minuano tenha aumentado significativamente, conforme destaca o editor-chefe, Felipe Valduga. "Para se ter uma ideia, ao longo dos últimos 28 dias, contabilizamos 639 mil acessos em nosso site. Sinal evidente de que somos parte da rotina e da vida da população não apenas de Bagé, Aceguá, Hulha Negra e Candiota, mas de várias partes do mundo. Somos buscados em todos os continentes do planeta, em algum momento, por quem quer se atualizar sobre o que é notícia. E, a partir disto, não podíamos deixar esta estatística apenas para os arquivos. A exemplo do que os acessos deixam claro, hoje, 91,6% dos nossos internautas nos buscam pelo celular, não mais pelo computador – que marcou o 'boom' da internet. Ou seja, a forma de buscar informação também evoluiu, se adaptou a um novo formato, por necessidade ou facilidade. Nestes 26 anos, queremos, acima de tudo, agradecer a você, que fez e faz parte da nossa história", enfatiza Valduga.

O funcionamento como jornal-laboratório


Além do aspecto de levar informação à comunidade, o Jornal Minuano também tem um papel direto no contexto educacional. Aliás, essas duas frentes de trabalho se unificam, graças à medida adotada pelo curso de Jornalismo da Urcamp, conforme explica o coordenador Glauber Pereira. “Existe um programa chamado Jornal-Laboratório Minuano, onde desenvolvemos vários projetos. Desde que o Minuano reorganizou sua estrutura online, com a inserção no site de áudios, galeria de imagens, de vídeos, a pedido da reitoria, intensificamos o programa, no sentido de diversificar os projetos. Temos projetos de jornalismo escrito, com pautas especiais publicadas no jornalismo impresso; temos trabalhos na área de fotografia. Em 2019, por exemplo, o desafio foi o podcast, com a ampliação das pautas já desenvolvidas pelo Minuano durante a semana, com aprofundamento e análise e opinião”, contextualiza.
Durante o curso, os alunos de Jornalismo passam por estágio curricular dentro da redação do Minuano. O período gera a produção de reportagens especiais e, ainda por cima, minidocumentários das próprias reportagens. Dessa forma, Pereira argumenta que o trabalho realizado pelos alunos vai ao encontro do que a população espera em termos de conteúdo, voltado para as mais diversas plataformas. “O estudante oferece, ao jornal, pautas experimentais a partir de assuntos levantados. Isso gera uma abordagem diferente quando a informação chega à comunidade. Esses trabalhos não servem somente para que o professor avalie e dê nota. Ele será benéfico para a comunidade. E ainda por cima, esse jovem fará contatos. No momento que ele sair do curso, terá seu nome já reconhecido no mercado. Tudo que é publicado, leva o nome dela, seja material, escrito, foto, podcast ou vídeo. Por isso, o Jornal Minuano está de parabéns, por ter um projeto importante para a comunidade, que difunde ciência, cultura e dá voz a comunidade inteira, com uma produção democrática e pluralista”, explana o coordenador.

 

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