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Lanchonete torna-se sala de aula para acadêmico que não possui wi-fi em casa

18/03/2021 às 11:24


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Em seu terceiro semestre na Urcamp, Jonathas é exemplo de superação e reforça que não desistirá de seu sonho de ser educador físico.



Estudar, por si só, com e sem dificuldades, é uma tarefa que exige muito comprometimento e força de vontade. Para a Urcamp, uma instituição que forma profissionais há 65 anos, encontrar alunos que superam barreiras e não desistem de seus sonhos, reforça a missão de ensinar. A história de hoje é de Jonathas Matheus da Rosa Santana, acadêmico do curso de Educação Física, campus São Gabriel, que, sem internet em casa e no celular, caminha diariamente para assistir às aulas em duas etapas: primeiro dentro da lanchonete que a mãe trabalha, e depois do lado de fora.

Jonathas, na segunda-feira, enviou uma mensagem ao professor informando que teria de sair mais cedo da aula, tendo em vista que estava frio e não conseguiria mais ficar sentado na rua para acompanhar a turma. O depoimento, que aconteceu de forma despretensiosa e com o único objetivo de justificar a sua ausência após as 21 horas, causou comoção no docente, que levou o relato à Gestão.

Em conversa com a assessoria de imprensa da Urcamp, Jonathas, que mora em Santa Margarida do Sul, aproximadamente 16 km de São Gabriel, contou que em tempos anteriores, tinha wi-fi em casa, porém, há quase dois anos foi removida por falta de sinal. Ao ingressar na faculdade, no primeiro semestre de 2020, quando tivemos de transformar o ensino presencial em remoto, o estudante contratou um plano de internet para dados móveis. Até o fim do ano passado, Jonathas utilizava exclusivamente para assistir às videoconferências, já que o pacote era limitado e, muitas vezes, não chegava ao fim do mês. “Não lembro, mas era em torno de três semanas ou menos que isso. Aí quando faltava, eu buscava algum app que pudesse me ajudar com internet grátis (vpn), mas aqui é ruim pegar 4G e a saída era rotear a internet do celular da minha mãe pra eu conseguir usar normalmente”, relata. Quando não tinha mais condições de manter o plano de celular, outra barreira se mostrava no caminho, mas o estudante encontraria outra solução.

O engajamento da mãe não contribui apenas com a internet que cedia ao filho, mas agora é fundamental para que o futuro educador físico não perca aula. Como Luana Beatriz é funcionária de uma lanchonete, o estudante teve a permissão do proprietário para utilizar o wi-fi do estabelecimento, enquanto as portas estão abertas. Assim que o expediente encerra, ali pelas 20 horas, Jonathas migra para a rua, onde termina de assistir às aulas, independente das condições climáticas.

O aluno já sabia que seu destino era Educação Física desde criança. “Eu escolhi o curso porque quando eu estudava no ensino fundamental e ensino médio, vi que a interação do professor com o aluno era diferente, era divertido e me interessou muito essa área”. Porém, o que mais chama atenção é a persistência de Jonathas, que mesmo com tantas dificuldades, não desistiu da faculdade. Questionado sobre os empecilhos que batem à porta, ele justifica sobre o porquê de continuar: “A busca pela graduação e o desejo de ver minha família feliz com o filho formado”.

Esse pensamento sobre a graduação segue intacto, tendo em vista que, mesmo morando em uma cidade diferente do campus, o acadêmico optou por dar continuidade aos estudos e ir atrás de seus ideais. “Basicamente, o ensino superior sempre esteve no meu sonho, pois não vejo outro caminho de futuro sem a educação. E eu comecei a me interessar pela educação física no 8º ano do fundamental, porém eu sempre gostei de atividade esportiva e isso me motivou mais ainda a seguir essa graduação”.

Jonathas tem a avó e uma tia em São Gabriel, onde tem internet wi-fi. Desde que iniciou seus estudos, às vezes vai passar alguns dias com elas para “poder assistir as aulas de dentro de casa, sem precisar ficar na rua”. E apesar de frequentar diariamente o Google Meet, através da tela do celular, quem hoje nos deixa uma lição é ele. “Bom, na minha opinião a principal dificuldade é a falta de internet, fazendo com que eu saia de casa e voltando só à noite com o perigo do asfalto à noite”.

O acadêmico de 19 anos é um exemplo de que, independente da jornada que cada um precisa trilhar, a força de vontade e a garra são capazes de encontrar soluções onde outros veriam apenas problemas. Realmente, a educação é a aposta mais certeira no futuro, e temos orgulho de ter em nosso corpo discente, alunos como Jonathas, que além de buscar a nossa Instituição como berço do ensino, também nos proporciona que aprendamos sobre as histórias que tantos enfrentam até chegar no dia da formatura.

A Urcamp, dentro de suas limitações, pensará em uma possibilidade para ajudar Jonathas, tendo como objetivo facilitar o seu acesso às aulas.

 

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Urcamp, OAB e TJRS promovem palestra sobre Implantação do Cejusc na comarca de Alegrete

18/03/2021 às 11:11


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A atividade, que contou com a presença da Reitora Lia Quintana, foi direcionada a estudantes de Urcamp e operadores do Direito.

O RS tem 77,1 milhões de processos judiciais em andamento (2019). A cada 2,7 pessoas, 1 tem processo em tramitação, segundo o TJRS. Neste sentido, é preciso mudar essa realidade e empoderar as pessoas para resolverem seus conflitos. Este é o propósito dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania-Cejusc cuja unidade foi implantada pelo TJRS na Comarca de Alegrete, justifica a coordenadora do curso de Direito em Alegrete, professora Fabiane Segabinazi Pilecco.

Desta forma, a Urcamp estimula os estudantes de Direito desde a formação acadêmica para a aplicação dos Mecanismos Autocompositivos de conflitos por meio de seus currículos inovadores que contemplam mediação, conciliação, negociação entre outros e falas das maiores autoridades do sistema de justiça a respeito.

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Urcamp prepara acolhida aos colaboradores no início de ano letivo através de live

16/03/2021 às 16:28


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A data em que a pandemia completa um ano em Bagé, também marca um ano de atividades realizadas de forma remota na Urcamp. Esse distanciamento do local de trabalho, sem as convivências diárias, a perda de amigos e familiares, agravado pela falta de perspectiva em um cenário mais otimista próximo, afeta diretamente a saúde mental da população. E justamente para minimizar esses impactos e oferecer apoio emocional, a instituição inicia, na quinta-feira, uma série de atividades de acolhimento através da campanha “Urcamp te abraça”.

Coordenador da Comissão Própria de Avaliação, Glauber Pereira explica que a ideia surgiu como uma conversa com os colaboradores para oferecer amparo durante a retomada do ano letivo. A proposta recebeu o apoio do Núcleo de Aperfeiçoamento Pedagógico da instituição e da Pró-Reitoria de Ensino da instituição e será desenvolvida com o curso de Psicologia e Núcleo de Apoio ao Discente e Docente (NADD). “(A pandemia) Tem feito com que a gente, em distanciamento social, também fique um pouco mais triste, mais isolado nesse sentido emocional. Então a gente vai preparar um tema que nos dê forças, nos ampare, nos dê um abraço para a gente seguir a nossa caminhada. Entendemos que deve haver o espaço da perda, de se entristecer pelos parentes, mas também tem que reservar um espaço de energia e agir de maneira a proteger também os nossos colegas, que também estão se esforçando para manter o ensino, para manter suas vidas frente à realidade da pandemia”, explica.

Virgínia Dreux, pró-reitora de Ensino, reforçar que a atividade foi pensada de modo a acolher toda comunidade acadêmica – professores e funcionários - como forma de suporte emocional a todos diante do momento atual. Ela relembra que a ideia já vinha sendo pensada entre CPA e NAP, mas foi definida após o falecimento de uma professora muito querida na comunidade acadêmica, Mana Risch, em decorrência do vírus. “Nosso papel de acolher todos os nossos colaboradores é fundamental nesse momento. Nas próximas semanas, vamos estender a ação para outros cursos da Urcamp, cada um dentro de sua área de saber, para ver de que forma podem auxiliar a comunidade com questões que amenizem os impactos da academia”, diz Virgínia.

Responsável pela primeira atividade da campanha “Urcamp te abraça”, a professora Adriana Brito dos Santos de Moraes é docente da instituição, mestre em Saúde do Ciclo Vital, tendo como linha de pesquisa a saúde ocupacional. Ela adianta que a ideia da conversa inicial é abordar a forma com que estamos lidando com essas questões de transformação, em relação à saúde mental, enquanto pessoas frente a uma pandemia sem precedentes na história do século XXI, com enfoque nos reflexos disto dentro do universo do trabalho.

A conversa será transmitida ao vivo, através do canal da Urcamp no Youtube, a partir das 18h de quinta-feira, dia 18.

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Demandas para os projetos integradores: o produto final como solução para empresas, instituições e comunidade

15/03/2021 às 14:08



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O novo currículo de ensino da Urcamp, denominado Graduação I, estrutura seus cursos baseado no ensino por competência, isto é, os acadêmicos são confrontados com problemas reais e passam a praticar integralmente, fundamentados pela teoria em sala de aula. Dentre as mudanças, e para consolidar a prática, o projeto integrador é o responsável por unificar o aprendizado, proporcionando aos estudantes a oportunidade de desenvolver uma solução para uma demanda enviada por um membro da comunidade, uma empresa ou uma instituição.

Desde a implantação da Graduação I, já temos 1009 demandas cadastradas e 887 projetos desenvolvidos por discentes em todos os cursos e câmpus da Urcamp. Estes trabalhos estão cadastrados na Plataforma Sou I, onde também estão registrados 583 mentores, 306 empresas e 180 pessoas da comunidade.

A Plataforma de Projetos Integrados é utilizada exclusivamente para o funcionamento do Projeto Integrador. Todos os alunos da Graduação I realizam o seu cadastro no primeiro contato com a aula de projeto, que ocorre nas quintas-feiras. Para que essa ferramenta de ensino funcione com êxito, cada parte tem seu papel fundamental enquanto engrenagem. Desta forma, a Urcamp acolhe empresa, instituição e comunidade gratuitamente, e o corpo discente, amparado por professores orientadores, têm a colaboração de mentores - pessoas e/ou profissionais com aptidão em um tema específico, que contribuem para o desenvolvimento do projeto até a esfera final, que é a apresentação de um produto como solução.

A participação da comunidade e empresas é a oportunidade de proporcionar aos estudantes a prática e, em contrapartida, recebem soluções que foram pensadas e estudadas durante todo semestre por um grupo de acadêmicos comprometidos, que são supervisionados por um orientador, e com a ajuda de um ou mais mentores. Além de receber um produto, as empresas têm acesso aos acadêmicos e suas expertises, pessoas que tão logo ou futuramente, podem ser candidatos a estágios e/ou empregos, pois mostraram suas competências ainda em sala de aula. Vale ressaltar que tanto o cadastro, quanto o projeto desenvolvido e apresentado com um produto de solução, não têm custo algum para o demandante.

 

Como funciona?

O acesso à Plataforma Sou I é simples. Basta acessar o endereço soui.urcamp.edu.br. O cadastro irá precisar de nome, e-mail e senha. Ao criar um perfil, o internauta precisa verificar qual será a sua função: aluno, professor, mentor, comunidade ou empresa. A complementação dos dados é uma decisão do ingressante, porém, no caso de empresa ou comunidade, irá contribuir para que os acadêmicos tenham acesso às informações relevantes para iniciar o projeto. Já no caso dos mentores, facilitará para que os estudantes encontrem o perfil ideal para o auxílio que necessitam.

 

Entenda os perfis

Aluno - estudantes matriculados no currículo da Graduação I, para que possam desenvolver uma solução em grupo, através da criação de um novo projeto.

Professor - orientador que auxiliará a turma no desenvolvimento do projeto.

Mentor - pessoa ou profissional que tenha experiência em determinada área, que contribuirá, de forma voluntária, auxiliando os estudantes com a prática do projeto.

Comunidade - Uma única pessoa, ou um grupo, que irá cadastrar demandas que considere importantes para que os alunos encontrem soluções.

Empresa - a empresa ou instituição irá realizar o seu cadastro para demandar problemas que encontram em sua área de atuação, para que os alunos, de forma gratuita, ofereçam uma solução que poderá ou não ser aplicada, por determinação do empresário ou representante.

 

Clique para conferir o Interagindo Urcamp sobre a mesma pauta.



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Museu Dom Diogo de Souza lança calendário anual interativo

11/03/2021 às 09:43


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por Yuri Cougo Dias

Mantido pela Fundação Áttila Taborda/Urcamp, o Museu Dom Diogo de Souza lança um calendário anual interativo. A cada mês, o material conta com desenhos do professor do curso de Arquitetura, Francisco Lucas, valorizado os detalhes arquitetônicos do espaço, bem como da importância da valorização do patrimônio. A ação, cabe ressaltar, contou com apoio da Fundação Áttila Taborda e da Associação dos Amigos dos Museus.

Conforme a gestora do Museu Dom Diogo de Souza, Carmen Barros, em cada mês, o calendário conta com uma citação do quanto à educação patrimonial é fundamental para que uma sociedade possa vigorar. Inclusive, Carmen destaca a citação do mês de janeiro, que é da tribo indígena Ticuna, cuja frase é a seguinte: “Museu é o lugar que segura o mundo”.

Segundo Carmen, a expectativa, a partir da elaboração do calendário anual interativo, é pela valorização do museu e da arte, de modo que esse processo educativo reforço a autoestima da comunidade, que se identifiquem como cidadãos. “Os desenhos de Francisco Lucas foram realizados durante o restauro deste prédio para abrigar o acervo deste museu, que é um dos mais valiosos do Rio Grande do Sul. A riqueza dos desenhos de Francisco aproxima nossos olhos com a arte que foi concebido no projeto arquitetônico e com a expressão do artista”, destaca.

A interação com o calendário será feita mediante vídeos, leituras de poemas e histórias, cujos momentos acontecerão mensalmente. “Buscamos a difusão cultural e a valorização da arquitetura, do museu e seus acervos, e do artista, todos patrimônios. Este evento acontecerá online, pois o patrimônio maior que temos é a vida”, complementa Carmen

Responsável pelos desenhos, Francisco Lucas destaca que a intenção foi trazer um olhar diferenciado do patrimônio existente no museu. “Fiquei muito feliz em contribuir com o calendário com esses desenhos desenvolvidos para o projeto de restauro do prédio. São desenhos feitos com a impessoalidade do computador, porém, com a visão de quem percebe o patrimônio arquitetônico nos seus detalhes. E a meu ver, acho que a contribuição é exatamente esta, de apresentar o prédio de uma forma que, pela distância visual ou outro motivo, não é percebida por algumas pessoas”, finaliza.

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Caminho da Luz e Imba recebem soluções dos Projetos Integradores da Urcamp

10/03/2021 às 16:08


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A entrega simbólica aconteceu nesta terça-feira, 10 com a presença do Diretor do Imba Célio Sandro Ferreira e Ruibar Marques.

Os alunos trabalharam no semestre passado um Documentário chamdo: “História da União Espírita Bageense Caminho da Luz". O trabalho audiovisual foi realizado pelos acadêmicos Aura Stella Centeno Pereira, Kátia Sillene da Silva, Liliane Pinheiro e Odonel Neto Alvares.

No Instituto Municipal de Belas Artes, o projeto realizado foi o livro-audiovisual: “MBA: 100 Anos de Patrimônio Cultural Bageense” (Imagem 3), criado pelos acadêmicos Mariana Garcia,Matheus Camacho e Miriã da Rosa.

A coordenadora do curso de História da Urcamp, Clarisse Ismério destacou o envolvimento dos estudantes e a integração do trabalho com o curso. “Foi gratificante observar que os gestores demandantes se emocionaram e entenderam a grandiosidade da proposta de ensino do Curso de História, expressa nos produtos dos projetos Integradores. Nós nos diferenciamos dos demais, porque produzimos uma História com "alma e significação social", aponta.

A professora Carmen Barros acompanhou todo o processo de estudo e elaboração dos projetos junto aos alunos. “Importante dar este retorno para a comunidade, em um momento especial, com mais espaço para todos, alunos protagonistas, professores e comunidade, pois, mais que nunca , precisamos abrir espaço para os diálogos, refletir sobre dificuldades e acertos. Neste momento, é reapresentada a plataforma, Sou I, as demandas, o produto e o embasamento que surge de forma diferenciada teoria X prática , no tecido diário de cada componente, expresso no produto do Projeto Integrador. O projeto toma uma outra forma de interação ,é compartilhado através do diálogo, Imba e Caminho da Luz agradecem, e, agradecemos a oportunidade de aprendizagem para todos”, destacou.

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Colégio da Urcamp Raymundo Carvalho de Alegrete é premiado na Olimpíada Nacional de Ciências 2020!

10/03/2021 às 15:28


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A Olimpíadas contam com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, do Programa Ciência na Escola e a promoção é da Universidade Federal do Piauí, onde estudantes do país inteiro participam.

A edição deste ano foi 100% online e o objetivo é popularizar e divulgar o conhecimento científico aos estudantes das séries finais do Ensino Fundamental e Médio.

A Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) integra o Programa Ciência na Escola e é uma realização de cinco Sociedades Científicas: a SBF (Sociedade Brasileira de Física) a ABQ (Associação Brasileira de Química) o A diretora do Instituto Butantan, Sociedade Astronômica Brasileira e a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Abaixo os alunos premiados do Colégio Raymundo Carvalho da Urcamp Alegrete: 

Helena Leonardi Gonçalves - 8º ano: medalha de ouro

Guilherme Zago Abdallah - 1ª série do Ensino Médio: medalha de prata

Eduarda Ribeiro dos Santos - 2ª série do Ensino Médio: medalha de prata

Menções honrossas:

Arthur Kolzer Ribeiro - 1ª série do Ensino Médio

Marina Rodrigues Tirelli - 2ª série do Ensino Médio

Luiza Rodrigues Tirelli - 3ª série do Ensino Médio

Isadora Cadore Tolfo - 8º ano

A Urcamp se orgulha e parabeniza a todos!

 

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Comunicado Estágios

09/03/2021 às 16:27


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Em razão do agravamento do estado de pandemia do Covid-19 em nossa região de atuação, a Urcamp decidiu cancelar, a partir desta data, os estágios dos cursos de graduação em todas as unidades de graduação, bem como a suspensão do de Técnico em Enfermagem de Alegrete, os quais serão retomados tão logo a situação permita, observando os protocolos de segurança.

 

atenciosamente,

 

Gabinete da Reitoria

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HU coloca leitos clínicos de Covid-19 em operação hoje

04/03/2021 às 17:44


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Por Felipe Valduga

O Hospital Universitário da Urcamp, mantido pela Fundação Attila Taborda (FAT), passa a reforçar, nesta quinta-feira, dia 4, a estrutura estadual de atendimento a pacientes diagnosticados com Covid-19. A operação de 10 novos leitos clínicos, que havia sido anunciada da semana passada e agora se oficializa, surge em um momento fundamental, perante o crescimento de casos, inclusive de óbitos, em todo o Rio Grande do Sul.

A reportagem do Jornal MINUANO acompanhou, ontem pela manhã, os últimos ajustes junto ao espaço que, agora, poderá receber os pacientes. A nova ala será totalmente isolada do restante do HU e contará com uma equipe exclusiva de profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de Enfermagem, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas - estes atuarão divididos em turnos, garantindo o atendimento 24 horas de todos os internados.

De acordo com o enfermeiro Marcelo Cuadro, coordenador da unidade Covid do HU, a ala já está preparada para atendimento. “Temos estrutura física e de pessoal para atender, inclusive, uma situação onde paciente clínico evolua para uma situação crítica, até ele poder ser transferido para outra unidade de referência”, frisa ele ao mencionar leitos que contam com respiradores. Dos 10 leitos instalados, três contarão com respiradores destinados para casos mais graves e, inclusive, um deles totalmente isolado dos demais. “Quando o paciente receber alta clínica, já poderá ser removido para o quarto”, completa ao relatar o momento em que o quadro se estabiliza e não há mais risco de transmissão do vírus.

Por sua vez, a enfermeira Juliana Tarouco Severo, detalha como familiares poderão acompanhar a situação de um paciente, já que, em virtude do isolamento, não serão permitidas visitas no local. “As visitas serão apenas online. Disponibilizaremos, para isso, um tablet para que possa haver o contato com os familiares que, inclusive, receberão, diariamente, uma atualização sobre a situação do paciente pelo WhatsApp”, destaca ao frisar que o processo de humanização será um dos focos do trabalho, que contará com profissionais e estudantes de Psicologia.

“Nossa meta, também, é trabalhar com o mínimo de possibilidade de contaminação. Assim, inclusive, teremos prescrições online, utilizando o mínimo de papel dentro da unidade e garantindo um atendimento modernizado”, complementa Juliana.

Lembrando que, para ser encaminhado até a nova ala do HU, o paciente necessita, obrigatoriamente, ser diagnosticado como positivo para a Covid-19 através de exame RT-PCR.

 

Como a estrutura foi viabilizada

A operação dos novos leitos clínicos, além de auxiliar na garantia de mais espaços para o atendimento de pacientes com Covid-19, é fruto de uma engenharia de parcerias que ultrapassa um acerto entre instituição de saúde e poder público. Na verdade, o apoio de várias frentes é que possibilitou sua ativação.

Conforme detalha a presidente da FAT, Lia Maria Herzer Quintana, emendas parlamentares recebidas pela instituição, o encaminhamento de respiradores por parte do Estado e a viabilização de testes e colaboração com médicos, pela Prefeitura de Bagé, foi o que garantiu que os leitos, de fato, pudessem ser ativados. “Nós temos o auxílio dos deputados. Mas aqui cabe destacar um bajeense, deputado federal, que já nos auxiliou com R$ 2 milhões. E essas emendas temos o cuidado de pereniza-las. Então, é preciso destacar este deputado que cuida da saúde da sua cidade”, disse ela em referência ao progressista Afonso Hamm. Além disto, ressaltou a parceria existente com o Executivo Municipal, via convênio, para a testagem como essencial para o sucesso da operacionalização da nova estrutura.

Questionada sobre expectativas de manutenção do espaço, foi direta ao afirmar que seguirá enquanto for necessário. “É visto que vamos conviver com essa situação adversa, provavelmente, até 60% da população brasileira estar vacinada. E em função do tamanho continental (do país) eu acredito que isso se estenda ao longo de 2021. Esperamos que isto seja amenizado, mas precisamos estar prontos e estes leitos são para esta situação que está posta”, comentou

Citado por Lia, o deputado Afonso Hamm, ao comentar a articulação de emenda que auxiliou no processo de abertura dos leitos clínicos, frisou que a ação visa oferecer, basicamente, amparo a quem é acometido pela doença. “É um desafio de todos nós, fazer o enfrentamento a este momento, enquanto damos celeridade à questão da vacinação, para que a população fique imunizada e possa estar protegida”, destaca.

Sobre o HU, inclusive, destacou que já articulou um total de emendas que chegam a R$ 2 milhões. “Tenho sido um grande parceiro do hospital, dirigido pela reitora Lia, e profissionais de saúde, gestores em si, os funcionários, que têm feito um trabalho extraordinário. Eu mesmo fiz uma cirurgia no final do ano passado, no bloco cirúrgico. Todos nós, em algum momento, quem vive em Bagé, na região, ou mesmo de fora, pode precisar e o Sistema Único de Saúde é integrado para isso. Acho que quando é para salvar uma vida ela pode ser de qualquer lugar”, detalha ao completar: “E estou dando continuidade no Orçamento de 2021, com recursos para custeio e equipamentos. A gente precisa aparelhar e nessa hora vemos como foi importante reabri-lo”.

Para o secretário de Saúde, Geraldo Gomes, o novo espaço surge em um momento oportuno para a rede municipal de atendimento. “Já tínhamos 29 leitos e, agora, com mais 10 no HU, além dos de UTI, ficaremos com 40. É de extrema importância para nós. Vem numa hora que a gente mais precisa. Nunca faltou leito para os bajeenses, mas agora tem grande quantidade de pessoas de fora e isso (novos leitos) nos dá uma folga”, resumiu.

Por sua vez, a secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann, frisou que, no RS, em um mês, mais do que dobrou o número de pacientes internados, e a quantidade de leitos é finita. A fala, inclusive, foi utilizada quando do anúncio de abertura de novos leitos de UTI e clínicos, na semana passada. “A partir de agora, os hospitais gaúchos, entre públicos e privados, têm o compromisso de disponibilizar toda a sua estrutura para atendimento de casos de Covid-19, porque estamos na fase mais crítica, que precisa de atitudes mais drásticas”, justificou.

O prefeito Divaldo Lara, que concluiu, ontem, sua agenda da 10 dias em Brasília, conversou com o JM e classificou a abertura do novo espaço como "mais um gesto de amor e compromisso com a cidade de Bagé que nossa universidade (Urcamp) faz, para o município, num momento que mais é preciso para acolher e tratar muitas pessoas que vêm de fora". Na avaliação do chefe do Executivo, trata-se de mais uma parceria que rende frutos para a Saúde. "Fico feliz em dividir esta ação e contar com o apoio da reitora Lia. Estabelecemos uma excelente parceria desde a reabertura do HU, da instalação para uso do tomógrafo e do convênio para a realização de exames, chegando até este momento", finalizou.

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Solenidades de formatura - oficiais e gabinete

01/03/2021 às 13:24


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Em razão da pandemia, algumas formaturas serão adiadas. Ocorre que, os alunos que desejarem alterar suas datas de solenidade, OU antecipar a formatura por meio da colação de grau em gabinete, devem:

- ALTERAR DATA DA SOLENIDADE: Acessar o Portal do Aluno e abrir um novo protocolo de Solicitação de Data de Formatura, informando a nova data desejada, aguardando o fluxo do processo tramitar para que o pedido seja deferido ou indeferido, conforme agenda institucional.

- ANTECIPAR A FORMATURA: Acessar o Portal do Aluno e abrir um protocolo de Colação de Grau em Gabinete, clicando na opção SIM para Colação ANTECIPADA. Deve anexar ao processo uma JUSTIFICATIVA e um COMPROVANTE DE JUSTIFICATIVA para a urgência de colar grau antecipadamente. Caso, ao realizar a análise, o motivo seja aceito, o acadêmico será informado, através de parecer no protocolo, pagará a taxa de Colação de Grau - cujo boleto estará disponível em "Minhas Cobranças", no valor de R$ 50,00, para que o protocolo continue o seu fluxo até a conclusão.


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OBSERVAÇÃO:
- Os DIPLOMAS são expedidos em até 90 dias, após a colação de grau, seja ela em Gabinete ou Solenidade Oficial. No ato da colação, o acadêmico recebe um Certificado de Conclusão de Curso, não o Diploma. Isso é válido para todas as formaturas.

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