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Ciência para Bagé ver: médico pesquisador André Kalil esclarece principais dúvidas sobre o combate à covid-19 em live promovida pela Urcamp

09/07/2020 às 09:58


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Com o objetivo de dividir com a comunidade bajeense o conhecimento e expertise do médico conterrâneo André Kalil, a Urcamp transmitiu, na noite da última terça-feira, a live "A descoberta de novos tratamentos durante uma pandemia".
O médico bajeense é responsável por coordenar um ensaio clínico aplicado em 50 centros hospitalares nos Estados Unidos, a partir da Universidade do Nebraska, através do Global Center for Health Security. Também em solo norte-americano, o bajeense já atuou em outra crise mundial, na busca por uma solução para a crise do ebola, que vitimou mais de 11 mil vidas na África Ocidental entre 2014 e 2016.
O primeiro ponto destacado por Kalil foi os diferentes tipos de abordagem da crise e o reflexo que cada uma terá no controle da disseminação da doença. "Quando se fala em coronavírus, é muito diferente dos vírus que se viam antigamente. Ele se disseminou de maneira muito mais rápida do que se imaginava. E a única maneira de controlar esta situação de pandemia é através de três abordagens: abordagem de saúde pública, abordagem individual e abordagem médica", explica.
A abordagem de saúde pública seria a linha de frente do combate ao vírus, como a testagem agressiva e diagnóstico rápido e precoce, que permita o rastreamento de casos. "Dessa forma, conseguimos isolar e fazer quarentena nos casos confirmados", explica.
A partir de sua experiência à frente do maior ensaio clínico de testagem em busca da cura para a doença, o pesquisador aponta que um agravante ocorrido no mundo todo, que impossibilitou a testagem agressiva: dificuldades técnicas e a falta de estrutura, tanto de pessoal quanto de equipamentos para testagem em larga escala. "Mas se tivéssemos feito isso em janeiro, estaríamos hoje em uma situação diferente, com redução enorme da transmissão da pandemia. Não se fez testagem suficiente, mas de dezembro para cá os países começaram a escalonar os testes", comenta.
Kalil aponta, ainda, que hoje a situação das testagens está mais efetiva, nesse sentido. Mas ainda não é o suficiente para garantir segurança. "Precisamos rastrear ainda mais. No momento em que parar, não vamos saber qual é a extensão da infecção na sociedade. Se não sabemos a extensão, a situação fica mais grave. É um ponto de saúde pública extremamente importante", aponta.
Já na abordagem individual, Kalil aponta protocolos de segurança que os cidadãos, enquanto indivíduos, devem fazer para contribuir no combate e contenção da pandemia. "São eles quatro fatores essenciais, especialmente quando se lida com um vírus respiratório: evitar aglomerações, já que pessoas perto de pessoas é exatamente o que o vírus necessita para a propagação; uso de máscara; higiene de mãos e distanciamento social", pontua.
O médico pesquisador aponta que existe um estudo científico por trás de cada um desses protocolos, levando em consideração que a covid-19 tem possibilidade de transmissão bem maior que outros vírus respiratórios sazonais.
O uso da máscara e distanciamento social, por exemplo, diminuem significativamente o risco de contaminação através das gotículas que saem no momento da fala, que podem se depositar em superfícies ou contaminar através de perdigotos. "Nas últimas semanas, foi descoberta a possibilidade de o vírus se disseminar por aerosol. O que significa que há possibilidade de que o vírus paire no ar, podendo flutuar por períodos e distâncias mais longas. Nesse período, alguém pode respirar o vírus e não saber que se infectou. Além do distanciamento social, o uso da máscara vai ser, talvez, até mais importante do que se imaginava antes. Porque se o vírus paira no ar e consegue voar com o fluxo de ar, o distanciamento social sozinho não vai dar conta do recado", analisa.
A higienização constante das mãos também deve ser um protocolo adotado de forma permanente, já que as gotículas infectadas que se depositam em superfícies também podem ocasionar a contaminação. E com uma recente descoberta de mutação do vírus, com possibilidade que ele esteja ainda mais contagioso agora, preservar essas ações individuais são cruciais na batalha contra a pandemia, de acordo com Kalil.
A última linha de frente no combate à covid-19 é a abordagem médica, que garante não somente a manutenção das pesquisas e estudos em busca de medicamentos eficazes e vacinas para imunização da população, mas também a preparação estrutural para atender a demanda necessária. "O primeiro fator, importantíssimo, é de os hospitais estejam preparados para atender os pacientes mais graves. Já sabemos, hoje, que em torno de 80% a 90% das pessoas que se infectam vão ter doença leve ou moderada e não vão precisar ser admitidos no hospital. Mas a infraestrutura hospitalar é crucial para atender a demanda mais grave. Não adianta ficar motivado com uma medicação nova, sem um trabalho de suporte adequado em caso grave. Se não tiver profissionais competentes e estrutura hospitalar, não há remédio que vá salvar a vida de um paciente com covid grave", ressalta.
O médico apontou a importância do tratamento de suporte, que na ausência de medicamentos eficazes contra o vírus, tem salvado vidas - com soro, oxigênio, ventilação e equipe profissional competente. "É imprescindível, se não caímos na ideia de algo que vai ser milagroso e esquecemos do que é básico, essencial, realmente importante para salvar vidas", destacou.
Tratamentos alternativos controversos podem custar vidas
Enquanto busca um medicamento eficaz na cura da doença, Kalil utiliza o método de estudo randômico. Ou seja, dois grupos são separadamente acompanhados, tendo um recebido o medicamento em teste e o outro tendo recebido placebo. Somente a partir da análise comportamental da droga no organismo do indivíduo, em comparação com aquele que não tomou, é possível assegurar a eficácia e segurança do medicamento.
E é justamente essa observação em ambiente controlado e seguro que falta para algumas drogas receitadas como "possíveis curas" para os pacientes. A cloroquina e a hidroxicloroquina, por exemplo, chegaram a ser estudados de forma randômica. Mas ao contrário do resultado esperado, mostrou não somente que a droga era absolutamente ineficaz no tratamento contra o coronavírus, como ainda oferecia riscos aos pacientes, elevando as chances de ataques cardíacos e letalidade em pessoas de mais idade.
Vale destacar que a cloroquina foi utilizada no combate à malária, com resultados seguros e satisfatórios. Contudo, isso não é garantia de que vá funcionar em outros quadros patológicos. "Uma medicação que tem histórico de segurança em uma doença não vai ter o mesmo perfil de segurança em outra doença. Isso vem sendo visto na Medicina nos últimos séculos. Algumas medicações causam danos graves, ainda que tenham funcionado e sido seguras em outra situação. A doença que estamos combatendo hoje não existia até o ano passado. Não é o momento de ficar experimentando medicações para ver o que funciona e o que não funciona. Tem que ter estudo científico rigoroso para definir se está funcionando ou não", conta.
O médico relembra que situações semelhantes ocorreram na crise do ebola e do H1N1, quando medicamentos destinados a outras doenças foram "testados", sem o rigor necessário, ocasionando perdas de vidas humanas. "Se não houver uma observação, não vai ser possível dizer se as pessoas morreram em função do protocolo inadequado, com estas drogas que foram dadas com a ideia de que eram seguras, ou se morreu da doença. Neste momento, não podemos repetir os erros que ocorreram antes. Se querem tratar pessoas como humanos, e não como experimentos de laboratório, ofereçam estudo randomizado controlado. Não se dá droga para pacientes para ver o que acontece. Isso se faz em laboratório, com ratos", defende.
Kalil avalia que com a situação específica da cloroquina, houve um entusiasmo precoce bastante grande, mesmo sem eficácia comprovada. Milhares de pessoas tomaram a medicação e mantiveram a "ilusão de prevenção" porque a maioria das pessoas vai sair bem da situação, com ou sem medicação. Mas em situações em que os pacientes apresentam quadro de complicações respiratórias ou comorbidades, o caso é bem diferente. "A cloroquina é uma medicação excelente que funcionou em pacientes com malária, tem histórico de eficácia e segurança, mas na covid não funcionou. Quatro estudos randomizados e seis observacionais mostraram que a droga não funciona. Na verdade, dois deles mostraram que houve incidência de paradas cardíacas e de morte de veteranos. Não só não funciona absolutamente, não reduz carga viral ou sintomas, como sugere que aumenta o risco de mortalidade. Isso é ciência, existe evidência clara destes perigos", alerta.
Explicou, ainda, que nos Estados Unidos a cloroquina foi banida dos testes e não é receitada, de forma alguma, em casos de covid-19. O mesmo se aplica a outras drogas apontadas com potenciais milagrosos de cura, como o antiparasitário ivermectina. "Do ponto de vista de prevenção, não existe estudo comprovado que qualquer droga previna do covid. A única prevenção hoje é bem clara - são os protocolos de ações individuais, como uso de máscara, evitar aglomeração, higienização das mãos e distanciamento social. Nenhum remédio se mostrou seguro eficaz para prevenção. Muitas medicações tem efeito antiviral in vitro. Mas quando se toma, não funciona. O efeito num tubo de ensaio com células artificiais é muito diferente no organismo, onde existe um sistema imunológico, corrente sanguínea, e a medicação tem que chegar na área onde está a infecção. Existem variáveis enormes", elucida.
Mas para quem deseja optar por medicamentos em teste, o pesquisador ressalta que participar de estudos clínicos controlados, que estão sendo realizados em todos os estados brasileiro, pode ser uma alternativa. "Procurem por hospitais que tenham a infraestrutura para tratamento de suporte, que é essencial para salvar vidas em pacientes graves, e, se houver possibilidade de participar de estudos randomizados, participem".
Vacina não deve controlar situação imediatamente
O mesmo princípio de estudo randômico se aplica às vacinas. Ele conta que, somente nos Estados Unidos, existem seis estudos que se tornaram candidatos fortes a vacinas e estão em estudo randomizado. "É a única maneira de descobrir a que funciona e a que não funciona".
Contudo, não é tão otimista quanto ao tempo que esses estudos devem demorar para encontrar a imunização adequada. Por isso, ele acredita que o cenário com adoção dos protocolos de segurança devem se estender, pelo menos, nos próximos doze meses. "Se chegar no final do ano ou no início do ano que vem, vai ser um recorde na história da medicina. Em geral, essas vacinas demoram três, quatro anos para sair. Mas se funcionar e der tudo certo, não vai sair antes do final do ano e início de 2021. E vamos assumir que não deve ser efetiva para todo mundo. Não há vacina 100%. Vai ter proporção de pessoas em que não vai funcionar, e temos que levar em conta que muita gente não vai aceitar a vacina. Hoje tem uma percentual de 20% de pessoas que não se vacinam. Se somarmos essas pessoas com aquelas em que a vacina não vai funcionar, percebemos que a doença não vai desaparecer de repente", explica.
Kalil aponta que a manutenção dos protocolos de segurança nesta situação, aliado à aplicação da vacina, será essencial para chegar a uma situação de total controle. "Nós, como indivíduos, temos a responsabilidade de fazer a coisa certa - parar com a transmissão do vírus", reforça.
Pesquisador aponta que não há garantias de imunidade adquirida após a infecção
A partir da observação de pacientes que contraíram a infecção e se curaram, foi possível que os médicos observassem que os anticorpos desenvolvidos desapareceram em alguns casos após um período. Ou seja, se os anticorpos baixaram, existe a possibilidade de que a pessoa possa se tornar suscetível a pegar novamente a infecção.
"O que se sabe hoje é que os anticorpos não duram muito tempo. Então existe possibilidade real de se infectar novamente com o vírus. Por isso é preciso muito cuidado. O fato de ter tido a infecção comprovada não autoriza o paciente a pensar que está imune a pegar o vírus de novo, não o exime das responsabilidades de manter a segurança", enfatiza.
Modelos de atividades virtualizadas devem garantir segurança nos próximos meses
A reitora da Urcamp, Lia Quintana, aproveitou a ocasião para questionar Kalil, enquanto médico e cientista, sobre a possibilidade de liberação para retornar às aulas presenciais, mediante um cenário em que o vírus apresentou mutação e se tornou ainda mais transmissível. "Às vezes, colocamos o peso da responsabilidade na saúde pública, porém é uma situação dimensionada, os recursos são limitados. Vai depender de cada um de nós, enquanto cidadãos. Nós podemos fazer uma parte muito importante através dos protocolos de segurança porque somos maioria", mencionou. As atividades na Urcamp, tanto as aulas quanto os atendimentos, foram virtualizados em março, após a confirmação do primeiro caso de covid-19 em Bagé.
Kalil relatou que as aulas virtualizadas também foram a opção mais segura encontrada pela Universidade de Nebraska de manter o cronograma em dia, mas com segurança aos estudantes, professores e funcionários. E assim devem ser mantidas pelo próximo semestre. "Não há solução simples nesse sentido. É uma situação em que a gente ainda está aprendendo. Neste momento existe flexibilidade para que a educação possa, de uma certa maneira, começar a voltar a proximidade do que existia. Mas não como existia há seis meses. O trabalho individual que a Urcamp vem fazendo para segurança dos estudantes é essencial. O ensino virtual vai ser muito importante nos próximos seis, doze meses. Acredito que aqui nos Estados Unidos não vai mudar também. É uma precaução bastante grande para que as coisas não piorem", concordou.
A live completa já pode ser conferida no canal da Urcamp no Youtube ou nas redes sociais, onde foi disponibilizada a gravação, inclusive na página do Facebook do Jornal Minuano. Até ontem, o material já contabilizava cerca de 10 mil visualizações. Lia agradeceu a parceira com o médico que, pela segunda vez, participa de uma atividade promovida pela Urcamp. "Hoje foi uma aula para todos, não só para os profissionais da área da saúde, para que a gente entenda o momento que a gente tá vivendo. Foi um grande momento de aprendizado, para todos aprenderem a se virar nesse mundo novo que veio para ficar", frisou.

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"Se a vacina funcionar, não vai sair antes do final deste ano e início do ano que vem", alerta André Kalil

07/07/2020 às 22:02


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Diretamente da Universidade do Nebraska, onde é responsável pelo ensaio clínico que busca criar a vacina contra o vírus causador da covid-19, no Global Center for Health Security, o médico bajeense André Kalil participou de uma live, na noite de hoje, promovida pela Urcamp, com o tema "A descoberta de novos tratamentos durante uma pandemia". Através das redes sociais da instituição de ensino e no canal do Youtube, os bajeenses puderam assistir a explanação do conterrâneo sobre o cenário da doença e o trabalho que desenvolve à frente de um centro de pesquisa.
Kalil iniciou apontando que são necessárias três abordagens para acabar com o vírus: abordagem da saúde pública, garantindo infraestrutura de atendimento para os pacientes contaminados; abordagem individual, que são as responsabilidades de cada cidadão na luta contra a pandemia - principalmente o uso da máscara, distanciamento social, higienização das mãos e evitar aglomerações; por fim, a abordagem médica, que traz o cenário da ciência em movimento, buscando tratamento e prevenção , com segurança e comprovação de eficácia.
Outro ponto que levantou um grande número de questionamentos dos participantes foi a utilização de medicamentos como a cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina, como eficazes no combate ao vírus. A isso, Kalil foi enfático: "Uma medicação que tem histórico de segurança em um doença não vai ter o mesmo perfil de segurança em outra doença e pode ser potencialmente perigosa. Isso aconteceu na crise do ebola e do H1N1: muitas pessoas morreram em função de drogas que foram dadas como seguras. Neste momento não podemos repetir estes erros. Se querem tratar pessoas como humanos, e não como experimentos de laboratório, que ofereçam estudo randomizado comparativo rigoroso".
O médico contou, também, sobre o cenário devastador da doença nos Estados Unidos e os avanços da pesquisa que coordena. Inclusive, adiantou alguns resultados otimistas de sua pesquisa, que apontam duas terapias com potencial grande de benefício: a primeira com o antiviral remdesivir e a segunda em uma combinação de uma medicação anti-inflamatória combinada com remdesivir. A terceira etapa do estudo deve iniciar em breve, com a participação de mil pacientes voluntários.
Os avanços em busca da vacina, segundo o médico, não devem apresentar resultados antes de 2021. Ou seja, o "novo normal" veio para ficar, com a continuidade de todas as medidas de segurança perdurando pelos próximos meses. "Se a vacina funcionar, não vai sair antes do final do ano e início do ano que vem. E não vai ser 100%. Vai ter proporção de pessoas em que não vai funcionar. Ou seja, a doença não vai desaparecer nos próximos 12 meses. Então vai ser necessário continuar usando a máscara em público, distanciamento social e higienização das mãos", apontou.
A reitora da Urcamp, Lia Maria Herzer Quintana, agradeceu a parceira com o médico, que pela segunda vez participa de uma atividade promovida pela Urcamp. "Hoje foi uma aula para todos, não só para os profissionais da área da saúde, para que a gente entenda o momento que a gente tá vivendo. Foi um grande momento de aprendizado, para todos aprenderem a se virar nesse mundo novo que veio para ficar".
A live completa já pode ser conferida no canal da Urcamp no Youtube ou nas redes sociais, onde foi disponibilizada a gravação, inclusive na página do Facebook do Jornal Minuano.
A matéria completa poderá ser conferida na edição impressa de quinta-feira, do Jornal MINUANO.

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Urcamp transmite live, hoje, com o médico André Kalil

07/07/2020 às 09:10


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Médico bajeense na linha de frente no combate à covid-19 nos Estados Unidos, André Kalil participa de live, na noite desta terça-feira, dia 7, promovida pela Urcamp. Na transmissão, que terá início às 19h, ele falará sobre “A descoberta de novos tratamentos durante uma pandemia”.
Esta é a segunda colaboração de Kalil com a Urcamp. Em 2016, o médico esteve na cidade e ministrou Aula Magna para os cursos da área da Saúde da Instituição de Ensino Superior. Agora, retorna, de forma on-line, para falar sobre o atual momento global e o trabalho de sua equipe em busca do antiviral.
Coordenadora da Assessoria de Comunicação da Urcamp, Melissa Porto destaca que o evento promovido pela instituição, diante deste momento, em que as curvas vêm se acentuando, é um convite à toda população para descobrir mais sobre os esforços das equipes médicas no combate à pandemia. Pensando neste esclarecimento, tanto para a comunidade acadêmica quanto para interessados no assunto, a Urcamp "traz este importante médico bajeense, uma das pessoas que atua no estudo mais avançado da vacina".
Atualmente, Kalil é responsável pelo ensaio clínico que busca criar a vacina contra o vírus causador da covid-19, no Global Center for Health Security at the University of Nebraska Medical Center, em Omaha.
Nascido em Bagé, estudou Medicina na Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Nos Estados Unidos, fez residência em Medicina Interna, na Universidade de Miami, com especialização em Intensivismo no Instituto Nacional de Saúde (NIH) e Infectologia na Universidade de Harvard. Ele desenvolve seu trabalho na a Universidade de Nebraska. Focado em trabalho nos cuidados clínicos e pesquisa de pacientes transplantados e pacientes com doenças infecciosas agudas.
Para quem quiser acompanhar, a live será transmitida pela página oficial da Urcamp, no Facebook, (@urcampoficial), e também pela página do Jornal Minuano, na mesma rede social (@jornalminuanobage), hoje, a partir das 19h.

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Jornalismo da Urcamp deixa legado em vídeo do pracinha João Francisco da Silva

03/07/2020 às 16:49


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O amor pela bandeira brasileira e a devoção às Forças Armadas por João Francisco da Silva, 96 anos, estão registradas pelo curso de Jornalismo da Urcamp. O bajeense e ex-combatente da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), morreu nesta semana. Contudo, seus feitos estão registrados em documentário, que está disponível no YouTube e site do Jornal MINUANO.
O material foi produzido pelas alunas Lívia Monteiro, Luana Soares, Milena Saraiva e Verônica Barboza; com mentoria do subtenente do 3º Batalhão Logístico (3º Blog), Sérgio Carlos, e orientação do professor Glauber Pereira. A ideia do registro com o pracinha surgiu no final do semestre de 2019, quando o 3º Blog cadastrou uma demanda na plataforma Sou I, relacionada à comunicação externa. "Eles queriam melhorar a comunicação externa, no sentido de mostrar para a comunidade o que o Blog faz. Assim, as alunas desenvolveram uma campanha de comunicação. E entre uma série de ações e releases (textos jornalísticos/institucionais), fizeram o documentário, que exibe o valor do Exército Brasileiro para defesa da democracia, mediante atuação na Segunda Guerra Mundial, no combate contra o fascismo e nazismo. Seguramente, esse foi o último registro feito com o ex-combatente que, infelizmente, veio a falecer nesta semana", contextualiza Pereira.
Participante do projeto, Milena Saraiva ressalta o valor que o projeto teve para registro de um personagem histórico, não somente de Bagé, mas do Exército Brasileiro. "Quando nosso grupo escolheu a demanda, acho que nós não tínhamos ideia da dimensão que esse projeto teria. Antes do contato com o Blog eu não sabia que eles não tinham nenhum registro da história do seu João. A experiência foi muito boa, tanto tecnicamente (cuidado com a captação e edição da imagem, cenário, som, a preocupação em deixar o entrevistado a vontade pra falar), quanto na lição de vida que ele nos passou. A gente aprende muito mais do que apenas como fazer jornalismo de qualidade, aprendemos sobre a vida, sobre como funcionam outras áreas diferentes da nossa, sobre o mundo fora do nosso convívio. Na minha opinião, o projeto tem uma relevância enorme. Ele é um objeto de estudo, de memória, um registro da grande história de Seu João Francisco, de Bagé, do Brasil e do mundo", enfatiza.

Uma vida dedicada ao Exército

João Francisco morreu na noite de domingo (28), no Hospital da Guarnição de Bagé (HGuBa). Ex-combatente da Força Expedicionária Brasileira (FEB), o 2° Tenente lutava contra um câncer de próstata. Ele era viúvo e deixa sete filhos. Segundo o livro "A Rainha da Fronteira – Fragmentos da História de Bagé", de Cássio Lopes, o "pracinha" tinha 20 anos, em 1944, quando servia no 12° Regimento de Cavalaria de Bagé, atual 3° Batalhão Logístico, e resolveu ser voluntário para integrar a FEB. "O militar viajou de trem até a cidade de Rio Grande e de lá foi de navio para o Rio de Janeiro, onde permaneceu por três meses em treinamento. Ao fim da preparação, o então soldado João Francisco embarcou para a Itália, aportando em Nápoles, após 15 dias de viagem", menciona trecho da obra.
Em fevereiro de 2020, em cerimônia de comemoração aos 75 anos da Tomada de Monte Castelo, batalha travada ao final da Segunda Guerra Mundial, entre as tropas aliadas e as forças do Exército Alemão, que tentavam conter o avanço no norte da Itália, João Francisco da Silva recebeu a Boina Preta (símbolo do combatente blindado). A batalha de Monte Castelo foi travada entre novembro de 1944 e fevereiro de 1945, marcando a presença da FEB na guerra, com a tomada da elevação, que possuía grande importância tática por permitir o avanço das tropas em direção à Alemanha. O bajeense combateu nesse confronto, que teve, como saldo, 478 soldados mortos e 27 inimigos alemães aprisionados.

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Colégio Raymundo Carvalho da Urcamp em Alegrete realiza Projeto Racismo no futebol

01/07/2020 às 17:45


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O Projeto Racismo no Futebol: análise de aspectos históricos e legais, surgiu da necessidade em discutir no ambiente escolar o mito da democracia racial e o "negacionismo" que cerca o tema.

Fundamentados em leituras os alunos apresentaram suas considerações em um seminário virtual. O encerramento da atividade foi através de um seminário, também em ambiente virtual protagonizado pelos convidados: MARCELO CARVALHO (Observatório da Discriminação Racial no Futebol); MÁRCIO CHAGAS (Professor de Educação Física e ex-árbitro de futebol), MARCELO DIEGO TONINI (Pesquisador Ludopédio), ANALU OLIVEIRA (Tribuna 77 & Coletivo Elis Vive), todos referências nacionais sobre o tema e pelos professores da Urcamp: MAIRA MARQUES, LUIZ FELIPE PEREIRA e EVANDRO ROSSO, idealizador do projeto.

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Começou a III Mostra de Projetos Integradores da Urcamp

01/07/2020 às 10:24


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Começou na terça-feira e se estende até dia 3 de julho (sexta-feira), a 3ª Mostra de Projetos Integradores da Urcamp. O evento reúne os projetos escolhidos para representar cada módulo dos cursos acadêmicos, com o trabalho desenvolvido ao longo do último semestre.
A pró-reitora de Ensino da instituição, Virgínia Paiva Dreux, explica que os projetos foram escolhidos através de mostras internas, realizadas na última semana, onde cada trabalho foi analisado pelas bancas formadas por docentes dos cursos. A partir desta escolha, os projetos representando cada módulo de Ensino serão apresentados durante esta semana para toda a comunidade acadêmica.
Virgínia destaca que a mostra é "um momento bem importante para os alunos, já que é a conclusão de um semestre inteiro de desenvolvimento desses projetos". Mesmo com um semestre diferenciado em virtude da pandemia, que alterou a formatação das aulas, a pró-reitora destaca a qualidade dos projetos apresentados, que poderão ser conferidos durante esta semana, através de exibição no Youtube, das 19h às 22h, com links que serão disponibilizados no site e redes sociais da instituição.
Coordenadora do curso de Sistemas de Informação, Maria Elaine Leon relata que foram apresentados sete projetos, sendo dois referente ao módulo Ambientes Imersivos Inovadores e cinco do módulo Internet das Coisas (IoT). Ela explica que no módulo Ambientes Imersivos, foram elaborados, em formato de tour virtual com recursos de RV - Realidade Virtual e Modelagem 3D, um herbário com plantas medicinais; outro foi elaborado para visita em tempo real de um Museu Virtual do Clube Grêmio Esportivo Bagé.
Já no Módulo IoT, foram desenvolvidos aplicativos para os mais diversos públicos e necessidades como itinerário, horários e roteiros de transporte público com o AppBuss; para doadores e receptores e bancos de sangue temos o App SanVida; o App Cine7, que possibilita a escolha do filme e a compra do ticket do filme através do smartphone; app Escolar, focado na agilidade e informatização para auxiliar a comunicação entre professores, família e direção da escola, além da proposta de implementação do site do Hospital Universitário da Urcamp, mantido pela Fundação Attila Taborda, que prevê a disponibilização de informações, agregando funcionalidades como a opção de acesso via site do app SanVida.
Dentro da demanda "Cartilha com orientações sobre funcionalidade para pacientes internados no HU", as acadêmicas Amanda Jardim da Silva, Andrélli Meneses Miranda Fialho, Eduarda Regert Carrer e Esthefani Lettnin Soares apresentaram o projeto "O uso de um aplicativo para auxílio aos pacientes de hemodiálise no HU de Bagé", em parceria com a APUS Digital, por intermédio do mentor Alex Camargo.
Para a resolução do desafio, optou-se por desenvolver um aplicativo, que será disponibilizado aos pacientes que realizam tratamento de hemodiálise do HU, que contará com rotinas de atividades desenvolvidas por um Fisioterapeuta. As atividades estão contidas no aplicativo através de descrição textual, imagens e vídeos. Denominado App HU Funcional, ele é uma cartilha virtual com orientações sobre funcionalidade para pacientes em tratamento. As acadêmicas explica que, devido ao tratamento, as condições físicas dos pacientes podem ser afetadas, deixando-os cansados e restritos de algumas atividades básicas. Desse modo, a fisioterapia entra como agente auxiliador para reduzir e até mesmo reverter essas mudanças.
"Graças o novo método de ensino da Urcamp, nós encontramos a possibilidade de iniciar um projeto que esperamos que perdure durante toda a graduação. Foi desafiador, e com a ajuda da nossa equipe, conseguimos alcançar o objetivo", destaca a acadêmica Esthefani Lettnin Soares, que apresentou o projeto do Módulo I.
Já no curso de Direito, foram apresentados 18 projetos integradores, sendo 12 resultados do Módulo I, com tema gerador Cidadania e Acesso à Justiça, e seis do módulo II, cujo assunto foi Controle sociopenal. O coordenador do curso, Heron Vaz, aponta que os projetos integradores, "além de proporcionar prática da Ciência do Direito para alunos desde o primeiro semestre, também faz com que desenvolvam habilidades relacionas a solidariedade e responsabilidade social, porque são projetos oriundos de demandas da comunidade".
A partir dessa natureza de projeto de extensão que tem os projetos integradores, os alunos conseguem, ao término do semestre, a partir das demandas da comunidade, entregar um produto adequado, que traz solução para o problema localizado na comunidade.
Vaz ressalta que diversos órgãos públicos já solicitaram soluções para problemas, como a própria Polícia Civil, com temática relacionada ao problema da segurança pública. Outro destaque foi a elaboração de uma cartilha de conscientização para as eleições em tempos de pandemia.
No curso de Jornalismo, foram apresentados cinco projetos integradores, quatro com propostas que integram um esforço de resolver questões de comunicação levantadas como problema para a comemoração do centenário do Grêmio Esportivo Bagé, enquanto uma quinta traz um projeto de difusão cultural do Museu Dom Diogo mediante audiovisuais que promovam o patrimônio material e imaterial da cidade.
Os projetos ligados ao aniversário do G.E. Bagé buscam solucionar muitas questões. A principal delas é o desafio de aproximar o clube e os torcedores para a comemoração dos cem anos de atividades em pleno período de pandemia mundial que determinou o distanciamento social. As campanhas de diferentes produtos de audiovisual propõem entrevistas, peças para redes sociais, vídeos institucionais, podcasts e mostra fotográfica virtual. Em comum, as ideias buscam atrair as pessoas para o mesmo espaço de comunicação, sem promover a aglomerações. Todos os projetos criaram e colocaram em prática seus produtos com elevado resultado junto ao público e torcedores.
O quinto projeto, ligado ao Museu Dom Diogo, estabelece um calendário de produções em minidocumentários que esclarecem o papel da instituição e destacam os principais exemplares arquitetônicos ou pontos históricos ligados à memória e identidade do município e região.
Lembrando que todos estes projetos, e muitos outros, poderão ser conferidos nas apresentações virtuais da mostra, exibida através do Youtube, até sexta-feira, das 19h às 22h, com link que será disponibilizado através do site e redes sociais da instituição.

Apresentações III Mostra de Projetos Integradores

30/06 - 19h às 22h
Engenharia Civil (2), Nutrição (2), Psicologia (2) e Sistemas de Informação (4)
01/07 - 19h às 22h
Medicina Veterinária (1), Enfermagem (3), Farmácia (1), Fisioterapia(2) e Agronomia(1)
02/07 - 19h às 22h
Administração (2), Ciências Contábeis (2), Direito (2), Gastronomia(2 ) Jornalismo(1)
03/07 - 19h às 22h
Educação Física (2), Ciências Biológicas (2), História(1), Pedagogia(2) e Arquitetura(2)

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Integra Colégios Urcamp reúne professores para troca de experiências

30/06/2020 às 17:13


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Um encontro para troca de ideias, experiências e projetos que geram uniformidade e conhecimento. Foi assim a manhã desta terça-feira, 30, durante o Integra Colégios Urcamp que reuniu os professores, orientadores educacionais e gestores dos colégios da Instituição em Alegrete, São Gabriel, Sant´ana do Livramento e Dom Pedrito.

De que forma utilizar a plataforma digital como aliada na educação? Essas e outras questões fizeram parte do debate que contou com a apresentação de trabalhos, relatos e projetos de professores dos quatro Colégios da Urcamp na região.

Serão três dias de mostra com temas específicos. O desta terça-feira foi “Linguagens”, no dia 08 de julho o tema em relevância será “Ciências da Natureza e Matemática”. O desfecho será no dia 16 de julho com “Ciências Humanas e Ensino Religioso”. A Pó-reitora de Ensino da Urcamp, que acompanhou as atividades destacou o ambiente de inovação criado no modelo de ensino, a partir da pandemia do COVID-19. “Foi uma iniciativa da Proen para que a gente pudesse, nesse momento de pandemia que estamos com as atividades virtualizadas, trabalhando de forma remota com os alunos, perceber e trocar experiências sobre as práticas em salas de aula. Desta forma, os professores nos nossos colégios, desde o Ensino Fundamental I, o II, até o Ensino Médio estão se reinventando em suas formas de ministrar as aulas e de que maneira estão trabalhando com os alunos. Foi uma manhã de muita troca de experiência e aprendizado, o interessante é poder saber que o que meu colega faz lá no Campus em São Gabriel está fazendo e este projeto poder também aplicado em Dom Pedrito, por exemplo. Desta maneira a gente poder ter uma qualidade de ensino bastante padronizada e com excelente nível. Foi muito gratificante, é uma iniciativa bem inovadora que pretendemos continuar promovendo” relata.

Para Diretora do Colégio da Urcamp em Sant´ana do Livramento Suzana Lopes Lemos, o evento revela o sentido de união das equipes. “O evento de hoje proporcionou integração dos nossos colégios, permitiu troca de saberes e também uma reflexão de que devemos dar um ressignificado continuo na educação”.

É o mesmo sentimento de Gicieli Barúa, que dirige o Colégio Raymundo Carvalho da Urcamp, em Alegrete. “A teoria e a prática precisam caminhar juntas. E a possibilidade de, nesse processo, interagir com as experiências dos colegas professores, é inspirar-se para ressignificar a prática pedagógica e continuar fazendo a diferença nos Colégios da Rede Urcamp”, conclui.

Os Colégios da Urcamp dominam as aprovações de vestibulares na região.

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Médico André Kalil participará de live promovida pela Urcamp

30/06/2020 às 11:17


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Responsável pelo ensaio clínico do novo antiviral na busca da cura do coronavírus, o médico e pesquisador bajeense André Kalil, que atua no Global Center for Health Security at the University of Nebraska Medical Center, em Omaha, Estados Unidos, participará de uma live, no dia 7 de julho, promovida pela Urcamp. Na transmissão, que terá início às 19h, ele falará sobre “A descoberta de novos tratamentos durante uma pandemia”.
Conforme uma das organizadoras, a professora do Curso de Farmácia da Urcamp, Ana Paula Menezes, em 2016, o médico, que veio a Bagé visitar familiares, realizou uma aula magna para os acadêmicos da graduação. Ela comenta que, desde o início da pandemia, ela e a Assessoria de Comunicação da Urcamp estavam em contato com o bajeense para realizar a live. “Inicialmente, seria somente para os alunos do curso, mas, agora, será institucional, com uma maior abrangência”, relata.
Segundo uma das integrantes da assessoria de comunicação da Urcamp, Melissa Porto, ter um convidado como Kalil para uma live institucional, vai ao encontro do papel que a instituição representa para a comunidade. Ela salienta que a jornalista Giana Cunha será a mediadora da live e haverá o envolvimento de profissionais da comunicação e técnicos da Urcamp, sempre mantendo todos os protocolos sanitários, regras de distanciamento necessárias quando há encontros presenciais. “Ðesde que iniciou a pandemia, temos um grupo de gestão da crise e essas propostas, que são capitaneadas pela reitora, passam por esse grupo composto pela gestão da instituição”, destaca.
A reitora da Urcamp, Lia Maria Herzer Quintana, conta que a intenção é manter a comunidade acadêmica e a população, de forma geral, informada sobre o que de novo vem se fazendo na área médica e científica, com o intuito de conter o avanço da Covid-19. “Temos um papel social e comunitário muito grande. Vemos essa participação como fundamental para trazer alguns esclarecimentos sobre a pandemia”, relata a gestora.
Transmissão
A live será transmitida pela página oficial da Urcamp, no Facebook, (@urcampoficial), e também pela página do Jornal Minuano, na mesma rede social (@jornalminuanobage).
Sobre Kalil   
O médico de 53 anos deixou Bagé há mais de 20 anos para estudar Medicina, na Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Em seguida, foi para Porto Alegre, onde realizou residência de medicina interna. De lá, seguiu para os Estados Unidos, onde fez uma nova residência em Medicina Interna, na Universidade de Miami, com especialização em Intensivismo no Instituto Nacional de Saúde (NIH) e Infectologia na Universidade de Harvard. Ele desenvolve seu trabalho na a Universidade de Nebraska. Focado em trabalho nos cuidados clínicos e pesquisa de pacientes transplantados e pacientes com doenças infecciosas agudas.
Em Nebraska, o bajeense atuou na busca por uma solução para a crise do ebola, que vitimou mais de 11 mil vidas na África Ocidental entre 2014 e 2016. Agora, o bajeense é responsável por coordenar o ensaio clínico, para ser aplicado em 50 centros hospitalares nos Estados Unidos, além de outros países afetados pela epidemia da Covid-19.
Em entrevista exclusiva ao JM, em março, Kalil frisou que o "vírus deve ser encarado como um risco potencial para uma pandemia. Portanto, preparação, sem pânico, é muito importante neste momento", aponta.
A pesquisa de Kalil, unida a outros estudos, conforme divulgado até então, testou 500 pacientes e chegou à conclusão que o medicamento Remdesivir diminuiria o tempo de internação de pacientes com a Covid-19 de 15 para 11 dias. O início dos testes foi liderado pelo bajeense e realizado com os tripulantes do Cruzeiro Diamond Princess, contaminados pelo coronavírus, em fevereiro deste ano.
O medicamento, recentemente, foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para aplicação em pacientes infectados com o novo coronavírus no Brasil. Desde o início de maio, a droga já tem sido utilizada em pacientes graves na América do Norte. A Gilead, fabricante responsável pelo medicamento no exterior, mantinha negociações com a Anvisa para fornecer o remédio ao Brasil.

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Começa a Mostra de Projetos Integradores da Urcamp

25/06/2020 às 18:25


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Direito em São Gabriel fez a abertura das apresentações dos trabalhos dentro da Graduação i

Com o eixo temático “Controle Sócio Penal” as apresentações on-line concentraram sete trabalhos do módulo II. A abertura contou com a presença de professores, coordenação, mentores e gestão.

A abertura contou com a presença da professora orientadora Civana Silveira Ribeiro, do vice-reitor Fábio Paz e da Pró-reitora de ensino Virgínia Dreux que agradeceram aos estudantes pelo empenho empreendido nesses meses para trabalhar projetos reais.

Cada um de casa, com seus computadores e o recurso da internet para apresentar o resultado de um semestre inteiro de trabalho. Projetos que foram demandados por empresas, entidades, associações da comunidade e que foram objeto de estudo dos alunos. São todos na área jurídica onde os acadêmicos, em diferentes ramos da profissão, apresentam soluções aos demandantes. “Os nossos alunos são motivo de orgulho e admiração, a palavra que resume o nosso encontro é gratidão, estou emocionada ao ver a realização deste sonho que pra mim também foi um desafio, pois também tive que estudar e buscar apoio com outros colegas da área, mas deu certo. As nossas competências sócio emocionais estão sendo fortalecidos aqui”, relatou a orientadora já na abertura.

O Vice-reitor Fábio Paz falou da motivação pela aposta da Instituição numa proposta inovadora que vem dando resultados. A Graduação i. “A gente estava se preparando para as mudanças que estariam por vim, mas não sabíamos que seriam desta forma e os trabalhos são fantásticos, por isso é importante agradecer aos alunos pela diferença que estão fazendo para suas comunidades. Instituição de Ensino Superior do país inteiro vieram nos procurar para mostrarmos nosso formato, nosso modelo acadêmico e cada resultado de projeto integrador nos dá a certeza de que estamos no caminho certo”, revelou.

“Os Projetos Integradores são nosso orgulho, é uma grande satisfação podermos atender as demandas que nos foram solicitadas e com isso reforçar ainda mais o nosso caráter social”, concluiu a Pró-reitora de ensino Virgínia Dreux.

Os trabalhos apresentados pelos alunos do Módulo II do Direito, em São Gabriel nessa quinta-feira, 25 foram:

CRIMES CONTRA OS DEFICIENTES
Mentora: Clarissa Coleto( Presidente da Despertar)
Banca: Dra. Sabrina Batista (Promotora de Justiça em Rosário do Sul)
Professor Alberto Barreto Goerch( Mestre em Direito, professor da Universidade Franciscana e Faculdade Dom Alberto, doutorando em Diversidade Cultural e Inclusão Social pela FEEVALE)

CRIMES PRATICADOS CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Mentora:Priscila Petrarca ( Delegacia de Polícia São Gabriel)
Banca: Dra Sabrina Batista (Promotora de Justiça em Rosário do Sul)
Professora Maira Marques ( Mestre em Ciências Criminais/ Urcamp/Alegrete)

CRIMES ELEITORAIS
Mentor: Daniel Gomes Correia Dockhorn ( Especialista em Direito Eleitoral e chefe do Cartório Eleitoral em Rosário do Sul)
Banca: Professora Ana Paula Rocha (Mestre em Direito, Urcamp São Gabriel)
Moacir Guazina (Bacharel em Direito, Gerente Regional da Rede Fronteira de Comunicaçao)
CRIMES CONTRA OS IDOSOS
Mentor : Moacir Guazina
Banca: Professora Ana Paula Rocha(Mestre em Direito- Urcamp São Gabriel)
Daniel Gomes Correia Dockhorn (Especialista em Direito Eleitoral e chefe do Cartório Eleitoral em Rosário do Sul)

DROGAS
Mentor: Bolivar Barbosa Ibargoyen(Oficial Escrevente, auxiliar do juiz da 2ª Vara Rosário do Sul)
Banca : Professor Juliano Vale (especialista em Direito Agrário e Direito Ambiental- Urcamp São Gabriel)
Daniel Gomes Correia Dockhorn (Especialista em Direito Eleitoral e chefe do Cartório Eleitoral em Rosário do Sul)

ATOS INFRACIONAIS PRATICADOS POR CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MENTORA: Maria Rita Buere (Delegacia de Polícia São Gabriel)
Banca: Bolivar Barbosa Ibargoyen (Oficial Escrevente, auxiliar do juiz da 2ª Vara Rosário do Sul)
Professor Juliano Valle (especialista em Direito Agrário e Direito Ambiental- Urcamp São Gabriel)

Outros quatro trabalhos do Direito serão apresentados no dia 29 de junho.

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Urcamp oferece desconto para os aprovados no Vestibular Online do EAD

25/06/2020 às 12:56


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Os aprovados serão contemplados com 90% de desconto na primeira mensalidade O segundo semestre do ano é a oportunidade para buscar uma qualificação profissional. O Centro Universitário da Região da Campanha (Urcamp) está com as inscrições abertas do Vestibular Online TOP 90 para o ingresso nos cursos de graduação a distância ou semipresenciais. Os aprovados garantem 90% de desconto na primeira mensalidade.

As inscrições devem ser feitas no site https://ead.urcamp.edu.br/top-90 . O candidato receberá por e-mail todas as instruções para a realização da prova. No Vestibular, o candidato deverá produzir uma redação de acordo com o tema proposto e, em caso de aprovação, precisa fazer a matrícula para garantir o desconto. Todo o processo é feito de forma online.

A Urcamp conta hoje com 26 cursos em variadas áreas do conhecimento na modalidade a distância e semipresencial. As aulas são compostas por leituras, vídeos e gráficos que estão à disposição do aluno no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). O contato com os professores e colegas ocorre por meio de webinars e as provas são realizadas presencialmente no polo escolhido no momento da matrícula. Para os alunos do semipresencial, o acesso às aulas teóricas ocorre de forma online e os encontros presenciais são definidos previamente. O desconto do Vestibular Online Top 90 é válido apenas para novas matrículas no segundo semestre 2020. O início das aulas será em agosto.

Graduação EAD da Urcamp.

Com 65 anos de história, o Centro Universitário da Região da Campanha (Urcamp) é uma Instituição de Ensino Superior que propõe atividades alicerçadas de maneira regional, comunitária e filantrópica. Prioriza interesses coletivos e comunitários a partir de uma educação transformadora das pessoas e da realidade na oferta de cursos de graduação, pós-graduação, ensino médio e técnico, além de educação básica. A Urcamp possui campus central em Bagé e se estende pelos municípios de Alegrete, Dom Pedrito, Santana do Livramento e São Gabriel.

A Urcamp tem como missão entregar uma graduação com a mesma excelência de seus já reconhecidos cursos presenciais. Para isso, a plataforma on-line garante ao aluno interação, materiais didáticos atualizados e inovadores, além de deixar à disposição toda a
estrutura física para as práticas e atividades do estudante EAD.

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