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Clube Comercial é oficialmente entregue para a Prefeitura de Bagé com o auxílio de docentes da Urcamp

13/06/2020 às 12:01


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Após mais de seis meses de negociação, a compra do Clube Comercial, pela Prefeitura de Bagé, foi efetivada ontem. Durante uma live, realizada na página do chefe do Executivo nas redes sociais, no início da tarde, Divaldo Lara recebeu oficialmente o prédio que abriga, desde a década de 1930, o centenário clube social, dissolvido no segundo semestre de 2019.
O prefeito reafirmou a intenção de continuidade das ações voltadas à cultura: "O Clube Comercial conta a história de milhares de famílias bajeenses e continuará de portas abertas, recebendo, servindo e acolhendo a todos. É um patrimônio cultural do município e deve ativamente fazer sua parte". A ideia do gestor é que o prédio mantenha ações voltadas à cultura e turismo.
A aquisição foi possibilitada com recursos na ordem de R$ 700 mil, recebidos pelo município através da partilha do Pré-Sal com uso específico para aquisição de patrimônio. Como o Clube Comercial possui dívidas tributárias e, com o próprio município, de cerca de R$ 2 milhões, o valor será pago em uma figura jurídica chamada de assunção de débito, na qual a Administração Pública passa a ser a devedora das pendências, podendo parcelar em várias prestações e abatendo o valor que o clube deve para o município. Os outros R$ 5 milhões da negociação serão abatidos dos valores utilizados em contrapartida de emendas parlamentares, sendo investidos no próprio município nas áreas da saúde e educação.
O chefe do Executivo explicou, ainda, que a próxima etapa será a criação de uma comissão que irá gerir a comercialização dos espaços internos, caso tenham interessados para montar um restaurante ou cafeteria no local, além do aluguel para festas e eventos.
A secretária de Cultura e Turismo, Anacarla Oliveira, comemorou a aquisição. “Será mais uma estrutura que poderemos utilizar para os mais variados fins, mas, principalmente, para a Cultura, pois o local atende requisitos para apresentações musicais, espetáculos, exposições, dentre muitos outras, e não só da cultura, mas também de outras áreas". E adiantou a intenção de transferir a sede da Secretaria de Cultura, hoje instalada no Palacete Pedro Osório, para a estrutura do clube.
O ex-presidente da entidade e responsável pela comissão de transição do clube, Roberto Bandeira, definiu o momento como "muito feliz", já que, com venda do espaço físico, "vamos conseguir perpetuar o nome do Clube Comercial em ações na área da Saúde e Educação". 
O ato também contou com a presença e depoimento das seguintes autoridades: presidente do Núcleo de Engenheiros e Arquitetos de Bagé (Neab), Antônio Arla; presidente da Associação Pampa Gaúcho de Turismo (Apatur), Clori Peruzzo e a presidente do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Município de Bagé (Compreb), Núbia Margot Jardim.

Docentes da Urcamp deram início às mobilizações
Logo que surgiram as primeiras menções à dissolução do clube e venda do prédio, um grupo de professores dos cursos de Arquitetura e Engenharia Civil da Urcamp se mobilizou em defesa do patrimônio histórico e cultural do município. A comissão, encabeçada pelo engenheiro Emílio Mansur, contou também com a atuação de Ronald Rolim, Daniela Giffoni, Maria de Fátima Barbosa, Magali Collares, Marília Barbosa e Núbia Margot Jardim.
Mansur explica que o projeto de resgate do Comercial "surgiu em consequência ao novo modelo de ensino da Urcamp, isto é, projeto integrador e ensino baseado no currículo por competência".
Logo que soube da possibilidade de venda do prédio, a comissão buscou apresentar uma solução viável economicamente a fim de evitar o desvio de função da estrutura, até então dedicada a atividades de cultura, arte e lazer.
Mansur relata que os professores e acadêmicos dos dois cursos deram início ao estudo de um financiamento do empreendimento chamado Equity CrowdFunding, possibilitando à comunidade adquirir cotas para o desenvolvimento de projetos autossustentáveis junto ao clube, disponibilizando o espaço para convivência social através da abertura de salas comerciais, de lazer e espaço de alimentação.
Através da alternativa sugerida pelo grupo, além da preservação do patrimônio histórico do Clube Comercial, também abriria o leque de possibilidades para a entidade, que passaria a ter caráter comercial, com retorno e envolvimento direto junto à comunidade. O projeto foi apresentado para a Associação Comercial e Industrial de Bagé e Ministério Público em novembro do ano passado. Em dezembro, em parceria com o Núcleo de Engenheiros e Arquitetos de Bagé (Neab), foi realizado o abraço simbólico ao clube com o intuito de mobilizar a comunidade. Nesta ocasião, o prefeito anunciou a intenção de compra do prédio.
Com a homologação da aquisição, o grupo acordou com a gestão municipal que o processo seja executado entre as duas partes, com reestruturação que permita as atividades culturais e comerciais. Este último item busca dar viabilidade econômica ao projeto, tornando o clube autossustentável. Além disso, o município e a comissão acordaram que recursos serão buscados junto aos Ministério da Cultura, Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) e demais órgãos, podendo ser complementados com a parceria público-privada.
Mansur aponta que, como se trata de uma proposta exclusiva e única e que servirá como modelo a outros clubes, todos os projetos e serviços desenvolvidos pela equipe serão remunerados. Além disso, foi sugerido alguns usos para o local como instalação do Instituto Municipal de Belas Artes, Casa do Empreendedor, além de espaços dedicados a auditório para eventos e gastronomia. Isso tudo mantendo o patrimônio histórico preservado.
O engenheiro ressalta, ainda, o caráter comunitário, social, cultural e, principalmente, filantrópico das ações: "Será transformado em um prédio vivo, onde as pessoas circulem, trabalhem. Esta é a oportunidade de melhorar não só o prédio, mas a nós mesmos e à nossa cidade. Pois uma cidade, antes de ser feita de prédios, é feita por pessoas".

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Colégios da Urcamp passam por nova capacitação

10/06/2020 às 18:48


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Seguindo a mesma linha da graduação, a capacitação tem sido uma constante no quadro docente dos colégios da Urcamp na região. Esta semana, os professores do Ensino Fundamental e Ensino Médio realizaram um estudo direcionado ao Portal COC e suas ferramentas. Assim, puderam aprimorar o uso dos recursos das plataformas Infinito e Cosmo, utilizadas pela Instituição.

Foram dois dias de programação onde os profissionais puderam interagir com a Consultora Pedagógica do Sistema COC de Ensino. A Pró-reitoria de Ensino, tanto na Educação Básica como no Ensino Superior, acredita que a metodologia utilizada, associada ao conteúdo desenvolvido e a oportunidade de reflexão sobre a própria prática, são significativos no processo educativo. “A importância do registro, a troca de experiências e a presença da consultoria COC na escola são relevantes para o grupo de professores. Acreditamos que este é um dos meios para que se possa acompanhar a efetividade das aulas remotas, assim como, encaminhar novos projetos”, relatou a gerente acadêmica da Proen Mare Zoé Machado.

O estudo contou com a participação dos colégios Colégios da Urcamp em lAegrete, Dom Pedrito, Santana do Livramento e São Gabriel.

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Professora da Urcamp integra livro coletivo na área da Biologia

09/06/2020 às 17:21


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Após publicar três livros digitais e um impresso com participação de professores e alunos da Urcamp a Bióloga Anabela Silveira de Oliveira, docente do curso de Ciências Biológicas publica, juntamente com o pesquisador José Newton Cardoso Marchiori (UFSM) e o biólogo Sidinei Rodrigues dos Santos (Unipampa), o livro Madeiras do Rio Grande do Sul. 5 - Descrição microscópica de 34 espécies nativas e exóticas. O resultado é oriundo de parte do trabalho de mestrado e doutorado da primeira autora, finalizados em 2008. "Por fim estou deixando a minha contribuição sobre Anatomia da Madeira do Rio Grande do Sul que foi construída em um esforço conjunto dos autores", explica Anabela. A obra da continuidade a uma série de publicações sobre Anatomia da Madeira, iniciada em 2009. No volume são descritas e ilustradas 34 espécies, entre as nativas inclui-se algumas subarbustivas de Baccharis e Heterothalamus (gêneros das carquejas e alecrim-do-campo que reúne espécies lenhosas) ainda pouco investigadas. O livro pode ser solicitado através do email anabeladeble@urcamp.edu.br ou no Curso de Ciências Biológicas.

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II Etapa do Ciclo de palestras da Pedagogia acontece na terça-feira

08/06/2020 às 15:28


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Para debater as mudanças cada vez mais profundas no ensino e aprendizagem, o curso de Pedagogia da Urcamp iniciou, na semana passada, um ciclo de debates on-line, "Educação em tempos de pandemia", que se estende até o início de julho.
O primeiro encontro virtual trouxe como tema a Gestão na Educação Básica - Contextos e desafios e contou com a participação de representantes da Secretaria Municipal de Educação, Carmem Bueno e Ingrid Torma, e da Egrégora Educacional, Eliane Machado, com mediação da professora Paula Lemos Silveira.
"Nada mais será igual depois da superação dos obstáculos enfrentados neste período. Os alunos saberão como podem aprender, os professores precisarão se reinventar e terão infinitos recursos pedagógicos, além das famílias que deverão ter entendido qual a principal função da escola e dos professores. A Urcamp vem sendo destaque na área da Educação, possibilitando o uso das tecnologias para qualificar o processo de ensino e de aprendizagem à distância", destaca Carmem Bueno.

A coordenadora do curso de Pedagogia Viviane Gentil, relatou as experiências que estão sendo divididas, nesse novo formato de ensinar. "Tivemos um momento especial de integração universidade e escolas, com intuito que refletir sobre o momento excepcional em que vivemos na educação, onde docentes de todos os níveis e sistemas estão ressignificando e reestruturando metodologias de ensinar e aprender diante de um novo olhar sobre o conhecimento", revela.

A próxima atividade acontece no dia 9 de junho, próxima terça-feira, com o tema "Transformação Digital". Este encontro reúne os docentes da Urcamp, Paula Lemos Silveira, Fernando Fagonde e Leandro Rocha, com mediação da professora Angela Carretta.

Lembrando que as atividades são gratuitas e abertas ao público, não restrito apenas aos acadêmicos, mas voltada, principalmente, aos profissionais da Educação. Para participar, basta fazer a inscrição no site da Urcamp, no link Eventos.

 

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Agronomia da Urcamp: 50 anos ligados ao desenvolvimento da Campanha Gaúcha

06/06/2020 às 18:45


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Meio século ligado diretamente às demandas da região é a principal marca que sustenta o trabalho do curso de Agronomia da Urcamp. As atividades desenvolvidas dentro do ambiente acadêmico são tratadas como referência no sentido de formar profissionais garimpados, para o segmento do agro, e de atender à produção rural, que pauta significativamente à economia da região da Campanha. Em 2020, mais especificamente em dezembro, a graduação completa 50 anos. E mesmo com todas as restrições impostas pela pandemia, as comemorações não foram interrompidas; apenas se adaptaram ao modelo atual, de virtualização das aulas. Então, o trabalho segue a pleno vapor.

Alcance de público nacional

Entre terça e quinta-feira, houve o I Circuito Agronomia Urcamp 50 anos. Nos três dias, foram realizados encontros com profissionais renomados, tudo mediante plataforma Google Meet. No primeiro dia, o evento contou com a palestra “A conservação do solo: mitos e verdades”, ministrada pelo Dr. Edemar Streck (Engenheiro Agrônomo da Emater) e com o convidado Vinicius Ottoni (produtor rural e Técnico Agropecuário). No segundo, a abordagem foi sobre “Gestão ou Tecnologia – onde investir?”, com o Mestre Vinícius Paiva (Consultor Empresarial) e o Dr. Danilo Sant’anna (Pesquisador da Embrapa CPPsul ). E no terceiro e último dia, “Nichos mercadológicos para arroz irrigado”, com o Dr. Elbio Treicha Cardoso, da Embrapa Clima Temperado. A atividade também contou com a transmissão da WebTV Cajui.
Segundo a coordenadora de Agronomia, Elianinha Silveira, o evento já estava no planejamento desde o ano passado. Com a chegada da covid-19, adaptou o modelo para o sistema virtual. “Seguimos com o evento para mostrar o potencial do nosso curso e de que é possível fazer um evento de grande alcance, ainda que de maneira remota. Esse foi o nosso principal desafio, manter as comemorações dentro de um novo formato, em que todos possam assistir de vários locais, com presença de muitos produtores e alunos principalmente. Isso permite convidar palestrantes e profissionais nacionais e internacionais. Tivemos participantes de Rondônia, Minas Gerais, Santa Catarina e Uruguai. É um modelo que veio para ficar, isso está bem claro. Estamos organizando o segundo circuito de palestras para o início de julho”, adianta.

Integração com a comunidade

Estar comprometido com o desenvolvimento regional é a ideia que serve como base para elaboração dos trabalhos práticos com o alunos. Conforme Elianinha, para que muitas situações sejam viabilizadas, há a necessidade de parcerias com o setor privado. Nesse sentido, a Agronomia possui várias parcerias. “Trabalhamos muito na Fazenda Escola, com a empresa C.Valle e Biotrigo Genetics, também estamos atuando na área de forrageiras com a Sempre Sementes, do Paraná, para nossa Área Experimental. O curso não parou nunca; o agro não para. Apenas tomamos cuidado com as medidas de segurança. Até semana passada, fizemos atividades de apicultura com os alunos, por meio de rodízio para colher o mel, que é uma produção acadêmica. Também estamos em contato com a Embrapa Pecuária Sul, uma grande parceria, e alinhando com a Embrapa Clima Temperado de Pelotas”, ressalta.

Atualmente, a Agronomia conta com mais de 200 alunos. Na visão da coordenadora, um dos diferenciais do curso é o novo modelo de ensino da Urcamp. O método consiste em proporcionar com que os estudantes resolvam demandas reais da comunidade, através dos projetos integradores. No caso da Agronomia, uma das ações mais recentes diz respeito ao atendimento de produtores rurais de Hulha Negra, para uma melhor produção de moranguinhos. Isso por meio do Instituto Biotecnológico de Reprodução Vegetal (Intec) da Urcamp. “Estamos iniciando a produção através de cultivo em vitro. Também através do projeto integrador demandas de escolas municipais na área de solos e botânica. Formamos profissionais éticos, capazes de estarem na linha de frente. Nossos alunos realizam estágios na Urcamp, em diferentes áreas, saindo pronto para o mercado de trabalho”, argumenta.

Corpo docente formado na própria Instituição

Outro argumento exposto por Elianinha é a experiência de estar ligado com a produção local. De acordo com a Coordenadora, 90% do atual Corpo Docente da Agronomia é formado na Urcamp. “Temos o laboratório mais antigo de Análises de Sementes e de Análise de Solos. Agora reiniciamos as atividades do Laboratório de Biotecnologia Vegetal, com produção de mudas matrizes de morangueiro por cultivo in vitro, em breve mudas de plantas ornamentais e frutíferas. Em relação à novos projetos, teremos, no Intec, uma sala de reuniões em que receberemos os produtores para ajudarmos em suas demandas. Além de formar campeões do agro nosso objetivo é ajudar a aumentar a produtividade da região e buscar a diversificação das propriedades rurais”, pontua.

Por todos esses motivos que Elianinha atesta à relevância desses 50 anos da Agronomia para a comunidade local. “É o setor mais importante. Nesse período da pandemia, o agro nunca parou; nem tem condições de parar. Todo alimento passa pela mão do Agrônomo até chegar na prateleira. Me sinto uma coordenadora realizada, com um grupo de professores alinhados com o trabalho em equipe. Estou no meu segundo mandato e pretendo, sim, seguir na Coordenação”, completa.

Um breve histórico

Professor mais antigo do curso e que já atuou durante 14 anos na coordenação, Derli Siqueira conta que o estudo da Agronomia, em Bagé, teve início em dezembro de 1970, ainda na Faculdades Unidades de Bagé (FunBa), como uma extensão da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A demanda evoluiu e, em 1980, houve a implementação completa e o reconhecimento da faculdade pelo então Ministério de Educação e Cultura.

De acordo com Siqueira, a ideia de criação de um curso na área das Ciências Agrárias levou à elaboração de um convênio entre FAT-FunBA e a UFSM. “Assim, iniciou o funcionamento dos cursos de Agronomia, por três semestres, e Medicina Veterinária, por quatro semestres, garantindo-se vagas para os alunos concluírem os cursos em Santa Maria. Os alunos cursavam os primeiros semestre no Prédio Central da FunBa, concluindo os seus últimos semestre junto ao Campus da UFSM (Camobi) em Santa Maria”, conta.

O amparo legal para o início dos cursos, em Bagé, foi dado pelo Ato de Autorização – Parecer n° 611/69, de 7 de agosto de 1969. Os dois cursos funcionaram, inicialmente no Campus Central da FunBa. Este convênio se prolongou até 1977, quando a FAT adquiriu, junto ao Governo do Estado, uma área rural de aproximadamente 400 hectares, onde funcionava a Escola Agrícola Assis Brasil e que futuramente passaria a ser designado como Campus Rural. A partir deste momento, a então FunBa passou a oferecer os cursos de Agronomia e Medicina Veterinária em Bagé, de forma integral.

Atualmente, o curso de Agronomia conta com uma estrutura funcional, laboratorial, zootécnica e agrícola, existentes no Campus Rural, para a realização de suas atividades acadêmicas, de pesquisa e de extensão. Também, usufrui da estrutura pessoal e material do Intec, que dá suporte para a pesquisa e a análise de trabalhos nos segmentos relacionados à reprodução vegetal, e o Laboratório de Microvinificação, sendo o primeiro laboratório do ramo instalado na Campanha e Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, cujo objetivo é avaliar o potencial vinífero das uvas produzidas nestas regiões. “A identidade do Curso de Agronomia oferecido pela Urcamp é resultante da sua localização regional e do meio rural; da interação de seu elemento humano (docentes e discentes, profissionais experientes, graduados e pós-graduados); dos setores de produção regionais; de sua infraestrutura; das atividades de pesquisa e extensão desenvolvidas; da integração com a comunidade e pela busca contínua do aperfeiçoamento e da adequação curricular às necessidades regionais. Desta maneira, o curso de Agronomia desempenha seu papel no ensino, integrando esforços e reunindo condições para a formação de profissionais responsáveis pelo setor produtivo, críticos no contexto social e econômico, conscientes de sua responsabilidade comunitária”, finaliza.

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Circuito Agronomia Urcamp 50 Anos encerra hoje à noite

04/06/2020 às 15:07


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A Agronomia da Urcamp promove mais uma atividade alusiva aos 50 anos de atividades do curso. Desde terça-feira, foram realizadas palestras virtuais com profissionais renomados dos mais variados segmentos da área. Hoje, a partir das 19h, o tema de encerramento será “Nichos mercadológicos para arroz irrigado”, com o Dr. Elbio Treicha Cardoso, da Embrapa Clima Temperado. O acesso é pela plataforma Google Meet, pelo seguinte link: https://meet.google.com/kdd-eaud-xrt. A atividade também terá transmissão da WebTV Cajui, pelo link https://www.tvcajui.com.br/index.php?url=.
O I Circuito Agronomia Urcamp 50 Anos foi aberto na terça-feira, com a palestra “A conservação do solo: mitos e verdades”, ministrada pelo Dr. Edemar Streck (engenheiro agrônomo da Emater) e com o convidado Vinicius Ottoni (produtor rural e técnico agropecuário). E o segundo dia, realizado na quarta-feira, contou com a abordagem do tema “Gestão ou tecnologia – onde investir?”, cujos palestrantes foram o Mestre Vinícius Paiva (consultor empresarial) e o Dr. Danilo Sant’Anna (pesquisador da Embrapa).
A coordenadora de Agronomia, Eliana Silveira, agradece o apoio de todo o corpo docente do curso que se envolveu na atividade. Inclusive, adianta que, para os próximos meses, estão previstos novos ciclos de palestras. As atividades e aulas da Urcamp, vale ressaltar, nunca foram interrompidas, mesmo diante da pandemia. A instituição apenas adaptou-se ao método de aulas virtuais, a fim de não deixar os alunos desamparados.

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Urcamp proporciona acesso total às aulas virtuais com empréstimo de chromebooks

02/06/2020 às 10:15


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Adaptar-se a inúmeras situações e propor inovações é o que pauta todo o trabalho exercido no modelo da Graduação I, instituído na Urcamp. Em épocas de crise, como é o caso da pandemia dos dias atuais, esse tipo de conceito se faz ainda mais necessário, a fim de que a prática do conhecimento possa ser exercida sem interrupções. Pensando nisso, a Urcamp conseguiu desenvolver as aulas virtuais; logo, não paralisou suas atividades. E para garantir que todos os estudantes tenham acesso ao material, a gestão emprestou 49 chromebooks para este período de distanciamento social.
Para quem não sabe, um chromebook é um tipo de equipamento que roda com sistema semelhante ao de um Android, porém, com incremento do hardware de um notebook e do sistema do Google. A finalidade do equipamento é proporcionar opções mais dinâmicas, com preços acessíveis, para atividades de estudantes e usuários, em vez de um tablet mais limitado.
A iniciativa de adquirir os chromebooks ocorreu por meio da Assessoria de Tecnologia de Informação (ATI) da Urcamp. Entre os campi de Bagé, Alegrete, Dom Pedrito, Santana do Livramento e São Gabriel são 186 chromebooks adquiridos. Desses, 49 foram emprestados aos alunos envolvidos com a graduação e escolas que são mantidas pela Urcamp.
A ideia é de que os professores possam utilizá-los dentro da sala, com aulas mais dinâmicas. Na prática, serve como um laboratório-móvel. Todos ficam armazenados na biblioteca Urcamp, onde é feita a entrega e retirada. Mas, nesse período, para que as aulas virtualizadas/remotas fossem desempenhas com plenitude, houve o empréstimo temporário dos chromebooks. Cabe ressaltar que a ação é uma resposta para as demandas exigidas ao perfil do atual aluno, proposto pela Graduação I, que exige cada vez mais o uso de recursos tecnológicos, de estratégias para o ensino-aprendizagem e metodologia inovadora.

Produção em meio à crise

Embora todas as dificuldades enfrentadas com a pandemia, a instituição de ensino tenta minimizar a situação. Gerente de Campus e Inovação da Urcamp, Leandro Pires afirma que os chromebooks são uma alternativa de proporcionar ao conhecimento, mesmo diante de todo o cenário. "Apesar de todos os revezes, dificuldades que estamos todos enfrentando, nós aqui na Urcamp, através de toda a gestão, estamos buscando soluções para que a gente consiga dar continuidade à nossas operações. E com isso, dentre outros mecanismos que estamos utilizando, o maior deles é a transformação digital, que tem sido uma boa alternativa para manter nossos negócios, permitindo, assim, que o estudante consiga produzir, nesse período de crise. A inovação, a transformação digital, certamente são grandes aliados. E os chromebooks estão nas casas dos alunos, possibilitando que eles façam as aulas, os seus trabalhos, mantendo o acesso às informações digitalizadas que dispomos", contextualiza.
A ideia, na concepção de Pires, atende os requisitos do novo modelo de ensino da Urcamp. "Viemos promovendo uma transformação não só no aspecto digital, mas uma transformação na cultura organizacional e de pensamento; no mindset das pessoas, estudantes e familiares dos estudantes. São processos que deixaram de estar engessado. Hoje, achamos outras alternativas de darmos seguimento nas coisas. Esse é o grande aprendizado que vejo com toda essa situação", revela.

Inclusão dos acadêmicos

Pró-reitora de Ensino, Virgínia Dreux relata que quando iniciaram as atividades remotas, a Urcamp fez um levantamento, junto aos coordenadores de curso e professores, para saber quais alunos não possuíam notebooks ou computador em casa que estivessem disponíveis para as aulas virtualizadas. "Nós adotamos esse modelo em que o aluno tem aula toda a noite, junto ao professor que está todo o tempo on-line, e nesse sentido nós fizemos uma organização em todas as bibliotecas, em todos os nossos campi. O aluno que não tinha este equipamento pôde acessar como empréstimo conosco esse material, como era no presencial. A diferença é que agora ele vai levar pra casa. E quando retomarmos nossas atividades presenciais ele devolve o chromebook, sem custo nenhum", explica.
Com isso, Virgínia conclui que a iniciativa proporcionou com que as atividades da Urcamp pudessem transcorrer em plenitude, mesmo com a pandemia. "Entendemos que essa é uma forma de incluir todos os alunos nesse processo que não é comum pra todos nós, mas ao qual viemos nos adaptando desde março. Então, para que não ficasse ninguém de fora, adotamos essa dinâmica que está funcionando super bem. E se algum aluno tiver algum problema, pode seguir nos procurando para que possamos continuar fazendo o empréstimo desses equipamentos", observa.

Exemplos de estudantes beneficiados

Estudante do sétimo semestre de Administração, no campus de Santana do Livramento, Moisés Brum estava com problema para assistir às aulas no notebook que possuía. A partir de uma solicitação que fez junto à Urcamp, obteve acesso ao empréstimo do chromebook. Com isso, consegue acompanhar as aulas virtuais "Meu notebook deu problema. Nisso, iniciaram as aulas on-line e eu não conseguia assistir. Até pensei em desistir porque, no momento, não tinha condições financeiras para comprar outro. Sou autônomo e não sabia o que iria acontecer nos próximos meses. A Urcamp, então, me emprestou um chromebook. Ele atende as funções básicas, mas pelo menos, eu consigo assistir as aulas. Meu notebook tem quase oito anos de uso. É bem conservado, mas não suportava a nova tecnologia. Agora, posso acessar o conteúdo sem estresse", comenta.
Aluna do primeiro semestre de Fisioterapia, no campus de Bagé, Mariana Berta da Rosa também teve, no chromebook, a alternativa de dar prosseguimento em suas atividades de ensino. Assim, permanece com seus planos e projetos. "Nesse período de pandemia, onde o caos se instalou nas universidades, encontrei a solução que me viabilizaria poder continuar minhas aulas pela plataforma EAD da Urcamp. Obtive o empréstimo do chromebook; agora, é possível assistir as videoconferências e dar segmentos ao projeto acadêmico", finaliza.

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HU da Urcamp acerta parceria com o Centro Clínico Gaúcho e amplia oferta de atendimento

02/06/2020 às 10:08


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Em busca de oferecer mais uma opção de serviço, e com qualidade, o Hospital Universitário passa a contar com um novo convênio. Na tarde de sexta-feira (28), a direção do HU assinou contrato com o Centro Clínico Gaúcho (CCG), agência operadora de planos de saúde. O novo serviço permite que os segurados recebam, em contrapartida, atendimentos das mais diversas especialidades por um preço abaixo do mercado. Inclusive, a telemedicina, recurso que vale ainda mais nesse período de distanciamento social, reflexo da pandemia.
Conforme o diretor do HU, Rafael Ribeiro, as relações entre HU e CCG se estreitaram em razão da pintura da fachada do HU. Isso porque a agência de saúde irá patrocinar a verba necessária para custeio da mão-de-obra. A partir disso, a instituição hospitalar passa a estar credenciada junto ao plano de saúde. "Fica como referência ao plano, com uma unidade hospitalar de atendimento. Com isso, a população acaba ganhando, seja quem não tinha um plano ou, até mesmo, pessoas que usavam o serviço dos concorrentes. Pois será um preço mais acessível", afirma.
Diretor executivo do CCG, Mauro Borges relata que a empresa conta com 29 anos de atuação, com sede fixada em Canoas. Em Porto Alegre e região Metropolitana, são 180 mil clientes que utilizam o serviço, que abrange diversas especialidades, entre elas, o recurso da telemedicina. "Usamos do modelo verticalizado, muito parecido com o do próprio SUS, que teve inspiração no modelo inglês. O foco é na melhor utilização dos recursos, o que chamamos de 'medicina de valor'. Entregar um serviço de qualidade, com paciente satisfeito. O atendimento certo, na hora certa e com o que é preciso, sem exageros, é o nosso método", contextualiza.
Bagé será a primeira cidade fora do eixo metropolitano a passar a contar com uma unidade do CCG. A empresa também abriu tratativas para disponibilização do serviço em Florianópolis, Pelotas, Rio Grande e com a mineradora Ouro Negro, que se articula para operar em Pedras Altas. "Tenho 39 anos de Medicina. Sou médico de formação e sempre trabalhei na busca por qualidade. Que juntos possamos entregar uma assistência médica adequada à população, de modo que seja resolutiva", enfatiza.
Atualmente, Borges afirma que o CCG articula a inauguração de uma central, em Porto Alegre, com 77 consultorias. Além disso, também está previsto um hospital com 200 leitos. Automaticamente após essa parceria com o HU, o diretor antecipa que o hospital da capital terá ligação direta com o de Bagé. "Também faremos junto o processo de Educação Continuada e atenderemos especialidades que não têm na região. É uma troca importante, desafiadora. Por isso, a universidade e a empresa estão se empenhando tanto", destaca.
Para a reitora da Urcamp, Lia Quintana, quem optar pelo convênio terá, como contrapartida, o oferecimento de diversas especialidades, por um custo menor. "O modelo de negócio deles favorece trabalhar com um custo melhor, mas com qualidade também de telemedicina, tele-laudo, várias situações. A sobrevida da pessoa, hoje, pagar um plano de saúde também é um custo. Consegue dirimir custo pelo próprio modelo. A ideia é também conseguir atingir uma faixa da comunidade que não tem opção ou só tem uma ou duas. Não estamos dizendo que nenhum serviço de Bagé é melhor ou inferior, mas sim, o formato e o fato da pessoa da pessoa ser deslocada para outro local se não tivesse a especialidade", ressalta.

Elevação dos índices de Bagé

Segundo Borges, índices apontam que apenas 9% da população bajeense é vinculada a planos de saúde. A estatística é bem abaixo da média nacional, que é de 24%. A interpretação dele é de que, a partir do novo modelo que será oferecido, esses números possam subir. "Bagé tinha que estar, no mínimo, na média nacional. Queremos ampliar esse acesso, com oferecimento de um produto com custo menor. Teremos vários planos e formas de adesões para pessoas físicas e jurídicas. E a concorrência também terá que rever seus conceitos", salienta. Para isso, uma das apostas é o atendimento remoto, durante 24 horas do dia para quem possuir o plano.
Atualmente, o CCG está presente em 12 cidades gaúchas e possui um corpo de mais de 1.600 colaboradores, sendo 70% formado por uma equipe própria de profissionais de saúde (médicos, odontologistas, enfermeiros e técnicos). Conta com 20 unidades próprias e três unidades da rede compartilhada.

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Prefeitura renova convênio com a FAT/Urcamp para realização de exames no Hospital Universitário

30/05/2020 às 15:08


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A Prefeitura de Bagé e o Hospital Universitário (HU) Doutor Mário Araújo, mantido pela Fundação Attila Taborda (Fat/Urcamp), renovaram, na manhã de sexta-feira, o convênio que prevê a prestação de serviços de saúde no Município. Com vigência de um ano, que por ser prorrogada, o acordo foi assinado em ato que reuniu o prefeito Divaldo Lara, do PTB, o secretário municipal de Saúde e Atenção à Pessoa com Deficiência, Mário Mena Kalil, a presidente da Fat reitora da Urcamp, Lia Maria Herzer Quintana, e os administradores do HU, os médicos Henry Ritta e Rafael Ribeiro.
Desde a reabertura do HU, em dezembro de 2016, a FAT/Urcamp, mantenedora da instituição de Saúde, e a Prefeitura de Bagé atuam em cooperação, na busca por melhorias na qualidade do atendimento oferecido através da rede pública de saúde. O convênio atualizado prevê o repasse de aproximadamente R$ 1,2 milhão para o custeio de serviços de ecocardiograma, ultrassonografia doppler, diagnóstico por ultrassonografia (abdome total, aparelho urinário, próstata, tireoide, pélvica, transvaginal), laudo de raio-x e laudo eletrocardiograma, além de tomografia (com/sem contraste) e incentivo clínico cirúrgico.

Referência para outras cidades
Divaldo reconhece a importância das atividades desenvolvidas pelo HU, classificando o modelo de convênio hospitalar como 'um case de sucesso'. “Nós praticamos esse trabalho e esse serviço em prol de quem mais precisa e estamos muito felizes. Por isso, podemos afirmar que nosso governo trabalha e realiza”, frisou ele, ao reforçar que a sistemática de trabalho 'tem sido referência para outras cidades e instituições' e que é reajustado anualmente, conforme as necessidades.
Kalil também qualificou o modelo de compra de serviços como um case de sucesso, destacando que o sistema foi estendido à Santa Casa de Caridade. “Com isso, estamos promovendo àquelas necessidades que a população precisa no atendimento não só no diagnóstico, mas também na cirurgia com a contratação de um cirurgião. Uma novidade importante para a nossa comunidade, pois estamos melhorando o atendimento e é uma grande satisfação renovar esse contrato pela quarta vez”, garantiu.

Trabalhando em conjunto
A presidente da Fat/Urcamp enfatizou a satisfação da equipe, pela renovação do convênio, salientando que a instituição pertence ao chamado terceiro setor, contribuindo com a disponibilização de serviços. “Sempre que possível, trabalhamos em conjunto, porque a comunidade é a única beneficiada. Todas essas pessoas precisavam se deslocar para outra cidade, e, desde a criação do convênio, os exames são disponibilizados em nosso município”, comemorou a reitora Lia.

Fluxo da rede
Kalil também observou que, através de uma parceria entre o Estado e o H.U, a instituição recebeu recursos por meio de emendas parlamentares. Em contrapartida, o hospital mantido pela Fat/Urcamp disponibiliza duas mil consultas nas áreas da Fisioterapia e Psicologia, melhorando o fluxo da rede de Atenção Básica do município, oferecendo maior assistência nas duas áreas e, também, mais 700 exames de tomografia.

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Urcamp é contemplada com bolsas de Iniciação Científica da FAPERGS

28/05/2020 às 16:59


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Projeto Institucional “Aspectos biológicos, históricos, culturais, tecnológicos e sustentáveis no Bioma Pampa”, foi aprovado pela Fundação de Amparo a Pesquisa do RS - FAPERGS

A Urcamp foi contemplada no Edital PROBIC/FAPERGS 2020-2021 com bolsas para os projetos de pesquisa na instituição. No momento, 11 acadêmicos contam com bolsas de fomento externo CNPQ e FAPERGs. A instituição possui tradicionalmente pesquisa associada a transferência de conhecimento que atua como importante apoio ao desenvolvimento tecnológico, histórico, ambiental e cultural na campanha sul riograndense. As bolsas destinadas a Urcamp serão utilizadas em projetos de pesquisa vinculados aos nove grupos de pesquisa registrados no Diretório do Cnpq. O Projeto Institucional de Pesquisa da Urcamp tem como objetivo promover pesquisa sobre os aspectos biológicos, culturais, tecnológicos e sustentáveis no Bioma Pampa para atuar na resolução de problemas ambientais, na promoção do potencial turístico, na valorização do patrimônio histórico e cultural, bem como estabelecer pesquisas sobre os recursos naturais endógenos para promoção da saúde e qualidade de vida através de pesquisas consolidados na instituição e também novas propostas obedecendo as linhas de pesquisa já mencionados com intuito de contribuir com conhecimento técnico científico para a comunidade em geral. A proposta também prevê a implantação de cursos lato sensu e stricto sensu nas áreas mencionadas para produção de conhecimento aliado a promoção de desenvolvimento sustentável na região da campanha e fronteira oeste do Rio Grande do Sul. Serão constituídas comissões de avaliação para selecionar os projetos de pesquisa e extensão que estejam de acordo com os critérios dos editais e objetivos estratégicos da instituição. Os principais editais nesta categoria são as chamadas públicas FAPERGS PROBIC - IC e CNPQ.

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