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Curso de jornalismo da Urcamp celebra 25 anos

05/04/2021 às 09:32


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Por Samuel da Rosa

Acadêmico do Curso de Jornalismo

 

O curso de jornalismo do Centro Universitário da Região da Campanha (Urcamp) está abrindo as comemorações dos seus 25 anos. A programação especial começa nesta semana com duas atividades alusivas ao aniversário que vão reunir acadêmicos do presencial e do Ensino a Distância. Nesta segunda-feira, 5 de abril, acontece a Aula Aberta (projeto que contempla conteúdos das componentes curriculares do semestre) com o jornalista da RBS TV, Patrick Corrêa, egresso da instituição. Já na quinta-feira, dia 8, é a vez da Aula Inaugural do curso com a jornalista Cárlida Emerin, ex-professora da Urcamp. As duas atividades acontecem na semana do Dia do Jornalista, que é celebrado no dia 7 de abril.

Patrick Corrêa, pós-graduado em Crise de Imagem, irá falar os sobre o estilo de trabalho e os tipos de equipamentos que se utiliza no jornalismo móvel, por se tratar das práticas que a RBS TV já vem usando na região há algum tempo. Já a palestra do dia 8 contará com a Pós-doutora em Arte e Semiótica Televisual (UDESC/SC), Cárlida Emerin, que atualmente é professora da Universidade Federal de Santa Catarina. Ela ministrará a aula inaugural, que terá como tema: “Jornalismo, pandemia e desinformação: o caso do telejornalismo”.

  A proposta de fundação do curso de jornalismo foi aprovada em 11 de dezembro de 1995, pelo Conselho Universitário da Urcamp, mas as atividades do curso iniciaram-se em março de 1996. Portanto, os 25 anos do curso se concretizaram em dezembro do ano passado, mas segundo o coordenador do curso, jornalista Glauber Pereira, devido à pandemia da Covid-19 e também por não haver mais atividades na universidade no período de recesso de 2020, foi decidido celebrar a marca a partir de agora.

  O coordenador reforça que as atividades alusivas aos 25 anos contarão com um convidado por mês. A programação ainda está sendo montada pelo colegiado do curso e por uma comissão de alunos, que ficará responsável por organizar uma Semana Acadêmica especial de aniversário. “É importante destacar que, agora, também temos o curso de Publicidade e propaganda em EaD e que gostaríamos de compartilhar com estes estudantes as temáticas dos 25 anos, pois dizem respeito ao funcionamento de várias estratégias de comunicação, além do Jornalismo”, ressalta o coordenador.   

O curso de jornalismo da Urcamp tem como lema “Para entender o mundo e antecipar o novo”. Para mais informações, acesse o site www.urcamp.edu.br.



 

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Cartilha Covid-19 - 2021

31/03/2021 às 15:29


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A Urcamp selecionou uma série de dicas e informações urgentes sobre o coronavírus. É fundamental que estejamos sempre alerta aos sintomas, fiquemos, se possível, em casa e usemos máscara.

Confira quais são as 14 dicas da nova cartilha. Esse material está, também, em nossas redes sociais.

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Alunos de Arquitetura reativam Diretório Acadêmico do curso

31/03/2021 às 07:53


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Por Luís Gustavo M. Moreira
Acadêmico do Curso de Jornalismo da Urcamp

Após longos anos sem uma representação estudantil formalizada,
alunos de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário da Região da Campanha (Urcamp) reativam o Diretório Acadêmico do curso. Com o propósito de ter voz ativa nas decisões que envolvem a formação superior, discentes ingressantes do primeiro semestre de 2018 tiveram a iniciativa, junto dos professores, de articular a criação do diretório.

Devido a algumas dificuldades, como a situação de pandemia, somente ao término de 2020 foi atingido o objetivo de conquistar as 50 assinaturas necessárias para ativar o Diretório Acadêmico e reconhecer como vencedora a chapa (Re)construção, composta pelo presidente Artur Garcia, vice-presidente Darlan Almeida, secretária Daniela Torres, 2ª secretária Joana Kohn, tesoureiro Matheus Veleda, diretora de cultura Natalia Barbosa e diretora de marketing
Victória Dachery. Assim, o grupo iniciou as ações no primeiro semestre de 2021. Embora já esteja na ativa, ainda não há previsão, devido aos protocolos de segurança relativos ao Coronavírus, de uma posse simbólica da gestão.

O grupo teve seu primeiro evento em março, com a palestra Arquitetura africana e o legado da sua cultura na atualidade, ministrada pela Arquiteta e Urbanista Cecília Marcos, formada pela Universidade Estácio de Sá, do Rio de Janeiro. Este acontecimento marcou a aula inaugural do semestre.

Segundo a coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo, Marília Barbosa, as atividades acadêmicas durante o período de isolamento perduram em eventos on-line. “Neste período de pandemia estamos aproveitando as possibilidades tecnológicas para buscarmos palestras remotas com profissionais de fora da cidade e até do país”, afirmou. Com a consolidação do Diretório Acadêmico, outras palestras devem aparecer no radar dos interessados no tema.
A agenda de atividades do D.A. pode ser encontrada no Instagram (@DAAU.Urcamp).

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Articulação de Hamm garante novos respiradores para o HU

29/03/2021 às 12:52


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A sexta-feira, dia 26, foi marcada pela entrega de um importante reforço para a estrutura do Hospital Universitário (HU) da Urcamp, mantido pela Fundação Attila Taborda (FAT), no combate à pandemia de Covid-19: três novos respiradores, viabilizados pelo Ministério da Saúde, com articulação do deputado federal Afonso Hamm (Progressistas), foram entregues. Os aparelhos serão destinados para a unidade Covid do HU, que conta com dez leitos clínicos.

A solenidade de entrega dos novos equipamentos reuniu o parlamentar e a presidente da FAT e reitora da Urcamp, Lia Maria Herzer Quintana, além de demais membros da equipe do HU.

De acordo com Lia, os respiradores são resultado de um pedido feito pela gestão do HU ao deputado que, agora, está atendido. “Temos, hoje, dentro do hospital, R$ 2,4 milhões em equipamentos viabilizados através de emendas do deputado Hamm. Então isso, para um hospital filantrópico, que atende ao SUS, que atende à comunidade, mostra o quanto um parlamentar tem compromisso com o município, com a região, e, principalmente, com foco na saúde. A nós, só nos resta agradecer”, frisou.

“Nós precisamos das instituições de Saúde. Fizemos a gestão direta junto ao Ministério da Saúde, para dar celeridade, para ajudar a chegarem no HU para equipar este espaço destinado a salvar vidas. O HU está de parabéns pelo trabalho que vem executando e fazem exatamente o que nós lutamos, fazer o enfrentamento à pandemia”, comentou, por sua vez, Hamm.

 

Raios X fixo digital entra em operação

Os novos respiradores, contudo, não foram a única motivação para a agenda da sexta-feira. Aproveitando a visita do parlamentar, a equipe do HU apresentou as instalações de duas novas estruturas, já em operação, viabilizadas, também, por meio de recursos articulados pelo deputado.

Um dos destaques é o novo aparelho de raios X fixo digital, instalado no Hospital após a destinação de um montante de R$ 300 mil, no Orçamento da União de 2019, e que, desde o final de semana passado, está em funcionamento.

O equipamento, considerado de alta tecnologia, garante a realização de exames com resultados quase que imediatos. A expectativa é ampliar a capacidade de diagnósticos, já que os laudos podem ser liberados cerca de uma hora após a análise do paciente, além de ter a facilidade de disponibilizar o detalhamento de forma digitalizada para os profissionais da Saúde. “Facilita todo o trato e toda modernidade que hoje, mais do que nunca, estamos buscando, trabalhando telemedicina, para que um médico, mesmo em Porto Alegre, por exemplo, possa fazer a avaliação com agilidade”, frisou Lia.

Outro espaço exposto foi o novo Centro de Materiais Esterelizados (CME), criado em 2019, também através de emenda assinada por Hamm, que passou por uma modernização atendendo aso requisitos exigidos pelos órgãos de controle. “É fundamental para higienização, para segurança e não transmissão de infecções, vírus. É uma estruturação permanente que está servindo para o controle do coronavírus e para demais doenças”, comentou Hamm.

 

Pedido por aparelho de gasometria

Durante a agenda, além de abordar questões já consumadas, como no caso dos respiradores e do raios X, a presidente da FAT aproveitou para adiantar uma articulação para viabilizar a compra de um aparelho de gasometria portátil. A ideia é aproveitar parte de uma emenda de Hamm, no valor de R$ 200 mil, aprovada para o Orçamento da União de 2021.

“Dessa emenda, instantaneamente para o tratamento da Covid, estamos comprando este aparelho, num valor abaixo do valor da emenda, mas que é crucial para o tratamento de combate ao vírus”, adiantou Lia, que teve o aval de Hamm para encaminhamento.

Vale explicar que o equipamento atua na análise dos gases sanguíneos no sangue total, o que tem tido uma demanda elevada na atualidade, em função dos reflexos da Covid-19 em pacientes atingidos pela doença, em especial na fase pós-Covid.

 

Valores já destinados ao hospital

- Ambulância (2011) - R$ 80 mil

- Usina de Oxigênio - (2018) - R$ 300 mil

- Aquisição de (04) Oxímetros de Pulso, (09) Poltronas Hospitalares, (06), Camas Hospitalares Tipo Fawler Elétrica, (05) Cardioversor, (01) Lavadora de Endoscópio e (01) Mesa Cirúrgica Elétrica: R$ 300 mil

- Atenção Especializada Equipamentos (2018): R$ 300 mil

- Custeio HU (2018 - VIA PREFEITURA) - R$ 200 mil

- Aquisição de Aparelho de Raio X – Fixo Digital (2019): R$ 300 mil

- Recursos para o Incremento Temporário ao Custeio dos Serviços de Assistência Hospitalar e Ambulatorial e CME (2019): R$ 200 mil

- Incremento MAC - Custeio - 31 - Via Sec. de Saúde do RS (2020): R$ 465 mil

- Incremento MAC - Custeio (Emenda de Bancada): R$ 100 mil

- Incremento para enfrentamento à COVID-19 (2020): R$ 200 mil

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Curso de Ciências Biológicas divulga projetos de pesquisa e extensão durante a pandemia

26/03/2021 às 17:23


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Por: Aline Portella e Rayssa Bittencourt

Acadêmicas do curso de Jornalismo da Urcamp

O curso de Ciências Biológicas da Urcamp conta com três projetos em andamento, que em consequência do isolamento social, estão sendo realizados de forma remota por alunos, estagiários voluntários e professores. A iniciativa está sendo direcionada no momento em plataformas digitais, trazendo conhecimento sobre animais e plantas da Região da Campanha.

O projeto “Oficina de Plantas” tem como objetivo incentivar e instruir novas maneiras de utilizar a flora no nosso dia a dia. Já o “Biota Pampeana” visa identificar, conhecer e divulgar a biodiversidade do Bioma Pampa. Por fim, “Animais Peçonhentos da Campanha”, que tem como principal objetivo fazer um levantamento dos animais peçonhentos existentes na Campanha. 

"Esses projetos, os quais também já foram levados para as escolas, são de grande relevância para os acadêmicos e para a comunidade no geral, mostrando a importância de conhecer as espécies de animais e plantas da nossa região”, conta a coordenadora do curso, Lize Cappellari. Dando ênfase na importância dessas pesquisas que nos possibilitam uma melhor compreensão sobre algumas espécies presentes no nosso ecossistema, o egresso do curso de Ciências Biológicas da Urcamp e voluntário do “Biota Pampeana”, Filipe Idalgo, expressa seu ponto de vista e sua experiência. “Esse projeto surgiu da necessidade da nossa sociedade em aprender a identificar tanto a fauna, a flora quanto a funga da nossa província do bioma Pampa, através de registros fotográficos. Também está sendo desenvolvido o site, onde já constam várias fotos de artrópodes no geral, a avifauna, a herpetofauna, a mastofauna, a flora e a funga. Além dos registros de paisagens do bioma pampa, utilizamos as saídas de campo para registrar espécies que ainda não tenham fotos, e em algumas delas procurar conseguir características gerais como reprodução, alimentação e onde a espécie é encontrada”, conclui Idalgo.

Para mais informações, acesse o perfil oficial dos projetos no Instagram: @oficina.de.plantas, @peconhentos_campanha, @biota.pampeana e o site Biota Pampeana, no link: https://sites.google.com/view/biota-pampeana/p%C3%A1gina-inicial?authuser=0).

Legenda: Site “Biota Pampeana” busca identificar e divulgar a biodiversidade do Bioma Pampa / Foto: Rayssa Bittencourt 

 

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Urcamp - Ferramentas tecnológicas em prol do ensino

26/03/2021 às 16:51


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Estamos vivendo um novo tempo. Já estávamos conectados através da tecnologia, mas apesar da pandemia ter nos afastado, proporcionou um espaço para nos reinventarmos enquanto instituição, ensino, inovação, profissionais e seres humanos. A dificuldade veio aliada à tristeza do senso comum. Uma doença desconhecida, temida, que nos obrigou a mudar hábitos e a esconder nossas vias respiratórias com máscaras que, até então, eram equipamento de proteção individual de algumas profissões. Mas, ao mesmo tempo, passamos a observar detalhes importantes e pequenos, assim como aprendemos a re-elencar nossas prioridades. Foi necessário estarmos longe, para que pudéssemos perceber o quanto era fundamental estarmos juntos. E foi assim, traçando metas, apostando em ambientes tecnológicos, transformando a casa em sala de aula, e com ferramentas que sempre estiveram ali, que oportunizamos qualidade e conforto ao nosso quadro de funcionários, docentes e estudantes.

Em um ano de descobertas, anseios e inseguranças, a praticidade é uma forte aliada para que possamos seguir sem interromper a precaução. Desde o início, a Urcamp estava preparada para dinamizar suas aulas e atendimento pela tela do computador, smartphone ou tablet. Professores já estavam aptos aos recursos tecnológicos e imersos em uma graduação inovadora. Não paramos, pois o mundo entrou em alerta, mas nós precisávamos continuar. As conversas, explicações, slides, vídeos, dúvidas, dinâmicas, palestras, bate-papos, e outras tantas oportunidades, passaram a acontecer em uma sala virtual, no Google Meet.

Por falar no Google, os e-mails institucionais da Urcamp são pelo Gmail, o que significa que todas as vantagens estão disponíveis para que estudantes usufruam de ferramentas ágeis, práticas, dinâmicas e organizadas, gratuitamente. São tantas as finalidades, que a acadêmica do quinto semestre de Direito, campus Bagé, Geovana Lucas Camargo, surpreendeu seu professor e coordenador do curso, Heron Vaz, após o término da aula ministrada quarta-feira, 24.

Ao iniciar sua videoaula remota, isto é, presencialmente de forma virtual, no Google Meet, durante todo período, o professor explicou que a Urcamp disponibiliza e-mail institucional para seus acadêmicos, como forma de oferecer todas as ferramentas do Google, e que também oferecia livre acesso às videoconferências, tendo em vista que os e-mails fora do domínio, necessitam de autorização para ingresso nas salas.

Geovana observou o coordenador parar a aula diversas vezes para permitir a entrada de seus colegas e resolveu entrar no Portal do Aluno para saber quais eram os passos da criação do e-mail institucional. “Muito fácil, em um único clique eu já tinha criado o e-mail, alterado a senha e estava utilizando tudo que ele proporciona”, relatou a estudante. Porém, sua empatia para com colegas e professores rendeu uma criação artística. “Durante a aula com o professor Heron, ele ressaltou a importância do e-mail institucional e isso me fez pensar ‘será que todos sabem disso?’; ler textos monótonos se torna chato, e notei que todos tinham muitas dúvidas. Então me ofereci para fazer cards que explicassem os benefícios de usar o e-mail institucional”, relata Geovana que afirma: “Fiz o e-mail institucional ontem, depois da fala do professor Heron, e, desde que fiz, já utilizei ele de diversas formas. Guardei trabalhos antigos no google drive para “esvaziar” um pouco meu computador, entrei nas aulas sem preocupação e enviei e-mails de forma mais formal e usual”.

Questionada sobre este novo momento que estamos vivenciando e a importância da Urcamp para sua formação, Geovana relata qual era seu pensamento ao ingressar em nossa instituição: “Além de ser na minha terra natal, a Urcamp é uma faculdade que estava sempre procurando a inovação e uma melhor qualidade de ensino para seus alunos, preocupando-se sempre com o que os alunos precisam” e concorda que, mesmo em meio à pandemia, a Urcamp continua cumprindo seu papel comunitário e de ensino: “Está sendo um momento muito complicado, mas com certeza sou muito grata à instituição e, principalmente, aos professores que tiveram sempre uma compreensão imensurável comigo e com meus colegas, mostrando a todos que venceríamos este momento juntos, sem nenhum tipo de desvantagem educacional”.

A iniciativa da Geovana já está circulando nos grupos de WhatsApp e a Assessoria de Comunicação da Urcamp entrou em contato com a acadêmica para que o material seja configurado nos moldes da identidade visual da instituição.

Quer ativar o seu e-mail institucional? Acesse seu Portal do Aluno > Minha Conta > E-mail acadêmico. A regra sempre será: seu primeiro nome + seu último sobrenome + sua matrícula @sou.urcamp.edu.br.

A história de hoje foi da aluna Geovana Lucas Camargo, do curso de Direito, que teve uma iniciativa incrível. Quer contar para gente a sua? Tenha ideias e compartilhe conosco. Somos uma grande família Urcamp e construímos nossa jornada juntos.

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Plataforma Sou I da Urcamp já atendeu mais de mil demandas da comunidade

25/03/2021 às 09:20


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Em Urcamp | Por Yuri Cougo Dias

Criada em 2019, a plataforma Sou I da Urcamp tem como foco a resolução de problemas, sejam eles de empresas, repartições públicas ou de ONGs. E os responsáveis por isso são os próprios alunos da instituição que, sob a orientação de professores e profissionais do ramo, solucionam demandas e apontam caminhos, pelos Projetos Integradores. O resultado é um benefício mútuo, pois, para os alunos, trata-se de uma metodologia em que eles já vivenciam experiências reais da profissão e estabelecem uma rede de contatos. E para a empresa ou entidade atendida, a solução de um problema.

Passados dois anos do surgimento da plataforma, o resultado é de 1009 demandas atendidas; 887 projetos realizados; 583 mentores envolvidos; 306 empresas cadastradas e 180 pessoas da comunidade inserida.

Gerente de Campus e Inovação da Urcamp, Leandro Pires explica que a plataforma surgiu com o objetivo de mudar o modelo de ensino da instituição, de modo que o estudante deixasse de ser apenas o sujeito que recebesse o conhecimento para se tornar protagonista. “O aluno lida com demandas, problemas, situações reais já no primeiro módulo e primeira semana de curso. A Sou I vem com o conceito de conectar, de integrar a Open Innovation (inovação aberta), diminuindo a distância entre o lado acadêmico com a gestão prática”, argumenta.

A partir desse novo modelo, o entendimento da Urcamp passa a ser de que a prática é a principal aliada do conhecimento. “Temos números muito expressivos e esperamos que aumente ainda mais, pois ajudamos e colaboramos com o externo (empresas, comunidades, ONGs). E também ajudamos os alunos a já formarem uma cultura de solução de problemas. Isso é importante no momento que estamos vivendo, pois, inovar é preciso”, conclui.

Ponto de vista dos professores

Coordenadora do curso de Fisioterapia da Urcamp, Ana Colpo entende que a plataforma Sou I se torna fundamental na jornada acadêmica, pelo fato de contemplar ações de pesquisa e extensão. “A plataforma Sou I favorece a aprendizagem porque o desenvolvimento de projetos permite ações de extensão, mas também favorece a aplicação método-científico precocemente. Assim, a pesquisa e a extensão são contempladas de forma exitosa. Além disso, o aluno automaticamente se insere como parte do processo e é instigado a explorar diferentes perspectivas e a entender seu papel como protagonista na melhora da vida em sociedade”, aponta.

Coordenadora do curso de Sistemas de Informação, Maria Elaine Leon aponta que a dinâmica da plataforma representa a essência da Urcamp, que sempre primou pelo atendimento à comunidade. “Ela tem uso fácil e muito intuitiva para auxílio ao atendimento às demandas que nossos discentes escolhem. No curso de Sistemas de Informação, nossos alunos se agrupam por afinidade, a partir da demanda, do objetivo a ser alcançado. O mais gratificante de todo o processo, além do apoio que esta plataforma oferece em cada etapa de desenvolvimento do projeto, é a troca de saberes e experiências entre alunos-demandantes-mentores-orientador e a emoção pela superação de nossos aprendentes a cada etapa concluída com sucesso e, por fim, a vitrine que é a Mostra dos Projetos Integradores em nossa instituição”, destaca.

Práticas para boa postura no home office

Estudante do Módulo III de Fisioterapia, Amanda Burns Albano, 21 anos, conta que teve duas experiências com o Projeto Integrador. Ela ingressou na Urcamp no começo de 2020 e, em seguida, veio a pandemia. Por isso, os dois projetos foram realizados de forma remota.

Dentre eles, Amanda aponta que o projeto que mais a impactou foi o desenvolvido no Módulo II. A demanda dizia respeito às incidências de dores nas regiões lombar e cervical nos trabalhadores que estavam atuando em home office. Então, os alunos escolheram como público-alvo do projeto os professores da Urcamp e fizeram uma cartilha de boas práticas posturais, englobando o conceito de ergonomia e exercícios para alívio de dor. “Acredito que o mais interessante desse projeto foi que conseguimos enviar a cartilha para todos os professores da Urcamp, incluindo os dos campi de Alegrete, São Gabriel e Livramento. Foi incrível ler os feedbacks deles, perceber que fomos úteis e conseguimos ajudar a melhorar a rotina desses trabalhadores”, contextualiza.

Sobre a importância do Projeto Integrador, Amanda acredita que os benefícios são vários para o aprendizado. “Além de desenvolvermos habilidades científicas, que nos preparam para toda a jornada acadêmica, nós elaboramos um projeto no qual a demanda é relacionada com os componentes que estamos estudando. Com isso, conseguimos fazer uma ligação entre a parte teórica e a parte prática e temos a oportunidade de atender uma demanda da nossa comunidade”, complementa.

Protótipo de um óculos sensorial

Acadêmica de Sistemas de Informação, Amanda Ricardo Mello, 24 anos, destaca como trabalho mais marcante o desenvolvimento de um protótipo de óculos sensorial, destinado à Associação de Deficientes Visuais em Bagé. A tecnologia tem como finalidade o aumento da autonomia por parte dos assistidos, visto que o óculos contém sensores ultrassônicos e pequenos motores de vibração, que se ativam e vibram após os sensores captarem algum obstáculo.

Além do impacto social que o projeto já gera por si, Amanda relata que a iniciativa teve um viés emocional. “Eu fui criada pela minha avó, Floraci. A mesma teve uma doença que resultou na perda da sua visão. Por convivermos diariamente, já acompanhava diariamente as limitações que a condição impôs a ela. Além disso, eu e meus colegas do grupo do desenvolvimento do óculos fizemos uma visita presencial na associação, o que nos possibilitou a oportunidade de ouvir relatos e receber sugestões dos assistidos. Foi muito legal o sentimento de empolgação emanado enquanto a conversa ocorreu. ‘Ah, mas existem as bengalas!’. Correto. Elas existem. No entanto, elas não são capazes de detectar obstáculos como uma janela aberta ou um orelhão, por exemplo. Outra vantagem, é que o óculos pode ser utilizado também dentro de casa, sem causar algum desconforto sequer”, explica.

Tal iniciativa é mais um exemplo do quanto a teoria e a prática podem trazer resultados diretos para o aluno e para a comunidade. “Acho interessante e muito eficaz, pois, além de estarmos pondo em prática tudo aquilo que aprendemos nas aulas, nós fazemos isso de uma maneira similar ao que ocorre no mercado de trabalho. Mas com certeza, a principal vantagem se concentra no trabalhar em grupo, pelo amadurecimento de valores essenciais em qualquer empresa, que são colaboração e respeito”, finaliza.

 

COMO FUNCIONA O PROCESSO

Soluções

A solução das demandas será resolvida a partir da integração entre estudantes, comunidade e empresas. Essa interdisciplinaridade também acontece entre os cursos da Urcamp, viabilizando com que diversas áreas atuem entre si na busca de soluções, podendo proporcionar, inclusive, mais de um resultado ao projeto.

 

Levantamento de soluções

As soluções são discutidas pelos estudantes em sala, junto aos orientadores. Elas podem contar, também, com a ajuda de mentores, entre eles, ex-alunos da Urcamp e outros profissionais com experiência de mercado.

 

Desenvolvimento de ações

Durante o semestre serão desenvolvidas ações para alcançar os objetivos das soluções propostas. Os estudantes propõem ações a serem realizadas nas empresas, na comunidade ou na própria instituição de ensino.

 

Onde acessar

Soui.urcamp.edu.br

 

Áreas de atuação

Administração

Agronegócio

Agronomia

Arquitetura e Urbanismo

Biomedicina

Ciências Biológicas

Ciências Contábeis

Direito

Educação Física

Engenharia Civil

Enfermagem

Farmácia

Fisioterapia

Gastronomia

História

Jornalismo

Medicina Veterinária

Nutrição

Pedagogia

Psicologia

Sistemas de Informação

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Urcamp firma parceria com a Prefeitura de Bagé para melhorias no Horto Florestal

24/03/2021 às 10:52


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A equipe da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação, lotada no Horto Florestal está realizando um verdadeiro mutirão no local, enquanto os atendimentos presenciais estão restritos, aproveitando para realizar melhorias que darão melhor capacidade de atendimento num futuro próximo.

No local estão sendo reconstruídas duas estufas para mudas de hortaliças, melhorias na sala de insumos, reforma nos banheiros e construção de bancadas de apoio, que objetiva melhorar a posição de trabalho dos servidores na retirada de mudas.

Segundo a Secretária adjunta de Agricultura, Carolina Goulart, que é egressa da Urcamp, recentemente a Secretaria fechou uma parceria com a Urcamp, curso de ciências biológicas, para o desenvolvimento de folder informativo indicando espécies paisagísticas apropriadas para o plantio.

Assim que as melhorias forem finalizadas e os atendimentos presenciais retomados, a equipe voltará a fornecer mudas de hortaliças e de árvores. As mudas destinadas ao paisagismo serão utilizadas pela equipe de paisagismo.

 

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Curso de história programa agenda de atividades para o semestre

22/03/2021 às 16:43


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Por Alana Portella e Mariana Bond

Acadêmicas de jornalismo

Completando seis anos de criação, o curso de história do Centro Universitário da Região da Campanha (Urcamp) iniciou o primeiro semestre de 2021 com um calendário voltado a diversas atividades. O curso é coordenado pela doutora Clarisse Ismério e tem como lema: “História: Ciência do Tempo e da Criatividade”.

Na programação estão quatro palestras gratuitas e abertas para toda a comunidade, com início no dia 10 de abril. Três delas são ministradas pela coordenadora Clarisse: “Vidas educadoras: Fragmentos da História das Mulheres no RS"; “Simbolismos e Representações da Arte Cemiterial”; “Cemitérios Patrimoniais: Arquitetura, Simbolismos e Imaginários Sociais”, sendo que esta última conta com a participação de Amanda Antunes de Couto, acadêmica do curso de direito, e Darlan Almeida da Rosa, acadêmico do curso de arquitetura e urbanismo, ambos voluntários do Sarau Noturno. A quarta palestra, intitulada “Pedra Branca Futebol Clube: quando o futebol torna-se patrimônio imaterial de uma comunidade”, será ministrada por Patrik Vaz da Costa, egresso do curso de história. Inscrições e informações sobre as oficinas no site eventos.urcamp.edu.br.

As atividades também contam com a inauguração do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência). A coordenadora de área, Clarisse Ismério, e a coordenadora institucional, Ângela Susana Jagmin Carretta, realizam o Programa Institucional na EMEF Bidart, sob a supervisão do professor Vinícius Menezes. A bolsista Kátia Antunes da Silva, acadêmica do curso de história, conta que as atividades estão sendo realizadas no modelo físico remoto. “Elaboramos conteúdos e atividades para os alunos fazerem em casa, construídas a partir de metodologias ativas que nos foram ensinadas no curso de história. Eu conheci o PIBID quando estava no ensino médio, no qual os bolsistas levavam atividades lúdicas que agradavam a todos. E essa é minha meta, criar ações que deixem os alunos ‘brilhando os olhos’, mesmo com o distanciamento”, conclui.

A programação ainda conta com o lançamento dos livros “História de Bagé: Novos Olhares”, organizado por Gustavo Andrade (UFSM),  Maria Medianeira Padoin (UFSM) e Clarisse Ismério (Urcamp) e “Nem Tudo São Rosas: Preconceitos, Lutas e Conquistas Femininas”, organizado pela Dra. Clarisse Ismério (URCAMP) e Dra. Carine Prevedello (UFRJ).

Além dessas atividades, está o projeto “Jovens Historiadores”, desenvolvido no Colégio Raymundo Carvalho em Alegrete, com oficinas produzidas pelos alunos da Graduação i, Módulo II e reedição do Módulo I. O evento, voltado para estudantes do 6º ano ao ensino médio, ensina o público jovem sobre temas atuais da história. “É uma oportunidade de desenvolver competências e habilidades que fazem parte da rotina do historiador. Para isso, as temáticas históricas serão trabalhadas em oficinas”, comenta Clarisse Ismério. O projeto será realizado este ano novamente de forma virtual entre 05 de maio e 30 de junho e terá como encerramento as apresentações dos trabalhos dos Jovens Historiadores.

 

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Bagé projeta abertura de novos leitos na Santa Casa e no HU

22/03/2021 às 11:16


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Em COVID-19 | Por Melissa Louçan

Durante a live que marcou um ano da confirmação do primeiro caso de contaminação por covid-19 em Bagé, o prefeito Divaldo Lara e o vice-prefeito, Mário Mena, abordaram a questão da ocupação dos leitos nas instituições de saúde do município.

Com a curva de contaminação ascendente nas últimas duas semanas, os leitos destinados ao tratamento das pessoas contaminadas chegaram ao limite. Mena frisou que a pandemia iniciou com cinco leitos destinados aos pacientes em UTI, além dos 30 clínicos. Mais tarde, esse número recebeu reforço com 10 leitos do Hospital Universitário da Urcamp, além de cinco leitos de retaguarda e mais três leitos de UTI.

“Se a Santa Casa e Hospital Universitário não tivessem entendido essa necessidade, com o recurso na ordem de R$ 97 mil destinados aos dois hospitais para que tivéssemos condições de que unidades aumentassem a capacidade de internação, Bagé estaria totalmente colapsada há duas semanas”, contou.

Na tarde de quinta-feira, durante a live, o cenário dos leitos em Bagé era o seguinte, informado pelo vice-prefeito: todos os 30 leitos clínicos da Santa Casa estavam ocupados, assim como os oito leitos para pacientes em tratamento intensivo. Inclusive, a equipe do hospital isolou seis leitos de UTI geral para utilizar com pacientes covid, totalizando 13 leitos de tratamento intensivo para os casos de contaminação.

No Hospital Universitário, dos dez leitos clínicos destinados aos pacientes covid, que chegaram a lotar durante a semana, inclusive com a utilização de outros três leitos extras, estava com oito deles ocupados. Mena adiantou, entretanto, que estes números podem cair no decorrer da semana. Mediante o reflexo das restrições mais severas adotadas a partir dos decretos estadual e municipal, o vice-prefeito aposta em uma tendência de queda na curva de contaminações e, consequentemente, hospitalizações.

Estratégias para os próximos dias

Para planejar os próximos passos de enfrentamento à pandemia, o Comitê de Operações de Emergência (COE) pensou duas estratégias a serem adotadas em diferentes panoramas, a partir de segunda-feira. Em um caso de confirmação da curva descendente, o município entrará em uma situação mais tranquila até domingo. Portanto, o município estaria pronto a adotar os protocolos de bandeira vermelha a partir de segunda-feira, caso o governador autorize a retomada do sistema de cogestão. Isso possibilitaria a reabertura presencial do comércio, seguindo restrições de funcionamento mais flexíveis.

Contudo, caso a tendência de queda não se confirme, e o índice de contaminação volte a crescer no município, o COE aposta em um plano B, caracterizado, basicamente, pelo aumento do número de leitos disponíveis. “Se isso acontecer, a Santa Casa irá isolar mais uma ala, com 10 leitos, e o Hospital Universitário outra ala, com 20 leitos, totalizando 30 novos leitos clínicos covid”, explicou Mena. O prefeito, inclusive, visitou ambas as instituições de Saúde para tratar sobre a ampliação das estruturas disponíveis.

Divaldo Lara frisou que os leitos serão de uso exclusivo dos bajeenses, já que as novas vagas serão possibilitadas com recursos da Prefeitura e, portanto, com regulação municipal. “Queremos ajudar as outras cidades, fizemos isso durante toda a pandemia. Mas agora temos que cuidar da nossa cidade, das pessoas daqui que precisam. Então esses 30 leitos serão de uso exclusivo dos bajeenses”, garantiu.

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Na Santa Casa, a provedoria relatou a preocupação com os atrasos nos repasses do Estado para cobrir os custos dos leitos de UTI Covid. A direção também apontou dificuldades financeiras para a compra de medicamentos necessários para pacientes que estão na Unidade de Terapia Intensiva. “Não estamos conseguindo comprar medicamentos para a semana. Estamos fazendo compras para um ou dois dias. Os laboratórios subiram muito os preços e o custo de muitos medicamentos chegou a dobrar”, revelou o provedor da Santa Casa, Carlos Eduardo Santos.

A Prefeitura se comprometeu em buscar meios de ajudar financeiramente o hospital, de forma emergencial, para que os remédios não faltem. “Vamos analisar nossas possibilidades de recursos vinculados para tentar atender imediatamente o hospital nessa compra urgente”, garantiu o secretário de saúde, Geraldo Gomes.

Já no Hospital Universitário, a comitiva visitou as novas instalações administrativas da instituição e garantiu apoio para ampliação da oferta de leitos, caso seja necessário. “Vamos atender ao apelo do prefeito Divaldo Lara. O HU, com apoio e co-participação da Prefeitura, vai disponibilizar mais 20 leitos clínicos para pacientes Covid, que serão regulados pelo sistema municipal e serão ativados imediatamente, caso haja demanda”, afirmou Lia Quintana, reitora da Urcamp, instituição que mantém o HU.

“Nosso objetivo hoje (quinta) é alinhar um plano de contingência, com o apoio dos nossos hospitais, para aumentarmos a oferta de leitos em Bagé e termos a certeza que nenhuma pessoa que precise, fique sem atendimento hospitalar. A Santa Casa sinalizou com a possibilidade de abrir mais 10 leitos clínicos e o HU com mais 20. Hoje a realidade em muitos municípios gaúchos mostra o esgotamento do sistema de saúde, refletido no envio de pacientes para a nossa cidade. Queremos garantir que aqui isto não vai acontecer”, explicou o prefeito de Bagé.

“Contar com as estruturas prontas dos hospitais da cidade, e apoiá-los financeiramente, e também com apoio de equipes técnicas, é mais viável neste momento do que montar novamente o hospital de campanha. A expectativa é que com a redução no número de coletas para exames e do número de casos positivos nos últimos 5 dias, é de que a curva comece a descer na próxima semana”, informou Mário Mena Kalil.

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