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Acadêmicos recebem orientações sobre importância da linguagem e da fala para o desenvolvimento infantil

02/08/2024 às 10:08


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Tema mobilizou acolhida dos cursos de Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

 

Entender a complexidade da linguagem, a relação da fala com a estrutura biológica e as condições para compreender a influência da fala nas fases de crescimento foi o desafio assumido pela palestrante da noite de quinta-feira no evento de acolhida dos cursos de Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Urcamp. Quem desenvolveu o tema foi a fonoaudióloga Andressa Alves, cuja jornada de especializações, inclusive com cursos na Universidade de São Paulo (USP) indica um vasto conhecimento em áreas como fala, linguagem e comunicação, audiologia, distúrbios de linguagem e audição ou, ainda, reabilitação auditiva.  

 

Por mais natural que pareça, falar é uma atividade muito difícil e complexa, defende a palestrante. “O processo da fala envolve pelo menos 10 músculos, muitas vias transmissoras cerebrais e um enorme planejamento motor, cuja habilidade só se alcança mediante muito treinamento”, pondera Andressa, destacando a importância de identificar possíveis alterações. A profissional destacou as principais características das fases da fala desde a infância e uma série de informações capazes de apontar as consequências que um processo de linguagem mal orientado pode trazer para o desenvolvimento de crianças e jovens. 

 

“Todas estas questões devem ser pensadas tendo a família muito próxima. A terapia não acaba no consultório. Tem que preservar o contato com a família. Outra questão básica é que estabelecer as conexões entre o funcionamento fisiológico e as dimensões da linguagem não é simples. Isso fica mais evidente quando a gente identifica crianças com algum tipo de transtorno”, recomenda a fonoaudióloga, completando, “hoje as crianças somam um tempo de tela (celular) muito grande, a gente percebe que é preciso socializar mais e a linguagem é a ponta deste iceberg que indica que algo pode estar fora do lugar. Questões mais sutis que interferem na linguagem são atenção, identificar se a criança sabe imitar, se as crianças têm intenção comunicativa. Esses são sinais que podem indicar algum tipo de dificuldade que vai de problemas de audição até elementos de um transtorno mais complexo”, destaca. 

 

PARTICIPAÇÃO

A maior motivação para Aline Souza Gomes matricular-se no curso de Fonoaudiologia foi seu filho de 1,4 ano, que recebeu diagnóstico de Síndrome de Down. “Eu logo senti a preocupação, como mãe, sobre a fala, então eu quero muito que ele fale”, explica a acadêmica que já tem graduações em Pedagogia e Educação Física. Ao elogiar o caráter abrangente e participativo da palestra Aline definiu o trabalho como algo de muito comprometimento, pois trata-se de vidas. “Uma das mensagens mais fortes que a palestrante deixou foi que o profissional, tanto da Fonoaudiologia quanto das outras áreas são interdisciplinares, é um coletivo. Para que o resultado seja completo é preciso que todas as áreas trabalhem em conjunto e com a família”, conclui.

 

O encontro foi desenvolvido de maneira presencial, mas foi transmitido para acadêmicos dos dois cursos também das cidades de Alegrete, Dom Pedrito, Santana do Livramento e São Gabriel, mediante aplicativo de videoconferência. A coordenadora de Fonoaudiologia, Tamyris Ramos, diz que os temas escolhidos para os encontros de toda a semana visavam familiarizar os alunos com os sistemas utilizados pela Urcamp na aplicação de suas atividades virtualizadas. “Mas também apontamos profissionais e áreas de discussão com ligação direta e atualizada aos desafios das profissões dos fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Por isso, acredito que os encontros tiveram tanta participação”, avalia.



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Cursos de Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional acolhem acadêmicos

30/07/2024 às 21:55


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Encontros promovem técnicas de estudo e uso ferramentas digitais

 

Os cursos de Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Urcamp abrem o semestre com uma série de atividades presenciais e virtualizadas que servem como uma acolhida aos acadêmicos. Boa parte da programação deverá sanar dúvidas sobre a utilização de plataformas e ferramentas digitais importantes no desempenho das atividades. A coordenadora de Fonoaudiologia, Tamyris Ramos, diz que os temas foram escolhidos visando atender as demandas pelo aprofundamento teórico ao mesmo tempo em que são previstas capacitações para garantir alta performance.

 

A primeira noite da semana foi dedicada a uma descrição abrangente sobre o funcionamento dos cursos, seus principais objetivos e sua dimensão digital. O pró-reitor de Ensino, professor doutor Rafael Moreira, destacou os princípios que fazem a Urcamp consolidar sua atenção à saúde. "Celebramos a acolhida aos alunos de fonoaudiologia e terapia ocupacional com a palestra da Professora Adriana. É um momento que orgulha a Urcamp em face de estarmos interagindo com a primeira turma dessas áreas tão importantes para o desenvolvimento da saúde nas nossas regiões de abrangência. Mais uma vez, é a Urcamp sendo protagonista inspirada no legado do nosso fundador, Attilla Taborda".

 

A noite desta terça-feira abriu com uma palestra em videoconferência sobre métodos de planejamento e organização de estudos, quando foram aplicados testes para identificar o estilo individual de aprendizagem, o que, segundo a palestrante, psicopedagoga Adriana Torres Mendes Roir, recebe influências do ambiente e do tempo emocional que cada acadêmico dedicou aos estudos. “A Urcamp é meu berço de formação, aqui fiz Pedagogia e minha primeira pós-graduação, então, estou em casa e vim passar um pouco sobre técnicas que falam sobre organização ao estudar numa vida dinâmica e cheia de compromissos. A ideia é trazer como funciona o cérebro, qual sua via de aprendizagem, o que nos atrapalha, quais são as armadilhas que impedem que a gente estude, enfim, a intenção é despertar uma dinâmica organizada e eficaz de estudo”, revela. 

 

No dia 31, a coordenadora do Núcleo de Educação a Distância - Nead Urcamp, Caroline Alvarez vai explicar todos os procedimentos de sistemas, como Moodle e Bibliotecas Virtuais a serviço da Urcamp, o que é determinante para melhorar o desempenho e a pesquisa sempre necessárias na complementação dos conteúdos formais. “É importante no início desta proposta dos cursos digitais, esse momento de acolhida, porque aqui nós conseguimos explicar todos os processos, as atividades e como funciona o processo de ensino, as avaliações e como os nossos alunos podem ter acesso ágil ao nosso ambiente virtual de aprendizagem”, finaliza.

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Pesquisadora da Urcamp integra parceria para evento no México

30/07/2024 às 13:52


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Clarisse Ismério e Rafael Sais destacam “Mãe Luciana” em evento internacional   

 

Com um trabalho de pesquisa já reconhecido no campo do patrimônio histórico, principalmente no âmbito da arte cemiterial, a pesquisadora e professora da Urcamp, Clarisse Ismério, acaba de confirmar participação no XXV Encontro Iberoamericano de Valorização e Gestão de Cemitérios Patrimoniais, que acontece na cidade mexicana de Morelia, de 28 de outubro a 1º de novembro. Doutora em História, Clarisse apresentou uma proposta em parceria com o administrador egresso da Urcamp e doutor em Educação da Unipampa, Rafael Sais, na qual aprofundam estudos sobre uma marcante personagem histórica bageense: “Mãe Luciana: representatividade da mulher negra no patrimônio cultural cemiterial”.  

 

Os autores defendem que os Cemitérios Patrimoniais são lugares de memória que assumem características materiais e simbólicas, que permitem identificar registros que vão dos rituais e crenças religiosas até as ideias políticas e expectativa de vida da população. “Mas também oportunizam que as novas gerações conheçam personagens que, apesar de sua importância e realizações, acabam sendo invisibilizados ao longo da história”, explica Clarisse, oferecendo o exemplo de Luciana Lealdina de Araújo. De acordo com os pesquisadores, Mãe Luciana (1870-1930), como era conhecida, dedicou a vida ao acolhimento de crianças em situação de vulnerabilidade (em especial crianças negras) em um momento histórico de recentes processos de abolição da escravatura no país. Fundou o Asilo de Órfãs São Benedito, na cidade de Pelotas (1901), e o Orfanato São Benedito, na cidade de Bagé (1909), tendo sido beata milagreira por um tempo. 

 

O resumo aprovado para o evento internacional destaca que, pela sua importância como mulher negra atuante, a história de Mãe Luciana foi incorporada ao Sarau Noturno, em 2020, e gerou um roteiro histórico étnico-cultural no Cemitério da Santa Casa de Caridade de Bagé. Responsável pela componente que concentra os estudos transversais na Urcamp, “Desafios Contemporâneos da Sociedade”, mas também docente da Escola Estadual Carlos Kluwe, Clarisse diz que esta iniciativa se volta ao atendimento de escolas municipais e estaduais reacendendo a memória de mulheres negras em uma região marcada pelas características patriarcais e machistas. “Estarmos no México, país que tanto investe em conhecimento sobre patrimônio cemiterial,  defendendo a pesquisa e, ainda por cima, ter a oportunidade de tornar visível uma mulher negra, bageense, que viveu a virada dos séculos XIX e XX em plena fase da transição do regime de escravatura no Brasil e, mesmo assim, ter seu registro gravado na memória popular, é muito gratificante”, conclui a pesquisadora. 

 

Coordenação na Urcamp

 

A professora doutora, Clarisse Ismério, foi nomeada pela Reitoria da Urcamp, no último dia 25, como nova coordenadora dos cursos de Pedagogia presencial e em EaD, bem como, do curso de História na modalidade EaD. Sua atuação será estratégica para os planos institucionais de fortalecimento do ensino das licenciaturas.

 

Pelo mundo

 

Entre os dias 26 e 28 de junho deste ano, a pesquisadora esteve no Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Salamanca (CEB-USAL, Espanha). Na Faculdade de Geografia e História, apresentou uma comunicação intitulada "O ofício da docência como impulsionador do protagonismo feminino no Rio Grande do Sul Republicano" e a coletânea "História de Bagé: novos olhares, vol.2", representando a Urcamp e a EEEM Dr. Carlos Antônio Kluwe.

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Urcamp acolhe acadêmicos e professores do 2024-2

29/07/2024 às 22:37


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Renovadas as baterias consumidas com muito estudo no primeiro semestre, nesta segunda-feira, 29, foi o momento de a Urcamp receber seus acadêmicos e professores no retorno às aulas para o período de 2024-2. Os campi da Urcamp em toda a região possuem programação própria para atividades de acolhida. 

 

Em Bagé o reitor, professor doutor Guilherme Cassão Marques Bragança, recebeu os acadêmicos e professores no intervalo das aulas, quando foi oferecida uma degustação de cafés preparados pela empresa Café Caramelo, responsável pela cantina do Centro Universitário. No mesmo local, a gestão reservou um momento de interação com a comunidade acadêmica. “Coisa boa ver os nossos alunos cheios de energia e é desta forma que queremos iniciar mais um semestre, em seguida o ano está acabando, mas a nossa energia tem que estar a pleno, porque é mais um desafio. Para muitos que estão chegando é o início e dá aquele frio na barriga, para outros é o último semestre, mas todos são acolhidos por nossa Instituição e desejamos uma segunda etapa vibrante e de muito aprendizado a todos”, perseverou. Por sua vez, o pró-reitor de Ensino, professor doutor Rafael Moreira, manifestou seu reconhecimento aos acadêmicos. “Nossa gestão está aqui para acolher vocês e dizer que estamos à disposição. A Urcamp é a Instituição de Ensino Superior mais antiga e tradicional da região e estamos honrados por terem nos escolhido.  Vamos para um novo semestre cheios de disposição e vontade de aprender e de se aprimorar”, afirma.

 

Os acadêmicos foram recepcionados com um espaço de descontração e música no intervalo. “Me senti bem e feliz  em ser recebida na Urcamp novamente, já estava ansiosa para voltar e minha expectativa é muito alta, no meu curso tem muita prática e eu quero aprender ainda mais neste segundo semestre”, analisa a acadêmica de Jornalismo, Priscila Petrecheli. O acadêmico de Arquitetura e Urbanismo, Luiz Miguel Saes, também gostou. “Que felicidade estar aqui na Urcamp de volta, chegar das férias e ser recebido com este carinho, com cafezinho e música boa, espero ter um semestre maravilhoso”, conclui.  

 

Os professores foram convidados pelo reitor a participarem de uma fala especial no Salão de Atos, onde Bragança agradeceu o desempenho de todos, lembrando que os docentes da instituição são sempre muito elogiados pelos acadêmicos. A Reitoria da Urcamp também comprometeu-se em percorrer os campi da instituição nas cidades de Alegrete, Dom Pedrito, Santana do Livramento e São Gabriel ao longo do período de retomada das atividades letivas. “Nossa instituição cresceu sob inspiração de uma fundação abnegada, cujos integrantes sempre pensaram no futuro a partir de seus próprios territórios. Nós também pensamos assim, por isso vamos incentivar essa noção de que sempre seremos mais eficientes trabalhando em conjunto e fortalecendo nossas regiões”, afirma Bragança.  

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Professor da Urcamp realiza estudo clínico de Fisioterapia para Osteoartrite do Joelho

29/07/2024 às 18:27


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A PESQUISA INÉDITA NA REGIÃO AUXILIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES

O primeiro estudo clínico voltado para o tratamento fisioterapêutico de pessoas com osteoartrite (artrose) do joelho, na cidade de Bagé, está em andamento no Núcleo de Práticas em Saúde da Urcamp. O projeto é parte do doutorado do professor Maurício Tatsch Ximenes Carvalho, que ministra aulas no curso de Fisioterapia e cursa seu doutorado na Universidade Federal de Pelotas, sob orientação da professora doutora, Cristine Lima Alberton.

O trabalho busca investigar se um programa supervisionado de exercícios remotos (via videochamada) é tão eficaz quanto um programa de exercícios presenciais (na clínica de fisioterapia), para pacientes com patologia de osteoartrite do joelho. Para isso, estão sendo selecionadas pessoas acima de 45 anos, com acesso à internet, marcha independente (sem necessidade de muleta), e diagnóstico clínico e radiográfico da condição. As pessoas interessadas no estudo, são encaminhadas para uma triagem presencial e, em seguida, aqueles que atendem aos critérios do estudo passam por uma avaliação detalhada.

A primeira etapa da avaliação consiste em uma consulta por videochamada para analisar as características da dor, a presença de sintomas articulares, o bem-estar psicológico e a qualidade do sono. A avaliação também é realizada no setor de radiologia, através de ultrassonografia, para verificação da condição muscular. Além disso, testes funcionais são realizados no Núcleo de Práticas em Saúde da Urcamp, tudo com o auxílio de acadêmicos do curso de Fisioterapia da Urcamp. A acadêmica, Fernanda Silveira da Sena, foi uma das selecionadas para participar do estudo e já pensa em seguir a carreira como pesquisadora. “Desde que iniciei, já comecei nos testes funcionais, fui me entrosando e hoje eu faço, inclusive, a intervenção, que é estar integrada ao tratamento e reabilitação do paciente”, explica.

Os participantes são reavaliados após seis semanas de tratamento e, novamente, ao final de 12 semanas. Após o término do tratamento supervisionado, eles são incentivados a continuar o programa de exercícios através de um material digital, sendo reavaliados após 18 semanas. “Essas pessoas recebem o tratamento de forma remota, com supervisão através de videochamadas ou recebem o tratamento aqui na clínica do HU. Os alunos se envolvem muito neste trabalho, pois, o atendimento prestado à comunidade neste projeto, tanto no remoto ou presencial, é conduzido por estudantes de Fisioterapia, assim como as etapas de avaliação e reavaliação. Isso acrescenta muito na formação”, revela o professor.

PARTICIPANTES DA PESQUISA

O estudo clínico visa ampliar o acesso das pessoas à fisioterapia, oferecendo uma alternativa ao tratamento presencial. A técnica em Enfermagem Ana Delpino, já cansada pelas constantes dores no joelho, aderiu ao tratamento depois de ver pelas redes sociais o recrutamento para a pesquisa. Ela conta que o processo de cura já chega a 98%. “Fui super acolhida e o tratamento remoto é muito bom, tu consegues agendar o horário que fica melhor, juntamente do acompanhamento com o fisioterapeuta. E eu aprendi os exercícios, que me fizeram movimentar melhor os meus joelhos, já posso fazer minha caminhada e hoje sinto muito mais firmeza”, revela.

É o mesmo caso da aposentada, Céles Helena da Silva Ramir. Ela foi ao HU fazer uma revisão e diz que teve as dores estancadas depois de concluir o tratamento. “Foi muito proveitoso. Quando comecei eu tinha dores, principalmente para levantar, agora levanto, agacho tranquilamente, então, estou muito satisfeita. Valeu a pena ter participado dessa pesquisa, fiquei muito agradecida pela oportunidade”, avalia.

Pessoas interessadas em participar do estudo podem entrar em contato com o Núcleo de Práticas em Saúde do Hospital Universitário pelo telefone (53) 3242-7433 ou pelo número (55) 99678-2793 para agendar a triagem.

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Reitor da Urcamp doa peça de acervo pessoal ao Museu Dom Diogo de Souza

29/07/2024 às 08:52


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A tarde de hoje, dia 26,  foi movimentada no Museu Dom Diogo de Souza, registrando visitantes de cidades como Rio Grande, Santa Cruz e, também, do estado de Santa Catarina. Contudo, a rotina foi quebrada com a chegada do reitor da Urcamp, professor doutor Guilherme Cassão Marques Bragança, da presidente da Fundação Attila Taborda, professora doutora Mônica Palomino de los Santos, e do Pró-reitor de Inovação, Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, Guilherme Collares. Além da agenda administrativa, o encontro marcou a doação de uma peça da coleção pessoal de Bragança ao acervo do Museu.

 

A atividade dos gestores foi adaptada a fim de registrar a doação de uma caneca de alimentação para enfermos, feita de porcelana, uma das únicas peças do gênero coletadas pelo reitor em seus vinte anos de atividade de colecionador. De acordo com Bragança, o objeto servia para garantir a administração de dietas pastosas ou líquidas em pacientes com problemas para ingestão de alimentos sólidos. “Esta peça é do final do século XIX e início do século XX. Nestas duas décadas encontrei apenas duas, feitas de porcelana e de fabricação brasileira”, relata. A gestora dos  museus FAT/Urcamp, Maria Luiza Pêgas, registrou a entrada da peça em documento formal a fim de dar andamento ao processo de doação. “Concluídos os registros, esta doação terá lugar no acervo da Sala de Medicina, um espaço destinado a contar toda a história da medicina de nossa cidade e que vai reservar um lugar significativo ao objeto que lembra o cotidiano de trabalho das equipes de cuidadores das organizações de saúde”, comemora.   

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NAF/Urcamp e Smasi vão orientar entidades para elaboração de projetos de assistência social

26/07/2024 às 16:36


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Um encontro entre o pró-reitor de Inovação, Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, professor doutor Guilherme Collares, o secretário municipal de Assistência Social, do Trabalho e do Idoso, Valdomiro Jorge Camargo Sagaz, e o professor João Cleber Lopes, que coordena o Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), garantiu a preparação de um evento com assessoria especializada do governo do Estado na elaboração de projetos. A atividade será desenvolvida em data a ser confirmada no mês de agosto e será dirigida aos responsáveis pelas organizações da sociedade civil que prestam serviços assistenciais em diversas áreas de atuação de Bagé.

 

O NAF, que presta serviço especial às questões tributárias e fiscais de pessoas físicas de baixa renda, microempresas, microempreendedores individuais ou, ainda, organizações sem fins lucrativos, identificou condições para as entidades assistenciais de Bagé lançarem mão de mais recursos de fundos provenientes do Imposto de Renda e doações. O problema é que a legislação mudou e alguns requisitos técnicos, como a elaboração de projetos ou planos de aplicação, agora são condições básicas para acessar as verbas. A coordenadora administrativa da Smasi, Juliane Marçal, explica que esta alteração tem causado alguns impedimentos para as entidades. “A gente entende que muitas organizações são mantidas até por voluntários, o que, às vezes, torna a construção dos projetos algo mais demorado”, informa. 

 

É para tornar este procedimento mais conhecido e ágil que a Secretaria e a Urcamp vão promover um evento de extensão na Urcamp, com direito a certificação pela PROIPPEX. “Vamos trazer uma assessoria especializada em projetos sociais para promover uma capacitação junto aos responsáveis destes organismo que são muito importantes, muitas vezes até para desafogar as demandas que a própria secretaria recebe”, analisa Sagaz. Já o coordenador do Núcleo acredita que além de prestar um serviço mais amplo às entidades, todo o trâmite para arrecadar e traduzir recursos públicos em benefícios reais para a comunidade fica mais descomplicado. “Além da atividade que mantemos ao longo do ano diretamente com o público-alvo, como este evento, vamos poder compartilhar com as entidades, alunos da Urcamp e profissionais interessados na interpretação de leis tributárias e fiscais”, descreve. Já o pró-reitor Guilherme Collares afirma que a ação, materializa o propósito da Urcamp. “Somos uma comunitária auxiliando a comunidade na solução de seus problemas”, conclui.  

 

ATIVIDADE DO NAF/URCAMP

O atendimento acontece gratuitamente no 2º andar do prédio da Biblioteca Central da Urcamp, às segundas-feiras à tarde e quintas-feiras à noite. As demandas são orientações para problemas no CPF por omissão do contribuinte à entrega de declarações de períodos anteriores, orientações diversas sobre Imposto de Renda, de Microempreendedores Individuais - MEI's e de entidades sem fins lucrativos.

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Laboratório de Materiais de Construção da Urcamp garante qualidade e segurança há dez anos

25/07/2024 às 17:06


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Um dos propósitos mais difundidos pela Urcamp é a sua inserção na comunidade, em todos os municípios onde está presente. Em Bagé, um dos organismos da Urcamp que mantém à risca esta atuação é o Laboratório de Materiais de Construção. Este espaço é destinado às práticas acadêmicas e estágios dos cursos de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo e da Agronomia. 

 

Uma das atividades mais destacadas tem sido, há 10 anos, a prestação de serviços para empreendimentos da construção civil de toda a região. O trabalho desenvolvido no LMC divide-se em dois tipos: análise de solos e suas especificações, o que significa responder se o terreno se adapta aos projetos de construção; e análise de resistência de concreto e de artefatos, o que identifica a capacidade de resistir ao peso e pressão quando colocados em uso. 

 

ATIVIDADE PRÁTICA PARA A COMUNIDADE

Ao longo de uma década de atuação, o laboratório reuniu um portfólio de mais de 50 empresas em Bagé e região, alguns destes projetos muito conhecidos da comunidade, como o prédio da Justiça Militar, no concreto do tomógrafo da Santa Casa, na Usina Termelétrica do Seival e a análise de solos da Barragem da Arvorezinha. Atualmente, o Laboratório da Urcamp trabalha na em cinco diferentes demandas. Uma delas veio da empresa Fatturi Pré-moldados e Engenharia, dirigida pelo egresso da Urcamp, engenheiro Gustavo Scherer Fatturi Pires. A empresa é responsável pelo aterro que vai dar lugar a uma das maiores usinas fotovoltaicas construídas em Bagé, cuja instalação é desenvolvida na localidade de Passo dos Peres, 450, na periferia da cidade. O trabalho do laboratório, neste caso, consiste em verificar o grau de compactação do aterro, o que exige visitas no local.

 

“Nós temos o único laboratório de ensaios de material de construção em toda a região, isso nos permite medir a importância dos nossos resultados para a qualidade e segurança das obras ao longo deste tempo todo”, informa o responsável técnico do laboratório, professor Ronald Rolim de Moura. Uma dimensão importante do trabalho do laboratório é o espaço acadêmico que ele gera. “Aqui a gente recebe estagiários, alunos da Urcamp que pesquisam para o Trabalho de Conclusão de Curso e muitos projetos integradores que apresentam soluções para demandas reais da comunidade”, conclui Rolim, lembrando que o espaço também é utilizado para alunos de pós-graduação de diversas instituições de Ensino Superior que utilizam o laboratório da Urcamp para elaboração de seus mestrados e doutorados.

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Urcamp prepara capacitações para uso de kits de robótica em laboratório de Informática

25/07/2024 às 14:44


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INICIATIVA BENEFICIARÁ ESCOLA DE ENSINO MÉDIO FARROUPILHA

 

A coordenadora do curso de Sistemas de Informação da Urcamp, professora doutora Paula Lemos Silveira, aderiu à programação da Pró-reitoria de Inovação, Pós-graduação, Pesquisa e Extensão que visa ampliar a interação com as escolas. Tendo iniciado com uma visita à Escola Justino Quintana, o programa de implementação de capacitações mediante demandas das escolas já resultou em uma oficina de capacitação para uso de equipamentos do laboratório de ciências da Escola Estadual de Ensino Médio, Farroupilha.  

 

Na quarta-feira, dia 24, Paula Lemos iniciou a avaliação em outro laboratório da Escola Farroupilha, agora o de Informática, Física e Matemática. “Dá para notar que estes setores receberam conjuntos bem completos de estímulo à robótica, mas também para o aprendizado de áreas de iniciação científica em matemática e física”, analisa a professora. Em primeira avaliação são cinco kits de robótica disponíveis que podem, segundo a professora, ser utilizados para embasar iniciativas de inclusão digital, tanto entre professores quanto entre alunos. 

 

O objetivo de conduzir a visita da equipe da Urcamp à escola é a de identificar a possibilidade de atualizações e capacitações para o uso efetivo dos equipamentos. “Nossa ideia é provocar oficinas que permitam aos nossos professores dominarem áreas já equipadas dos laboratórios e fazer com que este conhecimento qualificado chegue aos alunos através de aulas com mais recursos pedagógicos”, aponta o vice-diretor Deividi Quintana.

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Nutrição e Gastronomia da Urcamp participam de 2ª Mostra Culinária da rede estadual

24/07/2024 às 20:42


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Repórter do Jornal Minuano integra corpo de jurados

 

O refeitório da Escola Estadual de Educação Básica Prof Justino Costa Quintana lotou durante a 2ª Mostra de Culinária promovida pela 13ª CRE, na tarde de ontem, dia 24. Das 56 escolas estaduais reunidas na área de abrangência da 13ª Coordenadoria Regional de Educação, 54 participaram com suas merendeiras e equipes de cozinha. 

 

Um espaço amplo, limpo, com mesas devidamente postas e enfeitadas. Uma organização de concurso, com o prato principal à mesa, e uma prova de degustação para cada jurado. Um evento que faz toda a diferença para merendeiras, cozinheiras, auxiliares de cozinhas e nutricionistas das escolas da rede pública estadual de Bagé e região. Uniformizadas e prontas para falar sobre cada iguaria apresentada, desta vez, além de cozinharem, eles estavam sendo avaliados. A merendeira da Escola Desembargador José Bernardo de Medeiros, Alessandra Teixeira de Moura, levou ao concurso um cachorro quente de frango feito no forno, famoso na escola. “Tá valendo a pena, é o segundo ano que participo, e mostra aquilo que fazemos de melhor para nossos alunos”, conta. 

 

Dentre os jurados, uma equipe de profissionais da Urcamp. Representando a Nutrição, a coordenadora do curso e Presidente da Fundação Atilla Taborda, professora Doutora Mônica Palomino de los Santos, a coordenadora do curso de Gastronomia, professora Fernanda Dall´asta, e, do Jornal Minuano, a jornalista Melissa Louçan.

 

O reitor da Urcamp, professor Doutor Guilherme Cassão Bragança, também participou como convidado especial e não perdeu a chance de provar alguns dos pratos selecionados ao corpo de jurados, também integrado por outros comunicadores de Bagé. “Um evento que valoriza a merenda de qualidade e que trata do alimento com carinho, porque é o suporte dos estudantes, a Urcamp aqui, dando sua contribuição através de nossos profissionais capacitados”, justifica Bragança. 

 

Mônica Palomino, que é doutora em Nutrição, destacou a importância da diversificação e do aproveitamento correto dos alimentos, o que  também estava sendo avaliado nesta mostra mediante a utilização de um aplicativo com uma planilha de pontuação em tempo real e on-line no celular. “Me sinto honrada em poder participar de um evento tão importante que é a apresentação de pratos que são servidos na alimentação escolar. Fiquei encantada com a criatividade e dedicação das merendeiras, que preparam essa refeição tão saborosa aos nossos alunos, todas estão de parabéns”, avalia.  

 

Doce ou salgado, o jurado avaliou também a matéria prima, a inovação culinária e os modos de preparo. “O legal é a gente poder conhecer essas escolas e a realidade que cada uma delas nos traz, o reaproveitamento de alimentos na cozinha regional é algo importantíssimo e é o que estamos vendo aqui em cada prato servido”, revela Fernanda Dall´asta, da Gastronomia. 

 

A professora Miriele Barbosa Rodrigues, que coordena a 13ª CRE, destacou o trabalho que é desenvolvido com dedicação em cada escola representada na mostra. “É um dia muito especial, tem o objetivo de promover a categoria das merendeiras, a memória afetiva que as escolas têm com seus alunos, o gostinho de infância que está ali. Então elas mostram o melhor prato delas, aquele que tem o afeto da escola e, ao mesmo tempo, estão investindo em formação e capacitação”, finaliza.

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