Um montante de R$ 30 mil doados, este ano, pelo Sicredi Fronteira Sul, garantiu a realização de uma série de melhorias junto ao Hospital Universitário Doutor Mário Araújo (HU) da Urcamp, mantido pela Fundação Attila Taborda (FAT). Parte dos investimentos desenvolvidos com os valores consistiu na aquisição e instalação de portas que servem como divisórias internas de espaços da instituição de saúde. E estes equipamentos foram apresentados, na tarde de terça-feira, dia 29, pela presidente da FAT, Lia Maria Herzer Quintana, e pela gerente financeira do HU, Isabel Messias, ao gerente da agência Bagé, da Marechal Floriano, Célio Henrique, e Káren Benito, gerente PJ da mesma unidade. Conforme Henrique, os recursos são oriundos de um Fundo Estatutário da empresa, de onde uma parte das sobras da cooperativa são destinadas às entidades com fins sociais. "Neste momento, com a pandemia, os valores desse ano foram antecipados. Lá em março, decidimos que iríamos encaminhar para o Hospital, contribuindo com este valor. Sempre lembrando que em cada porta destas aqui têm uma parte da Fronteira Sul", frisou. De acordo com Lia, em função da pandemia, várias situações da estrutura precisaram de algumas adequações, como o isolamento entre determinadas repartições. "Com estas portas, por exemplo, criamos uma barreira entre o ambiente hospitalar e o Pronto Atendimento escolar", detalhou ao ressaltar que, com o ato, a instituição de Saúde busca prestar contas dos valores recebidos, detalhando de que forma foram utilizados. "Sempre que recebemos valores consideráveis, como o que a Sicredi alcançou, precisa ser perenizado, para todo mundo saber como e onde foi aplicado, como forma de transparência. Além das portas, temos um controle de acesso, pelo qual fazemos um fluxo de pessoas dentro do Hospital. E isso é fundamental para o nosso trabalho neste momento", destacou a presidente da FAT. As novas estruturas foram instaladas em vários pontos do HU. Desde a separação junto ao setor de atendimento e da divisão entre a área hospitalar e de Pronto Atendimento, também foram fixadas junto ao Bloco Cirúrgico e à unidade Covid-19 do Hospital Universitário. "Os recursos também foram destinados para outros insumos, como aventais e máscaras, produtos muito comprados na atualidade, para atendermos todas as exigências da Vigilância Sanitária", completou Isabel. Após o ato de apresentação das estruturas, Henrique e Káren também conheceram as demais instalações do HU, que passa por uma série de melhorias ao longo dos últimos anos, ampliando serviços e aperfeiçoando sua estrutura física. "O Sicredi, em outras oportunidades, com certeza, também se fará presente para ajudar todos da comunidade. Ficamos muito felizes por esse momento", finalizou Henrique.
Uma campanha iniciada em 2018, através de duas ações solidárias, já pode ver seu resultado na fachada do Hospital Universitário da Urcamp. A arrecadação de valores para pintura externa da instituição de saúde através da festa The Old Friends e da campanha "O Amor Pinta", da rede ASM, ganhou reforço da empresa CCG, que se instalou recentemente em Bagé e quis presentear a cidade de sua nova unidade. Em novembro de 2018, na Gabana, o evento promovido pelo jornalista Nando Farinha, aconteceu após 17 anos de hiato, com renda revertida para a pintura do hospital, mantido pela Fundação Attila Taborda. Somente com a festa, a mobilização para pintura arrecadou R$ 20 mil. "Só tenho a agradecer a comunidade e as pessoas que confiam no meu trabalho, na minha pessoa e a Deus, por nos dar oportunidade de poder fazer alguma coisa para ajudar o próximo. A vida é estender a mão a quem precisa", destaca Nando Farinha. A este valor, foi somado mais R$ 5 mil obtidos através da campanha promovida pela ASM Materiais de Construção, "O Amor Pinta". Além disso, a empresa abriu mão da margem de lucro e revendeu a tinta pelo preço de custo, o que possibilitou a entrega, em março de 2019, de mais de mil litros de tinta. E a campanha para a pintura ganhou reforço com a chegada da empresa CCG Saúde, que se instalou recentemente na cidade. Para retribuir as boas-vindas em Bagé, a empresa fechou parceria com o Hospital Universitário e garantiu a mão de obra para a revitalização da fachada, que já está em andamento. O CCG Saúde é uma operadora presente há 30 anos no mercado com um modelo de atuação sustentável, inclusivo e baseado no conceito da medicina de valor, que segue padrões internacionais, preza pela saúde preventiva e pela qualidade do atendimento. Oferece ao paciente avançadas soluções tecnológicas, corpo clínico qualificado e atendimento prático, eficaz, ético e humano para serviços ambulatoriais, hospitalares e laboratoriais. Atualmente, conta com 1.600 profissionais e atende mais de 190 mil beneficiários. A empresa tem como foco oferecer ao paciente atendimento prático, eficaz, ético e humano. Para Bagé e região da Campanha, o CCG Saúde disponibiliza a modalidade de Plano Multi, no qual o paciente tem acesso direto a todas especialidades médicas na rede referenciada de Bagé, Pelotas e Porto Alegre, além de atendimentos e exames nas clínicas próprias do CCG na capital. Essa modalidade ainda oferece negociação especial para universitários da região. “Bagé é um importante movimento para o nosso processo de expansão, pois nos posiciona em uma região estratégica para o nosso negócio. Além disso, estamos muito contentes em poder levar a qualidade dos serviços e do nosso modelo de atuação para toda a comunidade”, destaca o diretor-executivo de Operações do CCG Saúde, Mauro Medeiros Borges.
Urcamp manterá aulas em ambiente virtualizado, em todos os níveis de ensino, até o final de dezembro de 2020. Já os estágios e atividades práticas estão sendo retomados de forma gradual, baseados no Plano de Contingência apresentado pela Instituição aos órgãos de governo e de saúde.
A Urcamp ouviu você e está atendendo a demanda proposta pela maior parte da comunidade escolar e acadêmica. Em pesquisa realizada internamente durante os meses de agosto e setembro, aproximadamente 90% dos nossos alunos optou pela continuidade do ensino remoto, até o final do segundo semestre de 2020.
Esta decisão, baseada na vontade do nosso aluno e regulamentada pela Portaria nº 014/2020 do Gabinete da Reitoria, reforça ainda mais o nosso compromisso e caráter comunitário, onde priorizamos a saúde e o bem-estar das comunidades onde atuamos. Desta forma, através do uso de recursos tecnológicos, seguiremos mantendo nossa consagrada excelência em ensino, com formatos dinâmicos, inovadores e interativos, mantendo o professor ativo em tempo integral durante os horários das aulas.
Os estágios e aulas práticas já começaram a ser desenvolvidos de maneira gradual, atendendo todos os requisitos de prevenção, por meio da utilização adequada de EPIs e materiais de segurança exigidos pelos órgãos de governo e saúde, em todos os nossos Campi.
Ressaltamos que nossas atividades essenciais de pesquisas e prestação de serviços comunitários permanecem sendo realizadas dentro da Instituição, com todos os cuidados necessários de higiene e prevenção ao COVID-19.
Neste período, você, aluno da Urcamp e a comunidade de forma geral, permanecem sendo atendidos pelo nosso canal virtual da Central do Aluno, através do chat disponível em três turnos no site: urcamp.edu.br.
Condicionado ao contexto externo, o Plano de Contingência COVID-19 da Urcamp, está em constante revisão e sujeito a alterações, caso seja necessário.
A Instituição permanecerá em constante contato com a Comunidade Escolar e Acadêmica, através de boletins, informativos, peças publicitárias e vídeos, informando alunos, professores e funcionários sobre todas as nossas medidas e decisões, sempre de forma clara, transparente e democrática.
A partir de um projeto no qual a Sicredi Fronteira Sul RS está participando, que se chama Projeto Sistema de Inovação em Cooperativas (SIC), coordenado pela Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (ESCOOP) e subsidiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) foi firmada uma parceria entre a Urcamp e instituição financeira. O processo teve início nesta sexta-feira, através de uma live onde foi apresentado a iniciativa. Participaram da apresentação vários colaboradores da Sicredi e Escoop e o gerente de Campus e Inovação da Urcamp, Leandro Pires. A analista de Comunicação e Marketing, Graciela Freitas, e assessora de Gestão de Pessoas, Tayse Melo, são as líderes do projeto pela Sicredi.
Durante a apresentação, foi detalhado como surgiu a ideia do projeto, como funciona e as maiores dificuldades enfrentadas. Conforme Graciela, dentro do projeto Sistema de Inovação em Cooperativas, existem eixos, para os quais foram desenvolvidas, pelos colaboradores, diferentes ações.
Uma dessas ações está ligada ao eixo Open Innovation. A ação consiste na integração entre cooperativa e universidades, com o objetivo de trocar conhecimentos e experiências, através da realização de lives promovidas pelos alunos e pelos colaboradores.
A analista explica que, na prática, os alunos apresentam aos colaboradores assuntos atualizados, com os quais trabalham em sala de aula, e os colaboradores apresentam aos alunos as práticas de trabalho desenvolvidas nas mais diferentes áreas de atuação e que tenham ligação com os cursos da universidade. “Hoje foi o primeiro evento junto à Urcamp e apresentamos a iniciativa aos alunos e professores”, comenta.
De acordo com Pires, a parceria foi firmada com base em um dos eixos de inovação da Urcamp. Ele comenta que o objetivo maior é geração e troca de conhecimento entre estudantes, professores e funcionários de ambas as instituições, não só com o intuito de trazer temas reais e ilustrar as aulas. “O Sicredi irá trazer a sua experiência, suas dores, ações e projetos e nós, comunidade acadêmica, acreditamos que vamos contribuir muito com essa ação envolvendo os nossos projetos da Graduação I”, frisa.
Pires reforça que esta é uma iniciativa que envolve a conexão entre empresas e a Urcamp e adianta que, neste ano, será realizado o projeto-piloto com as Competências Pessoais e Profissionais (CPPs) ligadas aos cursos de Administração, Contábeis, Direito, Jornalismo e Sistemas da Informação. No próximo ano, as ações devem ser ampliadas para todos os cursos. “Nesta noite, nos honra muito estarmos juntos com Sicredi neste evento. Uma Instituição séria, de credibilidade, que mantém os mesmos valores da Urcamp, pensando sempre no desenvolvimento da região”, concluiu.
Uma assembleia on-line reuniu representantes dos sete municípios que compõem o Conselho Regional de Desenvolvimento da Campanha - Corede Campanha, representantes do legislativo estadual e federal, de instituições de ensino superior, de apoio ao desenvolvimento da inovação e da tecnologia e de associações regionais com o objetivo de traçar planejar as ações do Centro de Desenvolvimento Regional (CDR Campanha), além de prospectar as possibilidades de financiamento da carteira de projetos da entidade.
Importante lembrar que o CDR, atualmente coordenado por Elisabeth Drumm e Leandro Pires, é um programa piloto criado em 2017 e implantado em quatro cidades brasileiras, sendo Bagé uma delas. O papel da entidade é reunir as forças de ensino, pesquisa e extensão junto às forças sociais e políticas regionais e articular e efetivar iniciativas empreendedoras, referenciando a inovação como estratégia na região.
No encontro, junto à presidente do Corede Campanha e reitora da Urcamp, Lia Maria Herzer Quintana, participaram o senador Lasier Martins; Paulo Barone, assessor da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado, o deputado estadual Luiz Fernando Mainardi; o consultor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Cleber Prodanov; o diretor-presidente da Fapergs, Odir Dellagostin; e o presidente da Associação de Vinhos da Campanha, Valter José Pötter.
Lia Quintana abriu as atividades falando sobre “A importância da Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Regional da Campanha”, junto ao gerente de campus e coordenador do CDR, professor Leandro Pires, que explicou o ecossistema propício para fomentar o desenvolvimento criado a partir da implantação da Graduação I, modelo de ensino adotado pela Urcamp, em 2019, que entrelaça o Centro Universitário e a comunidade em busca de soluções inovadoras, além da projeção da incubadora de empresas e projetos sociais, UTech I.
“É nossa vocação, enquanto instituição comunitária, estar inserida no contexto de desenvolvimento regional. O importante deste momento é que a nossa instituição e nossos professores estão vocacionados para o desenvolvimento regional. Temos potenciais muito grandes para desenvolver e já iniciamos com a diversificação da matriz produtiva, com os vinhedos e olivais”, destacou a reitora.
Em seguida, Márcio de Miranda Santos, presidente do CGEE, deu sequência ao pensamento sobre as potencialidades locais, destacando que, no momento, uma das ações necessárias é manter o foco no território, observando “a estrutura, vocações e os projetos com maiores probabilidades de promover o desenvolvimento, emprego, renda e bem estar da população”.
Assessor da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal, Paulo Barone abordou a Política Pública de Desenvolvimento Regional para o Brasil, ressaltando o pioneirismo do programa piloto. Destacou, ainda, as empresas como forças vivas presentes na região, que precisam ser mobilizadas de maneira sistemática, participando de forma ativa no sentido de desenvolver cada setor em busca de um objetivo maior, que é o desenvolvimento regional.
Diretor-presidente da FAPERGS, Odir Dellagostin falou sobre as possibilidades de financiamento das iniciativas de tecnologia e inovação pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul. Apesar de não poder utilizar recursos do tesouro do Estado para financiar projetos de desenvolvimento regional, a entidade, conforme proposto pelo diretor-presidente, se prontifica a servir como canal de alocação dos recursos captados de outras fontes e agências, até que cheguem às coordenações dos projetos. Ele exemplificou, ainda, alguns projetos no segmento, que podem servir como instrumentos de estímulo ao desenvolvimento tecnológico e inovação do Estado, como o Inova RS e o programa Líder, desenvolvido pelo Sebrae, que podem atuar em sinergia com CDR e criar um ambiente favorável para fazer acontecer o desenvolvimento regional. “Temos um capital intelectual robusto e isso é fantástico porque é a base para a inovação. O que precisamos é de instrumentos que deem oportunidade para que a inovação realmente aconteça”.
Já Mainardi, que abordou o desenvolvimento regional sob o olhar do Legislativo Estadual, apontou a necessidade de sensibilizar os governos a tratar regiões diferentes com políticas diferenciadas. “O desenvolvimento nunca ocorre de forma uniforme. Esta região tem enormes potenciais para diversificar, se somando a produção de carnes de excelente qualidade, mas temos que ir muito além”, apontou.
O senador Lasier Martins também apontou o crescimento desigual entre as diferentes regiões do Estado, sendo a região Sul, atualmente, uma das mais enfraquecidas economicamente. A partir de um projeto de lei proposto por ele, que aguarda votação da Câmara, ele pretende instrumentalizar a região a mudar este cenário a partir da concessão de estímulos específicos em empreendimentos que comprovem proveito para metade sul; operações de crédito interno e externo; convênios e contratos firmados por municípios da região com o governo estadual e federal; autorização de compensações orçamentárias e autorização da criação de fundos constitucionais e do próprio orçamento para programas focados nas economias regionais.
No encerramento da atividade, foi acenada a possibilidade de compor uma fonte variada de recursos para o financiamento da carteira de projetos.
Durante três dias, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Urcamp realizou o seminário virtual “Avaliação Institucional – o papel da CPA”. O último encontro foi realizado na tarde de quarta-feira (16) e teve como finalidade apresentar o valor do trabalho realizado, cujo propósito é apontar rumos de melhorias à instituição, sempre com base em evidências.
Dentro desse processo há pesquisas e aplicação de questionários junto a alunos, gestores, funcionários e professores. A legislação do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – Sinaes - determina que as CPAs mantenham em dia avaliação docente e institucional de maneira regular, além de acompanhar e oferecer relatos sobre avaliações externas. A essa tarefa, a CPA somou aplicação de pesquisas sobre a satisfação de estudantes durante o período de distanciamento social ocasionado pela pandemia do Novo Coronavírus. A Covid-19 obrigou instituições de ensino a manter suas atividades virtualmente, em regime de trabalho remoto e aulas virtualizadas. Mas com o tempo, a Urcamp passou a identificar estratégias para amenizar a situação e até utilizar o momento para inovar. E assim ocorreu o seminário, aberto a todos e com participação de todos os campi.
No primeiro dia, o seminário contou com participação de Denizar da Silva Melo, presidente da CPA da PUC-RS. Na oportunidade, Melo apresentou aos integrantes da comissão da Urcamp e da comunidade acadêmica a experiência de sua instituição sobre as etapas de avaliação institucional, as ferramentas para essa autoanálise e de que forma o processo impacta nas ações de planejamento das instituições de ensino superior.
O segundo dia teve como pauta "A avaliação docente institucional como ferramenta para gestão de cursos superiores", a cargo da presidente da CPA da Unicruz-RS, Maria Cristina Schettert Moraes. E ontem, a programação encerrou com um painel para o qual foram convidados o vice-reitor da Urcamp, Fábio Paz, e a pró-reitora, Virgínia Paiva Dreux, além de integrantes da CPA. Todos os vídeos do seminário ficarão disponíveis para exibição no canal @urcampoficial, no YouTube.
A importância do trabalho
Atualmente, a CPA tem como presidente Glauber Pereira. Também fazem parte Mônica Palomino, Vilmar Pina, Ana Carolina Zago, Cleia Siqueira, Ivens Vargas, Fernando de Menezes, Ana Paula Torres, Ricardo Barcellos, Tatiele Moreira e Elis Dias.
A CPA foi instituída, na Urcamp, em 2004. Com caráter autônomo e regimento próprio, a principal finalidade é contribuir, por meio de avaliação interna, para melhoria da instituição e a relação com funcionários, gestão, alunos e a comunidade. Além de funcionar como autoavaliação, ela também acompanha os processos de avaliação externa da instituição. A partir desse trabalho que as mudanças, metas e novos projetos passam a ser desenvolvidos.
Regido pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes), o trabalho da CPA é dividido em 10 dimensões. Nesse processo são aplicados cinco eixos: planejamento e avaliação institucional; desenvolvimento institucional; políticas acadêmicas; políticas de gestão e infraestrutura.
Modificações na realidade do aluno
Vice-reitor, Fábio Paz aponta que, a partir do trabalho de aplicação dos questionários realizado pela CPA e, consequentemente, pelo contato com o aluno, a instituição consegue traçar metas mais precisas sobre o que melhorar. Nesse sentido, cita como o exemplo à evolução do Portal do Aluno e da internet no ambiente da instituição. “Isso nos deixa feliz, por isso, continue nos avaliando. Isso permite que possamos sempre melhorar em nossa oferta de serviços, mas, também, para manter elevada a avaliação externa. Os alunos vivem a rotina diária da instituição, por isso responder esses questionários é muito importante”, destaca.
Engajamento com estudantes
Pró-reitora de Ensino, Virginia Dreux também é enfática ao destacar o papel da CPA para que a Urcamp passasse por uma série de avanços nos últimos anos. “Essas melhorias tiveram engajamento a partir das avaliações. Já participei da CPA e sei da sua importância. Ela elabora instrumentos e questões que são revistas semestralmente, anualmente. Não é um trabalho fácil”, destaca. Para Virginia, os últimos bons resultados das avaliações externas se devem às evidências que sustentam o trabalho realizado. “Os avaliadores vieram e enxergaram o que estava acontecendo. Usamos a Graduação I como um marco na Urcamp, mas também há destaques para melhorias no sistema, Portal do Aluno, o Cômpeto. Antes, chegava numa mesa e tinha pilhas de processo para despachar, e o aluno passava por uma burocracia grande. Então, esse feedback é muito importante para oportunizar mudanças positivas”, aponta.
Os estudantes do segundo módulo da Graduação i, do curso de Jornalismo da Urcamp, estão desenvolvendo uma campanha de defesa da informação e combate às Fake News. A iniciativa, denominada "Notícia Falsa é Crime", faz parte do projeto Laboratório Minuano, que busca utilizar o Jornal Minuano, como veículo da Instituição de Ensino, a fim de aproximar a prática jornalístico-acadêmica e o público leitor. As postagens estão sendo publicadas nas páginas do Facebook e Instagram do veículo. "Os alunos escolheram este tema por ser um assunto de extrema relevância nos dias atuais. A intenção é alertar para este crime chamado Fake News", afirma Cristiane Pereira, professora orientadora da atividade. Os estudantes criaram o logo da campanha, as postagens e textos. "Em um momento como esse, em que as notícias mentirosas têm dominado as redes sociais, local que muita gente se informa, é importante que nós, estudantes de Jornalismo, estejamos preparados para lidar com essa situação, que saibamos ajudar as pessoas a identificarem uma fake news. É muito importante que as pessoas saibam, primeiramente, os passos mais básicos, que crie um escudo próprio contra a notícia falsa, e é aí que estamos atuando", explica Lucas Machado, um dos estudantes participantes.
Representantes dos sete municípios que compõem o Conselho Regional de Desenvolvimento (Corede) da Campanha reuniram-se, virtualmente, na tarde de quarta-feira, com a diretora do Departamento de Desenvolvimento Regional da Secretaria de Governança e Gestão Estratégica, Bruna Blos. A intenção deste encontro inicial foi definir o número de projetos da cédula de votação deste ano, que será totalmente on-line, além de definir a divisão do recurso entre os projetos selecionados.
Conforme foi definido, na Assembleia, a cédula será composta de três demandas, entre as quais duas serão escolhidas. A mais votada receberá 55% do recurso disponível para a região e a segunda ficará com os outros 45%.
Nesta edição, o processo pretende encaminhar a aplicação de R$ 20 milhões em projetos para municípios das 28 regiões dos Coredes. Desse valor, R$ 10 milhões serão quitados em 2021 e os outros R$ 10 milhões avaliados conforme a condição financeira de 2022. Para a região do Corede Campanha, foi destinado o valor total de R$ 400 mil para 2021 e, talvez, R$ 400 mil para 2022, dependendo do orçamento do Estado.
Durante a reunião, também foram definidas as datas para realização das assembleias microrregionais e regionais, que acontecerão em formato virtual, para indicar os projetos constantes no Caderno de Diretrizes, que irão disputar a composição da cédula oficial. Em Caçapava do Sul e Lavras do Sul, a reunião acontecerá no próximo dia 21 de setembro, às 14h; para Dom Pedrito e Bagé foi estabelecida a data 22 de setembro, às 14h; em Aceguá, Hulha Negra e Candiota, acontece no dia seguinte, 23 de setembro, às 14h.
Por último, a assembleia ampliada, quando serão definidos os projetos específicos da cédula de votação, acontece no dia 6 de outubro, às 14h. Lembrando que a votação da Consulta Popular acontece de 26 de outubro a 3 de novembro, de forma totalmente virtual, no site www.consultapopular.rs.gov.br ou por SMS.
O Colégio Raymundo Carvalho, campus Alegrete, desenvolve nesta semana o CRCTchê “Desafio Gaúcho”- com atividades da cultura gaúcha em todos os níveis de ensino. No sábado letivo, dia 12, os alunos do 1º ao 5º ano acordaram mais cedo para vestirem a pilcha, prepararem o chimarrão e participarem dos desafios virtualmente, já que as aulas continuam remotas. Brinquedos e brincadeiras antigas, ditos gauchescos, cultura do chimarrão, declamação de poesia, literatura gaúcha e a participação de convidados especiais movimentou a manhã dos pequenos. No decorrer desta semana, os professores e alunos do EFII e EM continuam executando os desafios, com muita música, chimarrão e até a elaboração de charque.
Na tarde de segunda-feira, o primeiro encontro virtual do seminário "Avaliação institucional - o papel da CPA" reuniu a comunidade acadêmica da Urcamp, entre alunos, funcionários e professores, com um do nomes mais reconhecidos na área de autoavaliação das instituições de ensino superior: Denizar da Silva Melo. Presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da PUC-RS, Melo conversou com os integrantes da comissão da Urcamp, além de membros da comunidade acadêmica, explicando as etapas de avaliação institucional, as ferramentas para essa autoanálise e de que forma o processo impacta nas ações de planejamento das instituições de ensino superior. Presidente da comissão na Urcamp, o professor Glauber Pereira foi o mediador do encontro virtual, coordenado por ele com o objetivo de valorizar e reconhecer a importância de manter as avaliações, principalmente em um período de constantes mudanças tecnológicas e de metodologia para atender uma nova demanda. "Estamos progredindo porque as mudanças continuam e, por isso, a avaliação também tem que continuar", destacou. O mesmo foi destacado por Melo, que apresentou o modelo de autoavaliação utilizado pela PUC, frisando que é um processo em constante evolução. "A avaliação institucional não é um processo que está pronto. Ao contrário, é um processo em contínua construção, principalmente se considerarmos o momento atual, que nos coloca tantos desafios. A CPA tem a missão extra de responder todas as questões relacionadas à pandemia e à necessidade de informações", apontou. Destaca, ainda, que o resultado das análises feitas pela CPA facilitam a compreensão das instituições de Ensino Superior dos caminho para o futuro, "como as coisas vão se estabelecer, e o que a gente precisa adaptar na instituição para que a avaliação siga crescendo". A reitora da Urcamp, Lia Maria Herzer Quintana, também participou do encontro virtual, abordando a importância da CPA e o papel dela enquanto ferramenta de evolução das instituições de ensino superior e de gestão "para avaliar os vários avanços, dosar o que é necessário e melhorar onde estamos bem e trabalhar isso na instituição com a visão da qualidade". Além disso, a reitora pontuou o caráter prioritário que a comissão terá em um momento de adaptação pós-pandemia. "É a ferramenta que melhor vai nos auxiliar, retroalimentando a instituição com as avaliações", disse. A programação do seminário prossegue hoje, no mesmo horário, com a live "A avaliação docente institucional como ferramenta para gestão de cursos superiores", a cargo da presidente da CPA da Unicruz-RS, Maria Cristina Schettert Moraes. Já amanhã, a atividade que encerra a programação será apresentada pelo vice-reitor da Urcamp, Fábio Paz, a pró-reitora, Virgínia Paiva Dreux, além de integrantes da CPA. Importante destacar que as atividades ficarão disponíveis para exibição no canal @urcampoficial, no Youtube.