Com o início da pandemia, em todo o país, museus, galerias, cinemas e outros locais de apreciação coletiva da arte e história cerraram as portas. Com a flexibilização dos protocolos de segurança, algumas entidades do segmento cultural já estão retomando as atividades, de forma gradual. Uma delas é o Museu Dom Diogo de Souza, mantido pela Fundação Attila Taborda, que fechou as portas para atividades em março de 2020.
Na tarde de terça-feira, pela primeira vez em mais de um ano, o museu recebeu visitantes de forma presencial. Uma parceria entre a Fundação Attila Taborda, Museu Dom Diogo, Associação Pampa Gaúcho de Turismo – Apatur e Associação Amigos do Museu, realizou a primeira experiência de receber visitantes no local, seguindo todos os protocolos de segurança. Integrantes da comissão gestora dos museus, Carmen Barros e Maria Luiza Pêgas explicam que, neste momento, estão trabalhando na finalização do plano de contingência da entidade.
A ideia é que, após a aprovação do plano, o museu permaneça aberto, para visitação guiada, de forma presencial, mediante horário pré-agendado e respeitando os limites de público informados pelo governo do estado – 25% da capacidade de público.
Inclusive, já há lista de espera de interessados em visitar o local, mesmo antes da retomada oficial das atividades presenciais. Até então, o museu estava trabalhando em expediente interno e com grande parte das atividades em formato online - como as pesquisas e as próprias exposições do acervo, através das redes sociais.
A chegada de um casal residente em Toledo, no Paraná, foi a experiência do museu com a reabertura gradativa. Sérgio Antônio Menegatti e Márcia Stoffel foram as primeiras pessoas que ingressaram no interior do museu, desde março de 2020, que não faziam parte da equipe da entidade ou da FAT. Ele, gaúcho de Erechim, mas residente na cidade paranaense, explica que escolheu a região para realizar a primeira viagem pós-pandemia para conhecer mais sobre a história, os hábitos, costumes e, principalmente, as atividades de produção rural. Ele próprio, integrado ao ramo do agronegócio, conta que veio para conhecer a olivicultura, vitivinicultura e produção de gado da região da campanha, mas saiu com muito mais do que o conhecimento. “O povo daqui é diferenciado, muito hospitaleiro, muito educados. Em cada propriedade que visitamos, saímos com um aprendizado”, conta.
Questionado sobre o que atraiu o casal para a região, que até então não era conhecida por ambos, Menegatti explica que deu preferência ao turismo no interior do estado, que se mostrou uma opção mais segura durante a pandemia, mas não deixando de lado o que os turistas mais procuram: conhecer e experimentar novas culturas. “Esse aumento de interesse pelo turismo no interior é uma estratégia muito boa do setor, que cresceu com as dificuldades e criou alternativas de turismo melhoradas e mais personalizadas”, descreve.
A atividade conjunta, reuniu os cursos de Farmácia e Nutrição, numa palestra que trouxe como tema O Uso Racional de Medicamentos, ministrada pela farmacêutica Maria Letícia Raupp dos Santos.
A aula contou com informações muito relevantes que deveriam ser de fácil acesso a maior parte das pessoas. Um dos dados compartilhados com alunos e professores foi de que 15% da população mundial consome mais de 90% da produção farmacêutica. Deste número, 50% fazem o uso inadequado desta medicação. “Por isso é importante que a gente tenha noção da importância do papel do farmacêutico, no sentido de orientar corretamente este paciente”, destaca.
Outra informação foi de que o número de idosos é maior do que o número de nascidos. Assim, a cada cinco idosos, três utilizam de cinco a mais medicamentos sistematicamente, daí a importância do uso adequado e controlado para que algumas drogas, não acabem desenvolvendo, em razão da frequência, outras patologias. A Farmacêutica citou ainda situações recorrentes pelas quais o profissional vai se deparar no dia a dia, como: especificidades, falta de prescrição e a automedicação.
Maria Letícia Raupp dos Santos trouxe ainda um estudo de 2017 realizado pela ONU que aponta o Brasil como o terceiro país que mais consome ansiolíticos no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e a Índia.
Outro relato, foi que a pandemiaocasionou o aumento do consumo de medicamentos, como o paracetamol, por exemplo, que com o uso indiscriminado, pode causar efeitos tóxicos ao organismo.
A palestra promovida pelos cursos de Farmácia e Biomedicina da Urcamp marcou o Dia Mundial do Uso Racional de Medicação.
Acontece nesta quinta-feira, dia 6, a partir das 14h, a eleição para a nova diretoria do Conselho Regional de Desenvolvimento – Corede/Campanha. Na assembleia online, que irá reunir os representantes para a escolha, o formulário com a cédula de votação será disponibilizado através do Google Form. O link para a assembleia ficará disponível no site da Urcamp.
Apenas uma chapa se candidatou ao pleito que irá definir a gestão do próximo biênio. A composição da chapa única tem Lia Maria Herzer Quintana, como presidente; Fabio Juliani Pintos, vice-presidente; Savio Johnston Prestes, secretário; Clori Izabel Giordani Peruzzo, secretária-adjunto; Mario Augusto De Freire Gonçalves Cargo, tesoureiro, e Stener Camargo de Oliveira, tesoureiro adjunto.
Podem votar todos os representantes de setores que compõem a assembleia geral regional: deputados federais e estaduais com domicílio eleitoral na região, prefeitos dos municípios integrantes do Conselho, presidentes das Câmaras Municipais de Vereadores dos municípios integrantes do conselho, ex-senadores, naturais da região, ex-governadores do Estado, naturais da região; representante da Urcamp.
São representantes de segmentos organizados dos municípios da região: instituições de ensino superior públicas, privadas e comunitárias ou institutos federais; conselhos municipais, por município; classe trabalhadora, escolhidos pelos sindicatos/organizações legalmente constituídos, sendo um representante dos trabalhadores na indústria, um representante dos trabalhadores no comércio e serviços e um representante dos trabalhadores rurais; classe empresarial, indicados pelas entidades associativas legalmente constituídas no município, sendo um representante da indústria, um do comércio e serviços e um do empresariado rural; cooperativas, sendo um da área rural e um da área urbana; institutos de pesquisa e extensão rural da região; comitês de gerenciamento de bacia; sociedade civil legalmente organizada, constituída por entidades como as de profissionais liberais, entidades religiosas, clubes de serviço, entidades culturais, de promoção social, movimentos ecológicos, de defesa da cidadania e similares; presidentes dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento – COMUDES.
Mudar é preciso, sempre. Não é segredo ou novidade que a Urcamp vem se reinventando antes mesmo de nos depararmos com uma pandemia avassaladora como a Covid-19. Compreendemos, há bastante tempo, que é preciso inovar para avançar e investir para manter a qualidade que sempre empregamos aliada a nossa história de Instituição Comunitária de Ensino Superior.
Diante desta era tecnológica, tivemos de nos transformar, também, no trabalho, aulas e atendimento ao estudante. A tão visitada Central do Aluno, de repente, estava na palma da mão, em um clique no celular, tablet ou computador. Passamos a atender em três turnos em um formato multicampi, segmentando em duas plataformas o que, até então, só era possível no presencial.
Porém, atendendo às demandas da comunidade acadêmica e tendo ciência do que poderia ser modificado em prol de uma comunicação mais ativa, reestruturamos a Central do Aluno e a transformamos em Central de Atendimento. Agora, todos os atendentes, que antes estavam em locais distintos para recepcionar o estudante virtualmente, estão reunidos em uma única plataforma, focados em agilidade e comprometimento.
O WhatsApp, por exemplo, que é um aplicativo de comunicação presente na maioria dos smartphones dos alunos, antes era utilizado apenas para atendimentos exclusivos de FIES, PRAVALER, NEGOCIAÇÃO e INGRESSO. Já os demais assuntos relacionados ao acadêmico, ficava disponível no site da Urcamp e no Portal do Aluno.
Agora, diante desta nova plataforma, o aluno continua escolhendo por onde quer chamar, mas sem precisar migrar de canal, independente do assunto que tenha o levado a entrar em contato com a Central de Atendimento.
Através do WhatsApp, Telegram, Site da Urcamp, Portal do Aluno, E-mail, direct do Instagram ou Facebook, o atendimento é imediato.
O que mudou, também, foi o horário de atendimento. Nesta nova Central, o aluno pode comunicar-se de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h, sem intervalo.
Para quem já tinha salvo o antigo contato de Whats da Urcamp, solicitamos que seja alterado para o número 53 32428244.
Estamos em constante mudança e o nosso objetivo é melhorar e focar nossa comunicação para com o nosso aluno e a comunidade da Região da Campanha e Fronteira Oeste.
A palestra “Terapia nutricional em erros inatos do metabolismo”, ministrada pela Dra. Soraia Poloni, deu o start da programação da II Semana Acadêmica Online do curso de Nutrição, da Urcamp. As atividades se estendem até quinta-feira, com palestras apresentadas através do canal da instituição de ensino no Youtube.
A palestrante da noite, Soraia Poloni, possui graduação em Nutrição pela UFRGS, é especialista em Cardiologia pela Residência Multiprofissional em Cardiologia - Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul (IC-FUC). Atuou como nutricionista assistencial do Instituto de Cardiologia de 2012 a 2018, sendo responsável pelas unidades de pediatria (UTI e enfermaria), lactário e preceptora da Residência Multiprofissional em Cardiologia. Tem doutorado em Genética e Biologia Molecular (UFRGS), atuando em pesquisas em erros inatos do metabolismo, com foco em homocistinúria clássica. Atualmente, é pós-doutoranda do Serviço de Genética Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre onde, conforme explica, está instalado um dos maiores grupos de estudo sobre o tema da América Latina.
Principal tema trabalhado por ela, e abordado na palestra, os erros inatos do metabolismo (EIM) são responsáveis pelas doenças metabólicas hereditárias, que resultam da falta de atividade de uma ou mais enzimas específicas ou defeitos no transporte de proteínas. Ou seja, tratam-se de doenças em que o tratamento via nutrição é essencial.
O papel da nutricionista, nestes casos, é ver de que forma deve adaptar a alimentação do paciente, adequando suas necessidades ao diagnóstico realizado. “Sei que não é tão familiar na graduação, é uma coisa que passa bem batido, a gente não sai realmente pronto para atender uma pessoa com erro inato do metabolismo. São doenças raras, mas onde a nutrição é crucial em vários tratamentos”, explica a palestrante.
Mirtes Dalmaso, professora do curso de Nutrição da Urcamp e coordenadora da palestra da noite, destaca que a virtualização das atividades possibilitou a aproximação do curso de pesquisadores renomados em suas áreas, que, por sua vez, abordam temas cada vez mais atualizados com os estudantes. Ela aponta a própria temática dos EIM como exemplo. “A gente não consegue trabalhar em sala de aula de forma muito aprofundada, mas damos aos acadêmicos o suporte para entender o tema. É importante que o aluno de Nutrição conheça todo o funcionamento do organismo para que possam, então, manejar a orientação, o que esse paciente realmente vai necessitar”, explica.
Mirtes destaca que o assunto, apesar de não ser recente, tem sido mais recorrente na atualidade devido ao refinamento e qualificação dos diagnósticos possibilitados pela evolução tecnológica e científica. “A ciência evoluiu e o diagnóstico está sendo realizado de forma mais eficiente, com testes mais rotineiros e eficientes, como o próprio teste do pezinho”, explica.
Vale lembrar que a semana segue, sempre com atividades no canal da Urcamp no Youtube, às 19h. Amanhã é a vez da nutricionista, Carolina Anele, falar sobre “Manejo nutricional no covid-19: da internação clínica à alta e reabilitação”. Na quarta é a vez da egressa da instituição, Luciana Bitencourt Alves Cerveira, falar sobre “A fitoterapia aplicada à nutrição”. E encerrando as atividades, na quinta-feira acontece a palestra "A nutrição pela visão do comportamento alimentar", ministrada pelo nutricionista Rafael Marques Soares.
Por Rayssa Bittencourt Acadêmica do Curso de Jornalismo
A semana acadêmica do curso de nutrição do Centro Universitário da Região da Campanha (Urcamp) começa nesta segunda-feira (03/05). O evento, que será realizado de forma virtual, se adequando ao momento em função da Covid-19, será gratuito e aberto a toda comunidade. O objetivo é trazer à tona discussões inovadoras e aprofundar debates sobre a ciência nutrição, disseminando o conhecimento para os presentes e buscando através do conhecimento alcançar o maior número possível de pessoas. As atividades se estendem até sexta-feira (06/05) e contará com a participação de acadêmicos, egressos, docentes do curso e nutricionistas de diversas partes do Brasil.
Serão abordados temas como "A nutrição pela visão do comportamento alimentar", pelo nutricionista Rafael Marques Soares, e “A fitoterapia aplicada à nutrição”, pela Nutricionista Luciana Bitencourt Alves Cerveira, egressa da instituição. A coordenadora do curso de nutrição Mônica Palomino destaca a importância do evento pela troca de conhecimentos e experiências. “A pandemia nos proporcionou fazer o evento de forma virtual e oferecer a toda nossa comunidade acadêmica essa troca de conhecimento com egressos, discentes e nutricionistas de diversas regiões do Brasil, nos proporcionando ter uma atividade com maior dimensão, pois não há fronteiras e todos podem participar de forma remota”, conta Mônica.
Após aplicação de pesquisa de opinião com os alunos do curso, uma das sugestões do Diretório Acadêmico (DA) foi a realização de sorteios durante as noites do evento. Então, atendendo ao pedido dos estudantes, a professora Gabriela Schirmann realizou contato com a representante da Nestlé, a nutricionista Bruna Kerstner Souto, que prontamente patrocinou. “Na minha opinião, como professora do Curso de Nutrição, a Semana Acadêmica é de extrema importância, possibilitando que os alunos agreguem conhecimentos no âmbito da prática profissional do nutricionista e complementem a formação oportunizada em sala de aula”, afirma Gabriela.
Desde terça-feira, 27, a estrutura de combate ao novo coronavírus ganhou reforço em Bagé, com a adição de 10 novos leitos clínicos para tratamento de covid-19, instalados no Hospital Universitário Dr. Mário Araújo, mantido pela Fundação Attila Taborda/Urcamp. Com esta adição, a Rainha da Fronteira passa a contar com 50 leitos clínicos de covid-19, além de 16 leitos de tratamento intensivo.
Conforme relembra o secretário de Saúde adjunto e coordenador da UTI da Santa Casa, Ricardo Necchi, o Hospital Universitário já havia disponibilizado 10 leitos no início de março, com profissionais e toda logística sob responsabilidade da própria instituição de saúde. Logo em seguida, o município teve uma aceleração na taxa de contaminação e o número de internações começou a crescer de forma significativa, muitas vezes ultrapassando os 30 leitos clínicos na Santa Casa e os 10 no Hospital Universitário.
Nesta mesma época, alguns pacientes que procuraram a Unidade de Pronto-Atendimento -UPA, com sintomas do vírus, foram instalados em leitos de observação, enquanto aguardavam a transição para um dos hospitais.
Agora, somando 10 vagas às outras 10 já existentes no Hospital Universitário – e com a queda na aceleração da taxa de contaminação e consequente diminuição de hospitalizações – foi possível desativar os oito leitos de observação da UPA.
Necchi explica que os 10 novos leitos foram possibilitados através de uma iniciativa do Ministério Público, em parceria com a Prefeitura de Bagé e Urcamp. O convênio prevê que o hospital ceda os 10 leitos, com alimentação e equipamentos disponíveis, enquanto o município entra com a cedência da mão-de-obra, com profissionais de saúde cedidos para atendimento no local, além de disponibilizar equipamentos de proteção individual.
Com 13 dos 20 leitos já ocupados, Necchi afirma: “Agora os pacientes estarão melhor acomodados, dentro de uma estrutura hospitalar e uma equipe destacada para atendê-los”, destaca. Contudo, mesmo perante o cenário de aparente melhoria dos índices de contaminação e maior estrutura de apoio aos pacientes, o médico afirma que a observação com os protocolos de segurança e cuidados com a saúde devem permanecer até que a vacinação seja finalizada. Conforme destaca a presidente da Fundação Attila Taborda, Lia Maria Herzer Quintana, o objetivo desta parceria, por parte do HU, é auxiliar o sistema de saúde perante o atual cenário do novo coronavírus em todo o RS e a demanda por leitos. “Nosso compromisso, enquanto instituição, é sempre contribuir para a melhoria das condições da população de nossa região. Estamos, agora, reafirmando este objetivo ampliando nossa capacidade de atendimento neste momento em que a comunidade precisa”, frisou. Em nota, o prefeito de Bagé, Divaldo Lara, classificou esta como mais uma importante conquista para a população bajeense. “A ampliação de leitos é nossa meta desde o início desta luta contra a Covid. A parceria entre o Poder Público e os hospitais está possibilitando mais este aumento, garantindo tratamento aos pacientes, com toda a estrutura e conforto que precisam”, destacou
Quando pensamos em processo de formação de professores, remetemo-nos a especialistas ou consultores apresentando suas leituras, pesquisas e conhecimentos. No Integra Colégios da Urcamp, o destaque fica com os professores da Educação Básica, os quais são os protagonistas do compartilhamento de experiências pedagógicas, especialmente a partir das vivências no ensino remoto. Nos três dias do evento, 27, 28 e 29 de abril, as diferentes áreas do conhecimento entrelaçam-se e inspiram-se, pois o encontro possibilita aos professores dos Colégios Urcamp momentos de interação, aprendizagem e reflexão sobre a prática pedagógica e, mais do que isso, pois enquanto se observa, analisa e compreende a proposta do outro, impulsionam-se e revelam-se novas formas de pensar o fazer pedagógico, ampliando o repertório de estratégias didáticas a fim de tornar as aulas ainda mais significativas e envolventes.
Neste primeiro dia, as áreas de Matemática e de Ciências da Natureza conduziram o grupo de docentes a experiências que fazem a diferença no contexto da aprendizagem. Foram oito práticas envolvendo Geometria molecular: ilustração com massinha de modelar e palitos de dente; BioDiversificação; Novas tecnologias, novas aulas: um bate papo sobre o Ensino de Matemática; Abordagem dos conceitos de tabela periódica no ensino de química; Instagram Animal; Aprendizagem colaborativa em Matemática e Química; Metodologias Ativas e Laboratórios virtuais no processo de ensino e aprendizagem de Química no Ensino Médio.
Nesta quarta-feira, 27, será a vez das áreas da linguagem e na quinta-feira, área de Humanas e Ensino Religiosos.
De forma pioneira, o Hospital Universitário Dr. Mário Araújo, mantido pela Fundação Attila Taborda, é a primeira instituição de saúde da região a disponibilizar a agilidade e credibilidade de exames PCR, realizados através do equipamento Qiaquant, em funcionamento desde março deste ano.
O farmacêutico, Rafael Reis, responsável pela realização dos exames para detecção de covid no hospital, explica que o Qiaquant é um equipamento de biologia molecular que permite realizar teste em uma escala maior de testagem através do método convencional de PCR, com capacidade de testagem de até 200 pessoas por vez.
Reis relata que o Qiaquant permite realizar teste para covid com sensibilidade muito maior em comparação aos métodos de antígeno que são realizados nos estabelecimentos farmacêuticos. “Este equipamento tem possibilidade infinita de aplicação para a pesquisa e diagnóstico. Abre um imenso leque para pesquisa na URCAMP, possibilita a realização de testes realizados somente em grandes centros”, explica.
A tecnologia, até então inédita na região, permite um crescimento muito grande, também, na escala de pesquisas; inclusive, está em processo de estudo a validação de testes com saliva, principalmente em crianças. Outro ponto positivo da nova tecnologia é possibilitar a diminuição de custos do teste, ampliando a possibilidade da população realizar um teste da qualidade do RT-PCR.
Vale destacar que o equipamento disponível no Hospital Universitário participa do Programa Nacional do Controle de Qualidade, realizado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas.
Reitora da Urcamp e presidente da Fundação Attila Taborda, Lia Maria Herzer Quintana esclarece que a aquisição dos equipamentos de detecção de covid-19 é uma forma de cumprir o papel social da instituição, auxiliando no diagnóstico rápido e claro da comunidade.
Ela aponta que o equipamento Qiaquant é considerado o carro-chefe do setor de diagnósticos devido à grande capacidade de testagem com resultados em até 24 horas. “Por óbvio não aconteceu em Bagé, mas caso ocorra contaminação em algum segmento industrial ou comercial, conseguimos testar todos os funcionários ou uma parcela muito representativa, o que possibilita manter os locais em funcionamento e facilita que Bagé siga funcionando”, explica.
Além do Qiaquant, o Hospital Universitário também adquiriu o Gene Xpert, equipamento de Biologia Molecular que pode realizar uma ampla gama de testes genéticos e moleculares, desde determinar risco genético de trombose, identificação de mutações de doenças hematológicas, genes de resistência a antibióticos até identificação precoce de tuberculose e detecção de diversos vírus respiratórios como Influenza e Vírus Sincicial Respiratório entre outros testes. Atualmente, a tecnologia está sendo empregada na detecção rápida do novo coronavírus, com capacidade de liberar o resultado em 50 minutos para negativos e até 30 minutos para pacientes positivos para detecção do vírus SARS-COV2. “Atualmente ele possibilita resultados rápidos através da técnica padrão ouro para a detecção de covid, sendo amplamente usado no mundo inteiro como apoio ao controle da pandemia”, relata.
O equipamento está diariamente disponível para exames particulares e convênio Ipe, além de ser disponibilizado para funcionários e professores da Urcamp e Hospital Universitário, a partir de encaminhamento médico em consulta realizada no local.
Exame é considerado o com melhores resultados
Ambos os exames realizados no HU, são os únicos, por exemplo, na região da Campanha, que autorizam brasileiros a acessarem o Uruguai, como para quem viaja por Aceguá. Na atualidade, quem deseja ingressar no país precisa seguir um protocolo rígido que inclui desde a apresentação de um certificado de teste RT-PCR negativo realizado 72 horas antes da viagem, o qual passa por avaliação, e, na sequência, um período de isolamento de sete dias e somente após uma nova avaliação é que determinará quem poderá ou não circular pelas ruas uruguaias.
O primeiro passo para o brasileiro que precisa ingressar no Uruguai é apresentar um certificado de teste RT-PCR negativo para coronavírus, realizado nas 72 horas anteriores à viagem. Em Aceguá, o procedimento que viabiliza a autorização, a chamada revalidação, ocorre junto ao prédio da Atención Ciudadana.
O exame de RT-PCR realizado pelo Hospital Universitário da Urcamp, mantido pela Fundação Attila Taborda, que funciona em Bagé, é único teste feito na região da Campanha aceito pelo órgão.
Como funciona o procedimento no HU
A coleta ocorre no período das 8h às 12h, de forma pré-agendada, por meio de um aplicativo específico. A coleta é realizada através da introdução de um swab na nasofaringe (“cotonete no nariz”), o qual é posteriormente inserido em um líquido especial denominado meio de cultura viral, que possui a finalidade de manter a estabilidade da amostra até a realização do exame.
O supervisor destaca que "o teste de RT-PCR, por pesquisar o material genético do vírus SARS-COV 2, tem sido apresentado pela literatura científica como a técnica mais sensível e específica disponível atualmente. Isto se deve à capacidade da técnica de detectar quantidades muito pequenas do material genético do vírus e que são específicas do SARS COV2, causador da Covid-19”.
Para interessados sobre o procedimento, o exame deve ser realizado entre o 2º e 6º dias após o início dos sintomas, sendo preferencialmente coletado entre o 3° e o 5° dia. “Em se tratando de contato com alguém conhecidamente positivo para Covid-19, o período da coleta deverá ser avaliado pelo médico”, completa. O agendamento é realizado através do aplicativo (ver link: https://app.acuityscheduling.com/schedule.php?owner=21301062&appointmentType=18527354), não exigindo preparações pré-coleta.
O encontro online do Festival Latino-Americano de Instalação de Software Livre (Flisol) reuniu cerca de 400 espectadores durante o sábado, dia 24, e este foi o quarto ano de envolvimento da Urcamp na organização da programação regional do evento.
Esta edição reuniu profissionais não só do Brasil - São Paulo, de Caxias do Sul, Pelotas, além de Bagé - como também dos Estados Unidos. Uma das principais atividades do dia foi a palestra ministrada pelo pioneiro de software livre, John Maddog Hall, ex-integrante da equipe Linux, que falou sobre “O poder do software livre”.
Professor do curso de Sistemas de Informação da Urcamp, Fernando Fagonde, que também participou da organização da programação local, avaliou o evento de forma positiva. “Tivemos um número bem relevante, com alcance bom, se tratando de um final de semana, com palestras durante todo o dia”, explica.
Outro ponto de destaque da programação foi a participação dos egressos da Urcamp, Alex Dias Camargo e Tales Baz, que, inclusive, levaram ao debate assuntos muito atuais, como o uso da inteligência artificial no combate a fraudes e segurança de conexão sem fio e débito técnico e otimização prematura. “O nível técnico das palestras foi muito bom, abrangendo desde a parte mais técnica, como a programação, até parte mais gerencial, como modelo de negócios digital, sempre levando em consideração a importância da filosofia e liberdade do software livre”, destaca Fagonde.
As palestras, tanto da programação local quanto das atividades organizadas em outras cidades participantes, estão disponíveis no Youtube. A programação de Bagé pode ser assistida no canal da Urcamp.
O Flisol é o maior evento de divulgação do Software Livre da América Latina, e é direcionado para todo tipo de público: estudantes de todos os tipos e níveis, empresários, trabalhadores, funcionários públicos, empreendedores, entusiastas e ainda pessoas que não possuem muito conhecimento em informática. A promoção do uso de Software Livre, mostrando ao público em geral sua filosofia, abrangência, avanços e desenvolvimento, é o principal objetivo do evento.
A atividade acontece desde 2005 e é realizada de forma concomitante em 75 cidades da América Latina. A programação local teve início em 2017 com organização da Urcamp. Neste ano, foram responsáveis pela organização os cursos de Sistemas de Informação, tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, em Gestão de TI e em Big Data da Urcamp.